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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Tia Virginia

Assisti Tia Virgínia (2023) de Fábio Meira no Canal Brasil. Queria muito ver esse filme tão elogiado. O pôster é lindo demais! E que filme! Indigesto, difícil, mas incrível!

Vera Holtz está inacreditável, mas o elenco é excelente. É Natal, a família se reúne na casa da mãe para festejar. Há um momento que reúne toda a síntese da família. Há um quadro com a foto da família no passado. A matriarca ao meio e muitas outras pessoas no entorno. E elas reparam que ninguém sorri. A família hoje é um espelho da foto. Amargas, vingativas, elas fazem um inferno da iluminada irmã boa da Vera Holtz. No passado elas decidiram, na verdade elas ordenaram a escolha a Virgínia que ela iria abandonar tudo para se mudar para a cidade e para a casa dos pais pra cuidar deles. As irmãs são as maravilhosas Arlete Salles e Louise Cardoso.
Agora só a mãe é viva e está fora do ar. Começa na manhã do dia 24 com a enfermeira faltando. Virgínia então que banha e prepara a mãe para a chegada das irmãs. As irmãs não tem respeito algum pela Virgínia. Não basta ela cuidar sozinha e ficar com toda a carga do cuidado pra ela, elas ainda querem que ela saia do quarto pra irmã mais velha, que não foi ao enterro do pai. A mãe é a incrível Vera Valdez. As irmãs infernizam Virgínia. Querem tudo do jeito delas, se metem em tudo, só criticam. Quando Virgínia se irrita, ela fala que é hora de dar de comer a mãe e quem fará, todas desconversam e fogem da responsabilidade. Anos sem visitarem as duas, mas não querem uma única atividade de cuidado. As irmãs mudam móveis de lugar, mandam na ceia, enfim, são insuportáveis. Não respeitam em nada que é Virgínia que vive lá, não a consultam, vão mandando e desmandando na casa, empregados e na irmã. Fica claro inclusive a exploração dos empregados e o desrespeito ao funcionário.
Integram o elenco ainda Antonio Pitanga e Iuri Saraiva. Os únicos homens fogem de tudo se enfiando na bebida. Adorei rever Daniela Fontam. Amanda Lyra faz a empregada.


Beijos,
Pedrita

sábado, 10 de setembro de 2022

Amigas de Sorte

Assisti Amigas de Sorte (2019) de Homero Olivetto no TelecinePlay. Eu queria muito ver esse filme, fui na busca e descobri que estava no acervo do Telecine. O argumento é de Alexandre Machado e Fernanda Young. Que delícia de filme!
 

Três grandes amigas ganham na loteria. Elas não contam pra ninguém e resolvem viajar, mentindo que vão ao Pantanal. Vão pra Punta, no Uruguay, que lugar bonito. Arlete Salles, Rosi Campos e Suzana Vieira arrasam, como gosto dessas atrizes. Uma (Arlete Salles) é casada e tem com seu marido (Otávio Augusto) uma cantina, outra é casada em um relacionamento aberto com um novinho (Júlio Rocha), já imaginaram quem faz essa personagem ne? Claro, Suzana Vieira. E a terceira (Rosi Campos) mora sozinha em um apartamento muito charmoso. Os figurinos são lindos, como elas estão lindas!
A personagem da Suzana tem um romance em Punta com um jovem (Kleber Toledo). Com as confusões tradicionais vão algumas vezes à delegacia (Luana Piovani).

São muitos atores no elenco: Bruno Fagundes, Paulo Gabriel, André Luiz Falcão e Renato Chocair. Me emocionei, uma graça de filme! Uma ode a amizade, tão necessária hoje em dia!

Beijos,
Pedrita

sábado, 20 de agosto de 2022

Além da Ilusão

Assisti Além da Ilusão (2022) de Alessandra Poggi na TV Globo. Que novela! Fiquei muito feliz que o cineasta Jeferson De integrava a equipe de direção. Eu participo de um grupo de novela no Whatsapp e eram só elogios, bom, nem tanto, porque um dos prazeres do noveleiro é dar palpite e principalmente dizer como queria que tivesse sido, tanto que o bom de uma novela é ser uma obra aberta. Aguardo ansiosamente a nova novela dessa autora. 

