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terça-feira, 6 de maio de 2025

O Quarto ao Lado

Assisti O Quarto ao Lado (2024)  de Pedro Almodóvar na Netflix. Imagine juntar Almodóvar, Tilda Swinton e Julianne Moore, claro que sairá algo próximo a perfeição. Que filme poético, triste, sem ser melodramático!

Eu relutei em ver porque não vejo filmes que falam de doença, até porque a maioria apela ao melodrama, músicas trágicas, muito choro. Como é Almodóvar, achei que daria para arriscar e encontrei um filme que fala de morte o tempo todo com poesia, sem exageros e muitos silêncios. Dá pra fazer um filme com um tema tão difícil sem carregar em músicas incidentais oportunistas. A delicadeza do filme me tocou profundamente.
Juliane Moore é Ingrid, uma escritora de renome, está em mais um lançamento de seu livro e fica sabendo que sua amiga, que há tempos estavam afastadas, está com câncer no hospital. Ela vai visitá-la e começa uma bela relação de amor e cumplicidade. Uma união que faz juz a máxima: ninguém solta a mão de ninguém. O câncer da amiga é nos ossos. Ela conta que está há anos em tratamento, que recusou no começo. Parece que nos Estados Unidos não é obrigatório acompanhante, então ela está sempre sozinha no quarto. E parece que as duas estão muito bem nas finanças. Tilda Swinton é Martha, uma repórter de guerra. Quando o câncer volta a se espalhar, ela se decide pela eutanásia que é crime nos Estados Unidos.
Ela pede que a amiga fique no quarto ao lado. Ela reluta um pouco em aceitar, mas cede. Elas tem conversas lindas, falam do passado, de seus trabalhos. Martha foi casada com Damian de John Turturro, quando se separou a amiga teve um romance com o ex. Martha conta que acompanhou inúmeros fins de militares nas guerras que trabalhou, quando não tinha a mínima possibilidade de socorro. Ela tem uma compreensão muito peculiar da morte e estabelece as regras de convivência. Quando a porta do quarto estiver fechada, o momento chegou. Elas passam a ter uma bela relação na lindíssima casa que Martha aluga. A vista é maravilhosa, no meio do nada, entorno de mata. Ingrid vai ter que fingir para a polícia que nunca soube das intenções da amiga. A deslumbrante Casa Zsoke da filmagem fica na Espanha.
Almodóvar é cirúrgico ao final. Ingrid vai depor e é tratada como criminosa. O policial trata como suicídio e não eutanásia e intimida Ingrid o tempo todo. Quando ele diz que é religioso, sendo que investigação precisa ser laica, Ingrid resolve chamar a advogada que já tinha sido preparada para essa situação. Incrível o diretor colocar o fanatismo religioso tão em voga atualmente para fazer doer o que já dói e trazer uma infinidade de preconceitos individuais as escolhas dos outros.
Beijos,

Pedrita

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Three Thousand Years of Longing

Assisti Three Thousand Years of Longing (2022) de George Miller no TelecinePlay. Descobri esse filme por um acaso e que preciosidade! Fiquei encantada! Claro que o nome no Brasil é péssimo. 

Amei primeiro porque o elenco é maravilhoso com os lindos e talentosos Tilda Swinton e Idris Elba, ele inclusive está no Rio de Janeiro encantando a cidade com sua beleza. Depois pelo ótimo roteiro. Tilda é uma estudiosa de literatura. É muito feliz com sua vida solitária, mas nem tanto, já que viaja muito para dar palestras, conhece muitas pessoas. Em uma viagem compra um vidro que tem o gênio. Confesso que fiquei meio na dúvida se seria interessante, mas o roteiro é muito bem construído. Ela é muito realizada, então não tem desejos pra pedir pro gênio. Eu já fiquei imaginando muitos desejos.
Ele então começa a contar histórias das pessoas que tiveram ele como gênio. E passamos a ver histórias lindas, elencos belíssimos, pra contar suas histórias. Lindíssima a Rainha de Sabá de Aamito Lagum.

Outra história é protagonizada por Burcu Golgedar. O filme fala de tantas questões que fiquei encantada, amor, tolerância, respeito, mas principalmente de liberdade. Que filme bonito!
Gostei muito de começar o ano com um filme tão mágico, que seja esse o tom do ano.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 7 de junho de 2024

The French Dispatich

Assisti The French Dispatch (2021) de Wes Anderson no Star+. Eu amo esse diretor e que preciosidade esse. Um crítico falou que os atores fazem fila pra atuar com o diretor, nesse é tanta fera junto que fiquei até tonta.

