A trama ficou mais nas relações amorosas das duas protagonistas interpretadas por Débora Falabella e Bruna Marquezine. Até disseram que o personagem da Marquezine era muito denso para a atriz, que merecia uma atriz mais experiente. Não sei, em alguns momentos ela segurava o personagem, outros nem tanto, mas foi muito bem. A rivalidade das duas soou forçada e cansativa.
Foi uma série de mulheres fortes. Até mesmo a personagem da Letícia Colin era assim, apesar de sem escrúpulos e mimada muitas vezes, era ela que queria que o irmão (Daniel de Oliveira) fosse político e se fosse possível acho que ela mesma sonharia com cargos políticos.
A série abordou várias questões que até hoje ainda tabus. Relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, beijos entre negro e branco na novela, galã negro. Belo personagem para o Fabrício de Oliveira. No início ele nem fala tinha em novelas, mesmo fazendo galãs na rádio. Como tudo era ao vivo ele coloca uma faLa e seu personagem cresce. O patrocinador ameaça tirar o dinheiro se tivesse o beijo.
Não sei o que não funcionou. Se foi o fato da trama ser muito picotada. Foi bacana ver a luta para mostrar o jogo da copa do mundo ao vivo. Primeiro eles gravavam na Europa e traziam as imagens. Aí resolveram encurtar o voo e fazer de outro estado para chegar antes da concorrência. Inicialmente poucos tinham tvs em casa. Me incomodou que o foco seria a tv, mas depois que a Verônica quis bancar o filho sozinha mesmo sendo mãe solteira, só se falava em rádio. Ela passou a ter um programa de rádio sob pseudônimo e a série perdeu muito tempo nos programas e na rixa com o ex-marido (Murilo Benício).
Triste a história da mãe e filha. A mãe era doméstica, o patrão abusou da filha adolescente que depois foi viver na cidade grande se prostituindo. Com a TV ela se tornou uma grande atriz e conseguiu morar com a mãe (Cássia Kiss). Foi lindo o capítulo que mãe e filha se reencontram.
Foi lindo o amor entre três pessoas, mas o segundo foi forçado. No primeiro os dois irmãos se amavam, há uma insinuação clara que eles já viviam um romance. Beatriz surge para aproximá-los e viverem em trio. O segundo foi artificial. O galã homossexual (Alejandro Claveaux) resolve se casar com uma fã que acha bonita para não interferir na vida profissional, já que seus relacionamentos anteriores terem sido um fracasso. Mas ele se envolve com o produtor (Bruno Garcia) e forma o triângulo. Forçadíssima a frase no final que amor a três é o ideal. Rotular achando que é inovador é igualmente restritivo. Acho que cada casal é que tem que encontrar a sua fórmula para amar. O primeiro casal todos se amavam. Nesse claramente o produtor tinha ciúmes do galã e a relação era desequilibrada com um sendo amado por dois e os outros com migalhas e rivalidades.
Inclusive eu estranhei uma fala, mas como não tenho como rever, se alguém souber. Me pareceu que os irmãos estavam na cama e ela diz que o pai (Osmar Prado) agora só fica em Brasília. Mas antes ele teve um problema grave de saúde e ficou quase vegetal. Não sei se eu que entendi errado, se achei que eram os dois irmãos e eram pai e filha ou teve mesmo um problema de edição ou continuidade. Alguns outros do elenco foram Igor Angelkorte, Greta Antoine, Daniel Boaventura, Susana Ribeiro e Clarice Niskier.
Eu não gostei de boa parte dos desfechos da trama. A maldade do dono da TV tirando a guarda do filho da ex, a aparição do personagem do Jesuíta Barbosa, o sumiço do personagem do Fabrício de Boliveira. O último trio amoroso. Várias soluções soaram falsas.
Inclusive eu estranhei uma fala, mas como não tenho como rever, se alguém souber. Me pareceu que os irmãos estavam na cama e ela diz que o pai (Osmar Prado) agora só fica em Brasília. Mas antes ele teve um problema grave de saúde e ficou quase vegetal. Não sei se eu que entendi errado, se achei que eram os dois irmãos e eram pai e filha ou teve mesmo um problema de edição ou continuidade. Alguns outros do elenco foram Igor Angelkorte, Greta Antoine, Daniel Boaventura, Susana Ribeiro e Clarice Niskier.
Beijos,
Pedrita