Assisti Mussum, o filmis (2023) de Silvio Guindane no TelecinePlay. O ótimo roteiro é de Paulo Cursino. Eu demorei pra ver esse filme elogiadíssimo porque queria um tempo distante de quando vi o documentário que gostei muito. Interessante como os dois produtos se completam. O filme é incrível, direção excelente com um elenco inacreditável!
Mussum, na verdade Antonio Carlos, era muito ligado a mãe. São as cenas mais emocionantes do filme, tanto na infância como no final da vida dela. Antonio Carlos na infância é interpretado pelo ótimo Thawan Lucas. A mãe é a maravilhosa Cacá Protásio. Ela queria que o filho estudasse. Empregada doméstica, não podia levar seu filho ao trabalho, então ela consegue interná-lo em um colégio militar. Ela fazia questão que ele fosse um oficial e pegava no pé dele para que estudasse e fosse militar. Ele gostava de samba e ela dizia que não dava futuro. A cena emocionante é ele ensinando a mãe a escrever. Antonio Carlos era muito, mas muito estudioso.
A outra cena de ir às lágrimas é Mussum cuidando da mãe que estava doente. Amo demais Neusa Borges e que talento. Airton Graça faz Mussum adulto, que ator. Ele canta pra ela, mas ela pede pra ele cantar uma mais alegre e pede a que minha mãe amava e vivia cantando A Dona do Primeiro Andar. Me emocionei mais ainda. O filme termina após a morte da mãe. Nos créditos que contam que Mussum morreu aos 53 anos em uma cirurgia de transplante de coração.
O ótimo Yuri Marçal faz o Antonio Carlos intermediário. Nessa foto ele está com Elza Soares da incrível Larissa Luz, Garrincha é Wilson Simoninha. O filme é muito, mas muito musical. Não tinha ideia que Mussum levou por muito tempo em paralelo como integrante dos Originais do Samba e comediante. Até mesmo quando ele foi ser humorista em São Paulo, o grupo seguiu com ele e faziam shows na cidade. Como Mussum trabalhava.
Chega uma hora que ele ficava exausto, na época dos Trapalhões. Ele gravava praticamente todo dia e ia para os shows depois ou aos fins de semana. Só depois de muito jogo de cintura para manter os dois trabalhos é que finalmente ele larga o grupo de samba. Interpretaram os Trapalhões: Gero Camilo, Felipe Rocha e Gustavo Nader. Como humorista ele ganhava muito mais. Foi quando começou a ter uma vida mais confortável.
Mussum teve dois casamentos. Leny é interpretada por Jennifer Dias e Késia Estácio. Com Leny Mussum ficou 4 anos e teve um filho. Neila é Cinara Leal com quem ficou até o fim da vida, foram casados 22 anos e tiveram um filho. Ao todo Mussum teve 6 filhos. Mussunzinho faz uma participação no filme como Nilton da Mangueira.
A vida de Mussum foi muito rica, não faltaram personalidades no seu caminho. Cartola (Flávio Bauraqui), Jorge Ben Jor (Ícaro Silva), Boni (Augusto Madeira), Grande Otelo (Nando Cunha), Chico Anysio (Vanderlei Bernardino). Outros do elenco são Stepan Nercessian, Alan Rocha, Edimilson Barros, Sergio Loroza e Mary Sheila.
Assisti Elas por Elas (2023) na TV Globo. O remake foi escrito por Thereza Falcão e Alessandro Marson. Eu adorava essa novela. Gosto muito de tramas com vários protagonistas, essa tinha 7 protagonistas. Infelizmente a novela foi mal do ibope, a Globo promoveu um encontro com pessoas que parece que não viam a novela. Então foi uma tristeza ver a trama entrar pro sensacionalismo. Foram 5 sequestros, um interminável, mas os outros eram longos também, e infelizmente aumentou o ibope. E foi desnecessário! Essa trama tem segredo e surpresa que não acaba mais, era só adiantar algumas revelações.