Começa com a história de Elisa, será o début dela. A mãe precisa ir embora porque o pai (Lima Duarte) está doente. Elisa se apaixona pelo mágico de sua festa, seu pai, um juiz, fica possesso e passa a fazer um inferno da vida da filha. Até ir armado pagar o mágico pra largar a filha dele, encontrar ela lá, atirar e matá-la por engano porque ia acertar o mágico. Ele coloca então a culpa no mágico, manobra tudo pra sumir com as provas que inocentam o rapaz que vai preso. Todos estão ótimos Larissa Manoela, Rafael Vitti, Antonio Calloni e Sofia Budke.

É linda demais a cena de avô e filha na vida real, Paloma e Lima Duarte. Eles são pai e filha na trama. Ele revela que sabe onde está a filha dela, mas morre antes de conseguir contar. Que cena difícil e imagino que mais difícil ainda ela esbravejar sob o próprio avô. Ela teve a menina que ninguém queria, uma bebê arrancada de seus braços e nunca mais soube de seu paradeiro. Ela também não conta quem é o pai. Tramas e tanto pra engatar a novela.
Dez anos se passam e aumenta o destaque da vila operária. Os protagonistas criam a tecelagem, alguns que trabalhavam na fazenda migram pra fábrica. Eu amei que cada personagem tinha o seu momento de história. Uma mais bem construída que a outra. Onofre (Guilherme Silva) era um homem rude, amava a esposa e as filhas, mas apronta um bocado na trama. Felicidade (Carla Cristina Cardoso) sofre um bocado. Que personagens! Até a pequena Madalena (Vivi Sabino) ganha o seu destaque. por saber escrever muito bem, ela passa a ganhar trocados escrevendo cartas de amor pra Arminda e consegue comprar sua bicicleta.
Eu amo os atores Olívia Araújo e Luciano Quirino, que emoção que eu fiquei quando a novela juntou os dois. Ela trabalhava na casa grande, era braço direito do Davi. Augusta era a amiga que todo mundo queria ter. O casamento dos dois foi lindo, mas eu amava um vestido marrom dela com bordados na manga. Os figurinos eram maravilhosos, alguns eram de Paula Carneiro, a direção de arte impecável. Abílio era viúvo, pai do Bento (Matheus Dias), personagem que eu e as minhas amigas odiamos, não queríamos de jeito nenhum que ele ficasse com a Letícia (Larissa Nunes). Achei que ela também iria concorrer a rainha do rádio já que a atriz canta maravilhosamente, mas focaram nela ser professora e tentar vaga em um colégio que foi muito bonita a trama, com bons questionamentos.

Gaby Amarantos que foi a rainha do rádio. Emilía, a personagem, teve uma trama bem tortuosa. Ela era empregada do casarão, mas sonhava em no futuro ter uma casa daquela. Infelizmente ela se une a um patife (Marcos Veras) e passa a fazer golpes no casino. Na época casinos ainda eram permitidos. Achei muito bonito mostrar que ela pagou pelos seus erros, foi presa e depois foi cantar na rua. Por uma sorte do destino, principalmente de novela, ela volta a ser rainha do rádio e aí sim tem seu sonho realizado. Muito lindo!
O marido de Emília (Cláudio Gabriel) não se conformava com o sonho de riqueza da esposa. Ele acaba se apaixonando pela viúva Giovanna, dona da venda na vila. Adoro a Roberta Gualda em um lindo personagem. Mãe do Lorenzo (Guilherme Prates).

Eu amava o casal Heloísa e Leôncio (Eriberto Leão). E com ele e com o Mathias, falou-se muito da luta antimanicomial que eu sou devota e que acabou coincidindo com as discussões em voltar com os manicômios hediondos do passado. E o assunto foi discutido sem ser didático. Até Nise da Silveira aparece na trama. Chamaram a Glória Pires que viveu a personagem no cinema, foi emocionante. A autora foi muito corajosa em abordar temas tão complexos na novela. Achamos muito coerente o desfecho do Mathias. Quantas pessoas que perdem a sanidade e vão viver com seus objetos nas ruas

