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sábado, 4 de janeiro de 2025

Feud - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada da série Feud (2017) na Star+ e Disney. Foi a primeira série que comecei a assistir assim que assinei. Demorei muito pra ver porque é muito triste! É revoltante o que Hollywood fez com Joan Crawford e Bette Davis. Estranho eu terminar de ver exatamente quando Hollywood começa a repensar seu ambiente tóxico. A série tem muitas mulheres nos bastidores, Susan Sarandon além de protagonizar está na produção, junto com Cate Blanchett. Exatamente como no filme, elas devem buscar bom trabalhos para atores mais velhos, já que igual ao Brasil, atores mais velhos vão ficando pra escanteio. O Brasil está com um movimento contra a não contratação de atores mais velhos para os seus produtos. Os criadores são Jaffe Cohen, Ryan Murphy e Michael Zen. As outras temporadas são sobre outras atrizes. A série fez muito sucesso, cansei de ver em listas de melhores séries do ano e ganhou inúmeras indicações e vários prêmios. Provando que o público gosta de boas histórias e ótimos atores, independente de suas idades.

Joan Crawford estava com 58 anos e não conseguia bons papéis, Sempre eram pequenos e desinteressantes. Ela tinha uma ajudante, quase uma sombra, como era comum, mulheres que abdicavam de suas vidas para viver inteiramente a vida do outro, a Mamacita. Junto com ela, Joan começa a comprar livros e ler, na busca por um bom personagem pra ela, encontrou então O Que Aconteceu com Baby Jane? Que infelizmente não vi. Tem na Prime Video para alugar. Mas eu sempre ouvi altos elogios, é um clássico, falam que a interpretação das duas é inacreditável. Joan que escolhe Bette Davis pra ser sua dupla. Ela sabia do talento da Bette. A produção começou, elas em ótimo entrosamento, que não vende filme. A produção resolve então inventar mentiras na imprensa, como se uma tivesse falado muito, mas muito mal da outra pelas costas e elas começam a brigar. É de cortar o coração. As duas são interpretadas maravilhosamente por Jessica Lange e Susan Sarandon. Mulheres brigando em filmes é tão clássico e machista, que tem até uma ópera de duas cantoras esgoelando uma na cara da outra.
Aqui a reprodução da foto acima, as duas gigantes em clima harmonioso no início das gravações.

Pra piorar as desavenças, só Bette Davis é indicada ao Oscar de Melhor Atriz, mesmo sendo Joan a principal e a outra a coadjuvante. Não entendi porque Hollywood convida posteriormente novamente as duas pra contracenar juntas, bom, a gente entende perfeitamente, e Bette Davis passa que nem um trator na fragilizada Joan que começa a ficar muito deprimida, reclusa, bem mais pobre e cada vez mais solitária. Os filmes que elas realizam após Baby Jane são na maioria filmes de terror de baixíssima qualidade. Uma tristeza elas só conseguirem esses personagens em filmes duvidosos.

Jackie Hoffman está maravilhosa como Mamacita. A série tem momentos de entrevistas para um documentário. É de cortar o coração quando Mamacita concorda que o velório de Joan Crawford estava lotado de gente que nunca foi visitá-la quando ela esteve solitária. Outro momento que dói na alma é quando Joan vai ao dentista, saía sangue da boca sempre que ela escovava os dentes. O dentista fala que ela não tinha nenhum maxilar na boca e ela diz que tirou jovem porque achavam que afinaria o seu rosto, não muito diferente dos absurdos estéticos de hoje para chegar em algum padrão eurocentrista ilusório.

Tanto Joan Crawford como Susan Sarandon tiveram problemas com seus filhos. Imagino o quanto deve ser difícil ser filho de uma estrela de Hollywood e ainda conviver com as inúmeras ausências das gravações. As duas também bebiam muito, viviam na noite, não devia ser fácil a convivência. Joan Crawford teve quatro filhos adotivos. Bette Davis tinha três filhos. A série mostra a conturbada relação com B. D. Hyman, interpretada por Kiernan Shipka. Há muitos grandes atores na série Stanley Tucci, Alfred Molina, Alison Wright, Judy Davis, Catherine Zeta-Jones, Dominic Burgess e Kathy Battes.


Beijos,
Pedrita

sábado, 26 de novembro de 2011

Doze Homens e Outro Segredo

Assisti Doze Homens e Outro Segredo (2004) de Steven Soderbergh na HBO Plus. Faz pouco tempo que vi o primeiro desses filmes, mas os canais HBO não tem o hábito de passar todos de uma série. Eles repetem incessantemente o último e raramente passam os anteriores. Diferente dos canais Telecine que passam em outro canal todos os anteriores quando vai estrear o último. Doze Homens e Outro Segredo é bem divertido! O elenco é lindo, talentoso. Esse consegue ser mais mirabolante que o outro, então há várias forçadas e furos, mas diverte.

