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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Seis Minutos para a Meia Noite

Assisti Seis Minutos para Meia Noite (2020) de Andy Goddard no Telecine Premium. Eu não tenho mais esses canais, acho que um erro deles liberou. Até achei que poderia ser uns dias abertos, mas acho que era instabilidade mesmo. Resolvi assistir direto, tenho a mania de ver filmes picadinhos, com receio de sair do ar. Esse filme é bem sofrível!
 

Eddie Izzard é o novo professor da escola para moças. Canastrão que só, ele é na verdade um espião. O filme é praticamente ele correndo, se é que aquilo é correr, sem muita habilidade, em várias fugas mal feitas. De espião ele não tem nada, porque é muito incompetente. O ator participa do roteiro, talvez por isso só ele apareça.
O filme fala de uma escola na Inglaterra que só tinham moças alemãs, na época da Segunda Guerra. Confesso que achei engraçado o filme tentando proteger as jovens, Até o espião tenta salvar as meninas. Elas eram filhas de grandes líderes alemães, aqueles que enviaram milhares de crianças para os campos de concentração e câmeras de gás. O filme meio que tenta aliviar pra essas moças, mas o fato é que elas eram filhas de nazistas e seus privilégios. E o espião não ia ligar a mínima pra elas. Judi Dench é a governanta das meninas, mais alienada impossível.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Vera - 7ª Temporada

Assisti a 7ª Temporada de Vera (2017) no Film&Arts. Não sei o que vou fazer quando essas temporadas acabarem. Está quase no fim as que ainda não vi. Viciada. Brenda Blethyn sempre maravilhosa!
 

Só porque elogiei o legista na temporada 6, ele não está mais nessa temporada. Mas gostei muito também do que surgiu pelo Chirstopher Colquhoun. Mas ele não está na últimas temporadas, deve desaparecer em algum momento também.
A locação desse primeiro episódio é linda. É em uma reserva ambiental com rochas, ilhas de rochas, pássaros, espécies raras e um parque. Há muitos turistas, mas muito da região, só pode acessada de barco e com guias pela preservação. Muito raramente Vera fala dela e em geral é sempre triste. A história que ela conta do pai nesse lugar é de cortar o coração. O pai a levava todo verão lá e eu me iludi e achei que dessa vez seria bonito, mas não, ela fala baixo quase chorando que ele ia sempre roubar ovos dos pássaros. Que homem pavoroso!
No segundo episódio um homem é encontrado morto no rio na mata. A equipe tem muita dificuldade de desvendar porque há uma rede grande de mentiras. Nesse aparece a bela Alexandra Mardell.

No terceiro episódio um rapaz cai de um prédio da universidade, ninguém sabe se caiu ou foi jogado. Esse é engraçado em um momento, quando Vera conversa no seu carro com seu parceiro de Kenny Dought sobre universidades. Vera está enchendo a boca de batatinhas fritas, ela come muito mal em toda a série. Ele pergunta o que ela cursou, ela ri e pergunta se ele não percebeu porque é obvio, e fala, nutrição. 
No último e quarto episódio uma jovem aparece enterrada. O que sabem é que ela foi sozinha para um festival de música e desapareceu. É uma trama bem engendrada, porque muito do que a jovem fez foi sozinha, então é difícil localizar seus passos.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Killing Eye - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada de Killing Eve (2018) de Phoelle Waller-Bridge na Netflix. Já tinha ouvido falar, mas foi só depois de uma indicação no instagram que resolvi começar a ver. Essa série sai do acervo da Netflix no dia 14 de agosto, então corri para ver ao menos a primeira temporada, que gostei muito.

Pessoas são mortas e uma equipe começa a achar que é pela mesma pessoa. O mais interessante da série é a tensão entre a assassina e a investigadora, pelas ótimas Jodie Comer (Villanelle) e Sandra Oh (Eve Polastri). O personagem de Kim Bodnia que determina quem vai ser morto. Villanelle fica com a maior fixação em Eve. Envia roupas caras, perfumes. E Eve fica muito mexida.

Vilanelle que avisa Eve que há muita gente no entorno dela traindo-a, trabalhando para o outro lado. As locações são lindas, os cenários e figurinos também. Quem sabe em algum momento entra em um outro streaming pra eu ver o resto.


Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Vera 6ª Temporada

Assisti a 6ª Temporada de Vera (2011) no Film&Arts. E lá continuo eu com Vera, desvendando assassinatos. Esqueci de contar que a série é uma aliada e tanto em minhas insônias. Sim, eu sei, é sobre assassinatos, mas Vera vai desvendando, pensando, e eu vou relaxando e o sono volta.

Essa foi a temporada mais triste que já assisti. O primeiro episódio é de cortar o coração. Eu adoro Cush Jumbo, adoraria que ela fosse a parceira de Vera. Nesse episódio inclusive elas estão muito juntas. Mas infelizmente o assassino do episódio a mata. Que tristeza.
No segundo, um corpo é encontrado em uma caverna. Dois jovens que acham porque o local é usado para festas. A equipe de Vera está desfalcada, não entendi porque a cadeirante (Lisa Hammond) não participa desse. Ela volta no terceiro. Vera diz que a investigação não pode parar, mesmo com equipe reduzida. E não pode esperar uma nova contratação. Brenda Blethyn sempre maravilhosa. O parceiro dela (Kenny Doughty) aparece pouco nessa temporada. Fico pensando se o público teve rejeição, porque ele vai conquistando Vera aos poucos, e ela até o elogia no último episódio. Acho que preferiram ir aos poucos com ele para vencer a rejeição.
Gostei muito do terceiro episódio, bem surpreendente. Duas pessoas são encontradas mortas. Eu gosto muito do legista (Kingsley Ben-Adir). Todos os episódios dessa temporada são bem tristes.
O quarto é bem marítimo. Um homem é encontrado morto em um barco. E todos os envolvidos estão ligados a comercialização de pescados. 



Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 18 de julho de 2025

Miss Scarlet & The Duke- 4ª Temporada

Assisti a 4ª Temporada (2024) de Miss Scarlet & The Duke de Rachel New no Film&Arts. Eu adoro essa série, são seis episódios, Kate Phillips é maravilhosa! 
Nesse Stuart Martin ainda está, mas é a última temporada com ele. Uma pena que o ator tenha saído porque é estranho Scarlet sem Duke. Diferente de Vera, a série é a dupla, a tensão afetiva dos dois, o amor dos dois, é estranho ele sair. E pior, o texto pra isso foi desolador, não gostei.

Scarlet agora cuida do escritório renomado de detetives. Ela perdeu todos os funcionários que não aceitavam ser liderados por uma mulher, e está com dificuldade de clientes pelo mesmo motivo. Se hoje ainda é difícil liderar, imagine naquela época. 

Duke está sobrecarregado na polícia, com falta de pessoal. No segundo episódio ele entra em um local só com seu ajudante, sem equipe de apoio e é baleado. No terceiro ele está no hospital desacordado e Scarlet fica sempre com ele, pensando em como se conheceram.

O terceiro episódio conta então como eles se conheceram. Uma graça os dois atores que fazem Scarllet e Duke jovens, Laura Marcus e Stuart Martin. A série fala muito do feminino. O pai acolhe o Duke, e depois oferece um cargo na polícia. E Eliza fica sentida, sempre foi o sonho dela trabalhar na polícia, mas mulheres não trabalhavam nesse local. Sempre foi difícil ser respeitada como detetive particular, imagine na polícia.

No quarto episódio Duke se restabeleceu. Ele fica hospedado na casa de Scarlet para terminar sua recuperação. A senhora (Cathy Belton) que cuida dela fala para o Duke que quando a morte fica tão perto, as pessoas refletem sobre o que realmente importa. Ele resolve então dizer que ama Scarlet, mas a solução da série é bem ruim. Ele diz que precisa um ano pra pensar e que vai pra Nova York, essa é a forma torta que escolhem para separá-los, já que o ator não quis continuar no projeto.
Com a agência indo mal, a série traz de volta o dono dela, Patrick Nash (Felix Scott), assim a personagem tem com quem contracenar na ausência de Duke. Essa solução já tinha acontecido em temporadas anteriores. O último episódio é esquisito novamente. É quando ficam definidos quem serão os personagens que continuam. Patrick desaparece. É bem estranha a trama dele nesse episódio. Como ele sequestra um homem, ele vai preso. A agência que tinha recuperado o sucesso tem que ser fechada, e Scarlet volta ao escritório que tinha assumido após a morte do pai. Pelo jeito a série tem uma debandada geral de personagens. Interessante que no IMDB a série já se chama somente Miss Scarlet.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 7 de julho de 2025

A Spy Among Friends

Assisti a série A Spy Among Friends (2022) na Film&Arts. Essa série se arrasta tem anos, meses, nem sei quando tempo atrás eu comecei a ver. Só segui em frente porque estava curiosa, mas não muda muito, é logo o que se apresenta. A história é baseada no livro de Ben Macintyre.