Foram tantas tramas que vou acabar sendo injusta com alguns personagens. Amava a família do Xuxu, quer dizer, do Constantino (Paulo Betti). Ele dono de casino, casada com uma viciada em jogos (Alexandra Richter), uma combinação que não dá certo. O amor deles era contagiante. Como gosto da Caroline Dallarosa e que personagem encantador, outra que queria como amiga. Arlette Salles era a matriarca da família e aparecia de vez em quando. Viúva, ela vivia intensamente e nunca desistia do amor. Juntam-se a esse núcleo a divertida e alucinada Mariana (Carol Romano) e o crupier Geraldo (Marcello Escorel).
Malu Galli tinha uma linda e forte personagem. Leal ao marido que enlouqueceu, ela sofre muito por se apaixonar por seu sócio Eugênio (Marcello Novaes). A novela fala muito da época onde mulheres só podiam trabalhar com permissão do marido, relações trabalhistas da época, mulheres não poderem votar.
Gostei muito que a autora investiu em cultura na novela. Começou e terminou com shows de ilusionismo. Teve show de vedetes com as ótimas Marisa Orth e Duda Brack. Inclusive no final encenaram Vestido de Noiva, mas só vimos os aplausos. Teve uma outra peça, Amor por Anexins de Artur de Azevedo. Sempre nas festas da vila tinha grupo de músicos, alguns entre os próprios do elenco como o Claudio Jaborandy, e canto. Criaram um cinema na vila operária que estreou com o Mágico de Oz. Teve a rádio, a Novela de Rádio. Momento tão fundamental em falarmos de cultura.
"Comigo não tem lorota". Que personagem maravilhoso da Mariah da Penha. Amei que a Manuela virou celebridade. Cozinheira de mão cheia passa a ter programa na rádio e ter uma legião de fãs. Li que a autora estudou as expressões da época, tem até matéria no Gshow sobre isso, usaram quiprocó, sabão, gabiru, pombas, gastar os tubos, papagaio e muitas outras.


Como eu torci pela Olívia e pelo Tenório. Débora Ozório e Jayme Matarazzo estavam ótimos. Ele padre e ela se apaixona, foi muito linda a história deles. Ele inclusive funda um jornal na vila e passa a falar de política, mesmo com a censura e opressão de Getúlio.

Foi lindo o amor de Leopoldo (Michel Bois) e Plínio (Nikolas Antunes). Um filho de um rico empresário conservador (Shimon Namias) e o outro o galã de novelas de rádio. O público ficou indignado com o corte do beijo gay que acabou acontecendo no final da novela. Os atores emocionaram! Foi muito bom ver uma diversidade de atores no elenco, nem sempre tão conhecidos do público, abrindo espaço para outros talentos, alguns outros são Patricia Pinho, Ricky Tavares, Luciana de Rezende, Jorge Lucas, Alex Brasil, Thayla Luz, Patrick Sampaio, Fabrício Belsoff, Nicolas Parente, Andrea Dantas, Maria Luiza Galhano, Pia Manfroni, Pablo Moraes, Clara Duarte e Maria Manoela.
Bárbara Paz e Danilo Mesquita estavam excelentes como os vilões. Achei cansativas as idas e vindas das armações, que encolheram outras tramas como a competição da rainha do rádio, a peça Vestido de Noiva, mas eles estavam ótimos e a complexidade dos seus personagens eram muito interessante.

Luciano Quirino escreveu um lindo texto no instagram dele que foi reproduzir aqui e finalizar essa postagem:
"Álbum de Família - Família aumentou
Hoje vai ao ar o ultimo capítulo de Além da Ilusão , uma História que alegrou e emocionou Milhões de Brasileiros. Fomos lindamente representados por personagens que fazem parte da história e da cultura desse país. Foi uma responsabilidade e um presente . Término esse trabalho feliz com a sensação de missão dada é missão cumprida. Muito grato a toda equipe produção, elenco , direção e técnicos, levo um pouquinho de cada um de vocês comigo. Foi SENSACIONAL estar com vocês nessa jornada . Até a próxima ❤️😉🙌🏾🍀🌻💥💔
E em nome da Família Nogueira
MUITO OBRIGADO ☺️😉"









Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Vídeo Show

Assisti o novo Vídeo Show com Mõnica Iozzi e Otaviano Costa na TV Globo. Estou adorando o novo Vídeo Show, é o programa atual que mais gosto de ver, não quero perder um. Curioso, porque atualmente não estou seguindo nenhuma novela, dou uma olhada aqui e ali, vejo uns capítulos de uma, hora de outra, mas mesmo assim adoro o programa. Eu vejo muito mais no Canal Viva, o horário é bem melhor. Eu já adorava o Otaviano Costa como entrevistador. Engraçado, inteligente. Fazendo dupla com a Iozzi ficou mais divertido ainda. Eu gosto da espontaneidade dos dois. Iozzi adora mostrar os figurinos. Eles vivem se confundindo e lendo um o teleprompter do outro. O programa agora é ao vivo o que dá um frescor delicioso. Adoro a ideia das canecas. Criaram canecas com as pessoas da TV Globo.  Há vários convidados que eles conversam durante o programa, bem informal. Os convidados mais frequentes eram do elenco do Chapa Quente, então eles brincaram e lançaram uma campanha para que outros atores passem na bancada e ganhem uma caneca. Amei a brincadeira com a passadinha da Amanda do BBB, hilário e inteligente.

