Assisti A Sombra de uma Dúvida (1943) de Alfred Hitchcock no Telecine Cult. Esse é outro diretor que fico sempre na dúvida se já vi o filme. No começo achei até que já tinha visto, mas logo vi que não. Gostei demais!
Os textos da família são excelentes, e pensar que foram escritos em 1943. O filme foi baseado no livro de Gordon McDonell. Um homem está fugindo, avisa então a família que vai visitá-los. Ele é interpretado por Joseph Cotten. A sobrinha não aguenta a vida monótona da cidade provinciana, a família é provinciana. Ela é interpretada por Teresa Wright. A irmã ama ler, fofíssima e interpretada por Edna May Wonacott. A mãe é insuportável, o parente é seu irmão caçula, ela o mimou demasiadamente, o próprio marido se incomoda com os exageros da esposa que trata o irmão como rei. Na casa todos ajudam nas tarefas, menos o irmão caçula que chega. Os pais são interpretados por Patricia Collinge e Henry Travers.
Eu achei que o tio tivesse feito algo errado já que está com muito dinheiro, mas fiquei bem surpresa que a questão é muito, mas muito mais grave. A sobrinha que começa a desconfiar e passa a correr risco de vida.
Um detetive aparece na cidade para investigar o viajante. Ele é interpretado por MacDonald Carey. O romance é muito forçado e pouco carismático.
Só depois que assisti que lembrei que o Hitchcock aparece no filme e fui procurar. Achei que ia demorar pra localizar, mas foi fácil. Divertido!
Assisti no cinema Hitchcock (2012) de Sacha Gervasi. Eu e minha mãe queríamos muito ver esse filme. Gostamos muito! Eu gosto muito quando o filme fala da arte de fazer cinema. Hitchcock é inspirado no livro de Stephen Rebello que fala do período da produção de Psicose. Hitchcock tinha acabo de filmar Intriga Internacional. Ele queria algo instigante, diferente. O livro Psicose já tinha sido recusado por vários cineastas. Hitchcock não teve apoio para realizar esse filme. Quem o apoiou anteriormente achava a escolha inadequada porque o filme não era o estilo dele e porque tinha cena de nudez. Então ele hipotecou a casa para conseguir os poucos recursos para tentar realizar o filme. Além das dificuldades de produção, Hitchcock estava em crise com sua esposa.
Todos estão ótimos! Anthony Hopkins está irreconhecível como Hopkins e muito parecido com o Hitchcock, principalmente pela máscara que colocaram nele. Helen Mirren está ótima como a esposa dele, Alma Reville que foi uma importante roteirista e adaptadora de textos para o cinema.
Scarlett Johansson está ótima como a Janet Leigh. Outro que está irreconhecível é o James D´Arcy como Anthony Perkins. Alguns outros do elenco são: Danny Huston, Toni Collete e Jessica Biel. Quero rever Psicose agora depois de ver detalhes da produção do filme. Assistimos no Kinoplex, só quando chegamos lá é que vimos que era na sala Platinum que o ingresso é uma fortuna. Criaram essas salas e agora empurram filmes caríssimos, em geral filmes de menor procura. Por sorte eu pago meia e o roubo foi menor. Os ingressos cheios custariam R$ 49,00. Me incomoda muito essa artimanha do cinema para fazer o ingresso que já é caro ficar proibitivo. Ficarei de olho para não irmos mais nessas salas.
Assisti Psicose (1998) de Gus Van Sant no Telecine Cult. Sempre tive resistência de ver esse filme, no final vi que é uma homenagem ao grande Hitchcock. Resolvi ver porque estava no Telecine Cult, porque gosto desse diretor e o elenco é incrível. Gostei muito! Uma bela homenagem, mas obviamente não se iguala muito menos se sobrepõe ao original. Também esse Psicose pra mim perdeu um pouco a força porque eu já sabia o seu desfecho. Embora não me recordasse de alguns detalhes, eu sabia o final.
Logo que vi o Vince Vaughn no grande papel do personagem interpretado pelo Anthony Perkins, achei que ele não ia dar conta. Mas esse ator me surpreendeu. Como disse no início, ele também não igualou nem superou o gênio Perkins, mas está muito bem. Os outros atores do elenco eu também gosto muito: Anne Heche, Viggo Mortesen e Julianne Moore. Gosto muito também do William H. Macy que faz uma participação.Os figurinos são belíssimos.
Assisti Trama Macabra (1976) de Alfred Hitchcock no Telecine Cult. Tenho adorado que esse canal tem passado os filmes mais recentes desse mestre do cinema. Em geral acabam reprisando ao cansaço os mais consagrados que já vi várias vezes e passam pouco desses que não conhecia. Esse tem um roteiro genial como não poderia deixar de ser. Pode até ser menos ovacionado em relação aos outros do Hitchcock, mas mesmo assim infinitamente superior a muito filme recente. O roteiro é baseado no livro do Victor Canning. Gosto da trama trazer dois casais trambiqueiros. Um bem mequetrefe, ela é uma vidente fajuta e ele um taxista que faz as pesquisas pra vidente fingir que alguém que já morreu fala detalhes da vida da pessoa em sessões pra ela. O outro casal é mais sofisticado, ele é um colecionador de joias e sequestra personalidades para conseguir diamantes raros espalhados pelo mundo.
