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sábado, 13 de abril de 2024

Elas por Elas

Assisti Elas por Elas (2023) na TV Globo. O remake foi escrito por Thereza Falcão e Alessandro Marson. Eu adorava essa novela. Gosto muito de tramas com vários protagonistas, essa tinha 7 protagonistas. Infelizmente a novela foi mal do ibope, a Globo promoveu um encontro com pessoas que parece que não viam a novela. Então foi uma tristeza ver a trama entrar pro sensacionalismo. Foram 5 sequestros, um interminável, mas os outros eram longos também, e infelizmente aumentou o ibope. E foi desnecessário! Essa trama tem segredo e surpresa que não acaba mais, era só adiantar algumas revelações. 
É um remake. Não sei se concordo com essa profusão de remakes. Essa ideia de que funciona é relativo. A arte é sempre imprevisível, e que bom! Essa busca incessante por números, seguidores, prejudica muito os trabalhos. O texto original é excelente! Fiquei muito triste que não emplacou. 7 amigas se reencontram 20 anos depois, então eram 7 amigas na faixa dos 40 anos. 20 anos antes elas estavam na casa de campo de uma delas, e acontece a morte de um deles. Elas se separarem. Todas as tramas eram excelentes! Não sei nem onde por começar.
Como amava René. Maria Clara Spinelli estava incrível. René é daquelas amigas que queremos ter. E muito triste sua história. Seu marido (César Mello) desaparece levando tudo, o apartamento não tem mais nada. Eles tinham uma padaria. Que por dívidas faz René ir pra rua pela sua casa e pelo seu trabalho. Os dois filhos dele (Bia Santana e Richard Abelha) ficam com ela, que mãe amorosa. Uma adolescente. Ela tem que se virar para dar conta de continuar sustentando-os. Confesso que o desfecho de René me incomodou demais. A novela forçava o perdão em várias tramas. Fizeram vários recursos pra ele ser perdoado. Viciado em jogos, endividado, tentava pagar agiotas. Aí ele fica muito, mas muito doente, precisa de transplante. E René com pena, perdoa. René foi a mais injustiçada da trama. Traída por todos, pela filha, marido, irmã, namorado (Pedro Caetano), fica bem no final porque teve que perdoar na marra todas as violências que sofreu. Foi muito injusto com a linda personagem.
Eu adorava também Carol com a excelente Karine Teles. Cientista, pesquisadora, era uma mulher livre, sem medo do amor. Teve vários namorados na trama. Eu torcia pelo Marcos, Luan Argollo. A trama teve uma enorme dificuldade de bancar os relacionamentos que tinham mais química e que o público mais gostava.

Sim, gostei do casamento com a Natália, Mariana Santos, mas estava longe de ser o meu casal favorito. Carol recebeu uma proposta pra continuar suas pesquisas no Canadá, Natália seguiria com ela, a trama deixou meio no ar. O tempo todo os personagens queriam que Carol não fosse, achei um horror. Carol foi outra que forçaram um perdão a mãe (Julia Lemmertz) que a abandonou. A novela parecia acreditar na falácia do amor materno.

