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quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Curtas de Roald Dahl por Wes Anderson

Assisti aos quatro curtas (2023) de Roald Dahl dirigidos por Wes Anderson na Netflix. Eu achei que era só esse primeiro que vi, A Incrível História de Henry Sugar, até o 007 me dizer que os outros já estavam na Netflix. Achei na busca colocando wes and. Aí já aparecem os outros três. 

Mas vamos por parte. Todos são geniais com histórias fantásticas, desconfortáveis, indigestas. O estilo escolhido por Wes Anderson é de igual genialidade. Um narrador presente nas cenas, em geral por grandes atores, vai falando o texto, o elenco então vai mostrando em alguns momentos didaticamente o que está sendo dito. É um estilo incrível com atores inacreditáveis. 

Um homem muito rico e entediado (Benedict Cumberbatch), acha um caderno na casa do pai com uma história. Passamos então a acompanhar a história do livrinho. Um homem (Ben Kingsley) diz que vê tudo sem os olhos, tem um número que faz e pede para os médicos (Dev Patel e Richard Ayoade) vendá-lo. As tramas são ótimas, irônicas, cheias de significados e desconfortáveis. 
Os próximos curtas falam de animais e são muito, mas muito desconfortáveis. Gostei exatamente porque eles incomodam e mostram como o homem lida com as questões, ou acha que lida.

O Caçador de Ratos é muito irônico. Um caçador de ratos (Ralph Fiennes) explica o método infalível que vai fazer para acabar com eles. Rupert Friend aparece nesse. Só em um momento aparece um boneco de rato e ganha um pouco de animação.

Veneno é muito angustiante. Um homem está deitado há horas, o amigo chega e ele diz que há uma cobra muito venenosa dormindo embaixo do lençol. O amigo chama um médico e eles começam vários procedimentos caso o homem seja picado. É muito, mas muito angustiante.
O autor é britânico onde é comum a caça, então fala de jovens que estavam matando passarinhos. Um garoto tenta então impedir que eles matem também o cisne. Esse curta fala muito da perversidade humana.


Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

O Físico

Assisti O Físico (2013) de Philip Stölz no Film&Arts. Estou fuçando no Now da Net Claro o que tem pra ver dentro do meu pacote e achei esse filme. Eu tinha amado o livro de Noah Gordon, mas li em outros tempos, com outras visões, então não sabia como ia reagir a essa história hoje. É um bom folhetim, com um ótimo roteiro. Só depois que vi que assisti uma versão compactada, em 2 horas, parece que a versão inicial tinha 3 horas, mas acho que deve ser muito difícil localizar a versão longa. Como Rainha Margot que vi no cinema, nunca mais achei a versão completa que traz um discurso majestoso do rei que foi tristemente reduzido.

É um novelão que poderia tranquilamente ser feito em série com algumas temporadas. Fala muito de obscurantismo, tanto no ocidente como no oriente. Um órfão criança fica fascinado pelos truques do barbeiro (Stellan Skarsgard) e pelas poucas experiências médicas. Mesmo o barbeiro não querendo ele se junta a ele. O rapaz (Tom Payne) aprende tudo o que o barbeiro tem pra ensinar e fica fascinado com um físico que cura o protetor da catarata. Tem umas questões forçadas e desnecessárias, como o rapaz sentir que a pessoa vai morrer naquele dia. Só o fato dele querer saber medicina e ser habilidoso na profissão já estava bom. 
Ele fica sabendo que há uma escola para físicos no oriente, que lá matam cristãos como ele. A viagem dura um ano, então ele vai se transformando em judeu no caminho.

O professor é interpretado por Ben Kingsley, um personagem bem caricato. Spoiler: claro que tudo se resolve a contento sempre na última hora, no último segundo, tudo dá certinho demais.
E claro também que há uma jovem (Emma Catherine Rigby) e um amor proibido.
Fiquei curiosa pra saber se na versão longa tem o encontro do protetor com o físico. O filme termina na Inglaterra de novo, o físico construiu um hospital, mas só sabemos porque uma criança conta ao protetor do físico que segue para reencontrá-lo, o que não acontece no filme. Acho que só essa parte da volta eu queria maior. O resto estava bom do jeito que ficou porque o filme mesmo em 2 horas é logo demais.

Beijos,
Pedrita

domingo, 27 de dezembro de 2015

Eliza Graves

Assisti Eliza Graves (2014) de Brad Anderson no TelecinePlay. Eu adoro esse gênero de filme e queria um para me distrair. Esse é bem pesado, não sei se foi uma boa escolha. É baseado em um conto do Edgar Allan Poe, é bem interessante e bem pesado. Mas não é regular. Tem horas que é estranho. No Brasil está com o péssimo nome Refúgio do Medo. Edgar Allan Poe é exímio em criar suspenses e muito provavelmente o desfecho final com suas revelações será surpreendente, não é diferente nesse.

