
Assisti
Savage Grace (2007) de
Tom Kalin no
Telecine Cult. Vi no site que o filme era
espanhol e com a
Julianne Moore, resolvi assistir. Na verdade é uma co-produção entre
Espanha, Estados Unidos e
França. Depois de ver o filme li um comentário do
Merten onde ele dizia que achava melhor que quem fosse assistir, fosse puro, sem informações do filme e concordo, eu fui dessa forma e desarmados acabamos penetrando nessa complexa história, com sentimentos tão controversos. No
Telecine Cult está como
Pecados Inocentes, mas nas buscas já vi com outras traduções, preferi manter o nome original.
Savage Grace é um filme para adultos.
Vou falar detalhes do filme: Savage Grace fala da vida conturbada de uma família. O narrador é o filho. A mãe é afetiva e impulsiva, o pai é mais frio e distante. A relação do casal é sempre muito agressiva e só piora com o tempo. A mãe dedica então todo o seu afeto a seu filho. Tudo é complexo. Mas esse casal vive de forma intempestiva. Por terem uma situação financeira tranquila, rica mesmo, não trabalham. Ela é tudo um pouco e nada. Tentou ser atriz, tentou ser pintora, tentou ser escritora. Aos poucos vamos percebendo que apesar desse ambiente ter potencializado os desequilíbrios do filho, ele é muito mais perturbado do que imaginamos. Eu mesma me surpreendi com os desajustes dele. Aos poucos esse rapaz vai dando sinais de perturbação, mas inicialmente eu só o via como alguém mimado. Só no final que comecei a unir todos os desequilíbrios, obsessões e depressão desse rapaz.
Julianne Moore está mais linda que nunca. Gostei demais do rapaz que interpreta o filho dela adulto:
Eddie Redmayne. O marido é inter-pretado por Stephen Dillane. Alguns outros do elenco são: Elena Anaya, Unax Ugalbe, Barney Clark e Martin Huber. Há o envelhecimento dos personagens com o passar dos anos. Escolheram fazer mais na mudança dos cabelos e dos figurinos, o que ficou bem definido, mas sutil. Gostei muito do olhar do diretor e do desempenho dos dois protagonistas. São cenas difíceis, mas muitas vezes ele só mostrava e seguia para outra, como disse, aos poucos vamos compreendendo esse universo tão diferente.
Beijos,
Pedrita