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quarta-feira, 12 de junho de 2024

Indiana Jones e a Relíquia do Tempo

Assisti Indiana Jones e a Relíquia do Tempo (2023) de James Mangold na Disney. Foi o primeiro filme que vi nesse streaming e estava bem animada apesar das críticas negativas.

Tinham criticado muito o Indiana Jones jovem, no começo até não me incomodei tanto, mas tinha que ser menos. Foram 20 minutos, aí começa a ficar muito, mas muito esquisito. Pra explicar a trama, bastava um pouco. Esticaram demais e como tem cara de animação, fica muito esquisito.
E como o roteiro é chato. Parece que é o mesmo autor de Velozes e Furiosos. É corrida um atrás do outro nas 2h23. Longo, desnecessário e chato, mas muito chato. Há um artefato que começa lá na Segunda Guerra Mundial e um nazista. Indiana Jones torna-se professor e está prestes a se aposentar. Aí começa um corre corre ora o nazista tem o artefato, ora o Indiana Jones. É corre corre a pé, de carro, de barco e pasmem, de avião, isso mesmo. Tem: siga aquele avião!!! Acho que o roteirista pensava em ação e já tentava criar uma nova corrida entre mocinho e bandido. Sem criatividade alguma. A de carro são dois carros lindos de época, superpotentes e o Indiana em um tuk tuk conseguindo correr junto. Eles roubaram um tuk tuk, mas ele quebra, tem um monte de carro em volta, mas o Indiana vai consertar o tuk tuk. Como boa parte das ações não são indicadas para atores, muito menos com mais de 80 anos, é dublê demais. Acabamos percebendo a maioria e perde todo o charme.
Mads Mikkelson é o vilão. É pra ser um momento de revelação o motivo do vilão quer voltar no tempo na época de Hitler. Ele diz que não quer evitar que Hitler seja morto, porque ele sabe de todos os erros do líder e vai fazer melhor. Ai quanta bobagem. Os personagens parece que saíram de sanatório. Não tem inteligência alguma e ainda o roteiro subestima o público.

Phoebe Waller-Bridge é a chata afilhada do Indiana Jones. Nada carismática, que personagem mala. O pai é o maravilhoso Toby Jones que só aparece no começo com o Indiana fake. Ethan Isidore faz outro personagem chato. Ele é o ladrãozinho do filme, só quer fazer algo errado, como é chato. Os pequenos roubos dele são pra rir, estou esperando a risada chegar. Antonio Banderas faz uma participação vergonhosa.


No finalzinho eles entram em uma caverna e eu pensei, agora vai. Nada. Tudo é rápido, nem dá pra saborear, e se der três minutos é muito. Logo corta pra corrida de avião, aquela do siga aquele avião. 


Beijos,
Pedrita

sábado, 22 de maio de 2021

Sergio Mendes no Tom da Alegria

Assisti ao documentário Sergio Mendes no Tom da Alegria (2020) de John Scheinfeld na HBO. Eu fiquei eufórica que esse filme ia estrear no horário nobre do sábado na HBO. Não consegui ver no horário, então aguardei, às vezes o filme entra no Now depois da quarta-feira, mas esse nunca entrou. Tive que ir na grade de programação e colocar pra gravar.

Sergio Mendes tem gosto de nostalgia, de infância. Meus tios paternos costumavam colocar os LPs de Sergio Mendes nos almoços de família. Dois casais de tios, duas casas. Só lembro pequenos detalhes, eu era muito pequena, mas lembro do som das conversas com a música, da alegria da minha tia, do cheiro dos móveis. Depois um desses casais mudou-se para o Rio de Janeiro e foi quando conheci a Cidade Maravilhosa que virou outra minha paixão. Sergio Mendes me faz lembrar de tudo isso.
E pasmem, o carpinteiro do estúdio do Sergio Mendes na casa dele nos Estados Unidos foi construído por Harrison Ford. Pasmem! 

O documentário é muito bem realizado. Não economiza nas músicas. Tem playlist do documentário no Spotify, na verdade Sergio Mendes lançou um álbum com as canções do filme. Já estou ouvindo e colocando nas minhas playlists várias conforme o tema das minhas seleções. Sim, os figurinos são um delírio a parte.
Do primeiro casamento Sergio Mendes teve três filhos. Ele sofreu bastante quando se separou da esposa e ela veio embora com os filhos para o Brasil. Sergio Mendes então passou a se relacionar com a vocalista, a Gracinha e estão casados até hoje. Com Gracinha ele tem mais dois filhos. Os filhos do primeiro casamento ficaram indo e vindo por um tempo, mas depois voltaram aos Estados Unidos para viver com o pai. 