É inspirada na história real de dois espiões Nicholas Elliott and Kim Philby. Depois de décadas de amizade, Elliott descobriu que o Philby era um espião russo. Será mesmo? É o que a série tenta mostrar. Elliot é investigado se foi enganado mesmo por décadas ou não. Chegaram a conclusão que não, mas será mesmo? Ou Elliot se enganou direitinho? Ou preferiram fingir que se enganaram. A premissa é essa, termina chegando a "conclusão" que Elliot não sabia, mas sinceramente, acho que continuaremos sem saber. Espiões sempre foram mestres na arte de enganar. Histórias de espiões dão bons produtos, livros, filmes, mas na prática é tudo uma grande bobagem. Os países gastaram fortunas em mão-de-obra, equipamentos e armamentos, enquanto podiam investir na miséria humana, no meio-ambiente, enfim, em algo que realmente a humanidade precisasse. A série meio que mostra isso. O que mudou para os países descobrir que um agente era espião duplo? Para uma maioria privilegiada pode ter mudado algo, mas pra a população, foi dinheiro gasto com algo desnecessário. Damian Lewis e Guy Pearce estão ótimos. A amizade deles emociona, isso sim muda o mundo, amizades genuínas. Inteligentes, tinham ótimas conversas culturais, o que é um deleite.
A melhor personagem da série é Lily Thomas, da ótima Anna Maxwell Martin, mas ela não existiu hahahaha, isso mesmo, a melhor personagem é ficcional. Ela é designada para ouvir as gravações de escuta para saber se Elliot sabia ou não do amigo espião russo. Interessante que quase nada se perdeu das gravações. Era uma época que os aparelhos eram muito precários, muito se perdia, mas na série nada se perde. Fizeram mágica. Além de ouvir as gravações, tentar interpretar as conversas, ela tinha que interrogar Elliot e eles criam uma bela relação de amizade. Culta, brilhante, ela gera fascínio nele. Ela é bem realizada profissionalmente e pessoalmente. É bem casada com um médico, que claro, não sabe do trabalho da esposa e respeita, bem ficcional mesmo. Criteriosa, ela demora pra dar pareceres da investigação e é maltratada por outra agente que critica o jeito despojado da investigadora. Pra ela, a profissional não conseguiu nada com Elliot porque é desprovida de encantos, não se veste adequadamente, não usa maquiagem, não é sedutora. Como se a aparência fosse mais importante que os conhecimentos. É um dos melhores diálogos da série, muito atual, onde acham que o que importa em uma mulher é a sua capacidade de sedução e não o seu conhecimento.
Na verdade, se é que há alguma verdade, só deixam nós mortais sabermos de espiões por algum interesse político. Provavelmente queriam mostrar que não é possível amizades entre espiões, olha o perigo, mas o fato é que também tinham espiões estrangeiros infiltrados na URSS. Há um interesse político em vilanizar os russos, mas espião era tudo igual não importa o país de origem. Viviam vendo pelo em ovo em qualquer conversa, gastavam rios de dinheiro com a melhor tecnologia da época para escutas, rios de dinheiro com mão-de-obra, que na maioria das vezes servia pra nada ou pra justificar compras absurdas de armamentos. A literatura e o cinema tentaram mostrar que isso tinha alguma função importante, mas no fundo só servia para uma maioria privilegiada. Qual era o intuito da história? Mostrar que um amigo foi décadas enganado por um espião russo e o que isso na prática implicou? Nada né? O russo deve ter passado informações sigilosas, mas também devia ter um espião inglês infiltrado em algum lugar fazendo o mesmo, era o jogo.
Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Vera - 5ª Temporada

Assisti a 5ª Temporada (2015) de Vera no Film&Arts. É a primeira temporada com o novo parceiro, Kenny Doughty.