Às vezes eu acho que o elenco se diverte também, além de ganharem muito dinheiro com esse filme. Pode ser que eles se desentendam em alguns momentos, já que são muitos, e Doze Homens e Outro Segredo acontece em várias cidades, há muitas viagens, nem sempre o clima deva ser muito cordial, mas acho que eles devem se divertir bastante e com bastante dinheiro também, isso deve ajudar. Nesse alguns atores se somam ao nosso grupo. Aparecem a bela Catherine Zeta Jones e Vincent Cassel, os dois em personagens muito mirabolantes e inverossímeis. Faz ainda uma participação o Bruce Willes. Estão no elenco desse filme: Julia Roberts, George Clonney, Matt Damon, Brad Pitt,  Bernie Mac, Andy Garcia, Don Cheadle, Casey Affeck, Shaobo Qin e Carl Reiner
Beijos,
Pedrita


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Novidades no Amor


Assisti no cinema Novidades no Amor (2009) de Bart Freundlich. Eu tenho vontade de ver alguns filmes que estão em cartaz, mas são bem pesados e minha mãe não gosta. Confesso que estava desanimada pra ver esse filme, mas nós nos surpreendemos. Quem desejar ver uma comédia e rir muito não é uma boa escolha. Novidades no Amor é um filme maduro, com uma temática atual, com profundidade, diálogos inteligentes. Nossa protagonista se divorciou, foi traída. Era rica, vivia bem com seus dois filhos. Nessa transição, foi para um bairro em Nova York e resolveu trabalhar sem experiência. Há ainda o jovem que também não se decidiu na vida, se formou na faculdade, mas trabalha em um café.

O que gostei é que não existe mágica. Tudo é difícil, é muito próximo da vida real. Os dois tentam conhecer pessoas da idade deles pra se relacionar, tentam retomar suas vidas. Só com o tempo é que começam a perceber a presença do outro. O rapaz acaba trabalhando de babá pra
essa mãe e é assim que eles começam a se encantar. Ela porque gosta do jeito que ele cuida das crianças, ele porque a admira profissionalmente e começa a saber o que aconteceu na separação dela. Gostei dos diálogos das crianças, é bem realista. O enfoque das profissões também é interessante. Ela era uma dona de casa que ama esportes e fez várias estatísticas sobre jogos com tabelas da internet. Ela leva esse trabalho e é com ele que consegue emprego. O rapaz também não está satisfeito com os rumos que os pais desejam tanto profissionalmente e afetivamente. É com a afinidade que tem com crianças que encontra uma profissão. Os dois protagonistas estão muito bem: Catherine Zeta-Jones e Justin Bartha.


Youtube: The Rebound (2009) trailer



Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Chicago

Assisti Chicago (2002) de Rob Marshall na HBO. Eu nunca fui muito empolgada em ver esse filme, tanto que não me interessei em ver nos cinemas. Eu gosto demais da Catherine Zeta-Jones, além de belíssima, acho ela excelente musicalmente e dançando. As cenas musicais são impecáveis, os figurinos belíssimos. E gosto também do restante do elenco, mesmo que não goste muito musicalmente de Richard Gere e de Renée Zellweger. Gostei de encontrar no elenco atores talentosos como Queen Latifah e John C. Reilly. Lucy Liu faz uma participação.

Gostei muito do roteiro baseado na peça teatral de Maurine Dallas Watkins. É sobre mulheres que escolhem o caminho artístico e acabam sujeitas a abusos e desrespeitos. É na época que mulheres que iam para o caminho artístico eram vistas como prostitutas, então podiam sofrer qualquer abuso.
E é atual o tema da celebridade e do sensacionalismo. Para ganhar aprovação do público, redução de pena, um advogado as orienta a usarem e abusarem de caminhos fáceis de se transformarem em celebridades. Elas manipulam como querem e ainda disputam a possibilidade de estar sempre na capa dos jornais.

Youtube: Chicago (2002)




Beijos,

Pedrita

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Os Queridinhos da América

Assisti Os Queridinhos da América (2001) de Joe Roth no HBO. Consultei o 007 sobre os filmes mais leves que iam passar. Não haviam muitas opções e ele falou que esse era divertido. E realmente é bom. Tem vários clichês, muitos esteriótipos, nos primeiros dez minutos eu já sabia qual ia ser o final, mas deu pra me divertir. Agora que vi que o roteiro é do Billy Crystal e do Peter Tolan e que o Billy Cristal é ainda o produtor.

O que é mais interessante em Os Queridinhos da América é que fala do mundo do cinema, principalmente americano e suas armadilhas comerciais. Um belo casal também na ficção se separa na vida real, só que eles têm ainda um filme para estrear, então um produtor é contratado para juntá-los, mesmo que só para colocá-los no mesmo lugar, pra promover o lançamento do filme.


Também gosto bastante do elenco: Júlia Roberts, Catherine Zeta-Jones, John Cusack e Billy Cristal. Não gostei do personagem do Christopher Walken, muito esteriotipado, apesar de gostar muito desse ator.



Beijos,
Pedrita