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sábado, 14 de janeiro de 2023

Firestarter

Assisti Firestarter (2022) de Keith Thomas no TelecinePlay. É a superestreia de hoje, para minha felicidade liberaram no Now bem antes. Porque sábado é dia de fantasminhas, ah, é verdade, esse filme é de terror, mas sem fantasminhas, mas é muito bom porque o roteiro é ótimo, baseado no livro de Stephen King que quero ler.


 

Acho que o grande trunfo dessa adaptação, e são várias, é a garota, Ryan Keira Armstrong que é ótima, além de linda. Eu me lembro vagamente da outra adaptação que tinha Drew Barrymore no papel da menina e que estava muito bem também.

O filme é todo entrecortado pelo tempo. Começa com a menina bebê, depois vai ao passado dos seus pais. Eles faziam faculdade e foram recrutados para uns experimentos em laboratório que deu tudo errado. Eles pelo menos sobreviveram, eles tem poderes mas fazem mal a eles mesmos e ainda geraram a filha com poderes violentos. Zac Efron é o pai e Sydney Lemmon a mãe. Alguns outros do elenco são e Gloria Reuben, Michael Greyeyes e John Beasly.
Dá muita pena da menina, ela é mais uma vítima daqueles experimentos. O filme fala muito da ganância do ser humano em fazer pesquisas que ninguém nunca tentou, mesmo que façam mal as pessoas. É um texto muito profundo. Vou dar uma olhada quando estrear no Telecine porque achei o filme muito escuro, ruim mesmo de visualizar as cenas. Talvez na telona não ficasse tão ruim. É um filme visualmente muito, mas muito feio, parece filme antigo sem tratamento.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Doutor Sono

Assisti Doutor Sono (2019) de Stephen King na HBO Go. Quando vi esse cartaz achei que era uma cópia barata de O Iluminado e demorei pra tentar ver. Eu não gosto de ler detalhes pra não ler spoilers, então demorei pra descobrir que eu que estava redondamente enganada, é a continuação de O Iluminado, inspirado exatamente no livro sequência de mesmo nome do mesmo autor. E que filme genial! Que roteiro! A direção é de Mike Flanagan.

Começa com o garotinho ainda garotinho. Escolheram um garoto realmente parecido com o filme anterior, Roger Dale Floyd. Quando ele cresce é interpretado muito bem por Ewan McGregor. Ele é alcoólatra, mora nas ruas, até que ele resolve se mudar para uma cidade, encontra uma pessoa que resolve ajudá-lo interpretado por Cliff Curtis. Ele paga um período de aluguel de um quarto e o leva a um centro de reabilitação de alcoólicos. Lá, o pastor  (Bruce Greenwood) arruma um emprego em um asilo. E é no asilo que Dan recebe o apelido de Doutor Sono, ele acalmava e ajudava as pessoas na hora da morte. Fiquei curiosa pelo livro porque essa parte deve ser bem mais extensa. O filme é muito longo, mais de 2 horas, mas cada minuto é incrível. Daria inclusive uma série começando pelo primeiro livro.
Em paralelo, um grupo atrai crianças pra torturar e matar e com isso aspirar a vida da criança, para que eles vivam a vida eterna. Esse grupo é liderado pela belíssima Rebecca Ferguson. Ela também traz para o grupo uma jovem de 15 anos que tinha o poder de entrar na mente da pessoa e dar ordens, o que facilitaria em pegar as crianças. Essa jovem é interpretada pela linda Emily Alyn Lidd.

É a personagem da Kyliegh Curran que une as duas histórias. Que atriz talentosa e linda. Ela tem poderes e descobre que um garoto é morto pelo grupo, então ela aciona o Dan para localizar a cova do garoto.

O final acontece no hotel e todos os personagens reaparecem. Inclusive o pai do Dan. Fizeram bons recursos de imagem, parece mesmo o Jack Nicholson, mas nunca filmam de close, bem inteligente. O elenco é extenso, alguns são: Carl Lumbly, Zackary Momoh, Zahn McClarnon, Nicholas Pryor,  Violet McGraw, Jacob Trembly, e Selena Anduze. A postagem do livro está aqui.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 9 de junho de 2020

IT Capítulo 2

Assisti IT Capítulo 2 (2019) de Andy Muschieti na HBO. Eu amo esse gênero, Stephen King e amei o primeiro, fiquei eufórica quando vi que era a estreia da semana. O dia parecia que não terminava pra chegar a hora do filme. Amei!

