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segunda-feira, 15 de julho de 2024

O Sequestro do Voo 375

Assisti O Sequestro do Voo 375 (2023) de Marcus Baldini no Star+ na Disney. Esse filme vem ganhando muitos prêmios e resolvi ver. Fiquei perplexa de ver que é uma história real que desconhecia por completo.

Em 1988 um desempregado sequestrou um avião que ia de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro, para que o piloto levasse o voo até Brasília pra jogar o avião no Palácio do Planalto e matasse o Sarney, presidente da época. Maranhense, o sequestrador sofria com a miséria que assolava o país, e ainda assola A confusão econômica da época, mudanças de moeda, inflação galopante, vulnerabilizavam ainda mais quem nada tinha. Jorge Paz está inacreditável. O piloto de Danilo Grangheia também está incrível. Que interpretações. Que filme de ação bem realizado.
O filme foi realizado em um avião da Vasp de colecionador. O elenco é incrível Cesar Mello, Roberta Gualda, Juliana Alves Wagner Santisteban, Claudio Jaborandhy, Diego Montez, Adriano Garib e Teca Pereira

É uma história tão surreal que parece que foi inventada por hollywood. Um homem armado, sozinho, consegue embarcar em um voo comercial, com uma única arma. Por regras do Ministério da Defesa, decidem que o avião será abatido no ar, por um caça, matando os 100 civis a bordo. O avião ruma pra Brasília, mas por manobras de negociação e truques, pousa em Goiânia. Falam que após esse episódio o sistema de segurança nos embarques foram mudados radicalmente.
Beijos,

Pedrita

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Escrava Mãe

Assisti a novela Escrava Mãe (2016-2017) de Gustavo Reiz na TV Record. Não segui, acompanhei. Complementei com os resumos na internet e os resumos do capítulo antes ou depois. Cheguei inclusive ficar um bom tempo sem ver. Produção caprichosa, excelente elenco, foi uma nova experiência para a TV Record. A Casablanca, uma empresa terceirizada, realizou toda a novela em Paulínia, entregou o produto pronto. Foi inclusive um certo stress já que a novela demorou a entrar no ar e os atores se viram presos, sem poder aceitar outros trabalhos. Mas finalmente estreou.

Gostei de vários personagens. Tenho acompanhado o trabalho da Gabriela Moreyra, linda e talentosa. Foi incrível sua interpretação, até porque a novela anda bastante no tempo. No início, uma adolescente cheia de sonhos, depois uma mulher em luta pela liberdade e pela realização do seu amor. Adorei o português que fez par romântico com ela, Pedro Carvalho, igualmente lindo e talentoso. Há vários segredos em Escrava Mãe e ele traz vários. Ele tenta descobrir a história do pai que foi morto. 

Diferente de muitas novelas sobre escravidão, Escrava Mãe mostrou os negros como lutadores, revoltados de sua condição, com quilombo ativo que aparece várias vezes, inclusive indo atacar os engenhos. Começou na África na festa de casamento da mãe da Escrava Mãe. Lindo o capítulo, muito bem realizado. Chegam então os algozes, eles lutam muito, mas são presos e trazidos de navio negreiro ao Brasil. Aqui alguns conseguem fugir e viver um tempo na floresta, mas o capitão do mato os localiza. Juliana, a Escrava Mãe nasce, a mãe entrega para um garoto que leva a menina a uma fazenda. 

Lá ela é tratada com muito amor por essa família, como se fosse mais uma filha, mas claro, sem alforria, é tudo uma farsa como acontecia muito nas fazendas. Fingiam que o negro era livre, para maltratá-lo caso tivesse um único pensamento livre. Ironicamente a única personagem negra conformada é interpretada por Zezé Motta, logo ela que é tão batalhadora pela igualdade. Mas ela explica sempre a Juliana que o melhor é se conformar. Ela é praticamente uma mãe para Juliana, e sabe que se a menina se rebelar vai sofrer muito na mão de seus donos. Ela é submissa por medo, não porque aceita a sua condição.

