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sexta-feira, 16 de maio de 2025

Mothering Sunday

Assisti Mothering Sunday (2021) de Eva Husson na Netflix. O filme é poesia pura e que fotografia. Absurdamente contemplativo, ficamos vendo cenas e cenas em ambientes iluminados, é muito impactante e lindo! É baseado no livro de Graham Swift, estou vendo se tem no Brasil.

A empregada de uma casa tem um lindo romance com o herdeiro de outra. São lindas as cenas de amor dos dois, tudo é milimetricamente lindo. E como os dois são bonitos. Ela é belíssima, Odessa Young e ele Josh O´Connor. Ele fica noivo de uma rica e bela mulher de Emma D´Arcy. Como ele diz a amada, ele precisa casar. Ela é fascinada por livros, vive lendo. A cena dela nua andando pela mansão sozinha é de uma beleza acachapante. Cada detalhe é lindo, se vestir, cheirar flores, folhear livros, tudo é mágico e poético.
É aquela época que os nobres nada faziam. Se fosse possível os empregados até iam digerir a comida no estômago das pessoas. Os patrões dela são Colin Firth e Olivia Colman.
De vez em quando aparece a mesma atriz em uma máquina de escrever. Ela tem um marido do ótimo Sope Dirisu. Ficamos pensando se é outra personagem que escreve aquela história da empregada. Com o tempo vemos que não, é o futuro dela. Ela acaba pedindo demissão para trabalhar como vendedora em uma livraria. O dono a presenteia com uma máquina de escrever, ele vai comprar uma mais nova. E é lá que ela conhece o professor de filosofia com quem tem uma linda história de amor. É um filme muito bonito.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

O Retorno de Mary Poppins

Assisti O Retorno de Mary Poppins (2018) de Rob Marshal na Disney. Eu amo a versão anterior, tinha vontade de ver essa. Gostei muito! Tem vários momentos mágicos exatamente como a anterior que quero rever porque faz muito tempo. Li que quiseram homenagear o filme anterior. Mas eu achei longo demais e bem chato em vários momentos. É lindo! Encantador! Mas tem um problema sério em não ter sido cortado em edição.

Dessa vez Mary Poppins vai ser babá dos filhos da antiga criança. Os irmãos adultos foram no passado cuidados pela Mary Poppins. E agora ela vai cuidar dos filhos de um deles. O pai ficou viúvo, está completamente perdido na casa, e ela reaparece voando do céu. Ele é o ótimo Ben Wishaw que está um pouco caricato demais. A irmã é Emily Mortimer. O garoto menor é a cara do Ben, Joel Dawson, fui até olhar se era filho mesmo. As duas outras crianças são Nathanael Saleh e Pixie Davies. A empregada é Julie Walters, achei meio etarista a atrapalhação dela e todos rindo. Ela devia estar aposentada e sendo cuidada, jamais ridicularizada.
Mary Poppins é a maravilhosa Emily Blunt. Ela está incrível. Li que no primeiro filme a Disney não queria que misturassem animação e atores, e que aceitaram pela insistência. O filme ganhou inúmeros prêmios e foi muito elogiado exatamente por essa união que deve ter sido bem difícil na época. São lindas as cenas mágicas com desenhos, efeitos, um verdadeiro sonho. Coloridas, felizes, são os melhores momentos do filme. Dessa vez é um acendedor de lampiões, da outra era um limpador de chaminés. Quem interpreta é o Lin-Manuel Miranda, que falam ser um grande ator de musicais. Não me identifiquei em nada, principalmente com a foz anasalada. Pior ainda insinuarem um romance dele com a personagem da Emily. Ideia pavorosa.
Depois do colorido maravilhoso, o filme fica profundamente escuro e chato. As cenas deles tentando parar o Big Ben pelo lado de fora, cenas que se arrastavam insuportavelmente. Chatas e desnecessárias porque na hora que eles não conseguem Mary Poppins voa e atrasa em um segundo. Por que não fez isso antes? São muito chatos também os personagens do Colin Firth e Meryl Streep. Não gostei nada do navegador no telhado e seu parceiro, totalmente sem função. Nem o dono do banco, Dick Van Dick, que aparece do nada também. Tudo muito chato. Acho que quiseram homenagear grandes atores, ou aumentarem o interesse colocando grandes atores no modo forçado. O filme tem mais de duas horas desnecessárias. 

Podiam ter investido em mais cenas coloridas.

Beijos,
Pedrita

domingo, 23 de junho de 2024

Império da Luz

Assisti Império da Luz (2022) de Sam Mendes no Star+. Tentando variar o algoritmo do canal, escolhi um drama. Adoro a Olivia Colman, ela está majestosa.
 

O grande personagem é o cinema. Mais um filme que reverencia o cinema. É década de 80 e os personagens são os funcionários da sala de cinema à beira mar. Olivia é a gerente. Triste os andares de cima com outras salas abandonadas, grandes salões, é bem melancólico. O eterno sonho de se retomar o cinema em todas as salas.
O elenco todo é muito bom. Toby Jones fica na cabine cuidando da exibição dos filmes.

