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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Eduardo e Mônica

Assisti Eduardo e Mônica (2020) de René Sampaio na Globoplay. Quando soube que ia ter a adaptação da música do Legião Urbana, com letra de Renato Russo, fiquei muito feliz. Durante o processo que vi matérias e fotos das filmagens, nem tanto.

Adoro Alice Braga e Gabriel Leone, lindos e talentosos, mas nunca me convenceram como Eduardo e Mônica e menos ainda quando vi o filme, pode ter sido esse motivo que fez eu não embarcar na trama. Sim, Alice Braga parece uma menina, mas não convence ser tão jovem, nem o Leone ter 16 anos, faltava uma ingenuidade que quem tem mais de 25 anos não costuma ter. E eu não senti química nos dois, achei o amor deles muito encenado. Como disse, eu não embarquei na trama.
Otávio Augusto faz o avô do Eduardo. Juliana Carneiro da Cunha a mãe da Mônica e Bruna Spínola, a irmã. Victor Lamoglia faz o melhor amigo do Eduardo. Alguns outros do elenco são Eli Ferreira, Fabrício Boliveira e Ivan Mendes. O diretor é o mesmo do maravilhoso Faroeste Caboclo e usou a mesma estrutura, só no final é que a música tocou.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Amor Estranho Amor

Assisti Amor Estranho Amor (1982) de Walther Hugo Khouri no Canal Brasil. Finalmente consegui ver esse filme que ficou censurado por décadas. É a primeira exibição depois da censura. Cheio de temas tabus, é um filme muito feminino, apesar da maioria dos críticos homens dizer que é um filme político.
 


Uma avó deixa um menino na frente de uma belíssima mansão. Ele é interpretado por Marcelo Ribeiro e seu personagem é filho de uma das mulheres que trabalha na casa. É esse garoto que nos mostra, em poucos dias, o que passou naquela casa com sua mãe e as outras mulheres que trabalham nessa casa. A mãe parou de mandar dinheiro por uns meses, então a avó se vinga levando o garoto na mansão temporariamente para conseguir o dinheiro novamente.
Um poderoso político que mantém a mansão. Ele antes se envolvia com a administradora da casa, no filme ele se relaciona com outra mulher. O filme mostra a troca de mulheres assim que elas ficam mais velhas e a dificuldade de se manter após envelhecer. A preferida anterior conseguiu viver na mansão e administrar a casa, escolher as garotas, mas a preferida atual quer tentar se estabilizar fora da casa, ter um lar, mesmo que modesto, para ficar protegida no futuro. Haverá uma festa para negociações políticas, há risco de golpe. Após o golpe, a administradora da casa procura quem ficou no poder para fazer novas alianças e proteger o emprego e a moradia daquelas mulheres. O elenco é impressionante: Vera Fisher, Íris Bruzzi, Matilde Mastrangi, Mauro Mendonça, Otávio Augusto e Walter Foster. Rubens Ewald Filho faz uma pequena participação.

Não há como mandar o garoto naquele momento de volta ao sul. Então ele fica no fim de semana que terá a festa. Uma jovem será oferecida ao político que querem agradar. Ela é interpretada por Xuxa. São muitos temas abordados. A administradora da casa diz que os frequentadores sempre querem moças do sul, de preferência loiras de olhos azuis. Era muito comum garotos terem suas iniciações sexuais com prostitutas. Elas passam a assediar o garoto para a ira da mãe dele. O olhos dos acontecimentos vem no garoto mais velho, que visita a casa e vai lembrando daqueles dias.

Beijos,
Pedrita

domingo, 13 de novembro de 2016

Uma Noite em Sampa

Assisti Uma Noite em Sampa (2016) de Ugo Giorgetti no Canal Brasil. Eu olhava há um tempo os filmes do canal no Now. Achava que esse era outro. Só quando passava o controle remoto que vi um pedaço do nome do Giorgetti, diretor que amo, que voltei e vi que não era. Eu vi uma ou outra matéria na época, cheguei a querer ver no cinema, não consegui, mas não tinha guardado o nome.

É absolutamente genial! Como normalmente são as obras do Giogetti. Me lembrou muito Sábado, meu filme preferido do diretor, pelo nonsense. Um grupo grande sai do Teatro Ruth Escobar e vão para um ônibus. Uma responsável pelo programa turístico não consegue achar o motorista. Ela é interpretada por Flávia Garrafa. É muito surreal porque todos ficam lá esperando, tentando saber o que aconteceu.

A guia pediu que eles deixassem os celulares no ônibus. Parece que não sabem fazer nada sem os celulares. Eles estão apavorados com o que a cidade pode fazer com eles, com os assaltos, mas aos poucos eles parecem mais perigosos que a cidade. Como qualquer grupo heterogêneo, há pessoas de todos os temperamentos. Amo esses roteiros do diretor que coloca uma mini sociedade em uma situação de conflito e suas consequências.
Eles começam a se dividir em grupos e cada um fala mal do outro. É assustador a inatividade do grupo que só sabe se digladiar, mas não sabe resolver o conflito. Uma só fica contando assalto e sequestro trágico e é interpretada por Siomara Schröder.