Um grande mistério foi a chegada da Condessa, adoro essa atriz, Adriana Lessa. Ela envia para o vilarejo, para preparar a sua chegada, o seu lacaio Tozé, interpretado pelo Cássio Scapin. Adoro esses atores. Eles interagiam com o núcleo cômico, mas também tinham seus segredos. Jaime Periard interpretou um vilão. Uma graça a família da Belezinha, e que graça essa atriz Karen Marinho, gosto muitos dos atores que fizeram os pais dela, Cézar Pezuolli e Adriana Londoño, mas esquisito ser índia a mãe. Não me identificava muito com o núcleo cômico ligado a Jardineira, nem a repetitiva e cansativa rivalidade entre duas grandes atrizes Luiza Thomé e Jussara Freire. Apesar que adorei o romance da dona da Jardineira com o capitão, interpretado muito bem por Junno Andrade. O elenco todo era muito bom: Sidney Santiago, Raphael Montagner, Luiz Guilherme, Marcelo Escorel, Elina de Souza, Robertha Portella, Débora Gomez, Marcelo Batista, Manuela Duarte e Mariza Marchetti.

Incrível a personagem da Esméria interpretada brilhantemente por Lidi Lisboa. Começou ela escrava e invejosa da boa vida da Juliana, uma escrava de dentro e tratada como se fosse filha. Depois ela é a irmã da condessa, fica rica e inicialmente, deslumbrada, quer escravos ao seu serviço, como acontecia muito com escravos que mudavam de status. Nova transformação, ela passa a lutar para libertar a irmã escravizada por uma artimanha do poder e a lutar pelos escravos.

Como adorava o casal Atíla e Felipa. Adoro esses atores Milena Toscano e Léo Rosa. Os dois são grandes defensores do fim da escravidão. 

Adoro Ana Roberta Gualda e belo personagem. Ela é a bela Sinhazinha Tereza, que manca e tem que casar com Almeida, apesar de amar e ser amada pelo filho do coronel rival. Linda a canção tema dela. O pai achava que ela sendo manca não ia conseguir um partido e arranja um casamento com o filho de um amigo dele, sem saber o quanto esse pretendente é mulherengo, boa vida e mal. Os dois rivais são atores que gosto também  Fernando Pavão e Rober Gobeh. O pai da Sinhazinha morre logo no começo e é outro ator que adoro Antonio Petrin.

Eu torcia muito pelo romance de Beatrice e Tito Pardo. Adoro esses dois atores que estavam excelentes Bete Coelho e Nill Marcondes. Tito Pardo mostrou o lado cruel dos patrões, o patrão dele sempre prometeu alforria, o que faziam muito para conseguir obediência. Só que quando faleceu, no testamento disse que Tito Pardo só teria alforria após a morte da esposa. Quanta crueldade. Percebi que não estava previsto os dois ficarem juntos, mas se fosse uma novela aberta, pode ser que ficassem. Esse foi um dos problemas de Escrava Mãe, ser uma novela pronta, sem poder ter mudanças. Uma pena, perdeu muito com isso, não podendo mudar conforme o gosto do público.

A novela tinha um formato antiquado, o que fazia com que eu não quisesse acompanhar. Como muitos produtos da emissora, enrolavam o que podiam. Thaís Fersoza estava incrível, mas suas maldades eram uma repetição só. Na chamada do parto da Juliana diziam que seria em um capítulo, quando fui ver, parou no que a chamada mostrava, mas o parto mesmo ficou para o dia seguinte. Não sei como essa tática velha ainda segura o público agora com tantas opções. E essa prática cometeu os mesmos erros de novelas antigas, enrolou o que pode, mas no último capítulo deixou todos os segredos em um atropelo só. Deixando algumas tramas no ar como a história da Felipa, entre outras. Se tivessem modernizado, os segredos iam sendo revelados semanas antes, para que algumas tramas tivessem desfechos longos e belos antes da trama principal que ficaria só para o último capítulo.

