Garrard denuncia as inúmeras clínicas de "cura gay" dos Estados Unidos, principalmente para menores de idade. No Brasil é proibido, mas inúmeras igrejas praticam verdadeiro terrorismo e violência contra jovens que nascem diferentes. E mesmo sendo proibido e em segredo alguns psiquiatras e psicólogos praticam a "cura gay". Lucas Hedges está impressionante. O protagonista aceita e procura na religião cura para o pecado que sente, por olhar para homens de modo diferente. Seu pai é pastor e interpretado por Russell Crowe. Sua mãe interpretada por Nicole Kidman emociona. Ela que leva o filho e por isso eles ficam em hotel durante o tratamento. Ela vai buscá-lo todos os dias. Ele entra na escola, tem uma "recaída" e volta ao tratamento. Ela resolve então entender o tratamento, começa a ler as apostilas. O filho comenta que até pensou em sugerir correções nos erros de ortografia, mas que eram o mais legal no curso. A mãe começa a perceber o mal que fazem ao seu filho. A coragem dela de contrariar o marido e pastor, um homem de deus, onde a mulher deve obediência ao marido, é emocionante. Que existam muito mais mães como ela para acolher seus filhos que nascem diferente do esperado.
Joel Edgerton é o diretor e interpreta o pavoroso pastor que lidera os tratamentos que são um show de humilhação e horrores. Beijos,
Pedrita