Márcia é outra que fizeram René engolir. Adorei que Mary Sheila ganhou um grande personagem. Márcia abandonou os filhos pequenos e volta mais de 10 anos depois. Sim, ela teve depressão pós parto, tinha um marido abusivo, ausente e que a endividava, o que fizeram a René engolir de novo. Mas é fato que Márcia levou décadas pra voltar porque quis ser livre e irresponsável. Coitados dos filhos que tinham esses pais, que bom que eles tinham René. Márcia era uma grande perfumista. Entendo a reaproximação, a guarda compartilhada, a convivência pelos filhos, mas forçar amizade com René, aí é demais. E foi dessa forma, René, a boa, que tinha que tentar ser amiga da egoísta. Ninguém pedia pra egoísta tentar ser amiga da René. René que tinha que abrir mão de suas dores, perdoar e tentar uma amizade.
Adorava o núcleo da Adriana. Mais uma grande personagem da Thalita Carauta. E como sofreu! Mas diferente da René, ela sempre bateu o pé pra ser respeitada. Ela tem uma das tramas mais complexas da novela, cheia de segredos. Só com o tempo que ela descobre que o pai de sua filha era o sogro de seu amado, o ótimo Mateus Solano. Quando ela engravida, menina ainda, é sua tia que a ajuda e vira seu braço direito. Adoro a Maria Ceiça, fiquei feliz que arrumaram um romance pra ela no final. Adriana e sua filha eram veterinárias. A tia trabalhava no Pet Shop que elas tinham.
Adorava Lara e Mário, o casal de maior química da trama e esses não foram separados. Lara, advogada, abandona a profissão pra cuidar da casa e dos filhos. Começa a trama ela ficando viúva e descobrindo que seu marido teve muitas amantes. Mário era o icônico Mário Fofoca, o detetive da trama. Sempre tinha ouvido falar do personagem, um detetive atrapalhado, na trama, apesar de ser muito, mas muito atrapalhado, era quem descobria os segredos. Débora Secco e Lázaro Ramos estavam demais. Amava Lara pulando o sofá.
Amava a família do Mário e da Taís. Me diverti muito com Raquel e Evilásio, principalmente quando eles passaram a ajudar o filho e ficavam vendo as câmeras do vilão de Cássio Gabus Mendes como se fosse BBB, com direito a pipoca e tudo. Adoro Maria da Penhah e Cosme dos Santos, grandes atores. Os figurinos dela eram demais. Raquel se aposenta na trama, o marido já era aposentado e cuidava da casa. 
Kesia fazia a filha deles, a Taís, e estava maravilhosa. Lindas as conversas com a mãe, tão acolhedora. Foi muito bonito que Pedro de Alexandre Borges assumiu o filho dela do relacionamento anterior. Sua personagem passou grávida a trama toda. Na internet já brincavam que o bebê só nasceria no próximo remake.

Dois casais que deram muita química e não entendi porque foram separados eram Chris e Tony e Yeda e Edu, esse então com menos lógica ainda. Edu tinha sido infiel a esposa (Monique Alfradique), era sedutor,  mas Yeda era livre e nunca quis relacionamento fechado, era o casal ideal. As duas eram irmãs com as ótimas Valentina Herszage e Castorine. Chris era uma fera em redes sociais e Yeda uma jovem advogada. Tony era um fera de internet e Edu de Luís Navarro um personal trainer.
Esther Góes fez uma participação especial. Ela foi Adriana na primeira trama. Foi muito linda a personagem que criaram pra ela. Giovane de Filipe Bragança ficou muito sozinho quando descobriu que foi trocado na maternidade, sua mãe tinha morrido. Então criaram uma avó. Foi meio corrida a trama, meio atropelada, mas muito bonita. Fiquei muito emocionada! Jonas Bloch também do outro remake também ganhou um personagem.
Helena e o pai eram os grandes vilões da trama. Isabel Teixeira e Marcos Caruso arrasaram. Tinham vários outros atores incríveis que apareceram: Ludmila Rosa, Paula Cohen, Luciano Mallmann, Rayssa Bratilieri, Regiana Antonini, Antonio Tabet, Erom Cordeiro e Diego Cruz. O final foi bem atropelado, foi uma pena. Perderam demais tempo com os sequestros, perseguições, algumas tramas ficaram apagadas. Mesmo assim adorei a novela.



Beijos,
Pedrita

sábado, 14 de setembro de 2019

Viver do Riso

Assisti Viver do Riso (2018) de Ingrid Guimarães no Canal Viva. A atriz entrevista vários comediantes para falar do ofício. Nas entrevistas eles falam do documentário que ela está fazendo, mas no Canal Viva colocaram os episódios, vi que já passou na TV Globo também. Gostei demais! É um gênero muito característico no Brasil, muito peculiar, em profunda transformação, muito bom um programa onde os próprios profissionais lembram e pensam sobre o estilo.

Eu sou muito mau humorada para o gênero e adorei saber que a Jandira Martini também é. Um episódio fala das duplas. Ela fez sempre dupla com o Marcos Caruso que também adoro. Foi engraçado saber que ela não só é mau humorada, como ver as caras dela de ironia, crítica, de oposição ao que o Marcos Caruso dizia. Ela não falava nada, mas a cara dela me divertia muito, porque eu sou bem ácida também. Foi bom achar alguém que não ri fácil como eu das piadas.
Luiz Fernando Guimarães, Fernanda Torres e Fernanda Young falaram sobre Os Normais. Eu vi na íntegra os filmes, o programa vi muito pouco. Os três também tem um tipo de humor mais crítico. Ingrid fez entrevistas longas com cada profissional, era a edição depois que dava o movimento dividindo os trechos por temas. Ótima edição!