Os garotos fizeram o juramento que se juntariam novamente caso o palhaço voltasse. 27 anos depois ele volta a cidade de Derry, e Mike (Isaiha Mustafa), que ficou na cidade, recruta os outros. 

No começo foi um pouco difícil entender quem era quem, mas o filme ajuda bastante nesse aspecto. Mike descobriu que eles precisam fazer um ritual e que para esse ritual eles precisam lembrar detalhes do passado e trazer objetos. Mike lembra que em um determinado momento eles se separaram e cada um fez coisas diferentes, que devem se separar, tentar lembrar e colher os objetos.
É o momento mais legal do filme, quando cada um tem que lidar com os seus traumas e fantasmas. E repleto de momentos sobrenaturais. Quero ver e rever muitas vezes porque são muitos detalhes. Jessica Chastain, que amo, faz a única mulher do grupo, a Beverly.

James McAvoy faz o Bill, é com esse personagem que Stephen King faz várias brincadeiras com os autores de livros, roteiros, filmes e seu público. Bill é roteirista de sucesso no cinema, todos amam seus roteiros e livros, menos os seus finais. O personagem ouve isso várias vezes no filme.

E é nesse contexto que Stephen King aparece no filme, eu fui ao delírio. Ele é o dono de uma loja que o Bill aparece e surge a piadinha que ele não gostou do fim do filme do roteirista e escritor Bill, genial!

Quando eles juntam os objetos e vão ao buraco fazer o ritual o filme se arrasta um pouco. Tem momentos emocionantes, mas não precisava ser tão longo. Uma edição faria muito bem a esse momento. Linda e triste a história do Ritchie (Bill Harder). Essa trama fala muito dos nossos lados escuros, dos traumas e do psicológico de cada um. Como o filme repete várias vezes, o grupo chama=se Otários, já que eram sempre alvo de bullying nas escolas por serem diferentes e por serem de famílias disfuncionais. Alguns outros do elenco são: Jay Ryan, James Ransone, Bill Skarsgard, Teach Grant, Luke Roessler e Joan Gregson. E as crianças aparecem de novo: Finn Wolfhard, Sophia LillisJaeden Lieberher, Jeremy Ray Taylor, Chosen Jacobs, Ryan Kiera Armstrong e Jack Dylan Grazer. Ah, e amei o final, emocionante!

Beijos,
Pedrita

domingo, 29 de março de 2020

Cemitério Maldito

Assisti Cemitério Maldito (2019) de Kevin Kolsch e Dennis Widmyer no TelecinePlay. Amo esse gênero, queria muito ver esse filme. Não vi o anterior, nem li o livro do Stephen King que adoro. Gostei demais desse filme!

Estava muito preocupada com a imagem negativa do gato. Não sei se no livro ou na outra versão foram cuidadosos como nessa. O gato é companheiro, doce e lindo. Até que é atropelado. O vizinho sugere que  o enterrem em um lugar específico e o gato volta, mas não é mais o gato.

Começa com a família mudando-se para uma casa maravilhosa no campo. O pai é médico, eles queriam uma vida mais pacata. Estranho que a estrada por onde passam caminhões assassinos é em frente a casa. Um lugar tão maravilhoso tão perto de uma estrada.

O pai é médico e acredita que com a nova rotina vai ter mais tempo para a família. Ele vai trabalhar na pacata cidade próxima. O filme é muito, mas muito assustador. Com final frustrante mas coerente. O pai é interpretado por Jason Clarke. O vizinho por John Ligthgow. A garota por Jeté Laurance. A mãe por Amy Seimetz.

Beijos,
Pedrita

sábado, 11 de agosto de 2018

IT

Assisti IT (2017) de Andy Muschietti na HBO. O diretor é argentino. Eu queria muito ver esse filme baseado em um livro do Stephen King que quero muito ler agora. Fiquei eufórica quando ia estrear no canal mas não pude ver. A HBO demora bastante para colocar o filme que estreia no Now, mas esse esqueceram e não entrou até agora. No dia seguinte passa só dublado e a HBO não permite como o Telecine colocar som original e legendas. Recentemente li que a HBO quer fazer mais séries para segurar os assinantes que estão debandando, bom, com essa falta de modernidade não precisa fazer mais nada pra se destruir. No Now não chega nem a 100 filmes, só os mais comerciais, os do Max nunca aparecem no Now, não dá pra mudar pra som original e legenda, e cobram muito caro, aí fica difícil segurar quem quer que seja. Mas voltando ao IT, esse garotinho é o primeiro alvo logo no começo do filme, é de cortar o coração.