É um remake. Não sei se concordo com essa profusão de remakes. Essa ideia de que funciona é relativo. A arte é sempre imprevisível, e que bom! Essa busca incessante por números, seguidores, prejudica muito os trabalhos. O texto original é excelente! Fiquei muito triste que não emplacou. 7 amigas se reencontram 20 anos depois, então eram 7 amigas na faixa dos 40 anos. 20 anos antes elas estavam na casa de campo de uma delas, e acontece a morte de um deles. Elas se separarem. Todas as tramas eram excelentes! Não sei nem onde por começar.
Como amava René. Maria Clara Spinelli estava incrível. René é daquelas amigas que queremos ter. E muito triste sua história. Seu marido (César Mello) desaparece levando tudo, o apartamento não tem mais nada. Eles tinham uma padaria. Que por dívidas faz René ir pra rua pela sua casa e pelo seu trabalho. Os dois filhos dele (Bia Santana e Richard Abelha) ficam com ela, que mãe amorosa. Uma adolescente. Ela tem que se virar para dar conta de continuar sustentando-os. Confesso que o desfecho de René me incomodou demais. A novela forçava o perdão em várias tramas. Fizeram vários recursos pra ele ser perdoado. Viciado em jogos, endividado, tentava pagar agiotas. Aí ele fica muito, mas muito doente, precisa de transplante. E René com pena, perdoa. René foi a mais injustiçada da trama. Traída por todos, pela filha, marido, irmã, namorado (Pedro Caetano), fica bem no final porque teve que perdoar na marra todas as violências que sofreu. Foi muito injusto com a linda personagem.
Eu adorava também Carol com a excelente Karine Teles. Cientista, pesquisadora, era uma mulher livre, sem medo do amor. Teve vários namorados na trama. Eu torcia pelo Marcos, Luan Argollo. A trama teve uma enorme dificuldade de bancar os relacionamentos que tinham mais química e que o público mais gostava.
Sim, gostei do casamento com a Natália, Mariana Santos, mas estava longe de ser o meu casal favorito. Carol recebeu uma proposta pra continuar suas pesquisas no Canadá, Natália seguiria com ela, a trama deixou meio no ar. O tempo todo os personagens queriam que Carol não fosse, achei um horror. Carol foi outra que forçaram um perdão a mãe (Julia Lemmertz) que a abandonou. A novela parecia acreditar na falácia do amor materno.
Márcia é outra que fizeram René engolir. Adorei que Mary Sheila ganhou um grande personagem. Márcia abandonou os filhos pequenos e volta mais de 10 anos depois. Sim, ela teve depressão pós parto, tinha um marido abusivo, ausente e que a endividava, o que fizeram a René engolir de novo. Mas é fato que Márcia levou décadas pra voltar porque quis ser livre e irresponsável. Coitados dos filhos que tinham esses pais, que bom que eles tinham René. Márcia era uma grande perfumista. Entendo a reaproximação, a guarda compartilhada, a convivência pelos filhos, mas forçar amizade com René, aí é demais. E foi dessa forma, René, a boa, que tinha que tentar ser amiga da egoísta. Ninguém pedia pra egoísta tentar ser amiga da René. René que tinha que abrir mão de suas dores, perdoar e tentar uma amizade.
Adorava o núcleo da Adriana. Mais uma grande personagem da Thalita Carauta. E como sofreu! Mas diferente da René, ela sempre bateu o pé pra ser respeitada. Ela tem uma das tramas mais complexas da novela, cheia de segredos. Só com o tempo que ela descobre que o pai de sua filha era o sogro de seu amado, o ótimo Mateus Solano. Quando ela engravida, menina ainda, é sua tia que a ajuda e vira seu braço direito. Adoro a Maria Ceiça, fiquei feliz que arrumaram um romance pra ela no final. Adriana e sua filha eram veterinárias. A tia trabalhava no Pet Shop que elas tinham.
Adorava Lara e Mário, o casal de maior química da trama e esses não foram separados. Lara, advogada, abandona a profissão pra cuidar da casa e dos filhos. Começa a trama ela ficando viúva e descobrindo que seu marido teve muitas amantes. Mário era o icônico Mário Fofoca, o detetive da trama. Sempre tinha ouvido falar do personagem, um detetive atrapalhado, na trama, apesar de ser muito, mas muito atrapalhado, era quem descobria os segredos. Débora Secco e Lázaro Ramos estavam demais. Amava Lara pulando o sofá.