Criaram o quadro Gentem como a Gente com a Cissa Guimarães. Uma vez por semana o quadro traz entrevistas com os atores. A Dira Paes foi na praia, o Paulo Betti em uma simpática caminhada onde ele mora. Alexandre Borges em uma livraria. Arlete Salles levou em um convento ao lado da casa dela e mostrou suas amigas, muito lindo. Miguel Falabella também foi convidado para participar do novo Vídeo Show. Ele entra no final com aqueles belos textos.

Marcela Monteiro veio do programa anterior para fazer matérias. Agora de folga é a Aline Prado (foto) que passa a entrevistar. Gosto muito das duas, mais uma podia integrar o grupo, poderia voltar, a Pathy Dejesus, adoro essa atriz e ela estava ótima em entrevistas. Adorei quando o programa mostrou a Ana Maria Braga levando Pão de Queijo para a Fátima Bernardes e os apresentadores do Vídeo Show reclamaram. Nos dias seguintes ganharam mimos e vídeos das apresentadoras.

Voltaram com os quadros que adoro. O Falha Nossa vem fazendo uma homenagem aos 50 anos da TV Globo. Podiam começar a mostrar os erros de gravação atuais. O logo está lindo. O programa também tem passado clipes que iam no Fantástico. Uma delícia lembrarem vários dias do Balão Mágico. Interativo, volte e meia entra com convidados falando ao vivo pelo tablet, inclusive a Flávia Alessandra para parabenizar o aniversário do marido. Os Trapalhões com Mussum e Zacharias também aparecem com os vídeos musicais, já mostraram vídeos com Roberto Carlos, Roberto Leal e Ney Matogrosso. Ótimas edições no início, mostrando apresentadores antigos, trechos de novelas anunciando o que vai passar. O Marcelo Serrado que me perdoe, mas o quadro Me Engana que eu Gosto é o único que não curto. Dá pra ver alguns vídeos no site da TV Globo.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sai de Baixo Especial

Assisti o terceiro episódio do Sai de Baixo Especial (2013) no Canal Viva. Quando estreou o Canal Viva entrou o Sai de Baixo na programação e foi um sucesso no ibope. Resolveram então fazer uns episódios especiais em comemoração aos 10 anos do programa. Eu queria muito ver.

Participaram desse revival Luís Gustavo, Miguel Falabella, Marisa Orth, Aracy Balabanian e Márcia Cabrita. Nesse episódio O Garoto do Adeus, participa a Arlete Salles. Foi bem divertido e deu saudades desse programa. Eles pareciam também se divertir e brincar. Em O Garoto do Adeus aparece uma antiga namorada do Vavá. Senti falta da participação nesses programas para matar a saudade de Claudia Gimenez e Tom Cavalcante.
O vídeo é uma chamada do primeiro episódio.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Hilda Furacão

Assisti em DVD Hilda Furacão (1998) de Glória Perez. Direção geral do Wolf Maya. Eu queria muito ver essa minissérie da TV Globo, minha mãe que me emprestou o DVD. Ana Paula Arósio não só está deslumbrante, como excelente, novinha de tudo, bem como Rodrigo Santoro que interpreta o Santo. O texto é baseado no livro de Roberto Drummond, um jornalista que misturava realidade e ficção em suas obras. Gostei muito do texto e do quanto quebrou paradigmas. Hilda é de uma família tradicional, está prestes a se casar No dia do seu casamento ela, de noiva, resolve conversar com o noivo e ele fala tantas barbaridades para ela, que ela desiste. A família está indignada e ela ouve que eles vão interná-la em uma casa para loucos para poderem justificar o ato da filha e ficarem bem com a sociedade. Ela resolve fugir então, ainda vestida de noiva,. Pede para descer do carro no único bairro que não conhece ninguém, a zona boêmia. Umas semanas depois começa a se prostituir e se torna uma das mulheres mais desejadas do país. Apesar de quebrar alguns paradigmas, tem um lados artificiais. Hilda Furacão mostra o glamour da profissão. Durante a minissérie as moças não pegam doenças, não apanham dos clientes e nem engravidam. Tudo é mágico e bonito.