Uma hora ouvi um cantor de ópera a capella e pensei, nossa, contrataram mesmo um cantor e aparece o Eduardo Janho-Abumrad passeando de pijama com um cachorro e cantando. Engraçado que ninguém vai pedir ajuda para aquele homem. Não perguntam também aos rapazes sentados nas escadas. Não saem andando. Achavam que seriam assaltados. Desde quando um grande grupo daquele seria assaltado? Só se o assaltante fosse muito burro. E a pobre da organizadora do grupo que de madrugada acha que vai ter alguém na empresa que trabalha, mas que não liga para a polícia. Há um orelhão na rua. E ninguém mais usa o orelhão tentando uma saída. Há várias outras participações especialíssimas. O médico que ninguém viu no grupo interpretado por Atilio Bari que consegue um táxi. Otávio Augusto também faz uma participação divertidíssima. Ele é o ator da peça, ninguém vai pedir ajuda pra ele e ele pede para irem embora logo porque é tudo gente que pagou meia entrada.

Há outros fatores surreais muito bons. E o elenco é ótimo:Chris Couto, Roney Facchini, Lutti Angelelli, Francisco Bretas, Maria Stella Tobar, Thaia Perez, Fernanda Viacava, Andréa Tedesco, Suzana Alves, Sérgio Mastropasqua, Angelo Brandini, André Correa, Thiago Amaral, Agnes Zuliani, Carol Portes e Flávio Tolezani

E claro, esse personagem, há outros muito bem interpretados. Genial! Eu fiquei pensando como o diretor ia terminar o filme, pensava em várias possibilidades, eu imagino que o diretor também, mas amei a solução ou não-solução que ele encontrou. Novamente, genial!

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Bufo & Spallanzani

Assisti Bufo & Spallanzani (2001) de Flávio Tambellini no Canal Brasil. Sempre quis ver esse filme, desde que esteve em cartaz nos cinemas. É um filme policial baseado em um livro de Rubem Fonseca. Gostei que o filme passa em dois momentos. Começa com um suicídio ou assassinato. E um escritor escreve um livro onde ele é o detetive. Na "vida real" o detetive é interpretado pelo Tony Ramos. A mulher que morre é interpretada pela Maitê Proença em uma pequena participação. O escritor e o investigador da ficção é interpretado pelo José Mayer. Há ainda uma mulher interpretada pela Isabel Guéron.

Eu gostei bastante, o suspense é bom, e sempre tive curiosidade de saber qual o papel do sapo nessa trama. Só achei que o final perde um pouco a força. Não me agradou muito. O elenco é grande: Otávio Augusto, Milton Gonçalves, Juca de Oliveira, Gracindo Júnior, Zezé Polessa e Ernani Moraes. Participações de Matheus Nachtergaele, Dirce Migliaccio, Luciano Chirolli e Celso Frateschi.



Beijos,
Pedrita

domingo, 22 de março de 2009

Os Maias

Assisti a minissérie Os Maias (2001) de Luiz Fernando Carvalho em DVD. Minha mãe me emprestou essa minissérie, é de todas as que ela tem a que ela mais gosta, já viu várias vezes. Essa minissérie é baseada na obra de Eça de Queiroz. Apesar de já ter lido quase todas as obras desse autor, essa especificamente ainda não li, acho que minha irmã tem a obra e vou pedir emprestada. A adaptação é da Maria Adelaide Amaral. Essa minissérie foi majestosa! Adoro esse diretor, o elenco era maravilhoso e a produção impecável! Na época eu vi o primeiro capítulo, tinha amado, mas não consegui ver os outros.

Na primeira fase estão no elenco os ótimos Simone Spoladore e Leonardo Vieira. Na segunda fase o casal é formado pelos belíssimos e talentosos Fábio Assunção e Ana Paula Arósio. Passam por toda a minissérie os atores: Walmor Chagas, Ewerton de Castro, Osmar Prado e Eva Wilma. O elenco é bastante extenso: Selton Mello, Paulo Betti, Maria Luísa Mendonça, Otávio Muller, Eliane Giardini, Ótávio Augusto, Stênio Garcia, Antônio Calloni, Cecil Thiré, Dan Stulbach, Isabelle Drummond, Marília Pêra, Leonardo Medeiros, Ilya São Paulo, Myrian Muniz e Ariclê Perez. Alguns que fazem participações são: Matheus Nachtergaele, Myrian Muniz e Giselle Itié. A narração é do Raul Cortez.
A trilha sonora é belíssima com canções de Madredeus, Dulce Pontes, trechos de obras consagradas e composições do John Neschling. Minha mãe tem há uns anos o CD e não cansamos de ouvir. As imagens de Sintra são tão lindas que fiquei com vontade de conhecê-la.