Amava a família do Mário e da Taís. Me diverti muito com Raquel e Evilásio, principalmente quando eles passaram a ajudar o filho e ficavam vendo as câmeras do vilão de Cássio Gabus Mendes como se fosse BBB, com direito a pipoca e tudo. Adoro Maria da Penhah e Cosme dos Santos, grandes atores. Os figurinos dela eram demais. Raquel se aposenta na trama, o marido já era aposentado e cuidava da casa.
Kesia fazia a filha deles, a Taís, e estava maravilhosa. Lindas as conversas com a mãe, tão acolhedora. Foi muito bonito que Pedro de Alexandre Borges assumiu o filho dela do relacionamento anterior. Sua personagem passou grávida a trama toda. Na internet já brincavam que o bebê só nasceria no próximo remake.
Dois casais que deram muita química e não entendi porque foram separados eram Chris e Tony e Yeda e Edu, esse então com menos lógica ainda. Edu tinha sido infiel a esposa (Monique Alfradique), era sedutor, mas Yeda era livre e nunca quis relacionamento fechado, era o casal ideal. As duas eram irmãs com as ótimas Valentina Herszage e Castorine. Chris era uma fera em redes sociais e Yeda uma jovem advogada. Tony era um fera de internet e Edu de Luís Navarro um personal trainer.
Esther Góes fez uma participação especial. Ela foi Adriana na primeira trama. Foi muito linda a personagem que criaram pra ela. Giovane de Filipe Bragança ficou muito sozinho quando descobriu que foi trocado na maternidade, sua mãe tinha morrido. Então criaram uma avó. Foi meio corrida a trama, meio atropelada, mas muito bonita. Fiquei muito emocionada! Jonas Bloch também do outro remake também ganhou um personagem.
Helena e o pai eram os grandes vilões da trama. Isabel Teixeira e Marcos Caruso arrasaram. Tinham vários outros atores incríveis que apareceram: Ludmila Rosa, Paula Cohen, Luciano Mallmann, Rayssa Bratilieri, Regiana Antonini, Antonio Tabet, Erom Cordeiro e Diego Cruz. O final foi bem atropelado, foi uma pena. Perderam demais tempo com os sequestros, perseguições, algumas tramas ficaram apagadas. Mesmo assim adorei a novela.
Assisti a novela Nos Tempos do Imperador (2021-2022) de Thereza Falcão e Alessandro Marson na TV Globo. Após o sucesso de Novo Mundo, a emissora programou a continuação, agora contando parte da história de Dom Pedro II. A novela começou a ser gravada antes da pandemia. Parada por um bom tempo e depois retomada com várias restrições e protocolos. Selton Mello emocionou como Dom Pedro II, culto, ponderado. Letícia Sabatella arrasou como a imperatriz Teresa Cristina. Conhecia pouco da história dela, muito devota, culta, colecionadora, diplomática, era adorada pelo povo. Há pouco tempo localizaram cartas sobre o romance do monarca com a Condessa de Barral interpretada por Mariana Ximenez.
A novela reconstituiu a Pequena África onde viviam negros libertos ou cativos. O casal líder foi interpretado pelos maravilhosos Dani Ornellas e Rogério Britto. Triste demais a história do casal Mari Sheila e Alan Rocha. Eles desaparecem e Mãe Cândida tem uma visão deles mortos. Dom Lú era muito amigo de Dom Pedro II e sua visão pacifista incomodava. Ele perdoava muito os horrores da realeza com os escravizados, mas era implacável com os seus.
Eu adorava alguns casais como Lupita (Roberta Rodrigues) e Batista (Ernanin Moraes). A trama da Lupita não teve final em represálias às denúncias de racismo nas gravações. A trama da Lupita tinha erros graves, ela era cativa porque o seu "dono" não a vendia, mas ela tinha cativas. Sim, mulheres negras libertas costumavam ter cativas, mas Lupita não era liberta, então suas cativas eram na verdade de seu "dono". O mesmo caso do imóvel que Lupita herda, era do seu "dono". Tudo o que os cativos ganhavam eram dos seus "proprietários". Por uma gama de erros na novela, vários mostrando o branco salvador, a trama contratou uma consultoria para regravar cenas e mudar contextos, mas alguns erros passaram.
