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domingo, 2 de março de 2025

Triângulo da Tristeza

Assisti Triângulo da Tristeza (2022) de Ruben Östlund no Max. Achei que esse filme era sobre cruzeiros, tem uma viagem em um grande iate, mas é sobre luta social. Ácido, com um humor desconcertante, o filme causa muito desconforto. O incômodo e as reflexões beiram a genialidade. O filme ganhou Palma de Ouro e é o mesmo diretor de outro filme desconcertante, The Square.

Começa com um casal muito, mas muito chato. Eles são modelos e ela ainda é influencer. Ela leva ele em um restaurante caríssimo e se faz de distraída quando a conta chega. São 20 minutos chatos dos dois discutindo sobre pagar a conta, quem ganha mais. Infantis para todo o sempre. Os dois são lindos Charlbi Dean e Harris Dickinson. Foi o último filme dessa atriz que morreu logo depois aos 32 anos. Ela não chegou a ver o lançamento do filme.

O filme segue para o cruzeiro. É um iate, grande, pra milionários. O casal conta que foi convidado, que é permuta porque ela é influencer. Em geral, lugares convidam gente jovem e bonita para colorir. Boa parte dos milionários são mais velhos, então é bom ter jovens no local. Os ricos são insuportáveis, os textos são desconfortáveis. O comandante (Woody Harrelson) não sai do quarto. Uma hóspede quer que todos os trabalhadores usem a piscina e caiam no tobogã. É uma fila de funcionários caindo no tobogã. É tudo muito irônico. Alguns outros do elenco são Vicki Berlin, Zlatko Burik, Jean-Christophe Folly, Sunnyi Mellis, Carolina Gynning e Iris Berben.
O iate é atacado e eles vão parar em uma ilha. É quando as relações se invertem. A funcionária invisível (Dolly de Leon) é a única que sabe pescar, fazer fogueira, então ela se determina comandante. O filme é muito inteligente. Mas não é um filme fácil de assistir. O final fica em aberto. Muito inteligente o final!

Beijos,
Pedrita

sábado, 8 de fevereiro de 2025

O Enigma do Quarto 622 de Joel Dicker

Terminei de ler O Enigma do Quarto 622 (2020) de Jöel Dicker da Intrínseca. Eu tinha adorado A Verdade sobre o Caso Harry Quebert e comprei esse. Eu gosto de ler livros extensos e se possíveis policiais no início de ano. Em geral tenho menos trabalho nessa época e uma leitura que preenche é delicioso! É muito linda essa edição e é um calhamaço, 526 páginas. Amo livros extensos porque aprofundam nos personagens, me acompanham por bastante tempo.

O marcador de livro de gatinho um amigo que me deu.

A caixinha de marcheteria foi outra amiga que me presenteou.

Obra O.T. (2001) de Alois Lichtsteiner

O livro começa com a morte no quarto 622 de um hotel. Segue para um escritor. Eu adoro que Jöel Dicker coloca sempre ele mesmo como escritor e investigador, ficamos sempre na dúvida sobre o que é verdade ou não. Ele acabou seu último livro, resolve ir para esse hotel da morte para espairecer. Lá ele vê um quarto 621 e ao lado o 621bis. Ele conhece uma fã dele no hotel e passam a falar desse mistério. E claro, passam a investigá-lo e ele a escrever.

 
Obra O.T. (1998) de Marianne Eigenheer

O livro é todo entrecortado, mistura os tempos, os personagens, é um verdadeiro jogo de xadrez delicioso. É sobre banqueiros suíços. Logo eu achei forçado o autor criar um sistema secreto que recruta um banqueiro para ser agente secreto. Em geral banqueiros são muito expostos para serem espiões. São celebridades mesmo. Mas o autor é tão genial, que tudo se encaixa no final.

