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segunda-feira, 11 de maio de 2020

X-Men: Primeira Classe

Assisti X-Men: Primeira Classe (2011) de Matthew Vaughn na Megapix. Eu queria muito ver esse que tem o James McAvoy. A pressa foi tanta que até aceitei ver nesse canal que só passa dublado, som original só sem legendas e com comerciais. O 007 disse que são os filmes que ele mais gosta, quando entra esse elenco. Engraçado como gosto não se discute, vários amigos nas postagens dos filmes anteriores disseram preferem o elenco inicial.

Eu gostei muito! Amei os personagens, os mutantes e contar a história do início de tudo. Na Segunda Guerra Mundial, o Magneto, ainda sem esse nome, criança e judeu, é levado a um Campo de Concentração com sua família. O nazista torturador (Kevin Bacon) enlouquece com o poder do seu pupilo e faz de tudo para enfurecê-lo para ampliar os seus poderes. 
Em uma ação, a marinha americana conhece Magneto (Michael Fassbender) e Charles se junta a ele. A falta de sutileza é que estraga esse filme. Todos tem sentimentos muito estereotipados. Na tentativa de justificar o estilo de cada um no futuro, eles já são parte daquilo que serão. Não há nuances. O filme perde muito com isso. McAvoy inclusive interpreta um personagem tão arrogante que chega a ser chato. Acabamos até torcendo pelos vilões de tão mala que ele é. A personagem da Rose Byrne também é muito chata.

Talvez seja por essa direção sem sutilezas que a Jennifer Lawrence esteja tão canastrona, ou realmente ela era fraquinha, porque agora adoro essa atriz. Amei a personagem da Zoe Kravitz. Fiquei inconformada com a morte do personagem do Edi Gathegi. Amei o mutante mas ele aparece muito pouco. Os outros são bem mais chatinhos interpretados de modo caricato por Nicholas Hoult, Lucas Till e Caleb Laundry Jones. Eles são todos muito bobões e infantilizados, fica pouco crível que depois saibam lidar nos conflitos e confrontos.
Os vilões não aparecem muito: January Jones, Álex González e Jason Flemyng. A série, e imagino que venha dos HQs, fala da relação turbulenta na guerra fria entre Rússia e EUA. Esse filme até tenta atenuar o maniqueísmo na política, bons contra maus. São as influências dos mutantes que fazem o russo querer começar a Terceira Guerra Mundial, mas os cacoetes americanos contra comunistas estão lá, como tudo nesse filme, sem sutilezas. Não sei se é porque não sou fã do gênero, que a música para dar emoção, as cenas intermináveis de lutas me soam profundamente cansativas e artificiais, mas no geral eu gostei muito desse filme. Boa diversão!

Beijos,
Pedrita

domingo, 7 de dezembro de 2014

Hoje

Assisti Hoje (2011) de Tata Amaral no Megapix. Estava zapeando e dei de cara com esse filme começando. Sempre quis ver, tentei inclusive ver nos cinemas. É absolutamente incrível. É baseado no livro Prova Contrária de Fernando Bonassi. É um dia na vida de uma mulher interpretada brilhantemente por Denise Fraga. Ela chega toda feliz em um apartamento vazio e comemora. Logo chega a mudança com dois carregadores.

No meio da mudança aparece um homem que ela conhece muito e eles passam a conversar. Vou falar detalhes do filme: Logo eu já desconfiei do que estava acontecendo, mas volte e meia ficava na dúvida se era mesmo o que estava pensando. Fiquei curiosa em saber se o público tem a mesma sensação. Esse homem é interpretado por César Troncoso. Hoje é ambientado nos dias de hoje. Ela foi uma mulher que teve o marido desaparecido na ditadura. Hoje é um filme muito triste. A culpa que a atormenta, a impede de seguir a vida. Ela até tenta, mas volte e meia se consome pelos atos do passado. Hoje fala muito da dificuldade de ser feliz após erros do passado. Como o livro Reparação do Ian McEwan. Erros perdoáveis, mas com resultados imperdoáveis. Uma dor tão profunda e tão sem volta, dificílimo de seguir em frente.

Os atores que fazem a mudança são interpretados por João Baldasserini e Pedro Abdull. A moradora do prédio por Lorena Lobato. Cláudia Assunção faz uma pequena participação. A bela trilha sonora é de Lívio Trachtenberg. Hoje ganhou vários prêmios como Melhor Filme no Festival de Brasília, Melhor Atriz para Denise Fraga, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte e Prêmio da Crítica. E APCA de Melhor Atriz para Denise Fraga



Beijos,
Pedrita