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segunda-feira, 14 de março de 2022

Imperdoável

Assisti Imperdoável (2021) de Nora Fingscheidt na Netflix. Eu queria muito ver esse filme porque adoro a Sandra Bullock e ela está realmente maravilhosa como a ex-presidiária. Eu gostei, mas o final estraga todo o conceito. O filme é baseado na série Sally Wainwright.
 

A protagonista sai da prisão e quer rever a irmã. O filme é suspense, então pouco sabemos o que aconteceu. Só sabemos que ela matou um policial e ficou 20 anos presa por isso. Os EUA são bem rígidos com quem ganha liberdade condicional, auxiliam bastante no processo de reintegração. Arrumam moradia coletiva, ela vai para um local onde ex-presidiárias dividem quartos, ela fica em um quarto com mais três e tem regras rígidas. Arrumam também um emprego, ela tem que limpar peixes em uma fábrica. E toda semana ela em um encontro em quem ficou encarregado de acompanhar todo esse processo. No elenco ainda estão: Rob Morgan,Vincent D´Onofrio, John Bernthal, Tom Guiry, Aisling Franciosi, Richard Thomas, Linda Emond, Will Pullen, Neli Kastrinos e Viola Davis.
Eu gostei da complexidade do filme. Ela quer rever a irmã que foi adotada, porque as duas são órfãs e a irmã tinha só 5 anos quando ela foi presa. Ela tem o direito de ver a irmã mesmo sendo assassina, até porque já pagou por isso. Ela pede ajuda a um advogado que reluta pelo crime que ela cometeu, mas acaba aceitando. Os pais da irmã estão certos de não querer uma aproximação com uma ex-presidiária. Tem ainda os filhos do policial assassinado que estão revoltados que ela já foi solta após 20 anos. Eles tem direito a revolta, não a vingança. Pelas imagens do conflito no passado, as irmãs pra serem despejadas e os policiais indo fazer a lei ser cumprida, ficou bem claro a inabilidade de negociação dos policiais. Eles também são responsáveis pelo destino trágico. Nunca se subestima pessoas acuadas, mesmo que sejam mulheres. A jovem dizia que estava armada e os policias subestimam os riscos e não tentam proteger todos. Eles foram também responsáveis pelo desastre que aconteceu, até porque deveriam ser treinados pra isso.

Todos tem os seus motivos, por isso o final estraga. Seria muito melhor continuar como estava, cada um com os seus conflitos. Enfraquece demais ela ser inocente. Aí tudo bem ela ser perdoada, não foi ela. Ela sendo culpada e já tendo pago com a justiça, promovia debates muito mais profundos. Acho muito importante um filme debater o quanto todos nós somos punitivos e vingativos, manter distância ok, mas condenar é abominável. Existem leis pra isso, nem sempre justas, mas nós temos o mal hábito de ter pensamentos vingativos com o outro. Todos de alguma forma cometem ou tentam cometer crimes com essa mulher porque ela merecia, como se uma maldade justificasse outra. Ruim o filme inocentá-la porque aí pensamos, ah tá, ela merece perdão porque é inocente. Quando seria muito mais produtivo ela ser assassina, compreender essa irmã e aceitar a aproximação mesmo com todos os receios e cuidados. Para pensarmos mais em empatia.

Beijos, 

Pedrita

terça-feira, 7 de abril de 2020

Oito Mulheres e um Segredo

Assisti Oito Mulheres e um Segredo (2018) de Gary Ross na HBOGo. Eu vejo pouco filmes de ação e aventura, até gostei dos anteriores dessa série. Foi uma boa escolha.

Foi zapeando que a vontade aumentou porque o elenco é incrível: Sandra Bullock, Cate Blanchett, Helena Bonham Carter, Rihana, Anne Hathaway, Sarah Paulson, Awkawafina e Mindy Kalling.

Começa com a personagem da Sandra Bullock saindo da prisão. Nos três anos que ela ficou presa foi elaborando um plano de difícil realização. A personagem conta que cada vez que o plano dava errado em algum momento, ela começava de novo e elaborava novamente. Sim, é um plano mirabolante. Muito bacana como elas vão recrutando as profissionais. Divertido a que é especialista em roubar cargas de compras pela internet. Rihana faz a fera em computação.

Divertido quando a Helena Bonham Carter entra na trama. Ela é uma estilista famosa e é escolhida pra vestir uma influencer famosa. Sim, a trama fala de moda, joias e exposições. O roubo será em um museu. Vão roubar uma joia caríssima da Cartier dentro de um museu que vai expor joias raras do império.

Desde o começo dessa série gosto como fazem a edição, colocam várias cenas na tela com momentos diferentes em cada pedaço. Também gosto que ficamos sabendo o plano em detalhes, torcemos pela execução, mas no final descobrimos que até nós fomos enganadas. Ótimo entretenimento e ver essas grandes atrizes lindas e talentosas em cena é maravilhoso!

