
Assisti
Código Da Vinci (2006) de
Ron Howard na
HBO. Nunca me interessei pelo livro. Não gosto de oportunismos comerciais. O autor de
Código Da Vinci pega uma série de suposições sobre a vida de Cristo e claro que polêmicas pra vender, coloca tudo junto numa maçaroca, insere um suspense e pronto, ganha uma fortuna. Adoro os livros do
Umberto Eco, um historiador que coloca fatos em seus livros densos, mas ele não vende, porque ele não é oportunista, ele é um historiador e escritor. E ele quase ninguém lê, porque os textos dele não são fáceis, são densos, principalmente pelo detalhismo histórico. Então fico com as obras dele e não me interesso por esses alpinistas que usam a cultura para fazer fortuna, usurpando da história, escrevendo superficialmente para vender. Minha irmã ganhou o livro e leu e disse que realmente o texto é superficial. É um bom livro de suspense e nada mais. Mas eu não tenho vontade de ler o livro.
Mas ver o filme que passa na TV a cabo eu vejo. Não quis dar bilheteria pra essa farsa, mas ver na TV, eu vejo.

Infelizmente o filme
Código Da Vinci é bem ruinzinho. Entendi agora porque o diretor
Ron Howard foi indicado ao Franboesa de Ouro. Eu adoro o
Tom Hanks e a
Audrey Tautou, mas os dois estão canastrões demais. Veja os olhares deles nessa foto. É assim o filme todo. Fora que acabaram com o cabelo dos dois. Há uma cena que a
Audrey Tautou está com uma arma na mão que é de chorar. Não entendo porque o diretor não repetiu ao cansaço para ficar melhor.
Um livro de tanto sucesso poderia pelo menos ter um bom filme blockbuster. Outra cena patética é quando a personagem da Audrey Tautou anda de ré em alta velocidade por ruazinhas. Bem filminho de ação vagabundo.

De qualquer forma,
Código Da Vinci traz aquele amontoado de teorias e suposições sobre a vida de Cristo tudo junto, que poderia ter resultado em um bom filme de suspense. Fala muito do
Santo Graal, que o
Wally deve um dia explicar no seu blog
Camelot or What?. O duro é a explicação que o filme dá. Bem forçadinha. Espero que ele comente a versão do filme no post sobre o assunto.
O elenco é bom, alguns atores são: os ótimos
Jean Renó, Ian McKellen e Alfred Molina.

São patéticas as cenas com o personagem do
Paul Bettany. Logo no início, quando ele tira a roupa, tem a corrente na perna e está com marcas de chicote, imaginei que ele é daqueles religiosos que se auto flagelam. Mostrar um pouco pra quem não entendeu vá lá. Mas é apelativa o tempo que fica mostrando ele se auto flagelar. Ridículo. Esperando o sangue escorrer. Digno de filme de terror.
Código Da Vinci é o típico filme de um diretor medíocre que não consegue nem ganhar dinheiro com o sucesso milionário de um livro oportunista.
Beijos,
Pedrita