Tem umas músicas que sempre ouvi na minha família e nem tinha ideia de que eram dele. 
Eu sempre tive a sensação que Sergio Mendes é um agregador, dessas pessoas que vão fazendo amizades musicais. O tempo todo ela ia se unindo ora um, ora com outro, ou modificando suas músicas, ou fazendo outras em conjunto. Só grandes músicos.

E claro que não podiam deixar de falar de Rio. Eu lembro que fiquei eufórica quando soube que Sergio Mendes seria responsável pela trilha do filme, a música maravilhosa até concorreu ao Oscar. Carlos Saldanha fala da parceria. Eu imagino que muita gente ficou chateada de não ser mencionada já que Sergio Mendes conheceu e trabalhou com muitas pessoas. Achei inteligente o documentário tentar falar o máximo possível de parceiros musicais sem ficar cansativo.

O documentário termina com o show de Sergio Mendes e Carlinhos Brown no Rock in Rio. A história da parceria dos dois é muito bacana, na verdade quase todos os fatos. Sergio Mendes tirava o telefone do gancho para dormir, mas naquela noite não. Ele se divertiu com a conversa ao telefone e com Carlinhos Brown e no dia seguinte viajou a Bahia.





 
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Blade Runner 2049

Assisti Blade Runner 2049 (2017) de Denis Villeneuve na HBO Go. Eu tinha muita curiosidade de ver esse filme, não tanta que me levasse ao cinema, só ia ver mesmo quando chegasse na tv a cabo. Gosto demais do primeiro, mas não chego ser da turma dos fãs maníacos. E como esse filme é lindo! E como esse cartaz é pavoroso, não tem nada a ver com o filme, parece aqueles cartazes tudo iguais de filmes de super heróis que nunca conseguimos saber de qual filme é. Fico pensando se a confusão dos cartazes iguais são de propósito. Eu como acho tudo igual e acho que tudo eu já vi, nem vou olhar. Além do péssimo cartaz, as fotos também são escassas, bem desatualizado na forma de promoção do filme.

O roteiro é muito bom. É baseado na história de Philip Dick escrito por Hampton Fancher. E como é delicado e bonito. Fiquei muito emocionada. Os replicantes foram proibidos. O planeta não tem mais humanos, ficou inabitável. Uma empresa comprou a que produzia replicantes e voltou a criá-los, agora com limitações. Nosso protagonista interpretado pelo lindo Ryian Gosling tem a função de localizar replicantes antigos para "aposentá-los" já que os replicantes não tinham tempo de vida. Em uma dessas excursões ele descobre um "milagre". No passado um replicante teve um filho. Ele tem que localizar o filho pra matar, esconde a investigação e começa a achar que foi ele. Interessante que eu achei que foi forçado ser ele, mas no decorrer do filme vemos que foi ele que viajou e passou achar que era ele. Ele que com a pouca informação que teve já concluiu. É linda demais a relação dele com a holograma dele interpretada pela linda cubana Ana de Armas. Muito triste quando ele entende que ela era só o que ele desejava, dizia só o que ele desejava ouvir. Mas será mesmo? Há muitas dúvidas no filme, como no primeiro e isso que o faz tão fascinante. Mais um produto que discute criador e criatura.
Sim, Harrison Ford aparece, é a hora que o filme fica mais melancólico, mas é todo triste. Utilizaram recursos para a Sean Young estar exatamente como no filme anterior. E a belíssima música do Vangelis continua firme e forte.

Quando Jared Leto apareceu eu jurava que era o mesmo ator do protagonista. Não sei se foi só impressão minha, mas eu achei que os dois eram o mesmo ator. Alguns outros do elenco são: Mackenzie Davis, Carla Juri, Sylvia Roeks, Dave Bautista, Lennie James e Robin Wright.

