O vencedor do primeiro está mais revoltado que nunca. Ele nunca conseguiu gastar o dinheiro que ele chama de sujo, e que sujeira, 455 mortos valeram o prêmio. O primeiro episódio é todo do lado de fora. Ele contrata uma legião de pessoas para encontrar o recrutador, Gong Yoo. Ele quer chegar na cúpula do jogo, quer acabar com o jogo. E claro que dá errado porque vemos ele dentro do jogo novamente. Confesso que seria mais produtivo ele usar o dinheiro para ajudar pessoas desesperadas e evitar que fossem recrutadas, mas aí a série não teria continuação. Lee Jung-Jae sempre maravilhoso! Que ator!
Em paralelo o irmão do líder do jogo procura a ilha. Ele é interpretado por Wi Ha-joon.
O 456 acaba entrando no jogo novamente e seu aliado é nada menos que o criador do jogo. 456 pensa que é só mais uma vítima do sistema. Lee Byung-hun quer mostrar que o 456 está errado e acaba conseguindo um pouco. Mesmo que a série sirva para o mundo de hoje, fale sobre poder, falar de jogos nesse momento se torna fundamental. Vários estão ali porque se endividaram seriamente em jogos de azar, desses que estão destruindo famílias aos montes. A pessoa joga e ganha logo no começo, se empolga, e jogo não vai mais permitir que ela ganhe. Quem não continuar e tentar tirar o pouco que ganhou, nunca vai conseguir, o sistema vai propositalmente dar erro. E pessoas com esse perfil de jogador compulsivo, acham sempre que no próximo jogo vão conseguir ganhar e pagar suas dívidas. 456 descobre que se eles votarem que não querem continuar, o sistema finaliza o jogo, divide o dinheiro e todos saem. Mas esses viciados não querem e 456 não imaginava. Eles sempre querem mais um jogo, o dinheiro ainda não é muito. Mesmo inúmeros mortos, eles querem arriscar matar mais pessoas. O roteiro é inteligentíssimo. A desilusão de 456 que começa a entender que não são só os líderes que são perversos, mas também há a manipulação. O jogo é muito, mas muito inteligente, infelizmente. Fico sempre muito reflexiva sobre a humanidade.
Os personagens são ótimos. A mãe que descobre que o filho está lá também. Militares. Uma jovem grávida que encontra o pai do filho no jogo também. Uma trans. Um alucinado. E um primo do 456.Outro contraponto interessante é dar rosto aos atiradores. Agora conhecemos a 11. Ela quer conseguir trazer sua filha pra perto dela então aceita o trabalho. Park Gyuyoung está incrível. Como vimos no primeiro, há tráfico de órgãos de um grupo que supostamente faz isso clandestinamente, eu tenho minhas dúvidas. E a 11 acaba com o sofrimento de que todos que atira. Eles a pressionam que não seja tão eficiente, para que eles ainda estejam vivos, mas ela continua atirando com precisão. A Netflix oferece um documentário com entrevistas que gostei muito também. Estou ansiosa pra temporada final.
Beijos,
Pedrita
Olá Pedrita,
ResponderExcluirAmei essa segunda temporada que traz personagens muito mais interessantes do que na primeira e também estou na expectativa para a última temporada.
beijos
lulu, eu amo a série. sim, os personagens foram muito bem construídos. souberam inovar mesmo sendo uma "repetição" do jogo.
ExcluirA questão dos jogos, apostas e endividamento é atual e tem que ser discutida. Na nova modalidade, a ética ficou totalmente de fora e o resultado disso tem sido catastrófico.
ResponderExcluirBeijo
marly, exato, foi o que me chamou mais a atenção nessa temporada. a desculpa para continuar jogando é sempre nobre e catastrófica como vc diz. muitos famosos aceitam muito dinheiro pra comerciais achando que a responsabilidade do excesso no jogo é de cada um. vem até aquele aviso de use com responsabilidade. mas esses jogos são astutos na manipulação. é tudo perverso.
ExcluirCenas fortes nao são comigo, pedrita.
ResponderExcluirsergio, sim, é de virar o estômago.
ExcluirSou apaixonada por essa série ❤️
ResponderExcluirTemas diversos para refletir, roteiro muito bem construído e ótimas atuações.
Tbm estou ansiosa pela temporada final!
luli, é incrível, apesar de muito indigesta. é muito sofrimento.
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