É sobre a guerra da Bósnia. Os militares sérvios chegam em Srebenica em 1995. Milhares de civis seguem então para para as bases na ONU na região para buscar abrigo. Alguns dentro da sede e inúmeros fora. Começa então uma negociação absurda que não quer conciliação. Os sérvios começam então a dizer que vão retirar os civis e levá-los a um lugar seguro. Separam os homens das mulheres e executam sumariamente 8373 homens rendidos e desarmados, a maioria bósnia muçulmana. A abominável chacina ficou conhecida como o Massacre de Srebrenica. Em 2004 o Tribunal Penal Internacional declarou genocídio.
O filme impressiona. Pra acompanharmos esses horrores, seguimos Aida, uma tradutora, seu marido é um conciliador, então os dois vão as negociações e começam a perceber que tudo é uma farsa, mesmo que tudo que seja dito dê a entender que todos civis serão protegidos, eles vão percebendo e obtendo informações que isso não está acontecendo. A tradutora tenta desesperadamente incluir o marido e os dois filhos nas listas que ela se encontra para serem salvos com ela, desconfiando que se eles forem com os civis terão um destino trágico igual. Ela pede até ao médico que inclua os três na lista do hospital e o médico diz a ela que os doentes não estão chegando ao hospital. Imaginem! Nem os doentes, mesmo as guerras sendo absurdas, há um mínimo de regras.
Beijos,
Pedrita