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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Sonata de Outono

Assisti Sonata de Outono (1978) de Ingmar Bergman no Telecine Cult. Faz tempo que pus pra gravar. Bergman está entre os meus diretores preferidos, mas eu sempre fico na dúvida se já vi i filme. Os nomes dos filmes do Bergman variam muito no Brasil e eu vi vários faz tempo. Precisei começar a ver para ter certeza que não tinha visto esse.


 

Os filmes do Bergman são uma discussão de relação constante. Em Sonata de Outono é a relação conturbada entre mãe e filha, mãe e filhas, mãe e família. As conversas permeiam o filme. A protagonista é uma pianista famosa, faz turnês pelo mundo, então sempre esteve ausente. De comportamento mimado e infantil, ela tumultuava a família no pouco tempo que aparecia. A mãe não deveria ter tido filhos, assim poderia viver intensamente a carreira.

A filha vive em harmonia com o marido em uma cidade pacata. Ele é pastor e ela tem algumas atividades na igreja. Ela resolve convidar a mãe para ficar um tempo com eles após ficar viúva. A mãe resolve aceitar e vem como um trator pra cima da filha e da família. Ela é daquelas pessoas que resolve interferir em tudo na vida dos outros, parece nunca ter conseguido entender que a filha é mais tranquila, que gosta de uma vida mais pacata, de usar roupas mais casuais e confortáveis, de um casamento sereno sem sobressaltos. Em uma noite, regada a vinho, a filha faz o ajuste de contas, e diz tudo o que ficou entalado a vida toda. As ausências da mãe, as cobranças, a falta de paciência da mãe com as questões da infância. A protagonista tem uma irmã doente que estava em uma instituição. Ela levou a irmã para a casa para cuidar. A mãe fica revoltada em saber, diz que se soubesse não tinha vindo.  Ingrid Bergman e Liv Ullman arrasam.

Beijos,


Pedrita

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Stromboli

Assisti em DVD Stromboli (1950) de Roberto Rossellini da Coleção Folha Grandes Astros do Cinema. A Folha lançou essa coleção onde cada DVD custa R$ 17,90. Assinante Folha pode adquirir toda a coleção, segundo eles, ganhando 5 DVDs grátis. Eu comprei esse avulso.Gostei demais da Ingrid Bergman. Stromboli é um filme intenso, dramático e angustiante. Stromboli é uma pequena ilha na Itália onde há um vulcão.

A personagem da Ingrid Bergman é uma fugitiva da Segunda Guerra. Ela está em um acampamento de refugiados na Itália. Ali perto estão soldados. Um deles se interessa por ela e a pede em casamento. Eles mal se conhecem. Ela tenta no Consulado uma autorização para ir viajar para conhecidos na Argentina, mas o consulado não autoriza. Ela resolve aceitar o pedido de casamento. Stromboli mostra uma realidade que nós brasileiros mal conhecemos. Da posição do imigrante que não tem muita escolha. Para conseguir autorização para se fixar no país, ela escolhe o casamento para se tornar uma italiana.

Eles se casam e passam a viajar para a cidade do marido. Ela descobre então que é uma ilha pouco habitada, a maioria parte da ilha sem recursos. Os moradores são antiquados. Há um grande choque cultural. No final há um trecho de uma entrevista com Roberto Rossellini e o viés moralista se acentua. Eu vi depois de ver o filme que já tinha achado profundamente moralista. Essa mulher apanha, é maltratada pelas mulheres da ilha, é trancada em casa pelo marido. Mas o Roberto Rossellini ri ao dizer que essa mulher ao final percebe que não há saída, que tem que ficar na ilha e pede perdão. Como se fosse a mulher que estivesse errada em não se enquadrar.

Há um vulcão nessa ilha, todas as filmagens são impressionantes, essas no vulcão são angustiantes. Há vários relatos sobre adversidades na realização do filme e também sobre o tórrido romance entre a atriz e o diretor. Ingrid Bergman fala da dificuldade que foi realizar as cenas com o cheiro do enxofre, o sufocamento que dava, então a agonia não é interpretação e sim realidade. Nas matérias sobre o filme, Ingrid Bergman engravidou e fez todas essas cenas asfixiantes grávida.

As cenas de pesca também são impressionantes. O elenco misturava moradores locais com atores. O marido da personagem é interpretado por Mario Vitale. O homem do farol por Mario Sponzo. Tanto o marido como o homem do farol atuaram nesse único filme. O padre foi interpretado por Renzo Cesana

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Casablanca

Assisti Casablanca (1942) de Michael Curtiz no TCM. Sim, eu nunca tinha visto esse filme. Era uma sensação estranha não ter assistido algo que todo mundo tinha visto, inúmeras vezes até, lembrar falas, trechos, e você nunca ter visto nada. O roteiro é baseado na peça de Murray Burnett e Joan Alison. É difícil falar de um filme que muitos conhecem tanto. Casablanca é ambientada na Segunda Guerra Mundial, em uma região aparentemente neutra onde muitos refugiados tentam vistos para ir para a América.

Nosso protagonista é dono de um promissor bar em uma cidade onde é visitado por uma antiga conhecida sua. Todos estão excelentes como o belo casal romântico interpretado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Outros do elenco são: Paul Henreid, Peter Lorre e Dooley Wilson.
Casablanca ganhou 3 Oscars de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.

Casablanca imortalizou a canção As Time Goes By.
Música do post: As Time Goes By

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Youtube: As Time Goes By


Beijos, Pedrita