Um jovem médico chega a um hospício no meio do nada. Ele logo se encanta com a bela pianista. O coordenador do lugar mostra tudo para ele e diz que é um hospício de pessoas de famílias abastadas que depositam seus familiares lá, alguns por serem realmente loucos, outros por serem inconvenientes, outros por serem homossexuais. Todos para tratamento. Esse médico tem métodos bem diferentes. Ele não concorda com os métodos violentos da época. O texto fala muito sobre o que é loucura. questiona os métodos monstruosos da época, mas ainda é atual quando muitos manicômios dopam seus pacientes para ser mais fácil de lidar com eles, sem um interesse terapêutico real.

Vou falar detalhes do filme: Logo ele descobre que o coordenador é na verdade um paciente que conseguiu mobilizar outros para prenderem os verdadeiros médicos e enfermeiros em um lugar escuro. Aos poucos descobrimos que aqueles lugares insalubres e horrorosos eram onde os pacientes ficavam, que essa equipe usava métodos monstruosos achando que curavam.

Os cenários, figurinos, são incríveis. Lindo o ator que faz o médico, Jim Sturgess. Ben Kingsley faz o coordenador do hospital. A bela jovem é interpretada por Kate Beckinsale. Alguns outros do elenco são: David Thewlis, Michael Caine, Sophie Kennedy Clark, Sinèad Cusack, Brendan Gleeson, Guillaume Delaunay e Edmund Kingsley. Agora que vi que o ator que faz o marido da pianista é filho do Ben Kingsley.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Hugo

Assisti Hugo (2011) de Martin Scorsese no Telecine Pipoca. Queria muito ver esse filme quando esteve nos cinemas. Fiquei felicíssima que estreou no Telecine. Avisei minha mãe, nós amamos e nos emocionamos muito. É lindo, bem realizado, com ótimo elenco. No Brasil está como A Invenção de Hugo Cabret. Hugo é baseado no livro de Brian Selznick.

Os atores que fazem as crianças são lindos e talentosos, ele é Asa Butterfield. Ela, Chlöe Grace Moretz, eu achava que já tinha visto em algum lugar, e aí na pesquisa vi que ela é a protagonista de Deixe-me Entrar em um personagem dificílimo.  A ambientação é muito mágica, cenários belíssimos, tudo é perfeito. E a condução do roteiro é muito bem editada. Há outros ótimos atores no elenco: Ben Kingsley,  Christopher Lee, Sacha Baron Cohen, Emily Mortimer, Michael Stuhlbarg e Helen McCrory. Jude Law faz uma participação. Hugo ganhou vários prêmios.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 26 de abril de 2011

Ilha do Medo

Assisti Ilha do Medo (2010) de Martin Scorsese no Telecine Premium. É eletrizante! Além de ser um bom filme de suspense, toca em questões complicadas e densas. Começa com o personagem do Leonardo DiCaprio chegando de navio em uma ilha. É uma ilha presídio de pessoas perigosas com problemas mentais. Ele tem que descobrir como fugiu uma interna. Ben Kingsley interpreta o psiquiatra chefe e o dono do lugar é interpretado pelo maravilhoso Max Von Sydow. O parceiro nessa investigação é o Mark Ruffalo. Ainda no elenco está Emily Mortimer.

Logo percebemos que esse investigador tem uma história trágica. Ele lutou na segunda guerra mundial, tem várias imagens de um campo de concentração na sua cabeça. E perdeu a sua mulher em um incêndio. No meio do filme eu desconfiei do desfecho, mas mesmo chegando perto, fiquei muito longe da genealidade da obra. Ilha do Medo questiona tratamentos, mostra a dificuldade de tratar pessoas mentalmente perturbadas e fala do holocausto. É um filme impressionante! Muito bem realizado, eletrizante e absolutamente profundo, fiquei muito impressionada! Tristemente impressionada! 



Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Expresso Transiberiano


Assisti Expresso Transiberiano (2008) de Brad Anderson no Telecine Premium. Vi no site, li a sinopse, fiquei curiosa, mas receosa. Não achei o 007 pra perguntar o que ele sabia desse filme, resolvi ver porque a curisiodade era maior que o receio. Uma pena, porque é bem sofrível. Primeiro o filme demora pra engatar. Um jovem casal, ela bem mais jovem que ele, resolvem viajar da China para a Rússia no Expresso Transiberiano. Ele é um religioso. Acabam ficando na cabine com um casal muito estranho. O marido religioso da moça parece um desinformado, não entendo como não fica com receio de deixar os seus pertences na cabine dividindo com um casal tão estranho.