Muito inteligente colocar Escrava Isaura para suceder Escrava Mãe. Foi uma bela produção da TV Record, com elenco incrível. Mas ficou gritante a diferença de qualidade técnica. Eram as primeiras novelas na TV Record, com aqueles figurinos pavorosos. Ficou bem chocante logo após uma produção tão bonita como a Escrava Mãe. E ficou mais estranho porque em Escrava Mãe surge uma Isaura, mais de costas, com um belíssimo cabelo e lindíssimo figurino, ficou meio estranho, mas como marketing funcionou muito bem. Leopoldo Pacheco teve em Escrava Isaura um de seus grandes personagens.
Beijos,
Pedrita

sábado, 4 de abril de 2015

Gonzaga De Pai para Filho

Assisti Gonzaga De Pai para Filho (2012) de Breno Silveira no Telecine Touch. Gostei muito! O foco foi a conturbada relação entre Luiz Gonzaga e seu filho Gonzaguinha. Mas como como mostram as relações familiares, fica claro os desacertos e as dificuldades familiares em várias gerações.

É compreensível a dificuldade do pai criar um filho tendo que viajar em turnê, mas a ausência é quase insuportável. Fatos também dificultaram ainda mais a solidão e a rejeição do filho. A mãe morre de tuberculose, ele é criado por uns amigos de Luiz Gonzaga. Após um tempo o pai casa novamente e a nova esposa não aceita o filho e o maltrata. Foram ausências demais, difícil não ser revoltado. Gonzaga De Pai Para Filho é muito bem realizado, editado, excelente fotografia e elenco. E não teve medo de desmistificar Luiz Gonzaga. Os atores estão excelentes. Luiz Gonzaga é interpretado na maior parte do tempo por Adelio Lima, Gonzaguinha por Júlio Andrade que arrasa.

A base do filme surgiu das gravações em fita cassete de uma entrevista entre pai e filho. O elenco todo é muito bom: Nanda Costa, Roberta Gualda, Nivaldo Expedito de Carvalho, Land Vieira, Silvia Buarque, Cyria Coentro e Claudio Jaborandhy. Fazem participações João Miguel, Cecília Dassi, Zezé Motta, Cássio Scapin e Domingos Montagner. Gonzaga de Pai Para Filho ganhou vários prêmios como o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator para Júlio Andrade e Melhor Som.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Bela a feia



Assisti a novela Bela a Feia de Gisele Joras na TV Record. Eu adorei a primeira semana, gostei da abertura, da agilidade da trama, mas depois só vi trechos. Voltei a ver um pouco mais o desfecho depois. Bela a Feia foi uma novela caprichada, com um ótimo elenco. Eu é que não curto mesmo esses roteiros mais restritos desse gênero de novela, sempre muito carregados de cores e exageros, que dirá nas cenas dos vilões, nesses textos as mocinhas são muito mocinhas e os vilões muito vilões. O texto original é de Fernando Gaitan. A novela também esticou um pouco demais.

A Gisele Itiè estava ótima como a Bela. Como cada série teve um desfecho e a Bela agradou muito o público, a equipe tinha dúvidas se faria a transformação da Bela. Acabaram decidindo que sim e ela apareceu linda e com outro nome pra se proteger de seus inimigos, a novela então bombou no ibope que já ia bem. Depois que ela declarou a todos que era a Bela ficou em um meio termo. Eu adoro o ator que faz o par romântico com ela, o Bruno Ferrari

Eu gosto muito de vários atores do elenco. A Ester Góes estava ótimo como a ex-rica que viajava de classe econômica pra Miami pra comprar roupas pra passar pra personagem da Luísa Tomé vender. Adorei vários finais como o dela, ela acabou empobrecendo mais ainda, já que fazia uma vilã e foi ficando cada vez mais sozinha. Aí ela passou a ir ao Paraguai e a vender em um camelô. Outra que estava incrível foi outra vilã, a Verônica, interpretada pela Simone Spoladore que arrasou. Ela foi outra que teve um final divertido, igualmente fugiu com sua comparsa para o Paraguai, ficou loira e apresentadora de programa infantil. O Iran Malfitano era outro que estava muito bem como vilão. Estava impagável o Diogo do Sérgio Menezes.Gostei do final do personagem do Jonas Bloch, meio forçado ele ficar bonzinho e arrependido, mas eu adorei ele pedindo pra empregada, interpretada pela bela Sabrina Rosa, vestir um vestido da Verônica e se apaixonar pela linda moça.