Beijos,
Pedrita

domingo, 30 de dezembro de 2018

Bird Box

Assisti Bird Box (2018) de Susanne Bear na Netflix. Eu queria ver esse filme que causa tanto furor, não pelo furor, mas pelo gênero que gosto. Não, não é um filme de fantasminha que mais gosto, é do gênero de Madrugada dos Mortos e Walking Dead. Algo faz com que as pessoas se suicidem em massa. Uma espécie de epidemia e doença, depois não é bem isso, mas é desse gênero. Portanto, sem segredos, a protagonista passa o filme tentando se salvar e sobreviver com os seus como em Walking Dead.

Bird Box é um filme muito bem realizado tecnicamente, com toda a tensão necessária, mas com roteiro raso. Não há motivo pra tanto furor. Acho que muito do furor tem a ver porque muita gente que vê não está habituada ao gênero e tem contato com ele pelo filme. Bird Box está em o filme mais visto de todos os tempos. Virou mania mesmo, tanto que são febre os memes com essa foto.
Eu adoro a Sandra Bullock e ela está muito bem. John Malkovich também participa do filme por um tempo em um personagem pra lá de chato. O gostoso do parceiro da Bullock é interpretado por Trevante Rhodes. As crianças são muito fofas Julian Edwards e Vivien Lyra Blair. A médica por Parminder Nagra.

O roteiro parece de filme para a família, bem moralista. Começa com a protagonista grávida e dando a entender que não quer o filho, a médica diz que ela pode pensar em doar a criança para uma família que queira. Outras falam o clichê que quando nascer o sentimento virá. E o filme prova o quê? Que o instinto materno é nato e surge mesmo que a mulher não queira. O roteiro é muito machista porque só a mulher assume as crianças, o parceiro ajuda, mas o sentimento só brota quando ela tem que cuidar e se virar com os dois sozinha, já que assume o filho de outra também. A moral do filme é "só a mulher tem instinto materno nato" e todas elas descobrem o sentimento e viram anjos. Pobres das mulheres que lutam contra essa imposição e violência. O livro só podia mesmo ter sido escrito por um homem, Josh Malerman. Pena uma mulher ter adaptado essa violência. E alguém pode me explicar como os passarinhos sobreviveram depois que o barco virou?

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Gravidade

Assisti Gravidade (2013) de Alfonso Cuarón na HBO. Eu só soube desse filme quando falavam nos indicados ao Oscar. Gravidade ganhou muitos prêmios, inclusive vários Oscars. Eu gosto demais da Sandra Bullock, então quis ver. É muito bom, muito bem realizado.

Começa com três astronautas trabalhando flutuando no espaço. dois são interpretados por Sandra Bullock e George Clooney. Eles ouvem que um acidente está levando em alta velocidade fragmentos, mas que esses astronautas não estão na rota desses destroços. Até que começam a avisar que abortem a missão porque os destroços estão vindo. Os fragmentos os atingem. O personagem do George Clooney é o responsável por cuidar dos astronautas, Sandra Bullock é responsável pelos consertos.

Os dois partem então na tentativa de chegar em estações que os possam levar de volta a terra. O oxigênio da personagem da Sandra Bullock está acabando. É impressionante como Gravidade é bem realizado. E ela está realmente incrível. A voz que eles falam na terra é do Ed Harris. Mas eles falam pouco tempo, logo ficam incomunicáveis. Gravidade ganhou Oscar de Melhor Fotografia, Direção, Edição, Canção, Som, Mixagem e Efeitos Visuais. A lista de prêmios em vários festivais é enorme.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Silêncio no Lago

Assisti Silêncio no Lago (1993) de George Sluitzer no Telecine Action. Ando assistindo filmes pra distrair, ok, um filme assustador até não distrai tanto, mas não ando vendo muitos filmes densos. Esse fazia tempo que queria ver, é um clássico do suspense. É bem realizado e com um bom roteiro. Algumas questões meio furadas, mas no geral é bem construído. Começa com um casal tendo um desentendimento, eles fazem as pazes, param em um posto, ela vai para o banheiro e desaparece. Nós desconfiamos logo de cara quem poderia ter desaparecido com a moça, mas não sabemos como e nem porquê.

Três anos se passam e o namorado começa a desistir de procurá-la. No elenco o ótimo Jeff Bridges, o namorado é o Kiefer Sutherland, a namorada é a Sandra Bullock que como percebem aparece pouco e uma nova mulher interpretada pela Nancy Travis.

Se não quiserem saber detalhes antes de ver o filme não assistam o trailer. 