Obra Mesa, Vista e Lustre (2011) de Caro Niederer

Macaire Ebezner é o filho do banqueiro, cotado para substituir seu pai. É uma besta! Ele faz uma porção de bobagens, cai em qualquer conversas. Está longe de ser o mais indicado para o cargo. A trama é bem complexa, cheia de detalhes e interessantíssima. Macaire volta para ser eleito o presidente do banco e descobre que muito provavelmente não será ele o escolhido, pela infinidade de desatinos que fez nos últimos anos. Como disse, o livro fica indo e vindo. Muito interessante quando bem depois, onde a leitura já está adiantada, o autor volta em um encontro no banco no hotel, e os personagens surgem nos seus lugares originais. Lev por exemplo, é funcionário de um hotel, filho de um ator. Ele e o pai só não são mais miseráveis porque o dono do hotel se afeiçoou a eles e lhes deu emprego. Lev é quem vai sar eleito presidente no lugar do Macaire no futuro e ficamos nos perguntando como ele foi de um funcionário de um hotel a braço direito do banqueiro. A trama toda é muito intrincada e deliciosa!
Obra Tanque de Água de Rosa Lachenmeier

Eu já estou sentindo falta dos personagens que povoaram por tanto tempo meus pensamentos. Ainda não consegui me desligar da obra, volte e meia me vejo pensando e repensando nela. Amei!


Beijos,
Pedrita

domingo, 4 de junho de 2023

Concerto da Osusp

Fui ao concerto da Osusp sob regência de Lígia Amadio no  Ciclo II - Esculpir o Tempo no Auditório Camargo Guarnieri. Que apresentação! Inesquecível! Lígia está entre os maiores maestros do Brasil e sua interpretação das obras, repletas e emoção e precisão, foram majestosas!

Primeiro a excelente Osusp tocou o Concerto para 7 instrumentos de sopro, tímpanos, percussão e cordas do compositor suíço Frank Martin e com os ótimos solistas Renato Kimachi, flauta, Gizele Sales, oboé, Tiago José Garcia, clarinete José Eduardo Flores, fagote, Vítor Ferreira, trompa Amarildo Nascimento, trompete Carlos Freitas, trombone e Leopoldo Prado, tímpanos. Que obra instigante e difícil. Muito bonita! E que interpretação!
Após um intervalo, a orquestra tocou a belíssima Sinfonia nº 2 de Brahms. Lindo demais e o concerto foi gratuito. O teatro estava lotado!

O vídeo é de outro concerto.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Rojo

Assisti Rojo (2018) de Benjamin Naishtat no TelecinePlay. É uma coprodução entre Argentina, Brasil, França, Alemanha, Suíça, Holanda e Bélgica. Desconfortável é a palavra! Que filme indigesto!

É ambientado em 1976 em uma pacata cidade. São vários acontecimentos quase surreais, provocando ações desproporcionais e gravíssimas pelas famílias de bem da cidade. Adoro Dario Grandinetti. Ele é o primeiro a sofrer as consequências de um raivoso cidadão, Diego Cremonesi, mas ele, um advogado, age como um criminoso sem que os outros saibam. Um horror!
Rojo é uma sucessão de hipocrisias e violências. O nome do filme é porque acontece um eclipse da lua no período. Lindíssima a atriz que interpreta a esposa do advogado, Andrea Frigerio. A filha deles é interpretada por Laura Grandinetti.
Beijos,
Pedrita

sábado, 23 de abril de 2022

Lou

Assisti Lou (2016) de Cordula Kablitz-Post no TelecinePlay. É sobre a história de Lou Andreas-Salomé, outra grande mulher praticamente apagada da história. Como comentou Arpose, A Minha Vida foi publicada no Brasil. Na Estante Virtual há edições de Portugal pra adquirir e a biblioteca da Unicamp tem um exemplar da autora, outras bibliotecas universitárias também podem ter.

Filósofa, romancista e psicanalista russa, Lou (Katharina Lorenz) era de uma família aristocrata. Lou queria mesmo era estudar, ser livre e independente, o que não era visto com bons olhos para as mulheres. Vivia em bibliotecas, estudando os filósofos. Lou vai estudar em Zurique, fica doente e depois a mãe a leva pra Roma, mas é na Alemanha que vive a maior parte do tempo.

