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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Um Lugar ao Sol

Assisti Um Lugar ao Sol (1951) de George Stevens no Telecine Cult. Desde que esse filme estreou no canal quis ver. No início tinha um vídeo do Marcelo Janot falando do filme. Um Lugar ao Sol é baseado no livro Uma Tragédia Americana de Theodore Dreiser publicado em 1925. Ele disse que nesse filme Elizabeth Taylor estava com somente 17 anos. Ela e Montgomery Clift estão mais lindos que nunca. Também está no elenco Shelley Winters. É um grande drama! Montgomery Clift interpreta um jovem pobre e ambicioso, mas parente de uma família muito rica. Seu parente, o dono de uma grande empresa, oferece a ele um emprego. Algo bem simples, é quando ele conhece outra operária interpretada pela Shelley Winters e eles têm um romance.

Ele se apaixona então pela rica jovem interpretada pela Elizabeth Taylor, que também se apaixona por ele. Começam então fatos complexos, difíceis e o filme fica muito triste e violento. As interpretações são majestosas. Tudo é magnífico, cenários, fotografia e figurinos. Obra de arte! Um Lugar ao Sol ganhou 6 Oscars.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Alfie


Assisti Alfie (1966) de Lewis Gilbert no TCM. Eu tinha visto o Alfie recente, com o Jude Law e queria muito ver esse. É incrível, mas muito mais difícil de assistir. Enquanto no Alfie do Jude Law, só o vemos como um conquistador. Nesse Alfie, Michael Caine interpreta um homem muito mais que só um conquistador, ele é cruel, mau caráter e não trata bem as mulheres. É na maior parte das vezes grosseiro com elas. As ações desse Alfie também vão sempre muito longe. A primeira vítima, ele sempre a desmerece, é grosseiro, aponta o dedo toda hora na cara dela. A forma como ele trata essa mulher quando ela engravida é horrenda: "Afinal o filho é seu".
Alfie também ensina como roubar e pressiona a mulher que se relaciona a roubar. É muito mais que somente um bon vivant. As atrocidades se ampliam em todo o filme. A trilha sonora é belíssima e a música Alfie, que tanto fez sucesso é belíssima, gostei de ouví-la novamente. O elenco é excelente: Shelley Winters, Millicent Martin, Julia Foster, Jane Asher, Shirley Anne Field, Graham Stark, entre outros.


Alfie ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro de Língua Inglesa e BAFTA de Melhor Revelação (Vivien Merchant).

Música do post: 03. Alfie

Youtube: Alfie Trailer




Beijos,


Pedrita

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Lolita

Assisti Lolita (1962) de Stanley Kubrick em DVD na casa da minha vizinha. Eu sempre quis ver primeiro esse antes do mais recente. Eu li o livro do Vladimir Nabokov há muitos anos, emprestado de uma biblioteca, é genial e eu queria muito saber como tinham feito essa adaptação para o cinema. Primeiro precisamos lembrar que Kubrick lançou esse filme em 1962, pelo que li ele teve muitos problemas em ser muito fiel ao livro, pela época que realizou o filme e pela indústria do cinema. No livro, a Lolita é uma menina perversa, nada inocente, bem diferente do perfil da menina representada por Kubrick. Independente disso, eu não vejo o James Mason como um homem mais velho interessante, ele sempre teve um jeito meio bobão, desajeitado e pouco sedutor. Kubrick também poderia ter escolhido uma menina com 18 anos e cara de 16, um recurso que muitos cineastas usam para poder realizar cenas mais fortes sem muitas censuras.


Mas sim, Lolita de Kubrick é um grande filme, mesmo não sendo tão profundo na perversidade da protagonista. James Mason interpreta muito bem um homem enfeitiçado, que perdeu o juízo por uma jovem garota e que comete desatinos. A menina também está ótima, Sue Lyon. Shelley Winters está ótima como a solteirona que não percebe que o homem parece não gostar dela. Não localizamos muito o Nabokov no filme do Kubrick, mas vemos um filme inteligente, muito bem dirigido e com um ótimo elenco. Gostei demais da interpretação do Peter Sellers, ele está incrível como um homem inconsequente e narcisista.


Youtube: Lolita (1962) Trailer



Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Noites de Amor, Dias de Confusão


Assisti Noites de Amor, Dias de Confusão (1968) de Melvin Frank no Telecine Cult. Vejam no pôster o nome original. Tomo sempre o cuidado de colocar os pôsteres no nome original já que muitas vezes há uma viagem na escolha do nome no Brasil. Esse é um caso típico. Amei esse filme! É delicioso! A protagonista é a bela Gina Lollobrigida! Ela mora em uma cidade italiana por onde passaram os soldados americanos na Segunda Guerra. Ela tinha então 16 anos e a cada soldado que passou uns dias em sua casa teve um romance. Três ao todo. Ela fica grávida, escreve aos três, já que não sabe qual deles é o pai e passa a receber por 20 anos cheques deles para a sua filha.

Para que ela não fosse discriminada em sua cidade, ela inventa um oficial que morreu em combate, com nome de uma sopa, Campbell. Buona Sera, Mrs. Campbell começa 20 anos depois quando esses três oficiais resolvem aceitar a homenagem e voltar a cidade com suas famílias e todos querem conhecer sua filha. Imaginem a confusão! É uma graça de filme. Os oficiais são ótimos atores: Phil Silvers, Telly Savalas e Peter Lawford. Ainda estão no elenco: Janet Margolin, Naomi Stevens, Shelley Winters, Marian McCargo


Música do post e do filme: Marino Marini - Buona sera signorina
Marino Marini - Bu...



Beijos,
Pedrita

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Double Life

Assisti A Double Life (1947) de George Cukor no Telecine Cult. Fui ver depois se tinha no livro que minha irmã empresto, O Outro Lado da Noite: Filme Noir, mas não tem. A Double Life é bem fraquinho. No Brasil colocaram o título de Fatalidade, que não tem nada a ver. Double Life é perfeito. Um ator costuma confundir personagens e realidade. Quando ele interpreta uma comédia, fica alegre e divertido, quando faz dramas, fica denso e trágico. Ele termina uma temporada de uma peça cômica e recebe a proposta de encenar Otelo. Fica empolgado e aceita. Sua ex-mulher sempre contracena com ela e faz a Desdêmona em Otelo.

Há várias cenas de Otelo, já que a peça fica dois anos em cartaz. Ronald Colman até que convence um pouco, mas a atriz que faz a sua ex-mulher, a Signe Hasso, é péssima, muito canastrona como Desdêmona. A bela Shelley Winters faz uma participação pequena, ela está bem em seu personagem. Outro do elenco é Edmond O'Brien. A sensação que tive é que todos têm ainda o estilo de representação do filme mudo, exageros de olhares, gestos.
A Double Life ganhou Oscar e Globo de Ouro de Melhor Ator para Ronald Colman e Oscar de Melhor Canção para Miklós Rózsa.
Som do post: Trecho de uma declamação de uma das peças de Shakespeare (É preciso apertar o play para ouvir)

Beijos,
Pedrita