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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Mickey 17

Assisti Mickey 17 (2025) de Bong Joon Ho no Max. Eu queria muito ver esse filme, adoro esse diretor sul-coreano. Ver seus filmes nunca é uma tarefa fácil porque ele é muito ácido.
 

Mickey quer se inscrever para uma viagem espacial. Robert Pattinson está impressionante! Cada vez mais gosto desse ator! Por ele não ter qualificação nenhuma e descobrir que não seria escolhido, ele acha a única categoria que se encaixa, no Descartável. Todos os selecionadores ficam espantados, perguntam se ele leu todas as entrelinhas, se ele tem certeza, e ele continua insistindo. Ele quer ou precisa ir de qualquer jeito e sabe que só assim conseguiria.
O líder que criou essa maluquice é um coaching, amado por todos. Daqueles que falam uma montoeira de baboseiras de autoajuda, liderança, como se amasse todo mundo, mas só olha mesmo para o próprio umbigo e de sua esposa. Óbvio que ele é de ultradireita e pra completar ele esconde que tudo é uma seita. Mark Ruffalo está genial! Que ator! Como odiamos o personagem. Tony Collette não está diferente. Que ódio que temos do casal.
E o que é o Descartável? Mais um experimento. Ele faz tudo o que é perigoso. Respira o ar de onde vão ficar. Se morre, é impresso outro. E sim chega ao 17. Ele morre e é reimpresso 16 vezes. Eles guardam a memória e é passado a cada nova reimpressão. É muito perverso! A euforia do líder em encontrar quem aceitasse ser o Descartável é nojenta, bom, tudo é nojento. O diretor é um grande crítico social. Como o rapaz é o Descartável, o mais baixo da pirâmide, ele é desprezado pela maioria, todos acham que podem maltratá-lo, desprezá-lo porque é considerado inferior, um ser humano inferior. E como é linda a par romântico dele, Naomi Ackie.
Sofri com os animais locais. Eu sofro demais com filmes que tem animais, pelo jeito com os extraterrestres também. Parei e voltei várias vezes porque não aguentava o sofrimento que causavam no filhote.
O elenco é ótimo, deve ser uma disputa pra trabalhar com esse diretor renomado: Steve Yeun, Patsy Ferran, Anamaria Vartolomei e Cameron Britto. Fizeram uma coleção de cartazes, um mais legal que o outro.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 17 de junho de 2025

Estação Eleven

Assisti a série Estação Eleven (2021) de Patrick Somerville no Max. Tem tempo que vejo como sugestão já que gosto de ficção científica, tinha uma certa curiosidade, mas só fui mesmo ver depois que li que é incrível e é mesmo. Comecei a ver e não queria parar. São 10 episódios baseados no livro da escritora canadense Emily St. John Mandel que fiquei com vontade de ler.

É muito interessante como a série é construída. Começa em um teatro, Gael Garcia Bernal interpreta um ator que está no palco como Hamlet em uma pequena participação. Ele morre ali mesmo. Um homem percebe, tenta salvá-lo, que ator Himesh Patel e que personagem. Tem uma atriz mirim no palco pela incrível Matilda Lawler. A cuidadora da atriz mirim vai na ambulância com o ator. Esse desconhecido resolve levar a menina pra casa dela. No caminho, falando com a irmã enfermeira, ele fica sabendo que as pessoas estão morrendo rapidamente de uma pandemia. Um pouco diferente da pandemia que nos atingiu, essa mata em algumas horas ou dias, sem possibilidade de tratamento. E quem tem contato morre rapidamente também. A irmã dele tosse na ligação, mas dá todas as orientações pra ele de como agir. Os pais da menina não estão em casa, ela está sem chave. Ele a leva a um supermercado, enche inúmeros carrinhos e segue para o belíssimo apartamento do irmão, Nabhaan Rizwan.
A série corta então para o futuro, 20 anos depois, a menina é uma jovem agora, da ótima Mackenzie Davis. Ela integra uma trupe itinerante de teatro. Esse é um dos grandes trunfos da série, entrecortar o tempo todo passado e futuro, sem ordens cronológicas. 

Vemos ela criança indo com Jeevan embora do apartamento, super encapotados, em uma neve assustadora. Só vamos saber o que aconteceu de fato no apartamento episódios depois e mesmo assim aos poucos. E os personagens são muito bons, carismáticos, complexos, queremos saber cada detalhe. A série prende muito, fiquei fascinada e ligada. Vi bem rapidamente.
Um episódio conta a trama de um grupo que fica "preso" em um aeroporto. O avião ia para Chicago, mas pela pandemia, para em outra cidade e as pessoas ficam no aeroporto. Elas descobrem que lá estarão seguras, se não tiverem contato com mais ninguém e passam a viver lá. Três iam ver Hamlet. O filho do ator que morreu, Julian Abradors, a mãe dele, Caitlin Fitzgerald, e um amigo, não muito amigo, David Wilmot.

