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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Hellboy e o Homem Torto

Assisti Hellboy e o Homem Torto (2024) de Brian Taylor no TelecinePlay. Eu gosto bastante dessa série de filmes até porque os primeiros foram dirigidos por Guillermo del Toro, um dos meus diretores preferidos. O personagem vem das histórias em quadrinhos.

Hellboy e uma pesquisadora estão levando uma aranha gigante em um trem. Ela consegue escapar em uma floresta, eles a seguem e descobrem uma floresta encantada, repleta de bruxaria e muita maldade. Ele é Jack Kesy e ela Adeline Rudolph.

Não faltam bruxas e muito, mas muitos fantasminhas. Essa cena da cobra é bem impressionante, muito bem realizada. São várias cenas assustadoras.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 7 de março de 2023

Blind

Assisti Blind (2007) de Tamar Van den Dop no Film&Arts. Esse lindo pôster me cativou e o filme é mais lindo ainda!
 

Um jovem ficou cego. A mãe contrata uma mulher pra ler pra ele. Não é a primeira, todas vão embora. Até que uma fica. É linda a relação dos dois! Ele é agressivo, rebelde, revoltado, mas ela parece também ter uma história trágica. Tem marcas em todo o seu rosto e corpo. 

O filme é muito poético. Há muita literatura que é praticamente um personagem. Os dois arrasam: Halina Reijn e Joren Seldeslachts. A trilha sonora também é linda!

Beijios,
Pedrita

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Hellboy

Assisti Hellboy (2019) de Neil Marshall no TelecinePlay. Esse herói é de HQ feito pelo Mike Mignola e o filme surgiu com o Guillermo Del Toro. Não é meu gênero preferido, mas é meu diretor preferido, então vi os primeiros e gostei. Nesse Hellboy é interpretado por David Harbour.

Como é um gênero que não gosto, fico sem paciência para as inúmeras cenas de lutas que não faltaram nesse e foram demasiadas. Hellboy é um herói debochado, não achei graça nas piadas. Dois heróis juntam-se a eles, gostei muito dos atores e personagens: Sasha Lane e Daniel Dae Kim. No final parecia uma cópia de Liga da Justiça, que fariam um filme posterior com 3 heróis e não um só, ai que preguiça.

A maravilhosa Milla Jovovich é a vilã. O roteiro mistura a lenda do Rei Arthur no filme. Hellboy seria filho de um descendente do Rei Arthur e portanto poderia pegar a espada. A vilã é a Nimue que o Rei Arthur picou em pedaços, enterrando em vários lugares. Durante o filme ela vai sendo reconstruída. Ainda no elenco estão: Ian McShane, Alistair Petrie, Penelope Mitchell, Sophie Okonedo, Emma Tate e Brian Gleeson.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Olimpíadas Rio 2016

Assisti as Olimpíadas Rio 2016. Vi em vários canais: TV Globo, TV Bandeirantes e TV Record. Só depois que descobri a cobertura do Sport TV e seus inúmeros canais e um pouco depois o mosaico. Eu achei que o Brasil não devia ter aceito realizar o evento pela crise econômica, problemas graves na saúde e educação, mas no momento que aceitou, deve realizar da melhor forma. E fomos muito bem na organização, salvo alguns percalços.

As Olimpíadas Rio 2016 tiveram um gosto especial, 5 amigos foram voluntários. Inclusive a Patry, do blog Marion e sua Vida que assina a autoria dessa foto. Ela inclusive relatou em vários posts algumas de suas experiências. São várias postagens além da página principal, é só seguir pelas postagens anteriores também. Deve ter sido muito emocionante ver algumas modalidades ao vivo.

