Daniel Radcliffe faz esse policial da FBI que é escolhido para se infiltrar em um grupo neonazista para tentar descobrir onde está o césio que foi roubado e será usado em ataques. Ele é um policial que sofre bullying, todo certinho e precisa se caracterizar para parecer que é um ex-soldado que lutou no Iraque. Achei muito estranho ele ficar tão seguro de repente. Inicialmente ele se infiltra entre jovens e vai aos poucos mudando de grupos organizados para investigar. O primeiro grupo é daqueles que atacam pessoas em ruas, batem em negros nas ruas, são violentos, depredam. É insuportável ver o rapaz tendo que fingir, indo a passeatas, sendo hostilizado nas ruas, nós sabendo que aquilo o incomoda também, mas tendo que se passar por neonazista também.
Depois ele segue para um grupo armado até os dentes que se prepara para ataques em massa. Um palestrante riquíssimo e escritor de livros racistas muito bem sucedido, que se diz somente simpatizante dos grupos e não atuante na violência. Inclusive ele diz que não é proibido nos Estados Unidos fazer discursos de ódio. E por último, o policial se identifica com uma família racista, mas mais tranquila. O pai não raspa o cabelo, eles tem dois filhos lindos sendo criados como racistas, mas são informados, gostam de música clássica, vivem confortáveis, são afetivos. Aparentemente mais pacatos que os outros. Gostei do filme mostrar que nem sempre é o que parece. Imediatamente identificamos os neonazistas jovens que ele se une, mas embora violentos e perigosos no cotidiano, há outros grupos bem mais disfarçados, que planejam grandes ataques.
No elenco estão Toni Collette, Tracy Letts, Sam Trammel, Nestor Carbonell e Chris Sullivan. Eu particularmente não gostei do discurso final da policial que rotula o agente que se infiltrou. Muito simplista! Interessante que o filme não é simplista, mostra os vários lados dos personagens.
Beijos,
Pedrita