De uma hora pra outra começa uma violência desmedida e forçada. Muito estranho a moça aceitar pegar um ônibus em uma estrada cheia de neve pra ver um lugar histórico praticamente destruído. Ela tinha pouco tempo, estava sem o marido, a maioria não falava o seu idioma. Nada a ver. E depois um grupo conseguir desmembrar o trem sem o casal perceber, e ainda andar e voltar no trilho como se ninguém fosse passar. Tudo muito mal feito. Também a trama é mal amarrada. Um aparente detetive quer descobrir o que foi roubado num lugar secreto. Eu consegui unir os pontos, mas fica bem mal explicado e mal editado. O elenco é bom: Ben Kingsley, Woody Harrelson, Emily Mortimer, Kate Mara, Eduardo Noriega e Thomas Kretschmann.



From Mata Hari e 007

Beijos,









Pedrita

sábado, 16 de janeiro de 2010

Maurice

Assisti Maurice (1987) de James Ivory no Telecine Cult. Vi na programação que ia passar esse filme, resolvi ver. Minha mãe tem razão, é muito triste. Maurice é ambientado na Inglaterra, no século XIX, baseado no livro semi-autobiográfico de E.M. Foster. Eu não sabia que a Inglaterra executava homossexuais. Dois rapazes se apaixonam. Quando um homem, amigo do personagem do Hugh Grant é denunciado e condenado a 6 meses de prisão, mas poderia pegar vários anos e trabalhos forçados, o personagem de Hugh Grant fica doente e resolve forçar a sua natureza para não perder o status, não correr riscos de ser denunciado, de ser executado ou preso. Maurice sofre muito, mas não consegue aceitar a sugestão de tentar se enquadrar ao que a sociedade impunha. Maurice é interpretado por James Wilby, todo o elenco está excelente.

No meio desse sofrimento todo Maurice procura um psiquiatra, que apesar de casado e com filhos, aceita a natureza do rapaz e sugere que ele siga para países que não executam homossexuais com a França e a Itália. Mesmo no século XIX já haviam psiquiatras que mesmo diferentes de seus pacientes aceitavam outras naturezas. Hoje ainda encontro psicólogos e psiquiatras que acreditam que haja tratamento para condutas fora do padrão. O personagem do Hugh Grant tem um discurso bastante estranho sobre seu comportamento anterior, como se fosse uma doença que foi curado posteriormente. Ainda no elenco estão: Rupert Graves, Billie Whitelaw, Phoebe Nicholls e Helena Michell.

Youtube: Maurice Video Trailer



Beijos,

Pedrita

sexta-feira, 28 de março de 2008

Xeque-Mate


Assisti Xeque-Mate (2006) de Paul McGuigan no Telecine Premium. Fui assistir meio às escuras e sem opções. Vi que era com um bom elenco, resolvi arriscar e foi uma grata surpresa. É muito boa a construção de trama, muito original. O roteiro de Jason Smilovic é bem tradicional, mas o estilo de edição de Andrew Hulme torna o filme muito criativo e intrincado.

Demoramos para compreender Xeque-Mate e é aí que está todo o charme do filme. Há dois rivais. O pacto é quebrado com a morte do filho de um deles e um rapaz é contratado para eliminar o filho do outro. O elenco é ótimo. Os dois jovens são muito bonitos Josh Hartnett e Lucy Liu. Gostei muito do desempenho do Hartnett.
Os dois rivais são os ótimos Morgan Freeman e Ben Kingsley. Ainda completa o elenco principal o Bruce Willis.

Música do post: Going To Kansas City


Going To Kansas Ci...

Beijos, Pedrita

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Oliver Twist

Assisti Oliver Twist (2005) de Roman Polanski no Cinemax. Uma co-produção entre Inglaterra, República Tcheca, França e Itália, baseado no livro de Charles Dickens, que li a alguns anos. É uma história clássica bastante triste sobre um menino órfão. O que mais incomoda hoje é que utilizam muitos recursos melodramáticos da história para comover e emocionar, então fica envelhecida e repetitiva. Também há várias versões do filme seja para o cinema ou para a televisão. O primeiro foi em 1948.


A produção de Robert Benmussa, Roman Polanski e Alain Sarde é impecável e o elenco é excelente. O menino, interpretado por Barney Clark, é lindo e talentoso. Outros são: Ben Kingsley (na foto), Jamie Foreman, Harry Eden, Leanne Rowe, Lewis Chase, Edward Hardwicke, Jeremy Swift, Mark Strong, Frances Cuka, Chris Overton, Michael Heath, Gillian Hanna, Alun Armstrong, Paul Brooke e Jake Curran.




O filme fala sobre exploração infantil, pessoas que utilizam crianças para pequenos delitos ou gerar piedade para sobreviverem explorando-as. Um tema muito atual sobre uma sociedade que dá esmola ou condena crianças sem dar a elas o direito da infância. Dão trocados em faróis para parecer que se preocupam, mas não tomam posturas claras que realmente ajudem essas crianças.

Música do post: Wait For Me de Rachel Portman. Não é do filme, mas é da mesma compositora.


Beijos


Pedrita