No primeiro episódio ele chega antes de Vera ao local do assassinato. Uma jovem estava dentro de um trailer que pegou fogo. Vera conhece ele ali e não é lá muito simpática, do jeito dela. Ele acaba sendo muito eficaz em uma descoberta e ela o elogia. Achei estranho que assim que eles saem do local dos trailers, ele entra no carro dela. Ele não foi com ela, achei meio esquisito. Essa prática de sempre o parceiro ir no carro pessoal dela teria que ter algum convite, introdução, ficou meio esquisito, até porque não é o carro policial e sim o particular dela.
No segundo episódio o corpo de uma jovem aparece em uma floresta. A família é hostil com a polícia. Eles fizeram manifestações no trabalho no passado, então não tem boas relações com a polícia, que inclusive disse no passado que a jovem fugiu. Agora Vera tenta entender o que aconteceu e descobriu que a jovem fotografava a manifestação que o pai participava. Gostei bem da trama.
No terceiro um homem é achado dentro de um fosso de uma fazenda. Mais uma trama de intolerância. Se a família não tivesse impedido a aproximação de um pai para ver seu filho, talvez a morte não tinha acontecido. Esse tem muitas mentiras e silêncios, inclusive dos pais do garoto, que preferem dizer que ele era dependente químico do que revelar que ele era homossexual. Preferem um filho viciado a um que ama pessoas do mesmo sexo.
O quarto é também bem triste. O pai vai buscar a filha adolescente, vai em outro andar pagar o estacionamento, despenca e morre. Os dois filhos adolescentes estão em processo de adoção. E como em investigações todos são suspeitos, o conselho tutelar acompanha. Interessante Vera não pode esconder as suspeitas, mas se incomoda que vai interferir na adoção. Brenda Blethyn está sempre ótima. Sempre que há questões de família ela fica muito mexida já que ela teve uma relação bem conturbada com seu pai. Em todas as temporadas há alguns comentários, compreensão e vamos entendendo aos poucos a relação conflituosa com o pai.

Beijos,
Pedrita

sábado, 14 de junho de 2025

O Desfiladeiro

Assisti O Desfiladeiro (2025) de Scott Derrickson na AppleTV+. Eu não tinha ideia do que se tratava o filme, adoro a Anya Taylor Joy. Ele é Miles Teller. Belo casal! É um filme romântico com ação, roteiro bem coordenado, meio mirabolante demais, bom filme.

Os dois são atiradores de elite. Ele é enviado para uma base em um desfiladeiro, do lado de lá tem outra base igual. Logo imaginamos que ela estará do outro lado. No meio, o desfiladeiro cheio de nuvens. O lugar é deslumbrante. Li que foi realizado na Noruega. Tem outras locações, mas a paisagem belíssima é da Noruega. 
Claro que eles vão se apaixonar né? Sozinhos, isolados, só uma comunicação em textos a distância, lindos, não ia dar outro desfecho. Eu sempre acho engraçado a alimentação mágica desses filmes. O colega que entrega o posto fala que eles tem uma horta, mas tem uns 6 tomatinhos, o cara fica meses no lugar, a horta não tem estufa, o lugar é frio demais que mata qualquer horta, é minúscula e ainda sobra batata pra fazer bebida no alambique. E se a horta fosse suficiente, eles não teriam tempo para as funções militares, porque dá um trabalhão plantar, colher suficiente pra suprir uma pessoa por meses. Até a caça, seriam dias procurando o que comer. Ela consegue um coelho, imagina, mal alimenta um, que dirá dois. Não tem criação de galinhas, porcos, vacas. Vivem de luz mesmo. Nenhum helicóptero vai levar mantimentos desde 1947, eles caçam animais que dificilmente ficam em lugares tão altos e frios. Precisavam de uma orientação melhor pra tanto furo. Devem viver de vento e luz. O filme é interessante porque achamos que vai ficar nisso, cada um no seu quadrado, mas eles vão parar no desfiladeiro embaixo e lá é meio filme de Indiana Jones. Aparecem etapas como de joguinhos, perigos e mais perigos, cenários e mais cenários macabros, mortos-vivos, aranhas gigantes. A cena do jipe é mal feita e forçada, mas no geral tudo funciona.

Sigourney Weaver faz uma pequena participação. Desde o começo sabemos que ela é a mandante de tudo. Bem artificial ela dizer que ela que contratou, ela que vai eliminar. Líderes não se expõe e claro que ela morre, funciona dramaturgicamente, mas é bem fake. Sope Dirisu e William Houston também fazem participações.
Beijos,
Pedrita