Assisti MIB Internacional (2019) de F. Gary Gary na HBOGo. Eu adoro essa série. Pra distrair é uma ótima opção. Eu adoro a Tessa Thompson. E amei que ela é gênia da física. Criança e interpretada pela linda Mandeiya Flory, ela já lia Uma Breve História do Tempo. Adoro o Liam Neeson também, o chefão dos MIBs.
Emma Thompson está deslumbrante. Ela é uma das chefes também. Alguns outros do elenco são Rebecca Fegurson, Rafe Spall, Laurent Borgeois, Larry Borgeois e Kayvan Novak.
Não me empolguei com o personagem do Chris Hemsworth. A personagem da Tessa quer ser Mulher de Preto de qualquer jeito. Em criança seus pais foram neutralizados, mas ela viu tudo. Passou a pesquisar tudo sobre fenômenos, física, engenharia.
O que mais gostei são os bichinhos. Pena que o que ela conhece na infância fica tão feio e mau quando adulto. Mas ela ganha um peão dedicado por tê-lo salvo que é a coisa mais fofa. Adoro também que pequenas criaturas fazem barbaridades com armas e proteção de uma hora pra outra.
Assisti A Bela e a Fera (2017) de Bill Condon da Disney no TelecinePlay. Eu não estava muito animada para ver essa adaptação. Tinha adorado a recente em filme de 2014 que comentei aqui e não sou muito fã de musicais. Enrolei bastante para ver. Mas gostei muito!
Eu estava com dificuldade de embarcar na fantasia. Achei muito caricato o baile inicial do príncipe, um perfeito babaca e achei a mocinha uma chata que menosprezava a aldeia que vivia e ela e os aldeões cantavam por qualquer motivo. Quando imitaram a cena de A Noviça Rebelde em cima de uma montanha quase larguei. Mas fica lindinho quando chega no castelo. Amei os objetos falantes e há explicação lógica. A Bela e a Fera não é a minha história de infância. Psicólogos gostam de saber quais história da infância gostamos para ter mais elementos de análise. Já aviso que essa não era a minha história preferida, nem lembrava direito da trama quando vi o filme recentemente.
Emma Watson está uma graça. Seu pai é interpretado por Kevin Klane. Estranhei a fera, não me identifiquei com o ator que faz o príncipe, Dan Stevens, só gostava enquanto Fera. A parte chata tem o vilão, Luke Evans, e seu mais insuportável ainda ajudante gay, Josh Gad.
No finzinho os objetos voltam a ser nobres e aparecem muitos casamentos inter-raciais. Achei bem bacana. No Brasil é mais comum, mas nos Estados Unidos foi inclusive proibido por bastante tempo casamentos entre negros e brancos. Até hoje é difícil ver um par romântico em filme entre negros e brancos. E aparecem vários atores incríveis: Stanley Tucci, Audra McDonald, Emma Thompson, Ian McKellen, Gugu MBatha-Raw e Ewan McGregor. A Bela e a Fera tem duas indicações ao Oscar desse ano.
Assisti Effie Gray (2014) de Richard Laxton no TelecinePlay. Não sabia desse filme, não conhecia essa história. Effie Gray (1828-1897) foi a esposa de um grande crítico de arte John Ruskin (1819-1900). O roteiro foi escrito por Emma Thompson, que inclusive está no elenco. Thompson é uma grande feminista.
Quando Effie era criança ainda, ele visitou a Escócia onde ela morava com a família, ficou encantado com a beleza dela, quando ela teve idade para casar, levou-a como esposa, mas nunca consumou o casamento. A crueldade com que ele a tratava é assustadora. Até porque era bem silenciosa. Inclusive pouco se sabe a fundo o que realmente aconteceu. Só se sabe que o casamento nunca foi consumado. Ele vive com os pais e ela nada pode fazer na casa. Apesar que isso é comum em pessoas abastadas como a família do marido era. Sua mãe tinha muitos filhos, a família era pobre. Eles tinham 9 anos de diferença.
A esposa de um grande galerista, Elizabeth Eastlake|que é também crítica de arte e autora tenta ajudar Effie. No início ela acha que é um sofrimento normal, como ela passou. Lady Eastlake conseguiu superar o início do casamento e se dá bem com o marido. Ela aconselha Effie e esta percebe que pode tê-la como amiga. Não muito próxima, porque Effie vivia enclausurada na belíssima casa da família do marido. Boa parte das esposas viviam assim. E nem todas eram infelizes com o seu destino. Lady Eastlake aparece no filme Mr. Turner também.
Conseguem arrumar uma viagem para o casal, para que a esposa fique longe dos sogros opressores, para ver se o casamento floresce. Mas o marido só quer escrever, Effie fica bem em Veneza, porque ele autoriza a esposa a sair com amigos, só que ela fica falada, já que na maioria das vezes está entre jovens rapazes. Ela era muito jovem também, o marido não tanto. Quando ela volta para a casa dos sogros fica doente, o médico indica uma viagem para a casa da família dela. Mas o marido leva a esposa e um pintor há uma minúscula casa em um lugar úmido e frio na Escócia. Effie fica melhor, porque tem os afazeres da casa, mas o marido a maltrata muito. É com esse jovem pintor que no futuro Effie casa após conseguir a anulação.