O elenco é todo muito bom: Bruce Dern, Barbara Harris, William Davane, Karen Black e Ed Lauter. Há umas cenas meio mal feitas, como quando o taxista dirige e conversa com sua partner, mas mesmo assim Trama Macabra é muito bem realizado. Como nesse filme o Hitchcock já está consagrado, só aparece a sombra dele. É muito genial o momento que ele aparece. O taxista anda por uns corredores de um escritório e duas pessoas falam atrás de uma porta e uma é a sombra do Hitchcock, muito divertido! O trailer é uma delícia, é o Hitchcock falando do filme.
Assisti Frenesi (1972) de Alfred Hitchcock no Telecine Cult. Mais um desse diretor que não tinha visto. É sobre um serial killer que mata as mulheres com gravatas. Fascinante! Logo no início já sabemos quem é, mas o suspense e a tensão continua enorme até o final. Percebi que estava sem respirar várias vezes. Um homem que tem dificuldade de se aprumar na vida perde mais um emprego. Acaba procurando a ex-esposa que paga um jantar e coloca dinheiro no bolso do paletó. Ela é morta e ele passa a ser o principal suspeito.
Alguns do elenco são: John Finch, Barry Foster, Barbara Leigh-Hunt e Anna Massey, Alec McCowen. Hitchcock aparece logo no começo. Em 1972 já falavam em despoluir o rio em Londres e ele está ouvindo o discurso.
Assisti Topázio (1969) de Alfred Hitchcock no Telecine Cult. O canal promove o especial Onde Está Hitchcock? e colocou vários filmes desse incrível diretor em sua programação. Esse eu não tinha visto, nem tinha lido o livro do Leon Uris que foi inspirado. É um dos últimos filmes desse diretor e de difícil realização. Há vários momentos políticos, misturados a cenas históricas com ficção. Muito bem realizado. Um russo não está satisfeito com os rumos do seu país. Forja uma viagem com a família, esposa e filha em férias pra Dinamarca e lá pede asilo na Embaixada Americana. Segue para Washington. Começa então uma espionagem sobre uma organização Topázio e as relações de Cuba com a Rússia. Obviamente Topázio fala muito da Guerra Fria com o olhar dos Estados Unidos. É realmente o Fidel Castro que aparece. Fizeram montagem com imagens históricas.
Quem não quiser saber onde o Hitchcock estava não leia: Eu achei que não ia localizar o Alfred Hitchcock em Topázio e que teria que ver novamente, sem prestar atenção na trama, já que há muitas cenas nas ruas, com muita gente.
Logo no início há várias cenas em fábricas, lojas,
nas ruas. Mas não só eu localizei, como antes mesmo dele virar de lado. Uma enfermeira empurrava uma cadeira de rodas e eu vi ele de costas, um pedaço e já o reconheci. É no aeroporto e depois ele levanta pra embarcar e cumprimenta uma pessoa. Genial!
Gostei muito de Topázio, a trama é muito intrincada, o elenco é bem extenso já que há cenas em vários lugares. Lindíssima e talentosa a atriz que faz a cubana Juanita, Karin Dor. A outra bela atriz já não gostei muito, Dany Robin, inclusive foi o último filme que ela atuou. Estranhei o quanto o elenco é de vários países. Karin Dor é alemã. Dany Robin, francesa. Os dois protagonistas são: Frederick Stafford que é tchecoslováco e John Forsythe, esse é americano. O cubano foi interpretado por John Vernon que é canadense. Philippe Noiret é francês. Per-Axel Arosenius é sueco, a que interpreta sua esposa, Sonja Kolthoff também é sueca. Claude Jade é francês. Os figurinos e a fotografia são belíssimos! O trailer revela alguns detalhes do filme. Vejam que original na edição, mesmo com menos tecnologia que hoje.
Assisti Alfred Hitchcock Apresenta (1955) no TCM. Minha irmã comentava na casa da minha mãe a descoberta do TCM. Ela tem um pacote de tv a cabo menor e ficou muito feliz de descobrir essa canal. Fomos lá dar uma olhada e descobrimos essa preciosidade. Vimos dois episódios dessa série que foi realizada para televisão com diretores e autores diversos apresentados pr Alfred Hitchcock, todos com meia hora de duração: The Baby Sitter (1956) e The Gentleman from America (1956). Ambostrazem a direção de Robert Stevens.
The Baby Sitter traz as atrizes que adoramos: Thelma Ritter e Mary Wickes. Como diz o título desse segundo, Thelma Ritter é uma baby sitter. Sua patroa morre e ela começa a ser interrogada. É bem simpático! Esse foi o segundo que vimos e o que gostei mais.
O primeiro, The Gentleman from America, é sobre uma aposta, com John Irving, Ralph Clanton e Biff McGuire.