Tinha um episódio só do Chico Anísio e seus personagens, vários entrevistados falaram, inclusive seu filho Bruno Mazzeo. Para entrevistar Tom Cavalcante, Ingrid foi na gravação do programa Dra. Darcy que passa no Canal Viva. Lá ela entrevistou também a ótima Fabiana Carla. Há um episódio que fala do humor regional e da infinidade de comediantes que vieram do Norte e Nordeste. Não só do passado, mas desses comediantes que vem surgindo como o do ótimo Cine Holiúdy.

Ingrid falou com Heloísa Perissé de como Cócegas começou, como elas formaram as duplas. Bacana que a série falou bastante de teatro, do tempo que essas peças ficaram em cartaz, foram anos pelo Brasil todo com muito público. Outros atores também falaram de peças que ficaram anos. Tem episódio que fala das Mulheres no Riso, várias comediantes e autoras falam de suas experiências. Foram muitos entrevistados, alguns: Renato Aragão, Carlos Alberto de Nóbrega, Dedé Santana, Jô Soares, Marcius Melhem, Leandro Hassun, Tatá Werneck, Marcelo Adnet, Lúcio Mauro, Lúcio Mauro Filho, Fábio Porchat, Mônica Martelli, Claudia Gimenez, Marcelo Médici, Marisa Orth, Regina Casé, Paulo Silvino, Agildo Ribeiro e Dani Calabresa. Os episódios estão disponível no Canal Viva. Dá pra ver no Now, Programas de TV, Canal Viva, Programas, Viver do Riso.



Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O Escaravelho do Diabo

Assisti O Escaravelho do Diabo (2016) de Carlo Milani no TelecinePlay. Eu quis muito ver esse filme quando estreou nos cinemas, é baseado no livro juvenil de Lúcia Machado de Almeida que tanto ouvi falar. É bonitinho!

Fiquei angustiada com o abandono do protagonista. A mãe foi ao exterior para uma feira de flores a trabalho. Um dia ele liga inúmeras vezes pra mãe que não atende. Ele está em uma casa lindíssima com o irmão mais velho, que claro, vivem as turras. A empregada também é grosseira, maltrata o garoto. Até que o irmão é assassinado com uma espada e o irmão jura descobrir o assassino. O menino é interpretado divinamente por Thiago Rosseti. O irmão por Cirillo Luna. Depois que o irmão é assassinado a mãe aparece no enterro e depois em casa em estado de choque. O menino continua solitário.

O policial é interpretado pelo Marcos Caruso e sua esposa pela Selma Egrei. Adoro esses dois atores. Gosto muito também do ator que faz o padre Jonas Bloch. Tem outros atores que gosto muito: Bruce GomlevskyLourenço Mutarelli, Regina Remencius, Felipe de Carolis, Augusto Madeira, Celso Frateschi, Karin Rodrigues, Jairo Mattos e Ana Lúcia Costa.

Que linda a atriz que faz a musa do garoto, Bruna Cavalieri. Linda também a atriz que faz a cantora famosa Bianca Müller. Achei muito leve até mesmo para a faixa etária que queriam atingir, mas não sei como funcionou com meninos e meninas aos 9 anos.
Não entendi porque o trailer contou quase o filme todo.



Beijos
Pedrita

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Trair e Coçar é Só Começar

Assisti Trair e Coçar é Só Começar de Marcos Caruso no Multishow. Eu tinha visto por alto matérias com esse nome e a foto da Cacau Protásio. Achei que o Vai que Cola ia fazer uma homenagem a esse texto em um dos seus episódios. Zapeando vi o nome e aí que percebi que seria um programa com esse famoso texto dessa peça que nunca saiu em cartaz há mais de 30 anos.