Lou Andreas-Salomé, Paul Ree e Nietzsche.

Pelas mudanças e estudos, encontrou inúmeros intelectuais. Lou foi responsável pelo estudo do narcisismo positivo, que tenho ressalvas, mas sim, ela era brilhante, genial e sim, estimulava a capacidade intelectual de todos que se aproximava. O narcisismo no aspecto afetivo que era devastador. Aparentemente fria, ela não queria relacionamentos, acreditava na amizade sem envolvimento, mas com isso maltratava profundamente afetivamente as pessoas do seu convívio. Era um espírito livre e completamente consciente do que o matrimônio significaria em sua vida na sua época. O maior estrago afetivo foi em Rainer Maria Rilke (Julius Feldmeier). O poeta era instável afetivamente e ela o desestruturou profundamente. Após a separação Rilke produziu magistralmente e Lou percebeu que ela foi importante para ele. Sim, ela foi importante para instigar, aprofundar, mas afetivamente desestruturou-o bastante. Lou conheceu Freud (Harald Schrott), quando a psicanálise entrou na sua vida, participando do Círculo Psicanalítico de Viena.

O filme é contato por Lou (Nicole Heester) a Ernst Pfeiffer (Matthias Lier) que escreveu com ela sua autobiografia. Ela conta sua história e vamos acompanhando as idas e vindas no tempo. Lou vivia na Alemanha e a Gestapo confiscou seus trabalhos. Pfeiffer conseguiu resgatar depois e cuidar do seu legado até sua morte. Gostei demais de conhecer essa grande estudiosa.
Beijos,
Pedrita

sábado, 15 de janeiro de 2022

A Verdade sobre o caso Harry Quebert de Joël Dicker

Terminei de ler A Verdade sobre o caso Harry Quebert (2012) de Joël Dicker da Intrínseca. Eu sempre quis ler esse livro, ainda mais depois da resenha do Geocrusoé. Comprei pela Estante Virtual no sebo Academia do Saber Constituição. Foi uma ótima escolha de leitura para esse período, não queria parar de ler. Que livro!
Adoro essa capa com imagem da obra American (1882-1967) de Edward Hopper.

O marcador de livros é de Natal que ganhei em uma troca de marcadores.


Obra Quebra-Nozes (2000) de Eugenie J. Martins

O livro é fantástico e fala muito do mercado editorial, principalmente nos tempos atuais. Os dois protagonistas são escritores. São livros dentro de um livro. O protagonista está com branco, não consegue escrever depois de seu sucesso retumbante anterior. Ele virou celebridade, ganhou muito dinheiro, assinou contrato para o próximo livro, mas não consegue escrever uma linha e o prazo está acabando. É 2008, um pouco antes da campanha eleitoral pra presidente.


Obra de Sol LeWitt

Marcus liga para seu mentor Harry, um grande escritor, que convida para que vá a Aurora, em uma belíssima casa a beira mar, para escrever seu livro, como fizera no passado. Essa cidade é ficcional que seria próxima de Massachusetts. Um tempo depois na casa é achado um corpo de uma jovem de 15 anos desaparecida em 1975. Harry é preso e seu pupilo resolve investigar o caso para inocentá-lo.

Obra O que está acontecendo? (1974) de Barkley L. Hendricks

A trama fica em idas e vindas, surpresas atrás de surpresas. O desfecho é mais atual que nunca.
E claro que a investigação virará o livro de Marcus e o livro fala muito do oportunismo editorial em cima de temas polêmicos, das novas formas de impulsionar uma obra, muitas pouco éticas. Genial!

Há uma série que esteve disponível na GloboPlay.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Dark - 2ª Temporada

Assisti a 2ª Temporada de Dark (2019) de Baran Bo Odar na Netflix. A série preferida do 007. Gostei bem mais da segunda temporada. Gostei muito da primeira, mas me incomodava muito quererem dar seriedade as teorias.