O personagem de Micheal Ward entra na equipe. Ele e a gerente criam uma linda relação. A trilha sonora é linda, várias canções foram pras minhas playlists do Spotify. Império da Luz fala muito de cinema, saúde mental e racismo. É muito bonito e profundo.

Colin Firth é o diretor do cinema. Sem nenhum escrúpulo, ele não se incomoda em nada em usar sexualmente sua funcionária, mesmo sendo casado e mesmo sabendo da fragilidade emocional dela.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Operation Mincemeat

Assisti Operation Mincemeat (2021) de John Madden na Netflix. Eu não conhecia essa história da Segunda Guerra Mundial, a narração inicial fala exatamente isso, que muitos fatos na guerra ficaram desconhecidos. Claro, muitos como esse eram operações secretas. O filme é inglês e Mincemeat é uma palavra bastante clássica do idioma, o famoso bolo de carne. Mas a versão do nome no Brasil como sempre tem spoiler e é péssima, O Soldado que nunca existiu. O filme é baseado no livro de Ben Macintyre que quero ler, mas parece que não tem no Brasil.

Em 1943, os alemães sabem do ataque programado na Sicília e aguardam os aliados. Alguns oficiais resolvem criar uma mentira para que os alemães acreditem que o ataque na verdade será na Grécia. Criam uma trama muito elaborada que o ataque na Grécia seria um grande segredo  para que alguns alemães fossem até lá e diminuísse a resistência na Sicília.
Eles prepararam um cadáver como sendo um oficial que iria entregar documentos onde diziam sobre o ataque a Grécia. Ele teria se afogado e seria encontrado morto no mar com os documentos "secretos". Esse grupo cria então os boatos com espiões, com uma rede grande de pessoas e oficiais, que espalhariam partes desse plano para quando os documentos chegassem aos espiões certos, acreditariam e levariam a informação até Hitler. Esse oficial, que na verdade era um cadáver qualquer, teria os documentos, além de uma foto e uma carta de uma namorada, tudo para aumentar a credibilidade. É tudo muito inteligente. Churchill (Simon Russell Beale) inclusive concordou com o plano. E o mais inacreditável é que funcionou. Os alemães enviaram muitos soldados à Grécia, diminuindo a quantidade na Sicília, ficando mais fácil tomar a região. Foi uma manobra muito importante dos aliados pra enfraquecer Hitler.
O elenco é muito bom: Colin Firth, Matthew Macfadyen, Kelly Macdonald, Charlote Hambling, Penelope Wilton e Jason Isaacs.


Beijos,
Pedrita

domingo, 4 de julho de 2021

O Jardim Secreto

Assisti O Jardim Secreto (2020) de Marc Muden na HBO. O 007 ama o filme de 1993 que não vi. O roteiro é muito lindo, baseado no livro da inglesa Frances Hodgson Burnett (1849-1924).

É um filme bastante melancólico. Uma criança (Dixie Egerickx) é achada em uma casa enorme na Índia, seus pais morreram de cólera. Demoram pra achá-la porque no país acontecem os conflitos entre Índia e Paquistão. Ela é enviada para a Inglaterra, para a casa do tio (Colin Firth), sua esposa era irmã gêmea da mãe da menina.

A mansão é um verdadeiro mausoléu e serviu de hospital na guerra. O filho do tio (Edan Hayhurst) vive no quarto. Em um ato de fúria a jovem acha cartas da tia e da mãe e lá vê que a tia comentava que o pai incutia no filho uma doença que ele não tinha e o deixava aprisionado no quarto. A jovem começa a levar o primo para o jardim secreto e a libertá-lo. É tudo muito lindo!
Alguns outros do elenco são: Amir Wilson, Isis Davis, Julie Walters, Jemma Powell e Mavie Dermody.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

1917

Assisti 1917 (2019) de Sam Mendes no TelecinePlay. O 007 viu no cinema, disse que foi o último filme que viu antes da pandemia. Como todos nós, ele está com saudades de eventos culturais presenciais.
1917 é uma aula de cinema. Impressionantes as contínuas gravações que fizeram. Eu vi uma matéria que fala que em alguns pouquíssimos momentos tiveram que cortar as cenas. Algumas eu desconfiei, mas a maioria a gente não faz a mínima ideia.

Dois militares muito jovens, como a maioria que eles cruzam no caminho, recebem a missão de seguir para outro campo de batalha e tentar impedir o ataque. Os alemães que prepararam aquela investida, que seria uma armadilha. Com o ataque cancelado, 1600 homens poderiam ter suas vidas poupadas. 
Assim que o filme começa, a câmera acompanhando já começa. Eles estão descansando e são chamados para as trincheiras para receber a missão. George MacKay e Dean-Charles Chapman estão excelentes, o filme é praticamente eles o tempo todo. Fiquei pensando a dificuldade de produção. Primeiro o filme teria que ser todo arquitetado, para que cada cena fosse produzida anteriormente, para quando os personagens passassem, as cenas acontecessem. 