Eu gostaria de colocar as fotos de vários medalhistas, principalmente ouro, das Olimpíadas Rio 2016, mas por receio das autorias das fotos, vou reduzir ao máximo. Essa é do Matt Dunham da AP. Caso eu não possa utilizar, eu retiro. Foi linda demais a competição do Thiago Braz. Que lindo que ele fez. Ele venceu em uma altura que era acima do que trabalhava e venceu. Foi muito emocionante. Foram vários militares que ganharam medalhas, muito bom ver algo positivo do exército, já que em geral os fatos eram sistematicamente negativos. Li várias matérias à respeito e vi que o Exército tem um programa de incentivo a atletas. Gostaria muito que os atletas tivessem mais patrocínio. Infelizmente os empresários brasileiros são muito imediatistas, querem patrocinar para ver o nome mais vezes na mídia, e não pelo esporte e pela cultura como desenvolvimento. Pelos comentários, percebi que alguns atletas passam várias Olimpíadas até terem resultados de medalhas, são anos de investimentos, sem a certeza do prêmio final. Deviam patrocinar independente do resultado final. Fiquei emocionada com as medalhas ouro dos esportes individuais. Linda a vitória de Rafaela Silva no judô e do Pedro Luiz no boxe. Quase não vi as lutas, fico agoniada, vejo um pouco, mas zapeio muito, volto até aguentar e fujo de novo.

Fiquei encantada também com o desempenho do time de futebol feminino. E muito triste que não há camisas com os nomes delas pra comprar. Elas fizeram muito bonito. Ouvi inclusive de comentaristas que a garra delas, disposição, teria influenciado inclusive no time masculino. Pode ser. Essa foto é de Ricardo Stuckert da CBF.

Eu adoro ginástica artística. Sei que a brasileira que mais se destacou foi a linda Flávia Saraiva, mas logo que comecei a ver fiquei fã da Rebeca Andrade. Como nossas ginastas encantaram. Essa foto lindíssima é da Rebecca Blackwell da AP.  Na TV Globo, a Daiane dos Santos comentava as provas. Linda a disciplina dela de explicar cada movimento, do que perdia ponto, do que estava impecável. 

E como as brasileiras fizeram bonito no nado sincronizado. Não chegaram a se classificar, mas foram muito bem. Acompanhei comentaristas que explicavam o que davam mais notas, as brasileiras não eram tão perfeitas como as russas, mas fizeram um belo trabalho. Ouvi inclusive que a filha de uma treinadora russa vem ao Brasil periodicamente ajudar no treino. Lembrem que nado sincronizado são várias atletas que precisam estar em excelência, portanto para chegar a fazer parte do grupo teve que treinar muito e de apoio por bastante tempo. Ouvi que as russas treinam 10 horas por dia.

Dos atletas estrangeiros, foi muito bonita a participação do Bolt da Jamaica nas Olimpíadas. Além de grande atleta, é carismático. Foi bonito também ele ir torcer pelo Brasil no futebol. 

Outro atleta que fez muito bonito foi a americana Simone Beils. Igualmente carismática e talentosa. As búlgaras que ganharam bronze na ginástica artística com objetos também emocionaram. Foi emocionante a última partida do vólei masculino. Priorizei o que vi mais. Assisti pouco os jogos coletivos.

Fiquei muito feliz com a classificação do Brasil no ranking de medalhas. Se pensarmos na crise econômica, na dificuldade de patrocínios, na fraqueza da educação básica, no pouco interesse por cultura e eventos culturais, ver atletas tendo tão bom desempenho e alguns sendo os melhores, é muito emocionante. Aguardo ansiosamente as Paraolimpíadas.

Beijos,
Pedrita

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Ascensor para o Cadafalso

Assisti Ascensor para o Cadafalso (1958) de Louis Malle no Arte 1. Eu coloquei esse filme para gravar, amo esse diretor. Antes de começar um crítico fala um pouco do filme. Que é baseado no livro de um búlgaro, Noël Calef, que agora quero ler. É o primeiro filme dirigido por Louis Malle que tinha somente 25 anos. Como pode já ser tão talentoso? E o elenco? Jeanne Moreau encabeça a trama.