Na segunda o livro não aparece. Sim, é a usina nuclear a causadora de tudo. Uma explosão abriu uma porta que leva a 33 anos quem por ela passa. Mas há outras portas, que também usam o líquido radioativo, uma mala e uma bola, e essas duas levam a outro tempo qualquer. Na segunda temporada o foco são os viajantes, aqueles que viajam para todos os tempos, não sendo mais necessário andar só de 33 em 33 anos. Então são vários momentos com vários da mesma pessoa se encontrando, conversando. O tempo todo ficamos em dúvida quem está realmente fazendo o mal, quem está manipulando, quem está sendo manipulando, quem está se enganando. Muitos falam que a bruxa (Lisa Kreuzer) é o Diabo Branco, que o mal é causado por ela.
Mas outros tantos falam que Adam (Dietrich Hollinderbaumer) é o mal. 

Eu ficava o tempo todo querendo que alguém mudasse o destino daquelas pessoas. Que soltassem quem estava preso (Oliver Maucci) e o levassem ao seu tempo. Que a jovem (Lisa Vicari) não fugisse do banker para ser salva. Que Mikkel (Daan Lennard Liebrenz) não fosse para o passado. Sim, muitos personagens desapareceriam. Interessante que em um determinado momento um personagem diz que não é mais possível impedir a mudança, já que o personagem já tinha vivido no outro tempo. Mas o tempo todo ficamos na dúvida se é verdade ou manipulação.
Nessa o protagonista é o Jonas (Louis Hoffman/Andreas Pietschmann), muito triste em quem ele se transforma. Pelo menos o tempo todo, antes de ser Adam, ele luta para que os destinos sejam outros, que o mal não vença e espero que na terceira ele consiga porque é um pavor em quem ele se transforma. O 007 disse que a série termina na terceira temporada e que é bem redondinha, bem explicada. Espero que eu concorde.


Beijos,

Pedrita

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O Despertar de Motti

Assisti O Despertar de Motti (2018) de Michael Steiner na Netflix. Eu queria ver um filme diferente e coloquei alemães na busca e veio filmes falados em alemão. Esse tem alguns diálogos em alemão, o diretor é suíço. E Thomas Meyer, roteirista e autor do livro que deu origem ao filme, é alemão. Gostei bastante!

O filme é muito bem construído. No começo, Motti nos relata em imagens o que a família judia ortodoxa quer pra ele. Que ele case com uma judia ortodoxa escolhida pela família e  que tenha muitos filhos. Ele relata também que judeus ortodoxos estão sempre dando conselhos. Que os óculos só são comprados na loja que eles indicam, o carro todos tem igual pelo mesmo motivo. Motti faz faculdade e começa a questionar todas essas obrigatoriedades. Ele é interpretado muito bem por Joel Basman. A colega de faculdade pela linda Noémie Schmidt.

A família tem uma empresa de seguros e o rapaz cuida do seguro de uma mulher riquíssima que tem câncer. Essa mulher ajuda muito sutilmente ao rapaz redefinir a sua história. E lê cartas de tarô pra ele. Ela é interpretada por Sunnyi Melles.

O pai é mais flexível, mas a mãe é muito autoritária e dramática. O pai é interpretado por Udo Samel e a mãe por Inge Maux. Uma graça a jovem que tentam arranjar casamento com o rapaz interpretada por Lena Kalish. Eu não acreditei quando o rapaz aceita o conselho do rabino e vai para Israel ver se lá ele acharia uma esposa judia. Mas é lá que toda a transformação finaliza. Muito engraçada a família judia que misturou a cultura oriental em sua religião, com yoga e meditação.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Dark - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada da série Dark (2017) de Baran bo Odar na Netflix. O 007 insistiu muito, mas muito, pra que eu visse essa série, é realmente genial e do jeito que eu gosto, cheia de mistérios, teorias, filosofias... A série é alemã, o diretor é suíço, mas fiquei curiosa pra saber a descendência dele.