Effie Gray por Thomas Richmond
Imagino a dificuldade que deve ter sido para Effie provar que o casamento não tinha consumado. Ela precisa ir a médicos para comprovar a virgindade. Imagine a vergonha. Se já é desconfortável hoje, imagine antigamente. E depois pedir judicialmente. Tudo em silêncio pelos riscos que poderia correr. Ela sai de casa antes do marido ser intimado. Depois ela casa com o pintor John Everett Millais. Mas só subentendemos. Confesso que senti falta do restante da história. O primeiro casamento foi anulado, Effie casa com o pintor e tem 8 filhos. Não consigo imaginar o escândalo na época. Nas biografias que localizei na internet, John Ruskin tenta casar depois com uma outra ninfeta. Por sorte a família escreve para Effie para entender o que aconteceu e fazem a filha romper o noivado.
O filme é muito cuidadoso. Mas eu acho que o crítico amava as musas e queria que elas continuassem musas. Tinham fascínio pela pureza das adolescentes ou mesmo crianças. E creio que desejava que Effie fosse intocável para sempre. Quando Effie vai morar com ele e se torna humana, ele passa a odiá-la. Muito provavelmente faria isso com a pretendente futura. Effie é interpretada muito bem por Dakota Fanning. O primeiro marido por Greg Wise. O segundo por Tom Sturridge. Os sogros por Julie Walters e David Suchet. Claudia Cardinale faz uma pequena participação, preciso rever para encontrá-la. Alguns outros do elenco são: James Fox, Robbie Coltrane, Derek Jacob e Linda Basset.
Assisti MIB 3 (2012) de Barry Sonenfeld na HBO. Eu adoro essa série de filmes, queria muito ver esse e adoro essa dupla interpretada por atores que gosto muito Will Smith e Tommy Lee Jones. O roteiro do MIB 3 é genial, eu adoro os alienígenas e como serão criados. A criatividade para desenvolver esses seres é sempre genial.
Um perigoso alienígena foge de uma prisão de segurança máxima na Lua. Esse alienígena resolve voltar ao passado para matar o K para que o alienígena não seja preso e o seu povo possa destruir a terra.
Tudo é sempre muito criativo e engraçado. O personagem do Will Smith segue para 1969 para salvar K. A reconstituição de época está ótima. Josh Brolin está ótimo como o K moço, parece mesmo o Tommy Lee Jones quando era moço. "O" no futuro é interpretada por Emma Thompson. A atriz Alice Eve, no passado, não se parece tanto com ela. Adorei o Griffin interpretado por Michael Stuhlbarg, esse personagem é delicioso. Alguns outros do elenco são: Jemaine Clement, Mike Colter e Michael Chernus.
Assisti Nanny McPhee e as Ligações Mágicas (2010) de Susanna White no Telecine Premium. Eu tinha adorado o primeiro e queria muito ver esse. Tenho vontade de ler os livros também. Emma Thompson está bem envolvida no projeto, ela integra a produção, a adaptação do texto e claro, interpreta a Nanny McPhee. Os livros foram escritos pela Christianna Brand, que nasceu na Península da Malásia.. Esse é no período da Segunda Guerra Mundial. A mãe fica sozinha com três filhos, precisa cuidar deles, de uma fazenda e de uma loja. Ela ainda recebe dois sobrinhos que vem de família rica. E nesse filme está toda a dificuldade e tristeza de ter alguém distante e lutando na guerra.
Gosto muito da atriz que faz a mãe das crianças, a Maggie Gyllenhaal. Divertidíssima a personagem da incrível Maggie Smith, que está esquecida, faz confusões, mas todos a amam e nem comentam seus esquecimentos. As crianças também são ótimas: Oscar Steer, Asa Butterfield, Lil Woods, Eros Vlahos e Rosie Taylor-Ritson. Ralph Fiennes faz uma participação. Ainda aparecem Ewan McGregor, Rhys Ifans e Bill Bailley. Adorei os porquinhos e a máquina para escová-los, o elefantinho.
Assisti Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007) de David Yates na HBO. Gosto muito desses filmes, adoro a fotografia, o roteiro, o elenco e toda a produção. São impecáveis. E adorei esse que tem a direção de fotografia de Slawomir Idziak. Os efeitos especiais são realizados por várias empresas: Industrial Light & Magic / Cinesite / Double Negative / Moving Picture Company / Rising Sun Pictures / The Visual Effects Company / Gentle Giant Studios Inc. / Machine / Framestore CFC. E o roteiro é baseado nos livros de J.K. Rowling que sempre quis ler.
Nossos ótimos protagonistas Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint, estão adolescentes agora. A escola fica ruim, e eles resolvem estudar por conta própria. Mesmo que tenham aprendido um pouco entre si, não se compara ao ensino que a escola os proporcionava até agora. Mas os melhores professores ou foram reprimidos, ou demitidos.
Entram outros no elenco como a insuportável fiscal do ensino interpretada por Imelda Staunton. Harry Potter e a Ordem da Fênix fala de métodos antiqüados de ensino, como um sistema de tortura que lembra as palmatórias do passado. E de abuso do poder, sede de poder com regras mesquinhas e prepotentes. O elenco continua com grandes nomes, somados a outros que surgiram como o da ótima e bela Helena Bonham Carter e Evanna Lynch. Alguns nomes são: Ralph Fiennes, Robbie Coltrane, Emma Thompson, Michael Gambon, Jason Isaacs, Gary Oldman e Maggie Smith.