Engraçado o trailer mostrar muita ação, Blade Runner 2049 é bem contemplativo e filosófico. Tem um pouco de ação e violência, mas a maioria é reflexivo.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Star Wars VII: O Despertar da Força

Assisti Star Wars VII: O Despertar da Força (2015) de J. J. Abrams no TelecinePlay. É baseado nos anteriores de George Lucas. Sim, eu queria ver, mas queria ver inteiro, sem paradas. Gosto de apagar a luz e aproveitar. Nossa, confesso que me surpreendi, é muito bom. Tinha receio que perdesse a mágica dos antigos e foram muito brilhantes.
Reverenciaram sem ficar esquemático, modernizaram sem ficar cafona. Agora há mais tecnologia, mas as soluções foram ótimas mantendo a essência da série.

Tem spoilers: Gostei muito que os atores lá do início da série envelheceram, aparecem, continuam valentes. Não tentaram rejuvenesce-los. E também vão aparecendo aos poucos, cada um seguiu um caminho. Primeiro surge o personagem do Harrison Ford, depois a Princesa Leia por Carrie Fisher. E por último Mark Ramill como Luke Skywalker de Jedi prevendo uma continuação. Também foi inteligente a triste forma como Han Solo sai de cena e não estará na continuação.

Gostei muito da atriz que escolheram para ser a protagonista, interpretada por Daisy Ridley. O robô do início é apaixonante, mas os outros que tanto sucesso fizeram aparecem depois e continuam apaixonantes.

Também gostei muito do personagem Finn de John Boyega, muito bem construído e fez um belo par com Rey. Os dois foram ceifados de suas famílias e sabem pouco de suas histórias. Um segredo que não foi revelado e segue nas próximas edições, muito inteligente. Gosto demais do Oscar Isaac e o personagem é bacana, bonita a amizade dele com o Finn.

Foi muito divertido ver nos créditos que a Lupita Nyong estava no elenco. Precisei da internet para descobrir em qual personagem e ela interpretou a fofa Maz Kanata. Só não me identifiquei com o ator que faz o filho do Han Solo, Adam Driver. E eu fiquei com a impressão que ele seria mais velho que a Rey. Confesso que me assustei de encontrar um ator da idade dela. Não sei se fiz as contas erradas. Fanáticos da série podem me ajudar.
Ainda no elenco: Max Von Sydow, Peter Mayhew, Simon Pegg, Pip Torrens, Rocky Marshall e Gwendoline Christie. Star Wars VII: O Despertar da Força ganhou Bafta de Melhores Efeitos Visuais.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 13 de setembro de 2016

A Idade de Adaline

Assisti A Idade de Adaline (2015) de Lee Toland Krieger na HBO. Foi a Liliane do Paulamar que me falou desse filme. Gostei, mas confesso que do meio para o final não me identifiquei com o desfecho. Achei muito esquemático e pouco criativo. No Brasil está com o péssimo nome A Incrível História de Adaline.

A Idade de Adaline é um novo roteiro para um filme romântico tradicional. Adaline sofreu um acidente no início do século passado. De forma fantasiosa falam que nevou onde nunca nevou, o que deu uma hipotermia. Um raio renasceu ela que tinha morrido e por isso ela nunca mais envelheceu. Com isso ela vivia fugindo, mudando de nome e documentação. Adaline é interpretada por Blake Lively. Até que ela se apaixona pelo personagem do Michel Huisman e resolve parar de fugir.

Ela aceita então conhecer a família do namorado, os pais dele iam fazer 40 anos de casados. É quando o filme começa a ter problemas no meu entender. Foram escolher o Harrison Ford para ser o pai do rapaz. Eu imaginei que nessa festa alguém ia reconhecê-la e se espantar que ela não envelheceu, mas não imaginei que seria um grande ex-amor. A química entre os personagens é tão forte que fica difícil acreditar que ela ainda amava o namorado. Eu passei a torcer fortemente por esse amor do passado.

No passado o rapaz foi interpretado por Anthony Ingruber. Provocam então um acidente igual ao do passado, com a mesma narração, o que fica bem bobo e nós percebemos que ela passou a envelhecer. Mas como acham que o público é bobo, mostram depois que sim, ela parou de envelhecer.