Eu adorava o núcleo cômico da Gamboa. O salão Monzetuma era um show. A Elvira foi uma grande personagem para a Bárbara Borges, além de divertidíssima e de fazer um par cômico delicioso com a Laila Zaid, ela me emocionava com a doçura de sua personagem. Adorei o final das duas que viraram famosas peruqueiras. O dono do Montezuma era interpretado pelo divertidíssimo João Camargo que fazia dobradinha cômica com o Rafael Primot. Adorei também o personagem cômico da Ana Roberta Gualda. As crianças também eram umas fofas. O elenco continua incrível: Silvia Pfeiffer, Ângela Leal, Carla Regina, Bemvindo Sequera, André Mattos, Ildi Silva, Thierry Figuera, Aracy Cardoso, Denise Del Vecchio, Claudio Gabriel, Daniel Aguiar, Marcela Barrozo, Gabriela Moreyra, Bia Montez, Sérgio Hondjakoff, Daniel Erthal, Pérola Faria, Natália Guimarães, Henrique Pagnoncelli, Raul Gazzolla, Oberdan Jr., Alexandre Barillari, Raquel Nunes e Eduardo Semerjian.







From Mata Hari e 007
Beijos,









Pedrita

sábado, 17 de janeiro de 2009

A Favorita

Assisti A Favorita (2008) de João Emanuel Carneiro na TV Globo. A direção geral foi de Ricardo Waddington. Eu evito ver novelas das 21hs porque me frustro muito, perco muitos capítulos. Sempre dou uma espiada em capítulos decisivos e A Favorita já me frustrava logo no começo. Lembram do dia da revelação de quem seria a má? Eu perdi! Até pensei, ainda bem que não estou seguindo porque ficaria irritada. A internet até deixa ver uns pedaços, mas não é a mesma coisa. Só que a trama era tão inteligente. bem escrita, inovadora, que chegou uma hora estava seguindo. Então... Perdi quase todas as grandes revelações: que o Halley era o filho sequestrado, que a Lara não era a filha do Marcelo. Era uma frustração atrás da outra.

João Emanuel Carneiro inovou em vários aspectos. Primeiro não nos contou quem era a "boazinha" e quem era a "vilã". Mesmo uma sendo má demais e a outra a injustiçada, elas eram humanas, ambíguas e complexas. A família de negros era corrupta. Um casal entre um branco e um negro não tiveram problemas de racismo e sim de alcoolismo e imaturidade de um personagem. A homossexualidade também teve muitas nuances, não foi feito debate social. Os personagens tinham a permissão de se confundirem a vontade em seus papéis.
A Favorita não perdeu o fôlego em nenhum momento. O autor não tinha medo de fazer revelações quando bem entendia. A imprensa questionava se ele conseguiria segurar o público e o público só aumentava. Só se ouvia falar de A Favorita. O elenco é maravilhoso, gostava de quase todos os núcleos: Claudia Raia, Patrícia Pillar, Glória Menezes, Mauro Mendonça, Tarcísio Meira, Mariana Ximenes, Cauã Reymond, Carmo Della Vecchia, Murilo Benício, Genézio de Barros e Ary Fontoura. Foi muito divertido também a família do Dodi que apareceu no meio da novela, interpretados por Lúcio Mauro e Claudia Missura. Se juntavam a eles Emmanuelle Araújo. Adorei os vilões patuscos: Dodi e Silverinha, gostei demais eles serem tão trabalhões e burros. O Dodi aplicou na bolsa o que ganhou do sequestro da filha e perdeu tudo, depois conseguiu outra bolada e foi roubado pelo próprio pai, fora outras bobagens ao longo da trama.
Eu adorava os núcleos da cidade de Triunfo. Gostava demais das belas três atrizes que interpretaram as irmãs, já conhecia e adoro as atrizes Lilia Cabral e Claudia Ohana. E descobri a bela e talentosa atriz Gisele Fróes. a atriz que interpreta a mãe delas também é excelente, Suzana Faini. A personagem era casada com o personagem do maravilhoso ator Chico Diaz. Jackson Antunes também arrasou. O elenco da cidade de Triunfo é igualmente extenso e incrível. Adorei as revelações: Miguel Rômulo e Clarrisse Falcão.

