
Assisti
Marcas da Violência (2005) de
David Cronenberg no
Cinemax. Fazia tempo que queria ver esse filme, mas estava sem coragem. Logo no começo fiquei com receio que fosse daqueles filmes que bandidos violentos mantém uma família refém, fazendo atrocidades por todo o filme, mas não é não e o
roteiro é bem interessante e surpreendente. Tem alguns clichês, umas questões forçadas, mas a temática principal é bem interessante. O
roteiro é baseada na novela gráfica de
Wagner e
Vince Locke.

Esquecendo o desenrolar da trama,
Marcas da Violência debate uma questão crucial dos dias de hoje. De civis fazerem a justiça com as próprias mãos e se exporem e as suas famílias a vinganças de integrantes de grupos de bandidos. Às vezes um ato impensado e heróico pode expor as famílias, mas não reagir pode ser igualmente pior. É uma questão muito complexa, que o filme aborda bem no início, depois vem o desenrolar surpreendente, mas só essa discussão inicial já acho interessante. Não sou a favor de justiça com as próprias mãos, de reagir em ações de violência, mas acho um tema complexo. Não é possível escolher teorias simplistas.

O
elenco é muito com três belos e talentosos atores, o lindíssimo
Viggo Mortensen, lembra um pouco o nosso Murilo Rosa,
Ed Harris que não está muito bonito no filme e
Maria Bello. Alguns outros do elenco são
Peter MacNeill, Ashton Holmes, Heidi Hayes e
William Hurt.
Música do post, não do filme: Violence Of Summer (Love's Taking Over).
Beijos
Pedrita