
Assisti
Dead Man (1995) de
Jim Jamrsch no
Telecine Cult. Tenho adorado descobrir esse diretor no
Telecine Cult. Eu imperdoavelmente nunca tinha visto nada dele. E esse especial traz sempre comentários do
Marcelo Janot no início que me ajudam muito a compreender esse universo diferente desse incrível diretor. Eu não queria perder nem por decreto
Dead Man já que o protagonista é o maravilhoso
Johnny Deep.
Dead Man é de uma ternura supreendente, me emocionei muito! Esse filme passou no dia e na hora do terremoto que não vi e não senti nada.

O início já é genial. O personagem do
Johnny Deep atravessa os
Estados Unidos em um trem. Parece ser o único a fazer isso. E não há fala alguma. Sempre que ele dorme um pouco, quando acorda são outros passageiros, a cada localidade mudam os estilos dos passageiros. Genial! Só quando ele começa a chegar ao seu destino, a última viagem do trem, é que conversa com um passageiro e conta que vai a caminho de um emprego. O passageiro ri muito e pergunta se ele realmente acredita em um pedaço de papel. Ficamos sabendo então que nosso personagem perdeu os pais, está sozinho no mundo e não tem realmente nada a perder.
Jamursch fala da solidão como ninguém, chega a nos doer a história e a solidão dos persoangens que cruzam o caminho de nosso protagonista.

Os atores são incríveis.
Gary Farmer faz o índio Ninguém maravilhosamente. O filme é praticamente os dois juntos e sozinhos o tempo todo. Alguns outros do elenco são:
Crispin Glover, Lance Henriksen, Michael Wincott e
Mili Avital. Há participações especiais de
John Hurt, Robert Mitchum e
Iggy Pop, esse inclusive traz seu personagem vestido de mulher e é realmente um homem vestido de mulher. A
fotografia é maravilhosa e é de
Robby Müller.
A
trilha sonora é excelente e é do
Neil Young.
Música do post: Neil Young & Johnny Depp - Dead Man

Beijos,
Pedrita