Li que muitos amaram e muitos odiaram. Os que não gostaram é porque disseram que era muito confuso. Bom, filme no cinema realmente incomoda um pouco, mas uma série, em plena época virtual, que você pode voltar e rever trechos pra tirar dúvidas, procurar quadros na internet pra avaliar, ou até mesmo matérias, é bem confortável. Acho que o que nós gostamos foi isso, a ideia de criarmos quadros para tentar desvendar os mistérios antes de serem revelados. Como gosto, eu procurei não ler nada, não procurar nada, para não perder as surpresas e as descobertas e eu aconselho o mesmo para quem ainda não se aventurou nessa série. Aconselho inclusive a não ler toda a postagem e parar por aqui.

A série se passa em uma pequena cidade na Alemanha com uma usina nuclear. Além dos mistérios a série tromba com o tema da energia nuclear. Eu até fui procurar dados mais atualizados sobre o tema na Alemanha que vem desligando suas usinas. Li que das 17 que tinham, seguem 8 ativas e pensam em desligá-las também. Mesmo que a série use teorias mirabolantes, o fantasma da usina assombra sempre a cidade, é no fundo o grande vilão de toda trama. Um dos segredos, é que ao longo da trama ficamos sabendo que teve um acidente em cavernas onde escondiam material radioativo. Que essa explosão abriu portas nas cavernas para outras dimensões, que é possível ir para dois passados de 33 em 33 anos. 

Com isso, os moradores da pequena Widen, poderiam ir em outras dimensões. A questão é que alguns não tinham ideia como tinham ido parar em outra dimensão e passavam a viver na cidade em outra época. E na época que nasceu passava a ser considerado desaparecido. Vivendo 33 anos em uma dimensão anterior, quando chegava na que nasceu, se deparava com seus pais na mesma idade da infância, mas o personagem já estava com 33 anos a mais. 

Aí que começa a confusão que as pessoas tiveram. É difícil mesmo, porque a gente vai desvendando esses mistérios aos poucos e passa a ficar profundamente confuso com as árvores genealógicas, já que elas muitas vezes tem 66 ou 33 anos de diferença. Como eu não li nada, eu fui ficando em choque com as revelações de quem era quem. 

Há um serial killer, mas na verdade não é muito um serial killer, quer dizer, mais ou menos. É um fanático religioso misturado com ciência, que com a desculpa das suas teorias mata em série. Esse eu descobri logo quem era, mas não sei se a série faz muita questão de esconder, já que é só um fio de novelo de toda a trama. Sim, é esse monstro que embaralha bastante as cartas, quer dizer, as pessoas, na trama.


O elenco todo é muito bom. Que raiva que dá desse personagem (Oliver Masucci), no começo eu o adorava, depois fui ficando com muita raiva dele. Eu achava que era o Ulrich o protagonista, mas na verdade é o personagem do Louis Hoffman e suas versões em outras dimensões: Jonas Gerzabek e Andreas Pietschmann

O elenco é muito numeroso, são três dimensões na primeira temporada, enquanto quase todo personagem tem vários momentos, infância, adolescência e fase adulta, então é interpretado por três atores.

Apesar de ter um núcleo adolescente bem presente, não é uma série adolescente, embora tenham muitos adolescentes ultra aficionados na trama. Alguns do elenco são: Nele Trebs, Ludger Bokelmann, Peter Schneider, Mark Waschke, Maja Schöne, Jördis Tiebel, Lisa Vicari, Paul Lux, Moritz Jahn, Karoline Echhorne, Stephan Kampwirht e Christian Steyer. A trilha sonora é incrível e tem no spotify.

Eu perguntei pro 007 porque o Ulrich andava na chuva o tempo todo. Inclusive ele chega em casa ensopado e dorme ensopado na cama do filho. Aí 007 disse que Dark é assim. E é fato, há uma infinidade de personagens andando na chuva. Mas acho que o que mais irritou o 007 é que eles andam de casacos com capuz sem nunca usar o capuz na chuva. Surreal realmente, bem como a série.


No final ficamos sabendo que a segunda temporada terá mais uma dimensão, curiosíssima, mas eu não tenho hábito nem de maratonar e nem de ver temporadas seguidas. Sempre dou um respiro, mesmo com muita curiosidade. Cada um com sua mania.


Beijos,
Pedritas