Música do post: 16 HAJA O QUE HOUVER


Youtube: Os Maias, Monforte e Pedro em Sintra



Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Anjos do Sol

Assisti Anjos do Sol (2006) de Rudi Lagemann no Cinemax. Sempre quis ver esse filme, não conseguir ver no cinema, mas não gostei muito. É um filme muito importante por abordar um tema complexo da prostituição infantil, mas não chega a ser um filme bem realizado. Há alguns problemas de andamento, alguns momentos é bastante lento, que diminuem a qualidade da obra. Mas é um filme ousado pela abordagem de um tema tão delicado e difícil.

Anjos do Sol começa no Nordeste com o pai vendendo a filha, ele e a esposa acreditam que quem a comprou vai arrumar um trabalho pra ela, mas eles não têm idéia do que irá acontecer com aquela criança de somente 12 anos. Ela é levada com outras crianças há um lugar muito distante onde a virgindade delas é leiloada. Depois de ser brutalmente desvirginada ela e uma outra garota são levadas para a Amazônia, para uma casa de prostituição onde estão muitas crianças. A menina, interpretada por Fernanda Carvalho, atua em seu primeiro filme e é impressionante o seu desempenho.

Anjos do Sol foi livremente inspirado em matérias que saíram na imprensa e talvez esse seja o motivo do enfraquecimento da trama que parece artificial. Sabemos que a infância de muitas crianças são perdidas, um tempo depois do lançamento do filme tivemos aquele caso horrível da menina na cela de homens em Belém do Pará. Mas a sensação é que em Anjos do Sol resolveram colocar na trajetória dessa garota e nas da sua volta tudo o que se ouviu dizer sobre esses abusos, o que acho que enfraqueceu o roteiro. A sensação que tive é que faltou algumas sutilezas. Entendo que o tema não traz sutilezas, mas a obviedade de algumas cenas soou artificial.

Há muitos bons atores em Anjos do Sol: Antônio Calloni, Mary Sheila, Bianca Comparato, Maurício Gonçalves, Otávio Augusto, Vera Holtz, Chico Diaz, Hylka Maria e Darlene Glória.

Anjos do Sol ganhou 6 Kikitos de Ouro no Festival de Gramado, de Melhor Filme, Melhor Ator (Antônio Calloni), Melhor Ator Coadjuvante (Otávio Augusto), Melhor Atriz Coadjuvante (Mary Sheila), Melhor Roteiro e Melhor Edição. Ganhou o Prêmio ACIE de Cinema de Melhor Ator (Antônio Calloni).
Música do post: Acalanto para Helena - Chico Buarque


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Beijos,

Pedrita

terça-feira, 11 de março de 2008

Polaróides Urbanas

Assisti no cinema ao filme Polaróides Urbanas (2008) de Miguel Falabella. Vi que minha mãe não se conformaria se o nosso passeio não tivesse o nosso delicioso e costumeiro cinema, mas estava difícil a escolha. Não era a melhor semana para filmes. Olhei em outros shoppings, achei no Jardim Sul o filme Polaróides Urbanas. Não estava muito animada para ver o filme, mas como minha mãe gosta de filmes leves, achei que seria uma boa pedida. E me surpreendi! É muito bom! Particularmente nem eu nem minha mãe achamos que é uma comédia e sim um drama, mas o texto e o elenco é muito bom. O roteiro é baseado na peça do diretor Como Encher um Biquini Selvagem.

Marília Pêra faz irmãs gêmeas. Eu gsotei muito da interpretação da atriz na personagem contida, que tem uma vida parada. Ela faz terapia para ver se consegue fazer algo com sua vida inanimada. Já a outra personagem, a irmã amalucada, eu achei a interpretação um pouco exagerada, ela contracena com Marcos Caruso que também não gostei do estilo de interpretação escolhida pelo diretor.


A psicóloga é interpretada pela belíssima Natália do Valle. Ela faz uma mulher fria, dura, que não sabe lidar com a filha deprimida. Ela tem uma empregada que tem muito mais sensibilidade e amor com a filha que a mãe e está interpretada maravilhosamente pela ótima Neusa Borges. A filha deprimida também arrasa e a atriz é a ótima Ana Roberta Gualda. Outra atriz principal é a Arlete Salles, que interpreta uma atriz que passa a ter síndrome do pânico e horror a aglomerações.


Polaróides Urbanas fala muito da solidão urbana. Mágoas que aparecem nas relações muitas vezes de forma agressiva, mesmo que subliminar. Fala de falta de afeto. É muito bonito! Eu e minha mãe nos emocionamos muito com as mulheres que trabalham em um local que atende telefonemas de pessoas desesperadas, que desistiram de viver. Juliana Baroni está ótima como a moça desajustada e agressiva que maltrata os homens, além de estar muito linda. Está muito bem também o rapaz que faz o michê interpretado por Nicolas Trevijano. Alguns outros do elenco são Stella Miranda, Otávio Augusto, Alexandre Slaviero, Ingrid Guimarães e Berta Loran. Só achei o final um pouco cafona, com o elenco interpretando um trecho de uma peça clássica que resumiria o filme.
A música interpretada pela Adriana Calcanhotto é muito linda. Não achei a música do filme, mas vou colocar essa:

Metade - Adriana Calcanhotto

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Beijos,


Pedrita