Tenho a impressão que a química dos personagens incomodou o esquema do filme, porque na festa de 40 anos o jovem casal não aparece, o marido faz um discurso pra lá de forçado para a esposa dizendo que é a mulher da vida dele, mas não me convenceu. Ela é interpretada por Kathy Baker. A filha da protagonista é interpretada por Ellen Burstyn. Acho que tentaram consertar aquele amor atual, mas eu não consegui acreditar. O amor do passado parecia bem mais real e interessante. As pessoas no twitter pareciam que embarcaram na farsa. Vários adoraram, alguns exageraram dizendo ser um dos melhores filmes que já tinham visto. Precisam ver mais filmes diferentes para mudar o paladar. A Idade de Adalina é bem fraquinho para ser o melhor filme da vida de alguém. Há filmes bem mais interessantes.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Território Restrito

Assisti Território Restrito (2009) de Wayne Kramer no Telecine Premium. Quis ver esse filme porque a Alice Braga está no elenco. Ela faz uma pequena participação. Território Restrito fala de imigração. Lembra Crash e Babel, mas com menos impacto. As edições não são tão bem realizadas, ficam confusas em alguns momentos, mas é um bom filme pra debater esse tema tão complexo. Como Crash, são várias histórias e conflitos de imigrantes de vários países e religiões: mexicanos, muçulmanos, orientais. O  nome original é Crossing OverHarrison Ford é um policial que vai aos locais onde há imigrantes ilegais prendê-los. Alice Braga é uma mexicana que está irregular no país. Ray Liotta interpreta um homem que trabalha no departamento de imigração, é um dos que avaliam os pedidos de visto.

Ainda estão no elenco Ashley Judd, Cliff Curtis, Alice Eve, Jim Sturgess, Leonardo Nam, Summer Bishil, Jacqueline Obradors, Melody Zara, Merik Tadros, Marshall Manesh e Naila Azad.



From Mata Hari e 007
Beijos,
From Mata Hari e 007
Pedrita

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Assisti Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008) de Steven Spielberg no Telecine Premium. Queria muito ver esse filme, minha mãe também, mas eu não consegui levá-la ao cinema na época da estreia. Em geral esses filmes estreiam quando estou lotada de trabalho e sem tempo livre pra lazer. Avisei minha mãe por telefone e animadas tentamos ver. Eu consegui, ela, fã da série, largou e ia tentar ver inteiro outro dia. Não gostei! É arrastado e não gostei nem um pouco da solução final para os mistérios. Forçado e clichê. Também achei muito forçadas as piadinhas. Isso sem falar nos problemas geográficos. Indiana Jones vai para o Peru, perto do mar, anda um pouco a pé e entra na floresta amazônica. Para entrar na caverna o acesso aos mistérios é pela Foz do Iguaçu que cai na ruínas Maias e Incas. Tudo ali, bem pertinho!

Criaram um filho do Indiana Jones, interpretado por Shia LaBeouf, achei que assim poderiam continuar a série depois com o rapaz. O
007, que também não gostou desse Indiana Jones confirmou, mas que já desistiram da ideia. É um ator praticamente desconhecido e acho que isso dificultou a empatia. Eu particularmente achei o rapaz pouco carismático. Voltaram então com a companheira do Indiana Jones no primeiro filme e novamente ficou esquisito, com a
atriz Karen Allen. O cabelo dela está juvenil demais, bem como americanas relaxadas mais velhas usam, com franjinha. E como hoje em dia sempre os homens casam com mulheres muito mais novas. Acho que inclusive o Harrison Ford é um deles. O Indiana Jones casar com uma mulher não muito atraente da idade dele ficou esquisito. Se ela estivesse mais classuda talvez convencesse. Os efeitos especiais são muito bons e há alguns momentos bem interessantes como o das formigas e outros moments do final. Eu detestei serem marcianos. Tudo é o que sempre disseram sobre extraterrestes, sem nenhum traço de originalidade. E nunca entendi porque os humanos acham que nós fazemos foguetes, mas os extraterrestres só fazem discos voadores.


No elenco aparece ainda a bela Cate Blan-chett e o John Hurt. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal ganhou o Framboesa de Ouro de Pior Remake, Sequência, Prelúdio ou Filme Derivado de Algo, merecidíssimo!. Acabaram os filmes pipocas do fim de semana. O anterior inclusive não fez sucesso algum entre meus leitores.

Youtube: Indiana Jones Kingdom of the Crystal Skull TRAILER



Beijos,

Pedrita