É absolutamente impressionante! Os desdobramentos do filme são incríveis! Começa com os dois amantes falando ao telefone e marcam um encontro. O mais incrível é que é esse casal que de uma certa forma movimenta toda a trama, mas eles nunca se encontram no filme. Ele é interpretado por Maurice Ronet.

Há outro casal que impulsiona um monte de confusão também. É um filme muito angustiante! Esse casal é interpretado por Yori Bertin e Georges Poujouly. São vários atores e tramas: Gérard Darrieu, Lino Ventura, Jacqueline Staup, Jean Wall, Elga Andersen, Sylviane Aiseinsten, Micheline Bona. A trilha sonora é maravilhosa também, é de Miles Davis.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Paciano Rizal - O Herói que Falta na Luneta

Terminei de ler Paciano Rizal - O Herói que Falta na Luneta (2012) de Gyorgy Miklós Böhm da Algol Editora. Esse escritor é húngaro e vive no Brasil. Paciano Rizal (1851-1930) é o irmão o José Rizal (1861-1896), herói da Independência das Filipinas. Gostei muito do livro! Adoro biografias e como vocês sabem, gosto muito de história de países que pouco ou nada conheço, o livro acertou em cheio na minha curiosidade. Outra questão que gostei muito é no fato do autor ser médico e o herói da independência das Filipinas também. Então o autor explica bem como era o estudo da medicina na época, diferente de hoje. Na época de José Rizal, haviam várias matérias e claro, tudo era ainda muito precário. José Rizal se especializou na cirurgia de catarata, mal de sua mãe e não só a curou, como ficou conhecido nas Filipinas pelas suas habilidades e muito procurado no pouco tempo que ficou por lá quando médico.


Foto de Paciano Rizal

Segundo o autor, Paciano Rizal foi uma influência muito importante para os ideais do irmão e que ele deveria estar na Luneta nas Filipinas onde estão representados os heróis das Filipinas. Eu não sabia que as Filipinas tinham sido possessão espanhola. E depois da Revolução, em um acordo bastante estranho, a Espanha vendeu as Filipinas para os Estados Unidos. Por terem vivido sob domínio espanhol, a maioria é católica e as terras eram dos jesuítas e padres, com algumas mudanças, as terras eram passadas igualmente de forma estranha e quem cuidava da terra costumava ficar só com os prejuízos. Com isso é monstruosa a forma que exploravam os nativos do país que viviam endividados. Paciano Rizal cuidava da terra. Quando o irmão foi preso e fuzilado, a família sofreu muito, e acabou perdendo tudo. Mas pelos relatos do autor, conseguiram depois de um tempo se estabelecerem de novo cuidando da terra. Achei interessante também o quanto eles não gostam de ser chamados de chineses.

Foto de José Rizal

Eu gostei muito do livro e achei interessante como um relato antropológico. O autor entrevistou vários parentes, leu várias cartas trocadas entre todos os familiares, algumas estão publicadas no fim do livro e há vários trechos durante a leitura. Mesmo sendo um livro histórico, pelo autor ser médico, ele acaba relatando muitos costumes da época, livros que estudaram, hábitos, que acaba traçando muito do cotidiano dos filipinos no período retratado Eu gostei muito desse aspecto.

Anotei muitos trechos da obra, vou ter que selecionar alguns.

Trechos de Paciano Rizal - O Herói que Falta na Luneta (2012) de Gyorgy Miklós Böhm:

Trecho do poema de José Izal, irmão de Paciano Rizal que escreveu na véspera de sua morte:

“Eu morro quando vejo que o céu se colora
E o fim anuncia o dia atrás lúgubre capuz;
Se carmesim necessitas para tua aurora,
Verte meu sangue, derrama-o em boa hora
Doura-o com o reflexo de sua nascente luz.”

