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sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bela a feia



Assisti a novela Bela a Feia de Gisele Joras na TV Record. Eu adorei a primeira semana, gostei da abertura, da agilidade da trama, mas depois só vi trechos. Voltei a ver um pouco mais o desfecho depois. Bela a Feia foi uma novela caprichada, com um ótimo elenco. Eu é que não curto mesmo esses roteiros mais restritos desse gênero de novela, sempre muito carregados de cores e exageros, que dirá nas cenas dos vilões, nesses textos as mocinhas são muito mocinhas e os vilões muito vilões. O texto original é de Fernando Gaitan. A novela também esticou um pouco demais.

A Gisele Itiè estava ótima como a Bela. Como cada série teve um desfecho e a Bela agradou muito o público, a equipe tinha dúvidas se faria a transformação da Bela. Acabaram decidindo que sim e ela apareceu linda e com outro nome pra se proteger de seus inimigos, a novela então bombou no ibope que já ia bem. Depois que ela declarou a todos que era a Bela ficou em um meio termo. Eu adoro o ator que faz o par romântico com ela, o Bruno Ferrari

Eu gosto muito de vários atores do elenco. A Ester Góes estava ótimo como a ex-rica que viajava de classe econômica pra Miami pra comprar roupas pra passar pra personagem da Luísa Tomé vender. Adorei vários finais como o dela, ela acabou empobrecendo mais ainda, já que fazia uma vilã e foi ficando cada vez mais sozinha. Aí ela passou a ir ao Paraguai e a vender em um camelô. Outra que estava incrível foi outra vilã, a Verônica, interpretada pela Simone Spoladore que arrasou. Ela foi outra que teve um final divertido, igualmente fugiu com sua comparsa para o Paraguai, ficou loira e apresentadora de programa infantil. O Iran Malfitano era outro que estava muito bem como vilão. Estava impagável o Diogo do Sérgio Menezes.Gostei do final do personagem do Jonas Bloch, meio forçado ele ficar bonzinho e arrependido, mas eu adorei ele pedindo pra empregada, interpretada pela bela Sabrina Rosa, vestir um vestido da Verônica e se apaixonar pela linda moça.


Eu adorava o núcleo cômico da Gamboa. O salão Monzetuma era um show. A Elvira foi uma grande personagem para a Bárbara Borges, além de divertidíssima e de fazer um par cômico delicioso com a Laila Zaid, ela me emocionava com a doçura de sua personagem. Adorei o final das duas que viraram famosas peruqueiras. O dono do Montezuma era interpretado pelo divertidíssimo João Camargo que fazia dobradinha cômica com o Rafael Primot. Adorei também o personagem cômico da Ana Roberta Gualda. As crianças também eram umas fofas. O elenco continua incrível: Silvia Pfeiffer, Ângela Leal, Carla Regina, Bemvindo Sequera, André Mattos, Ildi Silva, Thierry Figuera, Aracy Cardoso, Denise Del Vecchio, Claudio Gabriel, Daniel Aguiar, Marcela Barrozo, Gabriela Moreyra, Bia Montez, Sérgio Hondjakoff, Daniel Erthal, Pérola Faria, Natália Guimarães, Henrique Pagnoncelli, Raul Gazzolla, Oberdan Jr., Alexandre Barillari, Raquel Nunes e Eduardo Semerjian.







From Mata Hari e 007
Beijos,









Pedrita

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Espelho D´Agua

Assisti Espelho D'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco (2004) de Marcus Vinícius Cezar no Canal Brasil. Adorei e minha mãe também ficou encantada com o filme. Sempre soube que era de uma estética belíssima, mas as críticas diziam que era o que tinha de melhor e o resto não era tão interessante. Mas não é bem assim, é um ótimo filme, bonito e inteligente. Fiquei com muita vontade de conhecer aquela região e ver o Rio São Francisco de perto. Tentei ver esse filme no cinema, mas não consegui. O responsável por aquela fotografia maravilhosa é José Tadeu Ribeiro e a Direção de Arte é de Oscar Ramos.


Fábio Assunção interpreta um fotógrafo. Ele está na região para fazer fotos o Rio São Francisco para um livro. Ele tem uma mulher interpretada pela Carla Regina que mora no Rio de Janeiro e reluta em visitá-lo. Ela faz uma surpresa, mas quando chega na cidade ele está viajando e ela tem que tentar descobrir por onde. Um canoeiro a ajuda. Começa então uma belíssima viagem por aquelas terras maravilhosas e conhecemos um pouco os costumes da região. Me emocionei com o costume de colocar uma cabaça no rio pra que chegue em Bom Jesus da Lapa. Quando as cabaças chegam lá, canoeiros pegam as cabaças boiando na água e levam para o altar. É emocionante! Todos pegam as cabaças, sem saber de quem são, que promessas que trazem, e levam ao altar. É lindo ver pessoas respeitando as promessas de outros, ajudando os outros, em um respeito emocionante com o próximo. Isso acontece o tempo todo em Espelho D'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco. A solidariedade de todos é de emocionar.

Apesar do Fábio Assunção ser o protagonista, ele é o que aparece menos. Carla Regina e o canoeiro, interpretado por Francisco Carvalho, são os que aparecem mais. Ela é uma típica mulher urbana, ágil e tem que entender o tempo da vida em lugares mais pacatos. Que a noite não se viaja no rio, viajar horas para chegar a algum lugar e ver se há alguma informação. E nessa viagem ela e nós vamos descobrindo os mistérios daquele lugar maravilhoso, suas festas, tradições, Espelho D'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco percorreu mais de 1.500 km pelos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco e vimos imagens de Penedo, Piaçabuçu, Neópolis, Bom Jesus da Lapa, Santana do São Francisco, Saúde, Sítio do Mato, Penedinho, Mandi, Marituba e São João. Outros que aparecem no elenco são Regina Dourado, Aramis Trindade, Charles Paraventi, entre tantos outros.


Espelho D'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco ganhou dois prêmios no Cine PE - Festival do Audiovisual deMelhor Ator Coadjuvante (Francisco Carvalho) e Melhor Atriz Coadjuvante (Regina Dourado). Os prêmios de Melhor Fotografia, Melhor Som e Prêmio TAM no 8º Festival de Cinema de Miami, 2004. E ganhou no 3º Festival de Cinema de Varginha o ET de Prata de Melhor Ator Coadjuvante para Francisco Carvalho e Melhor Montagem e Fotografia.

Beijos,
Pedrita