Zapeando eu vi vários garotos e fiquei com receio de não gostar de IT, mas me enganei, eu amei, o roteiro é incrível, os meninos são ótimos. Eu gosto de filmes do gênero que falem das relações e é exatamente o que IT fala. Esses pobres garotos vivem em uma cidade repleta de famílias disfuncionais e portanto repleta de jovens desequilibrados. É de cortar o coração o que eles passam com suas famílias. IT é ambientado em 1989.
Esse grupo sofre perseguições dos mais velhos. No começo só alguns se unem mas aos poucos outros que também eram marginalizados e perseguidos pelos colegas se juntam a eles. Essa turma é interpretada por: Jaeden Lieberher, Jeremy Ray Taylor, Chosen Jacobs e Jack Dylan Grazer.

Finn Wolfhard e Sophia Lillis estão também em Stranger Things. Como essa menina é bonita e como trabalha bem. 

IT é muito bem realizado, roteiro inteligente, amei. Muito assustador o palhaço. Tem alguns poucos furos, quando o banheiro fica lotado de sangue eu fiquei pensando como eles limparam o teto. Mas mesmo assim é muito tenso, intenso, até mesmo nas relações familiares, que pais pavorosos. O palhaço é fichinha perto dos pais.



Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Torre Negra

Assisti Torre Negra (2017) de Nikolaj Arcel a HBO On Demand. Estava muito ansiosa por esse filme, adoro os textos do Stephen King. Esse livro não li. Gostei, é bom, mas algo não acontece. Acho que o grande problema desse roteiro é que muito rapidamente já sabemos o que vai acontecer.

Um grupo em outra dimensão domina a Torre Negra. Crianças são usadas para ativar a torre que escurece os povos. O líder quer conseguir escurecer tudo, não só um período. Um garoto começa a desenhar a torre, esse lugar em outra dimensão. O padrasto faz tudo para convencer a mãe que o menino tem problemas e precisa ser internado. Essa parte achei muito atual, quantos padrastos fazem mal aos filhos de seus parceiros, na maioria das vezes por ciúmes. Ou querendo se livrar, ou fazendo mal mesmo. O menino consegue fugir em um portal já que o lugar da torre tem interesse no garoto para sequestrá-lo e ele ser mais uma criança a apagar a luz dos povos. O menino é uma graça, interpretado por Tom Taylor, gostei muito do ator.
Nessa outra dimensão ele conhece o pistoleiro que desenhava e juntos vão tentar conter o líder da torre e acabar com a torre. O filme então passa a ser essa tentativa. Fica mais cansativo e previsível. O pistoleiro é o maravilhoso e belíssimo Idris Elba. Mas as cenas com o pistoleiro são as mais longas e cansativas, rapidez, precisão, muito chato. Achei o vilão bem caricato e é interpretado por Matthew Counaghey.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O Iluminado

Terminei de ler O Iluminado (1977) de Stephen King da Suma de Letras. Eu queria muito ler. Amei o filme de que comentei aqui. E fiquei com vontade de ler o livro. Uma vez achei uma edição em um sebo, mas estava muito judiada e não era uma bela edição. Como há muito texto nesse livro, era uma edição compactada com as letras meio emboladas. Não quis adquirir. Em uma dessas promoções de dia do livro, dia disso ou aquilo, adquiri com 50% de desconto essa linda edição. E que livro!