Gostei da complexidade da trama do triângulo amoroso entre os atores: Leonardo Medeiros, Helena Ranaldi e Malvino Salvador. Foi bastante complexo, mostrou atração e amor, dois segmentos tão distantes. O desfecho é que foi machista e simplista. Ando meio cansada em novelas de personagens que descobrem de uma hora pra outra doenças incuráveis. Foi divertido o personagem da Giula Gam e do José Mayer. Gostei do fato dela não dizer quem era o pai do garoto, ele ter dois pais, e nunca a paternidade ser revelada.
Gostei da complexidade da família negra. Milton Gonçalves arrasou, bem como Taís Araújo e Fabrício Boliveira. Completavam esse núcleo: Selma Egrei, Christine Fernandes, Hanna Romanazzi e Angela Vieira. Fiquei feliz de um novo autor entrar para o time das novelas em horário nobre. A diversificação é sempre melhor para a arte. Adorei o núcleo do personagem Orlandino e os atores estavam muito bem: Iran Malfitano, Débora Secco e Suely Franco. Era muitos atores que gostava: Elizângela, Roberta Gualda, Paula Burlamaqui, Rosi Campos, Bel Kutner, Mário Gomes, Aramis Trindade, Giovanna Ewbank, Eduardo Mello e Alexandre Nero. Eu também gostava muito da trilha sonora.

Música do post: Coldplay - Viva La Vida

Youtube: A Fav.: Cap. 163. P3


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 11 de março de 2008

Polaróides Urbanas

Assisti no cinema ao filme Polaróides Urbanas (2008) de Miguel Falabella. Vi que minha mãe não se conformaria se o nosso passeio não tivesse o nosso delicioso e costumeiro cinema, mas estava difícil a escolha. Não era a melhor semana para filmes. Olhei em outros shoppings, achei no Jardim Sul o filme Polaróides Urbanas. Não estava muito animada para ver o filme, mas como minha mãe gosta de filmes leves, achei que seria uma boa pedida. E me surpreendi! É muito bom! Particularmente nem eu nem minha mãe achamos que é uma comédia e sim um drama, mas o texto e o elenco é muito bom. O roteiro é baseado na peça do diretor Como Encher um Biquini Selvagem.

Marília Pêra faz irmãs gêmeas. Eu gsotei muito da interpretação da atriz na personagem contida, que tem uma vida parada. Ela faz terapia para ver se consegue fazer algo com sua vida inanimada. Já a outra personagem, a irmã amalucada, eu achei a interpretação um pouco exagerada, ela contracena com Marcos Caruso que também não gostei do estilo de interpretação escolhida pelo diretor.


A psicóloga é interpretada pela belíssima Natália do Valle. Ela faz uma mulher fria, dura, que não sabe lidar com a filha deprimida. Ela tem uma empregada que tem muito mais sensibilidade e amor com a filha que a mãe e está interpretada maravilhosamente pela ótima Neusa Borges. A filha deprimida também arrasa e a atriz é a ótima Ana Roberta Gualda. Outra atriz principal é a Arlete Salles, que interpreta uma atriz que passa a ter síndrome do pânico e horror a aglomerações.


Polaróides Urbanas fala muito da solidão urbana. Mágoas que aparecem nas relações muitas vezes de forma agressiva, mesmo que subliminar. Fala de falta de afeto. É muito bonito! Eu e minha mãe nos emocionamos muito com as mulheres que trabalham em um local que atende telefonemas de pessoas desesperadas, que desistiram de viver. Juliana Baroni está ótima como a moça desajustada e agressiva que maltrata os homens, além de estar muito linda. Está muito bem também o rapaz que faz o michê interpretado por Nicolas Trevijano. Alguns outros do elenco são Stella Miranda, Otávio Augusto, Alexandre Slaviero, Ingrid Guimarães e Berta Loran. Só achei o final um pouco cafona, com o elenco interpretando um trecho de uma peça clássica que resumiria o filme.
A música interpretada pela Adriana Calcanhotto é muito linda. Não achei a música do filme, mas vou colocar essa:

Metade - Adriana Calcanhotto

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Beijos,


Pedrita