Com o tempo ela acaba se apaixonando por Santo. Santo foi um rapaz que foi criado para ser santo pela egoísta mãe que só queria ser mãe de um santo e educado por um padre narcísico que desejava ser o mentor do santo. Tanto o padre como a mãe só queriam a realização social sendo eles os mentores de um santo. Criam esse rapaz em um redoma. Ele conhece Hilda e começa a se penitenciar. É só o que o rapaz faz, olhar para o próprio ego, só pensar em si mesmo. O padre é intepretado brilhantemente pelo Paulo Autran e a mãe pela Zezé Polessa. Enquanto Hilda ajuda efetivamente as pessoas, luta por elas, Santo só pensa nele mesmo.

Outra trama que quebra paradigmas é a do Thiago Lacerda, novinho de tudo. Ele se apaixona pela personagem da Teresa Seiblitz, precisam fugir de um homem mais velho e rico, que dorme com meninas menores de idade e virgens. Esse casal vai  viver longe de tudo e de todos. Estão muito felizes, até que ela resolve se casar com o homem rico para ter uma vida confortável. Só não entendi porque ele ainda a queria, já que não era mais tão jovem e não era mais virgem. E nem porque depois continuou com ela por muito tempo. Rosi Campos está maravilhosa como a Tomba Homem. Matheus Nachtergaele surpreendente como o Cintura Fina. Danton Mello está ótimo como o jornalista comunista e novato. O elenco continua incrível: Paloma Duarte, Guilherme Karam, Ricardo Blat, Sérgio Loroza, Mara Mazan, Arlete Salles, Anselmo Vasconcellos, Tatiana Issa, Caio Junqueira, Eliane Giardini, Chico Diaz, Walderez de Barros, Eva Todor, Stênio Garcia, Carolina Kasting, Cininha de Paula, Cláudia Alencar, Ivan Cândido, Carlos Gregório, Daniel Boaventura, Débora Duarte, Marcos Frota, Marcos Oliveira, Tarcísio Meira e Paulo Bonfim. A trilha sonora e os figurinos são lindos.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 11 de março de 2008

Polaróides Urbanas

Assisti no cinema ao filme Polaróides Urbanas (2008) de Miguel Falabella. Vi que minha mãe não se conformaria se o nosso passeio não tivesse o nosso delicioso e costumeiro cinema, mas estava difícil a escolha. Não era a melhor semana para filmes. Olhei em outros shoppings, achei no Jardim Sul o filme Polaróides Urbanas. Não estava muito animada para ver o filme, mas como minha mãe gosta de filmes leves, achei que seria uma boa pedida. E me surpreendi! É muito bom! Particularmente nem eu nem minha mãe achamos que é uma comédia e sim um drama, mas o texto e o elenco é muito bom. O roteiro é baseado na peça do diretor Como Encher um Biquini Selvagem.

Marília Pêra faz irmãs gêmeas. Eu gsotei muito da interpretação da atriz na personagem contida, que tem uma vida parada. Ela faz terapia para ver se consegue fazer algo com sua vida inanimada. Já a outra personagem, a irmã amalucada, eu achei a interpretação um pouco exagerada, ela contracena com Marcos Caruso que também não gostei do estilo de interpretação escolhida pelo diretor.


A psicóloga é interpretada pela belíssima Natália do Valle. Ela faz uma mulher fria, dura, que não sabe lidar com a filha deprimida. Ela tem uma empregada que tem muito mais sensibilidade e amor com a filha que a mãe e está interpretada maravilhosamente pela ótima Neusa Borges. A filha deprimida também arrasa e a atriz é a ótima Ana Roberta Gualda. Outra atriz principal é a Arlete Salles, que interpreta uma atriz que passa a ter síndrome do pânico e horror a aglomerações.


Polaróides Urbanas fala muito da solidão urbana. Mágoas que aparecem nas relações muitas vezes de forma agressiva, mesmo que subliminar. Fala de falta de afeto. É muito bonito! Eu e minha mãe nos emocionamos muito com as mulheres que trabalham em um local que atende telefonemas de pessoas desesperadas, que desistiram de viver. Juliana Baroni está ótima como a moça desajustada e agressiva que maltrata os homens, além de estar muito linda. Está muito bem também o rapaz que faz o michê interpretado por Nicolas Trevijano. Alguns outros do elenco são Stella Miranda, Otávio Augusto, Alexandre Slaviero, Ingrid Guimarães e Berta Loran. Só achei o final um pouco cafona, com o elenco interpretando um trecho de uma peça clássica que resumiria o filme.
A música interpretada pela Adriana Calcanhotto é muito linda. Não achei a música do filme, mas vou colocar essa:

Metade - Adriana Calcanhotto

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Beijos,


Pedrita