Foi uma grata surpresa o casal Dolores e Nélio interpretados brilhantemente por Daphne Bozaski e João Pedro Zappa. Linda também a transformação da personagem da Paula Cohen.
Quando achávamos que já tínhamos um casal preferido eis que surge Clemência e Vitória. Uma esposa e mãe do dono do casino e a outra uma arqueóloga. Maria Clara Gueiros e Dani Barros arrasaram, que lindo o amor delas.
O casal protagonista foi interpretado pelos belos Gabriela MedvedovskiMichel Gomes. Ela tornou-se a primeira médica do Brasil, na época as faculdades não aceitavam mulheres, então ela estudou nos Estados Unidos. Samuel tornou-se engenheiro. Teve a Guerra do Paraguai e surgiu a figura histórica da Ana Neri (Cyria Coentro), enfermeira. Adorava os atores que interpretaram Solano Lopez, Roberto Birindelli e sua amada Lana Rhodes.
O elenco era bem extenso. As princesas adultas foram interpretadas por Giulia Gayoso e Bruna Griphão. Seus cônjuges por Daniel Torres e Gil Coelho. Eu não me incomodo muito com licenças poéticas em novelas, mas Nos Tempos do Imperador passou um pouco da conta nas liberdades nos personagens históricos, principalmente com excesso de textos de amor romântico não praticado na época. Dom Pedro II não era abolicionista e a Princesa Isabel não era tão inoperante, entre outras alterações. O Barão de Mauá foi interpretado por Charles Fricks e José de Alencar por Alcemar Vieira. Ainda no elenco estavam: Augusto Madeira, Bel Kutner, José Dumont, Heslaine Vieira, Gabriel Fuentes, Alexandre Nero, Maicon Rodrigues, Cinnara Leal, Lu Grimaldi, Raffaeli Casuccio e Jackson Antunes. Apareceram brevemente da novela anterior: Viviane Pasmanter, Guilherme Piva e Ingrid Guimarães.
Há algumas obras que tentam diminuir as lacunas da história do Brasil. Eu li alguns, comprei mais um recentemente e quero ler das cartas entre o imperador e a condessa. Vou colocar as postagens aqui de alguns que li:
No final a novela fez uma linda homenagem ao Museu Nacional que pegou fogo em 2018. Selton Mello, como professor nos dias de hoje, conta que Dom Pedro II nasceu na Quinta da Boa Vista que depois transformou-se no Museu Nacional. Lá uniram seus acervos, já que Teresa Cristina era uma grande colecionadora e igualmente Dom Pedro II. O professor lembrou que no incêndio 85% do acervo se perdeu e que atualmente o museu tenta se reconstruir com a ajuda de alguns empresários, mas que continua precisando de ajuda para poder ser restaurado.
Assisti Um Homem Só (2016) de Cláudia Jovin no TelecinePlay. Eu quis muito ver esse filme quando estreou nos cinemas, fiquei muito feliz quando vi no Now e é incrível. Em uma entrevista o Vladimir Brichta havia dito que apesar de uma comédia tinha uma trama complexa.
O protagonista trabalha em um escritório burocrático, é casado com uma mulher que faz quadros tenebrosos e o atormenta. Dentro da cabine do banheiro ouve um colega falando com outro sobre um médico que faz uma cópia dele mesmo. Que no dia seguinte será a cópia que passará a vir no lugar dele e ele estará livre para ser e fazer o que quiser. Nosso protagonista vai ao médico. A cópia é igual, mas com um temperamento um pouco mais calmo para lidar com as adversidades.
Livre ele vai viver em um cemitério de animais onde se apaixonou pela sobrinha da dona. Claro que muita confusão acontece. Gostei demais do roteiro. Além da complexidade de abordar vidas medíocres, pessoas aprisionadas em vidas medíocres, fala sutilmente da péssima forma como muitos lidam com animais. Eu adoro o elenco e todos estão ótimos. O amigo fiel de nosso protagonista é interpretado pelo Otávio Muller. A sobrinha da dona do cemitério de animais por Mariana Ximenez, a tia por Eliane Giardini.