“Foi um choque tremendo. Mesmo hoje, quando escrevo estas palavras, a recordação daquele momento me deixa emocionado. Pois foi aí que percebi que estava nos recintos onde uma pessoa extraordinária passou o s últimos dias de sua vida. Quem teria a serenidade para escrever assim na soleira da eternidade? Condenado à morte aos 35 anos por amar sua terra? Os versos não tem ódio, desespero, tristeza, amargor ou mágoa; das estrofes só desprende serenidade e paz das almas grandes, colocam quem os elaborou no rarefeito pináculo ético-moral da humanidade.”

“José Rizal é o Herói da Pátria das Filipinas, um gênio excepcional que sobressai entre seus mais ilustres pares do mundo. Foi morto aos 35 anos pelo governo espanhol por ter escrito o romance Noli Me Tangere, onde escancarou a miséria de seu povo. Paciano, seu irmão, foi o sábio orientador sem cujo apoio José não estaria hoje em destaque na Luneta, a praça em Manila dos heróis da independência das Filipinas. Mas Paciano viveu e morreu no esquecimento. Esta é a sua primeira biografia.”

“”Por que independência, se os escravos de hoje serão os tiranos de amanhã?”, escreveu José Rizal no Fili.”

O vídeo é a interpretação de uma obra de um compositor filipino, Nicanor Abelardo (1893-1934)


Beijos,
Pedrita

domingo, 21 de setembro de 2008

Tina Gorina e Stanislav Angelov

Fui ao recital com a soprano espanhola Tina Gorina (foto) e o pianista búlgaro Stanislav Angelov (foto abaixo) no Teatro Humboldt que fica em Interlagos. É um bonito teatro. Gostei bastante da apresentação. Ainda cantaram os brasileiros, a mezzo-soprano Juliana Parra e o barítono Yuri Jaruskevicius.

Os músicos fizeram algumas alterações no programa, eu só tenho o original que vou colocar aqui:

Gaetano Donizetti (1797-1848)
Ópera: A Filha do Regimento
Ária: Salut a la France
Solista: Tina Gorina
Jules Massenet (1842-1912)
Ópera: Thais
Ária: Voilà donc la terrible cité
Solista: Yuri Jaruskevicius

Saint-Saëns (1835-1921)
Ópera: Sansão e Dalila
Ária: Mon coeur s’ougvre a ta voix
Solista: Juliana Parra

Vincenzo Bellini (1801-1835)
Ópera: La Straniera
Ária: Pago , o ciel tremendo
Solista: Tina Gorina

Georges Bizet (1838-1875)
Ópera: Carmen
Ária: Habanera
Solista: Juliana Parra

Gioacchino Rossini (1792 – 1868)
Ópera: O Barbeiro de Sevilha
Dueto: Dunque io son
Solistas: Juliana Parra e Yuri Jaruskevicius

R. Wagner (1813 – 1883)
Ópera: Tannhäuser
Ária: Canção da Estrela
Solista: Yuri Jaruskevicius

Jacques Offenbach (1819-1880)
Ópera: Os Contos de Hoffmann
Dueto: Barcarola
Solistas: Tina Gorina e Juliana Parra

Antonio Carlos Gomes (1836-1896)
Ópera: Il Guarany
Ária: O Dio degli Aimorè
Solista: Yuri Jaruskevicius

Georges Bizet (1838-1875)
Ópera: Carmen
Ária: Habanera
Solista: Juliana Parra

Gaetano Donizetti
Ópera: Don Pasquale
Ária: Quel guardo il cavaliere
Solista: Tina Gorina
Gostei bastante dos músicos estrangeiros. No final eles fizeram uma homenagem ao público brasileiro interpretando um belo arranjo da canção Se Esta Rua. Os ingressos eram somente R$ 8,00 ou um quilo de alimento.


Música do post: 03 - Tornami a dir che m'ami

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Youtube: Patrizia Ciofi - Don Pasquale - Quel Guardo Il Cavaliere



Beijos, Pedrita