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segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Não me Abandone Jamais

Assisti Não me Abandone Jamais (2010) de Mark Romanek no Star+ na Disney. Tem tempo que vejo o outro pôster desse filme, mas não sabia se já tinha visto. Só quando vi na relação de filmes de ficção científica que tive certeza que não vi. O filme é baseado no livro de Kazuo Ishiguro que agora quero muito ler. Só por ter esse autor no roteiro o filme já vale ser visto. E que profundidade a obra.

Esse é o belíssimo cartaz que está na Disney. Eu fiquei catatônica, absurdamente perturbada. Não pela questão da clonagem, mas pela solidão da personagem. Precisei de dias pra me recuperar. Que história trágica!
As crianças são lindas e são belas jovens agora, (Izzy Meikle-Small, Ella Purnell e Charlie Rowe). Continuam atuando. As personagens estudam e moram em uma escola com outras crianças. Até que elas descobrem por uma professora (Sally Hawkings) que elas são clones, que só existem para doar órgãos. Que não vão viver muito. A diretora é a Charlotte Rampling.

Dois estão apaixonados, mas a amiga deles vai na frente e fica com o rapaz.
Eles ficam adolescentes e com cabelos pavorosos. São só grandes atores Carey Mulling, Keira Knightley e Andrew Garfield. Os três vão para uma casa onde tem mais um casal. A jovem fica cada vez mais solitária. É de cortar o coração. Então ela resolve se candidatar a ser assistente. Ela faz o treinamento e vai morar sozinha em um apartamento. Ela passa então a auxiliar e acompanhar os clones nos transplantes. Em geral eles sobrevivem só até o terceiro transplante. É um horror! Que filme triste! Mostra bem a sociedade egoísta que cria pessoas para atender as suas necessidades mesmo que para isso precisem matar jovens. Roteiro muito profundo e trágico! Como diz a jovem no final, que pelo menos as pessoas que receberem os órgãos de presente saibam aproveitar e ser mais felizes que eles.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 13 de agosto de 2024

O Estrangulador de Boston

Assisti O Estrangulador de Boston (2023) de Matt Ruskin no Star+ na Disney.

Eu gostei muito porque conta a história de duas jornalistas ilustres Loretta Mclaughlin e Jean Cole. Loretta cobria estilo, mas queria fazer outro tipo de matéria. Vivia investigando pautas policiais, até que percebeu semelhanças entre assassinatos de mulheres, todas eram estranguladas com meias no pescoço. Ela demora a convencer o diretor do jornal que separa outra mulher pra ajudá-la. Elas ficam muito amigas.

Como muitas histórias reais, nada é descoberto. Um homem é apontado como o estrangulador de Boston, mas a investigação das duas jornalistas mostrou que ele foi usado pela polícia para ter logo uma resposta pela pressão popular e superior que sofriam. Loretta mostra inclusive que eram homens diferentes já que um só assassinava mulheres mais velhas, outro só jovens e alguns casos pareciam de pessoas que simulavam o assassinato do estrangulador para resolver questões pessoais. Os três homens envolvidos nas confissões continuaram presos e apesar de terem prometido ao principal muito dinheiro para ele assumir os assassinatos, nem ele, nem a família receberam qualquer dinheiro.
No final o filme conta em textos e fotos na tela a vida delas após essa notoriedade. Elas tiveram muita dificuldade de administrar a vida familiar com o jornalismo. Casadas, com filhos, tinham muitas desavenças familiares. Keira Knightley está incrível como Loretta.

Carrie Coon esta ótima como Jean. Alguns outros do elenco são Chris Cooper, Alessandro Nivola, David Dastmalchian, Morgan Spector e Ryan Winkles.

Beijos,
Pedrita

domingo, 13 de novembro de 2022

Silent Night

Assisti Silent Night (2021) de Camille Griffin no Telecine Play. Eu queria ver esse filme desde que estreou nos cinemas porque adoro a Keira Knightley e o garoto de JoJo Rabbit, Roman Griffin Davis. O 007 achava que eu não iria gostar porque é humor negro, eu até gosto desse gênero, mas realmente esse filme não é de fantasminhas., é de apocalipse, que eu não gosto mesmo.
 

Um grupo de amigos se reúne em uma casa afastada no campo. Aos poucos vamos entendendo o que vai acontecer. Seria sua última noite. Um gás tóxico vinha se aproximando então o governo orienta que as pessoas tomem uma pílula pra morrer suavemente antes do gás porque a morte por envenenamento seria muito ruim.
Os amigos não são tão amigos assim. O encontro é bem tenso e desconfortável. Ainda no elenco estão: Matthew Goode, Annabelle Wallis, Lily-Rose Depp, Sope Dirisu, Kirby Howell-Baptiste, Lucy Punch e Rufus Jones. Dá pra ver, mas não é comédia, não é engraçado. O final é meio bobo, desnecessário suspense, muito forçado.


Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Anna Karenina

Assisti Anna Karenina (2012) de Joe Wright na Netflix. Eu tinha lido a obra de Leon Tolstoi há muitos anos e amado. A maravilhosa Keira Knightley que interpreta magistralmente Anna Karenina. Os cartazes são lindos!

É deslumbrante a direção de arte dessa adaptação. Escolheram uma versão mais teatral, mas mesmo assim com escolhas surpreendentes. As ruas da cidade são os bastidores do teatro. Tudo é diferente e impactante. Os figurinos de Jacqueline Durran são lindíssimos e ganharam o Oscar. 
Anna Karenina é nobre, casada e com um filho, mas ela apaixona-se por um jovem oficial. As cenas de dança são igualmente lindas. O elenco impressiona também. O marido é interpretado por Jude Law, o amante por Aaron Taylor-Johnson.

A personagem de Alicia Vikander que perde o noivo para Karenina. Ela acaba casando-se com outro homem interpretado por Domhall Gleeson. Mas o elenco continua: Matthew Macfadyen, Kelly Macdonald, Ruth Wilson e Bryan Hands.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 22 de março de 2021

Segredos Oficiais

Assisti Segredos Oficiais (2019) de Gavin Hood no TelecinePlay. Nunca tinha ouvido falar nesse filme. É baseado na história de Katharine Gun, no livro de Marcia e Thomas Mitchell. Katharine é uma humanitária, mas na época do filme era uma tradutora de textos secretos na Sede de Comunicações do Governo.

É época que os Estados Unidos e a Inglaterra tentam justificar a importância da guerra do Iraque. A tradutora vê que estão mentindo, ela tem um documento que prova e resolve vazar esse documento, passa a uma ativista conhecida que leva à imprensa. A tradutora chega até se arrepender, mas um jornal publica. A força política para abafar é tão grande que dão um jeito de desmentir a veracidade do documento.
Enquanto isso o inferno de Katharine começa. Ele feriu as leis de segurança nacional, ela assume o que fez para que seus colegas não sejam prejudicados. Em retaliação tentam deportar o marido imigrante dela. Ele é curdo muçulmano e tentam o tempo todo fragilizar a tradutora. Ela fica muito revoltada quando vê que mesmo a votação da ONU dar contra a guerra, os Estados Unidos e a Inglaterra seguem com o plano e passam a matar inúmeros civis, crianças, mulheres e até mesmo soldados americanos em uma guerra de retaliação. Mas de qualquer forma o vazamento enfraquece os argumentos.
Katharine acredita que os vazamentos são necessários quando vidas humanas estão em risco e eu concordo. Como disse a personagem em seus inquéritos, ela trabalhava para o povo britânico, não para o governo, que governos mudam sempre. Sim, há uma lealdade em proteger as pessoas, não é certo manipular fatos para justificar guerras e matar inocentes. Keira Knightley está muito bem como Katharine. No momento do filme ela tem ainda muito medo de suas decisões e muita dúvida se deveria ter quebrado a regra, indo contra a lei. Só com o tempo ela vai percebendo a importância do seu ato corajoso. O filme é praticamente ela, aparece um pouco mais o seu marido interpretado por Adam Bakri. Os outros personagens aparecem pontualmente: Ralph Fiennes, Matt Smith, Rhys Ifans, Jack Farthing e Jeremy Northon

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Consequências

Assisti Consequências (2019) de James Kent no TelecinePlay. É o filme sobre amor entre privilegiados. Miseráveis mortos de fome? Só de pano de fundo e sem rosto. O filme é baseado no livro de Ridhian Brook que não faço a mínima questão de ler. Quem conseguir se abstrair do contexto, pode ser que goste da história de amor entre alienados.

É o final da Segunda Guerra Mundial. Uma família de ingleses chega na Alemanha. O marido é oficial. Eles tomam uma luxuosíssima casa de um alemão, igualzinho o que os alemães faziam quando tomavam as cidades. Para dar alguma nobreza aos personagens, ou tentar pelo menos, o marido oficial deixa o alemão e a filha ficarem na casa. Todos, os donos da casa alemães e os ingleses só se solidarizam com os privilegiados.

