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sábado, 11 de fevereiro de 2023

A Divisão

Assisti A Divisão (2020) de Vicente Amorim no TelecinePlay. Só depois que estava assistindo é que vi que era uma série e compilaram em um filme. Até pensei em parar de ver e ir ver a série, mas eu não sou muito fã do gênero, já comecei a ver vários e acabo largando pelo caminho ou se arrastando por meses até terminar, mesmo sendo excelentes como esse, então continuei a ver. A criação é de José Luiz Magalhães e José Júnior.

O elenco é incrível. A Divisão é inspirada na infinidades de sequestros que aconteceram em 1997. Uma filha de um deputado está em cativeiro, então a polícia une dois grupos de investigadores. Silvio Guindane é um, ele tortura presos pra conseguir informações. O outro grupo faz acordos com bandidos e é liderado com o personagem do Erom Cordeiro, que trabalha junto com os de Thelmo Fernandes e Natália Lage.
O policial que une as equipes é interpretado por Marcos Palmeira

O deputado é Dalton Vigh, sua esposa Vanessa Gerbeli e a filha, Hanna Romanazzi. Alguns outros do elenco são Osvaldo MilBruce Gomlesvsky, Rafaella Mandela, Marcelo Gonçalves, Cinara Leal, Paulo Reis, Nill Marcondes e Augusto Madeira. Eu discordo do texto final. Eu ouvi um especialista em crimes que disse que os bandidos agem no que está dando certo, se os sequestros passaram a dar errado, eles vão escolher outro crime mais lucrativo.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Um Homem Só

Assisti Um Homem Só (2016) de Cláudia Jovin no TelecinePlay. Eu quis muito ver esse filme quando estreou nos cinemas, fiquei muito feliz quando vi no Now e é incrível. Em uma entrevista o Vladimir Brichta havia dito que apesar de uma comédia tinha uma trama complexa.

O protagonista trabalha em um escritório burocrático, é casado com uma mulher que faz quadros tenebrosos e o atormenta. Dentro da cabine do banheiro ouve um colega falando com outro sobre um médico que faz uma cópia dele mesmo. Que no dia seguinte será a cópia que passará a vir no lugar dele e ele estará livre para ser e fazer o que quiser. Nosso protagonista vai ao médico. A cópia é igual, mas com um temperamento um pouco mais calmo para lidar com as adversidades.

Livre ele vai viver em um cemitério de animais onde se apaixonou pela sobrinha da dona. Claro que muita confusão acontece. Gostei demais do roteiro. Além da complexidade de abordar vidas medíocres, pessoas aprisionadas em vidas medíocres, fala sutilmente da péssima forma como muitos lidam com animais. Eu adoro o elenco e todos estão ótimos. O amigo fiel de nosso protagonista é interpretado pelo Otávio Muller. A sobrinha da dona do cemitério de animais por Mariana Ximenez, a tia por Eliane Giardini.

A esposa por Ingrid Guimarães. O vizinho por Milhem Cortaz. O capanga do médico por Aramis Trindade. E vários outros atores: Letícia Isnard, Débora Lamm, Murilo Grossi, Mabel Cezar, Luiza Mariani,  Sandro Rocha, Paulinho Serra, Mary Scheyla e Natalia Lage. A trilha sonora do Plínio Profeta é ótima.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O Homem do Ano

Assisti O Homem do Ano (2003) de José Henrique Fonseca no Canal Brasil. O roteiro é baseado no livro O Matador de Patrícia Melo, adaptado por Rubem Fonseca. No todo o filme é bom, o problema mesmo é o roteiro, tem vários furos, e ainda achei uma visão meio burguesa de como funciona a periferia brasileira e esteriotipada de homens ricos de direita.

Murilio Benício está excelente como O Matador. Ele conta que acabou se tornando matador por uma acaso, que sempre quis ter uma vida cotidiana normal, mas é o que todos sempre contam, meio que pra justificar os caminhos que escolheram. Ele perde uma aposta e teria que pintar o cabelo de loiro. Um grande bandido ri da cara dele e eles marcam um duelo. Ele acaba vencedor, vira herói na região e começa a ser procurado por ricos para matar por encomenda. Homens de direita que acham a Pena de Morte uma solução para crimes. Mas é tudo muito caricato e esteriotipado.

Jamais um matador teria um endereço fixo, viveria sem seguranças. Mesmo que ele tivesse acordos com policiais, nem todos os policiais são corruptos. Nem todo homem rico que acha a Pena de Morte uma solução é mal, ensebado e grosseiro. E no final o furo é maior ainda. Pra ele desaparecer e fugir, ele somente pinta o cabelo de preto, mas continua andando com seu carrão importado de uma cor que ninguém tem. Péssimo!
Cláudia Abreu está mais linda do que nunca, mas ela também tem uma personagem ruim. Em um péssimo texto dito pelo personagem do Paulo César Peréio ele comenta que toda mulher que casa começa a tratar mal o marido, come muito e fica gorda. Aí pra fortalecer esse clichê medíocre e preconceituoso, depois de casada, ela só aparece comendo. Natália Lage também está muito bem e é igualmente linda. O elenco é enorme, alguns são: Jorge Dória, Lázaro Ramos, André Gonçalves, Agildo Ribeiro, Mariana Ximenes e José Wilker.
Beijos,

Pedrita