A esposa por Ingrid Guimarães. O vizinho por Milhem Cortaz. O capanga do médico por Aramis Trindade. E vários outros atores: Letícia Isnard, Débora Lamm, Murilo Grossi, Mabel Cezar, Luiza Mariani, Sandro Rocha, Paulinho Serra, Mary Scheyla e Natalia Lage. A trilha sonora do Plínio Profeta é ótima.
Assisti Aquele Beijo (2011-2012) de Miguel Falabella na TV Globo. Eu e minha mãe começamos seguindo essa novela, depois eu passei a acompanhar, lia matérias, via um ou outro capítulo. Gostei das mulheres fortes e talentosas dessa novela. Várias com nomes diferentes e fortes, e roupas coloridas como as mulheres de Almodóvar.
Eram fortes e determinadas: Sarita (Sheron Menezes), uma estudante brilhante de advocacia, a melhor da turma, Marisol (Mary Sheila), a estilista talentosa, Dona Otília (Patrícia Bueno) que seguia com o sonho de sua mãe de cuidar de um lar de crianças órfãs, Bernadete (Karin Hills) que criou um creme de alisamento de cabelo e também se afastou quando viu que o seu namorado estava em dúvida. A Cláudia (Giovana Antonelli) também era uma mulher de personalidade, engraçadamente atrapalhada, mas uma arquiteta respeitada. A própria Maruska (Marília Pêra) era uma executiva de sucesso, mesmo que com poucos ou quase nenhum escrúpulo.
Ou mesmo a Damiana ou Toinha, interpretada brilhantemente pela Bia Nunnes. Difícil julgar o que ela fez, se passar pela melhor amiga pra poder sair do sertão. Ela se revelou bem desequilibrada, mas o ato de se passar pela amiga não foi lá tão errado, dada as circunstâncias de miséria que ela vivia.Outra mulher forte foi Ana Girafa (Luís Salem) que nasceu como homem, se descobriu uma grande mulher, forte, cheia de caráter e bondade.
Me divertia com as loucuras da Mãe Iara (Claudia Jimenez) e do Pai Joselito (Bruno Garcia). Detestei quando ela morreu, mas voltei a ver quando vi que ela continuava como se estivesse viva. As duas portuguesas também estavam ótimas, já conhecia a Maria Vieira (Dona Dona Brites) e muito linda e carismática a Mariana Mota (Amália). Adorava o romance da personagem com o Joselito.
Gostei muito da história da Belezinha (Bruna Marquezine), muito atual. Depois de uma festa o namorado Agenor (Fiuk) a assedia e consegue deitar com ela, só que como ela tinha bebido bastante, ela não lembra, acaba engravidando e sofre com a primeira vez que ela nem lembra e tão frustrante. Ela leva um bom tempo para voltar a querer namorar. Foi engraçada na trama ele ser filho do Fábio Jr.
Adorava o casal Ricardo (Frederico Reuter) e da Bernardete, mas achei muito moralista a trama da Camila (Fernanda Souza). Sim, ela só pensava nela e era uma insatisfeita crônica, mas não via nenhum mal dela ter se arrependido do casamento, do marido sem ambições e da falta de perspectiva profissional. Não vi nada de mais ela desejar buscar os sonhos e deixar o filho com o marido. A forma como ela fez foi meio atabalhoada, mas ela tinha o direito de buscar a sua felicidade.
Adorei a personagem da Maria Gladys (Eveva), do Orlandinho (Daniel Torres), da Mirta (Jaqueline Laurence) E mais, Vera (Ângela Rebello), Herondi (Jhama), Raimundinha (Lana Gueleiro), Vicente (Ricardo Pereira), Raíssa (Mayara Maya), Sebastião (Raoni Carneiro), Locanda Barbosa (Stella Miranda) e Brigitte (Juliana Didone). Gosto dos últimos capítulos das novelas, que dirá das novelas do Miguel Falabella, ele brinca bastante, tem a tradicional festa do elenco e equipe, é sempre muito animada.