Todos tem suas dores individuais. O casal inglês perdeu um filho no bombardeio, os alemães que moram na casa, a mãe e esposa. O alemão é arquiteto, a mansão é deslumbrante com obras de artes, móveis modernos. A provinciana inglesa não gosta de nada. Apesar dela ter perdido um filho, ela é incapaz de se condoer com os milhares de famintos em Hamburgo. Ela vai com o marido a jantares, festas, e os famintos sem rosto de figuração ao fundo. Eu achei que a adolescente alemã se salvaria, ela não vê sentido em ir a escola e vai ajudar a achar os mortos nos escombros, mas não, ela é como todos no filme, alienada. Ela se apaixona pelo rapaz e o único objeto que rouba da casa é uma cigarreira, só pra justificar a trama e o ódio dos alemães pelos ingleses. O namoradinho dela explora crianças mortas de fome, mas essa adolescente não os vê também, igualmente invisíveis, a fome é invisível nesse filme. É o filme de não é com eles. Ninguém rouba comida para dar aos famintos ou divide o muito que tem. Todos só vivem seus dramas particulares em total alienação.
Keira Knightley interpreta a inglesa, seu marido oficial é interpretado por Jason Clarke. Os alemães por Alexander Skarsgard e Flora Thiemann. O alemão revoltado e explorador de criança morta de fome por Jannick Schümann. Entrando na alienação, eu preferiria outro final.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 4 de março de 2020

Colette

Assisti Colette (2018) de Was Westmorelend na HBO. Eu queria muito ver esse filme. Tinha visto Chéri sobre a escritora Gabrielle Colette e lido o livro A Vagabunda. Esse filme é sobre a juventude de Colette. Eu adoro a Keira Knigthley.

O filme começa com Colette vivendo com os seus pais no campo. Um pretendente a visita regularmente. Assim que ele vai embora ela vai escondida a um lugar ter relações com ele. Ele é o escritor Willy, na verdade, basicamente, ele não escrevia nada. Vivia contratando pessoas que escrevessem por ele. Dois rapazes escreviam os textos de jornais e Colette se incube de escrever as cartas. Ele pagava muito mal os funcionários porque vivia endividado. Gastava tudo em jogo, mulheres, luxos e em uma vida desregrada. Apesar dele não deixar a mulher gastar nada pra ela, eles tinham uma vida intelectual estimulante. Dominic West interpreta Willy.

O mais difícil de ver é que ele era muito autoritário e ela acabava cedendo. Mas é fato que ela se tornou a escritora porque ele a estimulava pra isso. Tenho muita dificuldade de lidar com histórias onde o homem de alguma forma estimulou e conseguiu que o lado artístico da mulher aflorasse, mas que eram verdadeiros monstros. Dá muita raiva imaginar que talvez Colette não fosse escritora se não tivesse casado com esse marido abusivo. Colette contava suas histórias de infância, adolescente, desesperado pra pagar as dívidas, sugeriu que ela escrevesse sobre essas histórias, surgiu então a série Claudine que quero ler. Pelos textos todos sabiam que as inspirações e tramas tinham vindo das histórias da Colette, mas não sabiam que era ela que escrevia. Virou um furor, eles ficaram muito bem de vida, mas nem tanto porque ele continuava a gastar em jogos, extravagâncias e mulheres.
Os dois tinham uma vida afetiva bastante liberal, até ela conhecer um outro grande amor, Missy. Denise Gough interpreta essa mulher. A relação dos dois já estava muito desgastada com ela eternamente de coadjuvante nos livros. Essa paixão deu a coragem que ela precisava pra se libertar. No final textos contam que Colette entrou na justiça e conseguiu provar que a série Claudine fora escrita por ela. 

Beijos,
Pedrita

sábado, 27 de outubro de 2018

Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar

Assisti Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (2017) de Joachim Rooning e Espen Sandberg da Disney no TelecinePlay. Eu gosto da parte aventureira dessa série, detesto as piadinhas, então nunca corro pra ver, apesar de ficar curiosa. O nome original é muito bonito.

A trama aventureira é muito boa e é lindo o casal romântico interpretados por Kaya Scodelario e Brentom Thwaites. Ela é filha de um pirata que não conhece e tem um livro que diz onde está o tridente que salva. O rapaz é filho de outro pirata que está no barco dos mortos, interpretado pelo Orlando Bloom que aparece muito pouco. No começo quando o rapaz é criança e no final, quando surge também a personagem da Keira Knightley.

O personagem mais chato é o do Johnny Depp. Não sei se a meninada gosta, mas eu detesto. As piadas são sempre de mal gosto. A da guilhotina foi a pior, mas teve outras infames. A explicação da Vingança de Salazar traz Johnny Deep novinho, e esse momento da trama é muito bom. Não gosto da forçação de barra com a música de aventura. Qualquer momento já colocam música impactante, sem clima, muito ruim.

Chato também o personagem do Javier Bardem. O elenco é todo estrelado: Geoffrey Rush, Angus Barnett, Golshifeth Farahani e Kevin McNally.

Beijos,
Pedrita