Obra Orpheus em Las Vegas (1984) de Jack Levine

Eu sempre me surpreendo com a capacidade de um autor de transformar toda a tensão através das letras. O tempo todo eu lia ansiosa, acelerada, com medo e angustiada. Como alguém consegue isso em palavras? Stephen King tem um texto inteligente, não-óbvio. E é uma obra de arte como o filme, mas bem diferente. Kubrick foi inteligente em criar toda a tensão que existe no livro. Jack Nicholson foi maravilhoso como Jack. Mas são obras bem diferentes. No filme eu tinha me surpreendido de ver que O Iluminado era o garoto e não o pai. No livro o protagonista é o garoto não o pai. Foi muito inteligente Kubrick focar no pai e não no garoto. Seria bem inviável ir pelo livro, as cenas com o menino são muito violentas, praticamente impossíveis de serem filmadas. Hoje a pressão para não traumatizar o ator, acho que seria praticamente impossível fazer o filme com o foco no garoto. Quero rever o filme agora, minha vizinha já disse que vai me emprestar.

Obra sem título (1962) de Sam Francis

O menino passa todo o tipo de violência. O livro mostra bem muito antes de irem ao hotel o pai já tinha quebrado o braço do garoto. Era um homem violento. Tinha perdido o emprego por espancar um aluno. A bebida tinha deixado de ser um problema quando vai trabalhar no hotel. Diferente do filme, o pai realmente escreve no hotel. O livro é praticamente o garoto que sofre todo o tipo de violência. É quase estrangulado por uma mulher gorda e nua. Arbustos no parque em formato de animais atacam. Se o diretor do filme escolhesse fazer algumas cenas, precisaria de efeitos especiais. Só conseguiria ficar bom se fosse muito bom no gênero. Kubrick foi muito inteligente em criar a tensão com um número menor de elementos. E a violência que o garoto sofre no hotel seria bem complicada de realizar e muito traumática para o ator.

Obra Wall Drawing #370 de Sol LeWitt

O hotel quer o garoto. A iluminação do garoto é tão potente que os mortos conseguem viver e aproveitar o hotel só com a energia que o garoto fornece. Então o hotel quer que o pai mate o menino no hotel para que eles possam viver livremente no hotel. Sem o menino, o hotel fica meio adormecido e só de vez em quando eles conseguem reviver e aproveitar o hotel. É muito genial toda a estrutura do livro. Mais genial ainda o quanto mostra as desestruturas familiares. A mãe teve vários problemas de auto-estima na infância com uma mãe opressora e agressora. Coincidentemente ela casa com um homem muito parecido com esse modelo agressor. Me surpreende também a compreensão de psicologia do autor.

Tanto os pintores, bem como o compositor são americanos como o escritor.


Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Zona Morta

Terminei de ler A Zona Morta (1979) de Stephen King. Gosto muito dos filmes que são adaptados dos livros desse autor, achei que deveria ler um de seus livros para conhecer e comprei esse novo de uma loja virtual, é da editora Objetiva. Incrível A Zona Morta. Um livro difícil, não porque seja um livro de terror, eu gosto de histórias de terror, mas das possibilidades reais do livro, das maldades e das loucuras dos seres humanos. Stephen King me lembrou muito Charles Bukowski. Há algumas diferenças, Bukowski fala muito do seu universo, Stephen King amplia a visão e ainda inclui a paranormalidade. Mas os dois tem um olhar pessimista da sociedade, menosprezam os seres humanos e fazem críticas ferozes ao estilo americano. Stephen King ainda critica muito crenças, religiões e política.
Obra Slayer de Mark Ryden

Vou falar detalhes do livro: No início demorei um pouco pra engatar a leitura, a história se arrastava um pouco. Até nosso protagonista sofrer um acidente e entrar em coma demora um pouco. Depois ele fica em coma por um tempo, só depois que ele acorda é que volta a ficar eletrizante. Ele já advinhava as coisas desde um acidente na infância, mas depois do coma suas previsões intensificam. O que gostei é que ele não se sente confortável em advinhar e se isola da sociedade, até gosta quando o chamam de charlatão e as cartas param de chegar. Com esse clima mórbido, Stephen King faz altas críticas a políticos, a sociedade e as religiões. É uma obra indigesta!

Há um filme do David Cronenberg sobre esse livro que ainda não vi de 1983 e outro de 2002.


Obra Twilight I (1978) de Alex Katz

Primeira frase da obra A Zona Morta de Stephen King:





“Na época de sua formatura na universidade, John Smith já tinha esquecido completamente do tombo que levara na neve naquele dia de janeiro de 1953.”


Os dois pintores são americanos como o autor.





From Mata Hari e 007
Beijos,









Pedrita