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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Savage Grace

Assisti Savage Grace (2007) de Tom Kalin no Telecine Cult. Vi no site que o filme era espanhol e com a Julianne Moore, resolvi assistir. Na verdade é uma co-produção entre Espanha, Estados Unidos e França. Depois de ver o filme li um comentário do Merten onde ele dizia que achava melhor que quem fosse assistir, fosse puro, sem informações do filme e concordo, eu fui dessa forma e desarmados acabamos penetrando nessa complexa história, com sentimentos tão controversos. No Telecine Cult está como Pecados Inocentes, mas nas buscas já vi com outras traduções, preferi manter o nome original. Savage Grace é um filme para adultos.

Vou falar detalhes do filme: Savage Grace fala da vida conturbada de uma família. O narrador é o filho. A mãe é afetiva e impulsiva, o pai é mais frio e distante. A relação do casal é sempre muito agressiva e só piora com o tempo. A mãe dedica então todo o seu afeto a seu filho. Tudo é complexo. Mas esse casal vive de forma intempestiva. Por terem uma situação financeira tranquila, rica mesmo, não trabalham. Ela é tudo um pouco e nada. Tentou ser atriz, tentou ser pintora, tentou ser escritora. Aos poucos vamos percebendo que apesar desse ambiente ter potencializado os desequilíbrios do filho, ele é muito mais perturbado do que imaginamos. Eu mesma me surpreendi com os desajustes dele. Aos poucos esse rapaz vai dando sinais de perturbação, mas inicialmente eu só o via como alguém mimado. Só no final que comecei a unir todos os desequilíbrios, obsessões e depressão desse rapaz.


Julianne Moore está mais linda que nunca. Gostei demais do rapaz que interpreta o filho dela adulto: Eddie Redmayne. O marido é inter-pretado por Stephen Dillane. Alguns outros do elenco são: Elena Anaya, Unax Ugalbe, Barney Clark e Martin Huber. Há o envelhecimento dos personagens com o passar dos anos. Escolheram fazer mais na mudança dos cabelos e dos figurinos, o que ficou bem definido, mas sutil. Gostei muito do olhar do diretor e do desempenho dos dois protagonistas. São cenas difíceis, mas muitas vezes ele só mostrava e seguia para outra, como disse, aos poucos vamos compreendendo esse universo tão diferente.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Oliver Twist

Assisti Oliver Twist (2005) de Roman Polanski no Cinemax. Uma co-produção entre Inglaterra, República Tcheca, França e Itália, baseado no livro de Charles Dickens, que li a alguns anos. É uma história clássica bastante triste sobre um menino órfão. O que mais incomoda hoje é que utilizam muitos recursos melodramáticos da história para comover e emocionar, então fica envelhecida e repetitiva. Também há várias versões do filme seja para o cinema ou para a televisão. O primeiro foi em 1948.


A produção de Robert Benmussa, Roman Polanski e Alain Sarde é impecável e o elenco é excelente. O menino, interpretado por Barney Clark, é lindo e talentoso. Outros são: Ben Kingsley (na foto), Jamie Foreman, Harry Eden, Leanne Rowe, Lewis Chase, Edward Hardwicke, Jeremy Swift, Mark Strong, Frances Cuka, Chris Overton, Michael Heath, Gillian Hanna, Alun Armstrong, Paul Brooke e Jake Curran.




O filme fala sobre exploração infantil, pessoas que utilizam crianças para pequenos delitos ou gerar piedade para sobreviverem explorando-as. Um tema muito atual sobre uma sociedade que dá esmola ou condena crianças sem dar a elas o direito da infância. Dão trocados em faróis para parecer que se preocupam, mas não tomam posturas claras que realmente ajudem essas crianças.

Música do post: Wait For Me de Rachel Portman. Não é do filme, mas é da mesma compositora.


Beijos


Pedrita