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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dreamgirls

Assisti Dreamgirls (2006) de Bill Condon no Telecine Light. Eu nunca me animei pra ver esse filme, assisti mesmo por falta de opção e me surpreendeu. É outro filme muito bem realizado, com uma direção de arte de Tomas Voth impecável e musicalmente ótimo. Esse filme também passa por décadas e igualmente tem uma transposição do tempo muito bem realizada. No início há aqueles campeonatos em teatros em bairros negros, para negros e o estilo de interpretar é como John Lee Hooker, Sarah Vaughan, típico da época. Com a passagem pelo tempo os cabelos deixam de ser alisados, vem a época do blackpower, roupas hippies e o estilo de cantar fica mais romântico na onda de Johnny Mathis e Burt Bacharach. Por último, chega a época da discoteca, os cabelos ficam compridos, enrolados, roupas coladas e muito brilho. O estilo de cantar e interpretar também muda.

As atrizes são lindas e talen-tosas. Mereci-díssimo o Oscar de Melhor Atriz Coadju-vante para Jennifer Hudson, ela está excelente, não só quando está mais jovem, mas tambem quando amadurece, convincente. Os outras três são: Beyoncé Knowles, Anika Noni Rose e Sharon Leal. O elenco masculino também é excelente: Jamie Foxx, Eddie Murphy e Danny Glover. É mais um filme que fala da questão negra nos Estados Unidos e claro que conseguimos fazer contrapontos em outras partes do mundo como o Brasil. Mas como sempre ressalto a questão negra nos Estados Unidos tem particularidades diferentes da brasileira. Esse filme inclusive é daqueles feitos para os negros pelos negros. Dreamgirls fala muito das músicas negras que viravam hits nas rádios, eram transformadas para algum astro branco e aí transpunha os bairros. Aqui no Brasil houve muita exploração musical assim no mesmo período. Artistas de sucesso subiam o morro, pagavam pouquíssimo por uma canção, colocavam o seu nome e faziam sucesso. A diferença é que alguns artistas de sucesso eram negros ou descendentes. Não era uma relação entre brancos e negros e sim entre músicos pobres e músicos de sucesso, independente da raça.
Os figurinos de Sharen Davis são impe-cáveis e a excelente a edição de Virginia Katz e a direção é ótima.Dreamgirls ganhou ainda Oscar de Melhor Som, 3 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical, Melhor Ator Coadjuvante (Eddie Murphy) e Melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Hudson) e BAFTA de Melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Hudson).

Youtube: Dreamgirls Music Video





Beijos

Pedrita

domingo, 17 de maio de 2009

Caminhando nas Nuvens

Assisti Caminhando nas Nuvens (1995) de Alfonso Arau no Telecine Light. Assisti esse filme com minha mãe. É muito delicado e bonito. O que gostei mais foi de ver as tradições no plantio e na colheita das uvas. Lindas as cenas da família e funcionários aquecendo as uvas para evitar a geada. Igualmente lindas as cenas da colheita, as tradições de espremer as uvas com os pés e a Festa da Colheita.

O casal é lindo, Keanu Reeves mais mocinho que nunca e essa atriz que não conhecia, Aitana Sánchez-Gijón. Logo após a Segunda Guerra Mundial, eles se conhecem em uma estrada. Ela está desesperada porque precisa voltar a sua família, mas está grávida, engravidou de um professor. O rapaz vende chocolates e aceita se passar pelo marido da moça, eles combinam que no dia seguinte ele a larga e aí a situação dela fica um pouco melhor. Só não gostei do exagero no final, foi desnecessário e forçado o incêndio.

Há outros ótimos atores no elenco: Anthony Quinn, maravilhoso como nunca, Giancarlo Giannini um tanto caricato, Angélica Aragón, Evangelina Elizondo, Freddy Rodríguez e Debra Messing em uma pequena participação.


Beijos,

Pedrita

sábado, 21 de junho de 2008

Outono em Nova York

Assisti Outono em Nova York (2000) de Joan Chen no Telecine Emotion. Nunca tinha muita vontade de ver esse filme, o 007 detesta, minha mãe gosta. Mas eu não sabia que era mais uma dessas histórias melodramáticas que alguém tem uma doença terminal. Não tenho muita paciência com roteiros assim. Principalmente por estar no Telecine Emotion não imaginei que fosse um roteiro tão dramático. O responsável pelo roteiro é Allison Burnett. Eu não sei se eles tentaam conduzir o filme de forma mais leve, ou se eu já estou vacinada com essas tramas, mas não me emocionou em nada.

Eu só tinha um pouco vontade de ver porque gosto muito do casal protagonista, o lindíssimo Richard Gere em um papel antipático de garanhão. E a Winona Ryder.
Para ver como o casal emocionou o público eles concorreram ao Framboesa de Ouro, pela Pior Dupla.

Música do post e com outro arranjo da que está no filme: Grant Stewart - Autumn In New York

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Beijos,

Pedrita

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O Casamento de Muriel

Assisti ao filme australiano O Casamento de Muriel (1994) de P.J. Hogan no Telecine Emotion. Sempre tive curiosidade de ver esse filme de tanto que falaram. Gostei bastante! Principalmente pelo fato da protagonista não se modificar completamente dentro de um perfil pré-estabelecido. Muriel é uma garota com baixa-estima, com uma família complicada que vive inerte. Seu pai é um narcisista e um político corrupto. Claro, o sonho de Muriel é casar e também ser inserida no grupo de amigas que foi excluída. Gostei que o filme até realiza o sonho dela, mas a que preço? Ao preço do abandono de uma personalidade própria e de uma farsa. Ela acorda da ilusão, resolve voltar a ser ela mesma, uma moça diferente, que não se enquadrava na futilidade das suas colegas. Também esteticamente Muriel é diferente. É uma moça bastante alta, com estrutura óssea grande e não dentro do padrão físico considerado belo.

Muriel é interpretada brilhantemente pela Toni Collette. Sua melhor amiga por Rachel Griffiths. O pai por Bill Hunter. O noivo por Daniel Lapaine.

A trilha sonora é toda do ABBA. Eu nunca fui muito fã desse grupo, o 007 adora.


Música do post: ABBA - Dancing Queen



Beijos, Pedrita