É incrível como essas duas crianças dão ou tiram a série do eixo. As duas ficam impactadas com um livro de 5 cópias e passam a ter como referência, quase como um livro religioso. É um livro de quadrinhos, que um astronauta virá salvá-los. Um deles torna-se então o Profeta, Daniel Zovatto. Ele é absurdamente destruidor e mobiliza crianças pra serem também. A contagem do tempo agora tem outras divisões, o primeiro ano da pandemia, o ano zero. E as crianças nascidas após a pandemia tem outra perspectiva da vida. São muito diferentes de quem viveu com energia, tecnologia e confortos. As crianças tem menos apego a vida e são muito destrutivas.
A explicação da trama das crianças surge quase no final quando Jeevan vai parar em um hospital com inúmeras mulheres grávidas que vão parir ao mesmo tempo. É impressionante como a trama se costura. O final é muito emocionante e poético!

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Martyrs Lane

Assisti Martyrs Lane (2021) de Ruth Platt no Max. Porque sábado é dia de fantasminha! Que filme triste e profundo! Continuo triste e reflexiva!

Mais um filme sobre crianças completamente abandonadas. Kiera Thompson arrasa. Ela é Leah. A mãe (Denise Gough)  está catatônica, o pai é pastor e só cuida dos outros. Vive ausente. A irmã (Hannah Rae) mais velha só faz mal a menina. O pai (Steven Cree) ainda diz que a casa é de deus e vive colocando intrusos lá. 

Ele é incapaz de estar presente, e pior, quando ele vai conversar com a menina, fiquei mais tranquila, mas nada, ele fica falando de deus, inferno, anjo, tudo abstrato, com uma criança pequena. Ela se coloca em perigo duas vezes, gravemente, mas nem isso faz eles conversarem com ela, tentar entender o que acontece.

Sim, os problemas dela vem da fantasminha, da linda e talentosa Sienna Sayer, mas o abandono da menina é tanto que ela poderia se colocar em risco pra chamar a atenção. Nem precisava do sobrenatural pra vida da menina já ser assustadora. A irmã monstra adolescente tenta duas vezes contra a vida da outra. e nem é fantasminha. Todos brigam com ela.

É um filme muito triste e novamente sobre uma mãe que após a perda de uma filha, passa anos catatônica e abandonando os outros. São 10 anos desde a morte de uma de suas filhas. Se em um ano a pessoa não consegue minimamente assumir funções básicas, precisa urgente de terapia. E de apoio familiar. Com um marido desse era melhor estar sozinha.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 27 de maio de 2025

Pequena Mamãe

Assisti Pequena Mamãe (2021) de Céline Sciamma no Max. Que filme lindo! Que poesia! Eu já tinha lido muitos elogios ao filme e quis muito ver. Eu não entendia que aparecia quando eu escolhia filmes de ficção científica, só assistindo que entendi.

Uma linda menina está se despedindo dos idosos de um local. Vemos então a mãe retirando os objetos da avó de um dos quartos. Depois elas seguem para a casa da avó, onde a mãe viveu a infância. Eles precisam desmontar a casa, o pai também participa. A mãe não se sente bem e vai embora. Fica a filha e o pai. E lá ela conhece uma menina na floresta. Eu fiquei surpresa com a semelhança, até descobrir que as lindas meninas são gêmeas Josephine e Gabrielle Sanz.
Elas passam a brincar juntas. É muito bom ver filme com crianças sendo crianças. A menina acaba entendendo o que aconteceu. Ela foi para o passado e está brincando com a pequena mamãe. Ela inclusive conhece a avó mais jovem, a casa como era. O filme é muito delicado!

Beijos,
Pedrita

sábado, 24 de maio de 2025

Vila do Medo

Assisti Vila do Medo (2022) de Takashi Shimizu no Max. Eu adoro esse gênero. Esse filme estava em uma relação de última chance. Tem sempre filmes que vão sair desse streaming, então fui ver. Gostei muito! Além da parte sobrenatural ser muito boa, tem uma parte real mais assustadora ainda. Sempre fico impressionada negativamente com crenças de povos que sacrificam pessoas acreditando que foi o que os espíritos determinaram pra eles.

Começa no passado. Duas meninas muito perversas fazem bullying na outra. Elas vão em um prédio abandonado onde dizem ter a maldição. Há uma lenda com a cabeça de um boi, elas colocam a cabeça na jovem, a empurram dentro do elevador quebrado, fecham a porta. Claro que dá ruim né?