Eu gosto muito do elenco, Cacau Protásio está ótima. Adoro essa atriz. Seus patrões são interpretados por Cássio Scapin e Márcia Cabrita. A amiga da Olívia é interpretada pela Gorete Milagres, sua personagem é casada com o porteiro interpretado por Vinícius Marins. Os amigos são interpretados por Dani Valente e Marcelo Flores.

Gostei muito da ideia do cenário ter dois apartamentos em dois andares. De um lado se chega por uma escada e do outro por um elevador. No primeiro episódio o casal está em crise. Eles são donos da cobertura e acham que os problemas do casamento tem muito a ver com a cobertura. Muito engraçada a confusão que a Olívia faz achando que a patroa ofereceu a cobertura para uma festa de casamento. Trair e Coçar é Só Começar é gravada com plateia no teatro. Serão inicialmente poucos episódios, falam em 13 episódios. Está bem engraçadinho.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 8 de abril de 2014

Joia Rara

Assisti a novela Joia Rara (2013-2014) de Duca Rachid e Thelma Guedes na TV Globo. A direção foi de Amora Mautner. Eu adoro essas autoras, gostei de Joia Rara, mas não é a minha preferida. Foram lindas as cenas iniciais gravadas no Tibete. Gostei demais também da estética visual, a novela era em tons de sépia.

No início Joia Rara falou mais de Budismo, gostei que o tema esvaneceu na trama e ficou mais distante. Me incomodava muito o tom piegas das falas budistas, ou mesmo de auto-ajuda. Sim, Mel Maia estava demais como a Pérola, mas eu achava a personagem chata demais com as falas de que tudo se resolve. No final infelizmente a Pérola provou do próprio veneno de banalizar o sofrimento dos outros. Adoro a Bianca Bin, estava incrível como a Amélia, adorava essa personagem e gosto muito do Bruno Gagliasso que interpretou o Franz. José de Abreu interpretou o Ernest.

Como sempre vem acontecendo nas novelas das seis, as inovações aconteceram muito em Joia Rara. Laura, interpretada por Claudia Ohana, era uma rica mulher, de família abastada, elegante, com um marido grosseiro interpretado pelo Leopoldo Pacheco. Ela acaba se apaixonando por um artista plástico negro, muito mais jovem e pobre interpretado muito bem pelo Ícaro Silva. Lindo romance!

Outra história importante foi a do Peteleco, interpretado brilhantemente pelo João Fernandes. Ele era um órfão que foi enviado na infância com outras crianças para trabalhar na carvoaria, onde passou fome, maus tratos e todo o tipo de abusos. Essa trama inclusive chegou depois aos tribunais. Belo trabalho de Joia Rara em debater esse tema. Outra criança que estava em uma abordagem importante da trama e é igualmente uma graça foi o personagem do Xande Valois.

Adorava também a personagem da Cacau Protásio, a Lindinha. Ela trabalhava na fundição e acaba aprendendo com a personagem da Mariana Ximenez, a Aurora, a mobilizar as mulheres em protesto contra a lei do adultério. No final tiveram vários casamentos inclusive do casal dela com o Chaveirinho, interpretado pelo Glicério do Rosário. Adorava esse casal. A Iolanda, personagem da Carolina Dieckmann se candidata a política. As mulheres eram fortes, determinadas, excelentes profissionais, com raras exceções. Inclusive a Dona da Pensão Modesta, Porém Honesta, interpretada pela ótima Cláudia Missura.

Adorava as cenas de música no Cabaré Pacheco Leão. Gostei da diversidade das cantoras, das coristas. Adoro as atrizes: Simone Gutierrez, Fabiúla Nascimento, Giovanna Ewbank, Tania Kalill, Aninha Lima e Guta Ruiz. Marcos Caruso fez o dono do cabaré. A sua esposa era a Rosi Campos e a sogra interpretada pela Nicette Bruno

Adorava o romance do Toni e da Hilda interpretados por Thiago Lacerda e Luiza Valdetaro. Eu adoro essa atriz desde Cordel Encantado. Também gostava demais do amor da Iolanda e do Mundo. O Mundo, Domingos Montagner, se tornou um político respeitado. Também gostava do romance do personagem do Pedro Neschling com a Simone Gutierrez.