Beijos,








Pedrita

sexta-feira, 12 de março de 2010

Oscar 2010

Assisti a cerimônia do Oscar 2010 na TNT. Eu gosto muito dessa festa do cinema americano. Gosto de começar vendo os atores chegando e seus vestidos. Depois a cerimônia. Gostei dos apresentadores dessa edição Steve Martin e Alec Baldwin. Os dois estavam bem divertidos. A piadinha para enxergar o diretor James Cameron na plateia com os óculos de 3D foi muito engraçada. Gostei também deles não colocarem os números musicais. Colocaram trechos com imagens do filme rapidamente e o vencedor, a canção, "The Weary Kind (Theme from Crazy Heart)", de "Louco Amor" de Música e Letra de Ryan Bingham e T-Bone Burnett que eu achei muito tradicional. 
 Fiquei muito feliz que Kathryn Bigelow ganhou o Oscar de Melhor Diretor por Guerra ao Terror, é a primeira vez que uma mulher leva o prêmio. E fiquei feliz que foi entregue pela bela Barbara Streisend. Mas não concordo com aqueles que dizem que o Oscar vem mudando, já que o Melhor Filme ganhou Guerra ao Terror e não Avatar. O Oscar sempre gostou de filmes de guerra, são a maioria nos prêmios inclusive de Melhor Filme e são mais conservadores com ficção científica. Gostei bastante de Avatar, não sei se pra melhor filme, já que o roteiro é convencional, mas não ganhou todas as categorias de tecnologia, o que foi uma pena. Avatar ganhou Melhor Fotografia, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Direção de Arte. Ainda não vi Guerra ao Terror.

Fiquei igualmente feliz que a Sandra Bullock ganhou Oscar de Melhor Atriz por Um Sonho Impossível, inclusive na plateia estava o casal que foi inspirado nesse filme que quero muito ver. Eu vi o trailer no cinema e fiquei encantada com o desempenho dela. Ela já tinha me encantado em Crash. Fiquei com vontade de assistir UP. Achei merecido que Bastardos Inglórios ganhou Oscar de Melhor Ator Coadjuvante Christoph Waltz, gosto muito do Tarantino, que acaba dando papéis significativos a atores pouco conhecidos que brilham em seus filmes. Quero muito ver esse filme. E também por Mo'Nique ganhar Melhor Atriz Coadjuvante por Preciosa, outro filme que quero ver. E feliz que Preciosa com pouquíssimos recursos ganhou outro prêmio, de Melhor Roteiro Adaptado para Geoffrey Fletcher.






Beijos,



Pedrita

Tapete Vermelho


Vi o Tapete Vermelho da cerimônia do Oscar 2010 no canal E!. Eu gosto demais de ver os vestidos e acompanhar esse desfile antes do Oscar 2010. Gostei demais dos vestidos desse ano. Vários lindos em tons suaves, nude, tons de lilás e rosa claros, lindos mesmo. Também muitos eram tomara-que-caia. Gostei muito desse da Demi Moore da Versace e fiquei encantada o quanto ela está bonita.

Sandra Bullock estava muito bonita com um vestido da Marchesa. Ainda em tons de bege estava Cameron Diaz em um de Elie Saab Haute Couture e Kathryn Bigelow.

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A Penélope Cruz foi uma das poucas a usar cores fortes, ela estava com um belíssimo vestido Donna Karan. A atriz de Preciosa, Gaborey Sidibe foi outra que usou uma cor forte, um belo vestido azul escuro. 

Outro que gostei muito foi o de Meryl Streep da Chris March. Em tons de rosa e lilás estavam vestidas: Charlize Theron e Jennifer Lopez.

Kate Wistlet vestia um da Yves Sant Laurent. Helen Mirren  estava igual-mente bonita com um vestido prata.











From Mata Hari e 007
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A Casa do Lago

Assisti A Casa do Lago (2006) do diretor argentino Alejandro Agresti no HBO. O roteiro é baseado na história de Ji-na Yeo e Eun-Jeong Kim. Eu não gostei. Nunca tinha tido muita vontade de ver esse filme, mas foi bem pior do que eu imaginava. Para dificultar ainda mais o encontro do casal criaram situações muito impossíveis e com muitos furos.

Vou falar detalhes do filme. Seria mais realista se eles tivessem continuado a se corresponder. Ela nem ficou mexendo a lingüeta da caixa de correio, mas ele miraculosamente foi lá ver se tinha carta, isso porque eles não se correspondiam mais a anos. Também logo no começo eu saquei que era ele que ela tentou salvar. Foi muito óbvio. Detestei também ela ficar com raiva porque ele não foi ao jantar e nem imaginar que algo poderia ter acontecido. Parecia uma mulher madura, que aceitava as impossibilidades de falar com alguém em datas diferentes, mas de repente fica infantil, adolescente, se recusando a continuar falando com ele. Fora que ele sim tentava achá-la. Ela nunca se deu ao trabalho de procurar na lista telefônica onde ele moraria, tentar localizar a família. Ela queria tanto conhecê-lo, mas parecia bastante burrinha em não tentar localizá-lo como ele tentou fazer.

Pelo menos a idéia era bonitinha de fazer os dois se conhecerem de épocas diferentes por um lapso de tempo. Mas não precisavam exagerar nas dificuldades enfraquecendo a trama. Eu estava com medo do diretor fazer a bobagem do fim do ruim Cidade dos Anjos, mas pelo menos eles permitiram que o casal ganhasse a felicidade e a redenção no final, sem matar um dos dois.
Eu adoro o Keanu Reeves, não sou muito fã da Sandra Bullock. Eles faziam um casal bonitinho, mas os personagens não exigiam muito dos atores.
Música do post e do filme: The Clientele - I Can't Seem To Make You Mine


Beijos, Pedrita