O tempo passa, esses filmes adoram esse recurso. Um garoto vê o vídeo daquelas garotas, há uma semelhança enorme com sua amiga e eles seguem para a outra cidade para desvendar o mistério. E não é que ela encontra lá seu pai que disse que tinha ido viajar? E ela descobre a história mórbida da cidade com gêmeas. Uma sempre é entregue ao sacrifício. Que horror! Tem bastante fantasminha, a parte de terror é boa, mas eu me assustei mesmo com a história real. Linda mesmo a protagonista Kôki. Gostei muito do filme, foi uma grata surpresa!
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 5 de maio de 2025

To Catch a Killer

Assisti To Catch a Killer (2023) de Damián Szifron no Max. É um bom filme do gênero, mas com cenas forçadas e muitos furos. Preferiram seguir a fórmula de bolo do cinema americano à risca, o que prejudicou o resultado. O diretor é argentino.
 

Eu gosto muito da Shailene Woodley e foi o motivo de começar a ver. o filme Ela é policial iniciante. O começo é muito bem feito. É Ano Novo. Muitas festas em coberturas, quando pessoas de vários lugares começam a ser assassinadas aleatoriamente. O filme peca em querer transformar a jovem em heroína, fica forçado e menospreza a experiência dos outros profissionais. Ela que desvenda tudo praticamente sozinha, o que torna o filme forçado e artificial. Ben Mendelsohn percebe o olhar da jovem e o fato dela parecer entender o atirador melhor que eles e a inclui na equipe. Jovan Adepo é quase figuração. De novo quiseram mostrar que são inclusivos, mas ele é quase inútil no filme.
Gostei que mostrou o jogo de poder entre as polícias, FBI, todos querem o crédito da captura do assassino. Embora não original, mostra bem o assédio moral entre os decisores e a pressão por desvendar. O ruim é a forçada final. Está dando tudo errado, eles não tem nem o nome do assassino, são destituídos da investigação. Ela vai desolada pra casa e olhando na banheira o teto descascado descobre tudo. Eles tem algumas horas pra entregar o posto e começa o corre-corre clássico do gênero para desvendar a tempo. 
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 1 de maio de 2025

A Herança

Assisti A Herança (2024) de João Cândido Zacharias no Max. Porque sábado é dia de fantasminhas. Eu vi o Miguel Barbieri indicar filmes brasileiros de terror a pedido da grande atriz Gilda Nomacce. Então escolhi esse e amei!

Eu adoro o Diego Montez. Ele vive com um companheiro, avisa que sua mãe morreu e ele tem que voltar ao Brasil. Aqui ele descobre que a mãe tem uma fazenda e eles vão pra lá. É a chefe da mãe que entrega a caixa com os pertences e documentos, com a ótima Ana Carbatti. As tias são as maravilhosas Analu Prestes e Cristina Pereira. Elas o mimam o rapaz até não poder mais. O companheiro de Yoham Lévy quer ir embora, mas o rapaz diz que nunca teve tanto carinho, nunca foi tão acolhido e quer ficar. Elas servem bolos embolorados assustadores, verdes, que pavor!
A fazenda é linda. Nos créditos parece que foram locações em mais de uma fazenda. Amei os inúmeros objetos da casa. Que pavor o quarto do menino intacto. Tudo muito assustador. Ficamos torcendo o tempo todo para o companheiro salvar o rapaz. Luiza Kovoski e Jimmy London integram o elenco. E Gilda Nomacce que não aparecia? Vi que ela estava nos créditos e nada dela aparecer. Aguardem, é muito assustador. Os efeitos são ótimos. Muito bem feita a língua, que horror!
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Gananciosos

Assisti Gananciosos (2024) de Potsy Ponciroli no Max. Nunca tinha ouvido falar nesse filme. Gostei! Uma sucessão de fatos ruins vão acontecendo, com humor ácido. O roteiro é de Mike Vukadinovich.

Um casal, Lily James e Himesh Patel, resolvem se mudar para uma cidade pacata no Norte da Califórnia. Ela está no final da gravidez e ele é policial. Eles só esqueceram que os seres humanos são o mesmos em qualquer lugar.

O parceiro dele, Joseph Gordon Levitt, é um babaca e achamos que não vai ser bom pra ele, mas aí começamos a perceber que ninguém parece prestar. Ele começa a falar muito e sugerir várias regras para o parceiro, já que segundo ele, nada acontece na cidade, que o colega tem que ter um hobby, que precisam fazer o tempo passar. No primeiro dia ele vai atender a um chamado sozinho e dá tudo errado.

O elenco é ótimo. Tim Blake Nelson comercializa pescados, parece o mais bem sucedido morador da cidade. Uzo Aduba é a policial chefe e parece a única íntegra na cidade, mas fiquei até com medo de me enganar também, porque ninguém vale grande coisa. A cidade pacata tem dois matadores, o irlandês, Jim Gaffigan, e o colombiano, José María Yazpik, que todos conhecem. O irlandês inclusive coloca seus contatos no mural da loja e se encontra com o cliente em bares da cidade.
Beijos,
Pedrita