As cenas dificílimas no rio são impressionantes. 1917 ganhou inúmeros prêmios, merecidíssimo!

Durante a missão alguns grandes atores aparecem em pequenas participações: Colin Firth, Mark Strong, Richard Madden e Benedict Cumberbatch. Só uma única mulher aparece no filme interpretada por Clara Duburcq.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 24 de julho de 2018

Kingsman: O Círculo Dourado

Assisti Kingsman: O Círculo Dourado (2017) de Matthew Vaughan no TelecinePlay. Eu até comecei a ver no dia da Super Estreia, mas me deu preguiça. Começou com uma corrida infindável de carros, chata até doer, preferi esperar outro dia que poderia parar e voltar a ver quantas vezes quisesse. É bem mais ou menos. O que mais me incomodou foi a infinidade de piadas escatológicas de muito mal gosto, daquelas que crianças de 10 anos adoram, sendo que o filme não é permitido pra essa idade.

Acho que a maioria do elenco não queria continuar, em vez de desaparecer com eles no final mataram a maioria logo no começo. Então os dois sobreviventes da Kingsman precisam se reinventar e vão para os Estados Unidos, para uma destilaria de whisky. Só sobreviveram os personagens de Taron Egerton e Mark Strong, esse não por muito tempo. E eles descobrem que o personagem do Colin Firth também sobreviveu.

Dá vergonha alheia os personagens da Julianne Moore e do Elton John. A trama é mirabolante, mas isso já era, mas de muito mal gosto. Halle Berry é outra que está sub aproveitada, mas pelo menos não passa vergonha. Kingsman: O Círculo Dourado é insuportavelmente machista. Há personagens machões sem cérebro, que só aparecem para cenas de ação interpretados por Channing Tatum e Pedro Pascal. As mulheres também são sem cérebro interpretadas por Poppy Delenvigne, Hanna Alström e Emily Watson. Jeff Bridges e Michael Cane também estão no elenco.


Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Genius

Assisti Genius (2016) de Michael Grandage no Max. Vi esse filme no canal, que ia passar naquele dia mesmo e coloquei pra gravar. Algo acontece atualmente que não dá mais para agendar a gravação, só se for no mesmo dia. Se hoje peço pra gravar um filme amanhã, não funciona. E os filmes do Max são os melhores e mais diversificados. No Brasil está como O Mestre dos Gênios e é baseado no livro Max Perkins: O Editor do Genius de Scott Berg.

O filme mostra a relação do editor Max Perkins (Colin Firth) com o escritor Thomas Wolfe (Jude Law) que nunca li nada. Sempre tenho sensação ruim quando vejo um filme sobre um escritor que nunca li nada, uma sensação de que perdi algo e que é errado desconhecer. Max Perkins foi editor também de Scott Fitzgerald (Guy Pearce) e Hemingway (Dominc West). Quero ler os livros de Thomas Wolfe e a biografia do Max Perkins.

Thomas Wolfe escrevia de forma compulsiva, mais de 8 mil páginas. O editor tinha um trabalhão pra convencer cortes e mesmo assim os volumes eram enormes. O escritor às vezes escrevia a mão, quase uma frase em cada folha, caixas e caixas de textos. A família do editor ficava angustiada com tanta ausência. A relação do escritor e do editor era muito próxima, estavam sempre juntos, tumultuada pelo jeito intempestivo do escritor. Gostei demais do filme e principalmente por falar do ato de escrever. 
A amante do escritor, a atriz Aline Berstein, foi interpretada por Nicole Kidman. Ela largou marido e filhos pra viver com o escritor. Dramática e tempestuosa, os dois tinham uma relação muito conflituosa. A esposa do editor foi interpretada por Laura Linney.

Beijos,
Pedrita

sábado, 8 de julho de 2017

Then She Found Me

Assisti Then She Found Me (2007) de Helen Hunt na ClaroTV. Eu olhava os filmes e me deparei com esse. Admiro muito a Helen Hunt e imaginei que um filme dirigido por ela deveria ser bom. E é muito bonito, com roteiro maduro inspirado no livro de Elinor Lipman.

Começa com o casamento de nossa protagonista. A própria Helen Hunt que a representa e ela casa com o personagem do Matthew Broderick. Um tempinho depois ele diz que não dá mais e vai embora. No dia seguinte sua mãe morre. Ela é professora primária. Destroçada ela tenta reconstituir a sua vida.

Nesse tumulto emocional todo ela conhece um homem e sua mãe biológica. Ele é interpretado pelo Colin Firth e a mãe por Bette Midler. É um filme muito bonito, com conflitos atuais de sentimentos. Realistas. Nem sempre o que se planeja dá certo, mas aceitar o que não se programou pode ser bom também. Gostei muito.

Quando ela vai ao médico eu achei que era o Salman Rushdie, mas fiquei na dúvida. E não é que é mesmo? Ela vai várias vezes e ele aparece mais algumas vezes.

Beijos,
Pedrita