Assisti a primeira temporada da série
Rotas do Ódio (2018) de
Susanna Lira na
Universal. São 5 episódios de uma hora cada aproximadamente. O excelente texto é assinado por
Susanna Lira, Marcos Borges e
Bruno Passeri, supervisionado por
Barry Schkolnick. Eu soube da série pelas redes sociais, vejo muito pouco a programação da
Universal.
No começo achei que a série ia falar só de skinheads, mas abre várias frentes e é interessantíssima. Sim, os skinheads estão na trama central e os policiais passam a série tentando enquadrá-los na lei. O líder tem um pai riquíssimo, o galpão inclusive que o grupo fica é do pai dele, então ele sempre é liberado. André Bankoff está impressionante. A tia do rapaz é interpretada por Clara Carvalho.
Uma mulher aparece assassinada e a polícia passa a investigar e as tramas se misturam. Adoro o elenco. A mulher morta é interpretada por Pathy DeJesus. A tia por Teka Romualdo. E o filho por Carlos Henrique Marinho. Os policiais por Mayana Neiva, Antonio Sabóia, Marat Descartes, Naruna Costa e Charles Fricks. O universo das delegacias está muito realista, a falta de infra estrutura, as exaustivas horas de trabalho, a péssima alimentação. Dá muita aflição o que eles comem nas ruas. Quando eles conseguem mais tempo para comer vão a um bar. A atendente do bar é interpretada por Renata Perón.
Os atores que fazem os skinheads estão ótimos e irreconhecíveis: Michel Joelsas, Rafael Losso, Philipp Lavra, Giovanni Gallo e Samuel Vieira.
O tempo todo ficamos tentando entender como aqueles jovens ficaram tão violentos. Até aparecer o pai de um deles, interpretado pelo excelente
Eduardo Semerjian, em um de seus melhores papéis, e começamos a entender a origem do ódio ao menos de um deles. Jason vem de uma família poderosa, preconceituosa, que compra a tudo e a todos, que só destilam ódio até mesmo entre eles. Muito triste! A segunda temporada começou esse domingo às 23h, serão cinco episódios também e estão disponíveis no site da
Universal.
Beijos,
Pedrita