Adorei o romance da Belmira com o Odilon, interpretados por Juliana Lohmann e Tiago Abravanel. Eu adoro essa atriz. Outro casal que adorava e acho que todos adoravam eram a Cleontina e o Joel, interpretados por Luana Martau e Marcelo Médici. Também adoro essa atriz. Gostei do romance dos personagens da Nathalia Dill e do Rafael Cardoso, ela era uma grande designer de joias, lindas as peças que mostraram na novela. Lindíssimos também os figurinos. Gostava muito do personagem do Dr. Rubens, interpretado pelo Marcos Damigo. Eram muitos bons atores: Luiz Gustavo,  Vicentini Gomez, Silvia Salgado, Ana Cecília Costa, Renato Góes, Cristiane Amorim, Norma Blum, Paula Burlamaqui, Anthero Montenegro, Michel Gomes, Land Vieira, Max Lima, Gustavo Trestini, Jorge Maia, Márcio Ehrlich, Maria Gal, Karine Carvalho, Alexandre Rodrigues, Bia Guedes e Adelio Lima.

Lindos os números musicais de Aurora Lincoln e Lola Gardel, Mariana Ximenez e Letícia Spiller. Adorava os romances também. Lindo demais o ator Leandro Lima, a outro par romântico é um ator que adoro, o Ricardo Pereira. A briga das duas vedetes foi cansativa. Também cansei das maldades do Manfred interpretado pelo Carmo Dalla Vecchia e tinham furos demais. O Manfred foge com a menina, larga ela no meio do caminho, é morto e ninguém vai procurar a menina. Até a polícia volta pra casa. Eles não se reúnem para procurar a menina com os moradores da região como acontece normalmente. Também as sucessivas e fáceis fugas dele, enfim, foi muito chato. Adoro a Ana Lúcia Torre, mas era um personagem muito chato, bem como o personagem do Reginaldo Farias e o do Miguel Rômulo. 

Gosto dos atores que fizeram os monges. Linda a história do Lama Sonan com a Matilde. Ele foi interpretado pelo Caio Blat. Alguns momentos dos monges gostei muito e foram interpretados por Nelson Xavier, Ângelo Antonio, Fábio Yoshihara, Adriano Bolshi e Adriano Alves. O final com a passagem do tempo me incomodou profundamente, achei muito esquisito. A última semana de Joia Rara me agradou muito pouco.

Beijos,
Pedrita

sábado, 12 de janeiro de 2013

O Canto da Sereia

Assisti O Canto da Sereia de Nelson Motta na TV Globo. Essa minissérie de 4 capítulos é baseada no livro de Nelson Motta. A direção é de José Luiz Villamarim. A minissérie foi impecável em tudo, belíssima fotografia de Walter Carvalho, ótima edição que entrecortava a trama, ágil, excelentes cortes e imagens inusitadas, filmados de lugares incríveis. Os belíssimos figurinos são de Cao Albuquerque.

Isís Valverde interpreta uma grande cantora de axé. Ela tem uma carreira meteórica, muito por sua sensualidade e carisma, até que é assassinada em um trio elétrico. Pedem que um segurança dela investigue, já que acham que a polícia pode não resolver o caso pela possibilidade de um importante governador estar envolvido. Começa então uma ótima trama policial e passamos a conhecer a história de Sereia. Eu li que iam mudar o final que estava no livro, não sei se mudaram mesmo, mas o que aconteceu foi muito bem construído e convincente. Vou falar detalhes da minissérie: No início eu achava que era uma pessoa, mas assim que soube que a Sereia estava com um tumor e ia morrer em breve, eu imaginei o final que aconteceu, só não imaginava quem ia fazer o que ela pediu.

O elenco é incrível. Isís Valverde está maravilhosa, leve, carismática, às vezes irresponsável, desempenho maravilhoso. Fabíula Nascimento faz uma mãe de santo, do terreiro ainda está a maravilhosa Zezé Motta. Marcos Palmeira é o detetive, seu parceiro é Fábio Lago. Gabriel Braga Nunes e Camila Morgado também estão ótimos. Marcos Caruso faz o governador e seu marqueteiro, Marcelo Médici que arrasa. Só Love é interpretado brilhantemente pelo João Miguel. Margareth Menezes faz a delegada. A incrível Marcela Cartaxo faz uma participação.

Beijos,
Pedrita