Gostei de tantos momentos que não quero esquecer nada. Bill Murray está sempre nos filmes do Wes Anderson, é o dono do jornal. Amei de falar de jornalismo. É um jornal de artigos, os autores são praticamente escritores. Então cada um conta uma das histórias pra por no jornal. Sim, Elisabeth Moss está nesse núcleo.
E mais os incríveis Tilda Swinton Owen Wilson, que também integram sempre os filmes do diretor.

Poética demais a primeira história. Benicio Del Toro é um artista plástico que vive no hospício. Sua modelo é a belíssima Léa Seydoux. Adrien Brody faz o merchand que quer vender a obra do interno. Ainda nesse núcleo aparecem Bob Balaban
Williem Dafoe

O segundo é com o genial Timothée Chalamet. Ele tem um romance com a incrível Frances McDormand e com Lyna Khoudri. É uma trama política sobre um manifesto.

A terceira história é encabeçada por Jeffrey Wright, outro que é agora fixo nos filmes do Anderson. Essa trama é bem rocambólica, divertidíssima, que culmina em um sequestro de uma criança. Nesse núcleo estão Mathieu Almaric, Liev Schreiber, Saoirse Ronan, Edward Norton, Steve Park

Alguns eu não lembro quando aparecem que são Rupert Friend, Jason  Scwartzman, Christoph Waltz, Cecile de France, Hipolite Girardot e Vincent Macaigne. Vou ter que ver novamente pra descobrir onde a Anjelica Huston aparece. Tanto que fizeram essa montagem com o elenco inacreditável.
Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 29 de abril de 2024

Asteroid City

Assisti Asteroid City (2023) de Wes Anderson no TelecinePlay. Eu vi passando no Telecine Premium, não estava no Telecine do Now, fui na busca e apareceu um incluso no meu plano. Como queria ver esse filme! Como amo Wes Anderson! O filme é maluco que só, até no final o texto brinca com o fato de não dar pra entender nada, de ser uma maluquice sem tamanho.


 

Um autor, Edward Norton, resolve escrever uma peça. Um narrador, Bryan Craston, conta pra nós o processo. Quando é nesse universo dos bastidores, tudo é preto e branco. E os atores não estão caracterizados. Scarlett Johansson está loira inclusive, no filme, morena. Jason Schwartzman sem barba falsa.

Em vez de vermos uma peça é um filme, aí é tudo colorido, parece quase uma animação, incrível como é feito. Wes Anderson tem a capacidade de juntar só grandes atores por metro quadrado. Acho que é o típico diretor que tem uma fila de atores querendo alguma participação. Scarlet Johansson é uma das protagonistas. Williem Dafoe faz uma pequena participação no momento preto e branco. Adrien Brody aparece um pouco mais, ele faria parte do elenco, mas acaba não entrando então só aparece nas cenas pxb.

Jason Schwartzman é o principal. Ele chega com a família em Asteroid City. Ele, o filho, Jake Ryan, que também é um protagonista e três meninas, as atrizes são irmãs Faris, Ella, Gracie e Willan. A cidade é científica. O filho é um gênio e vem encontrar com outros adolescentes gênios para apresentar os seus projetos. Um alienígena aparece e eles ficam em quarentena presos na cidade. 
O filme termina ao final da quarentena. É uma birutice atrás da outra. Divertidíssimo!
O elenco inacreditável só aparece. Tom Hanks é o sogro. Tilda Swinton e Jeffrey Wright, cientistas. 

Os nomes famosos só continuam, com participações ou papéis importantes: Maya Hawke, Grace Edwards, Liev Schreiber, Steve Carell, Rupert Friend, Hope Davis, Hong Chau, Bob Balaban, Sophia Lillis, Matt Dillon, Bill Murray e Margot Robbie.

Até Seu Jorge faz uma participação. Eu só descobri depois que o filme terminou, quero rever a cena. Na verdade quero rever muitos e muitos trechos, viciei no filme. A trilha sonora é genial, tem no Spotify e ainda fiquei buscando vendo a lista nos créditos.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 28 de novembro de 2023

O Assassino

Assisti O Assassino (2023) de David Fincher na Netflix. Esse filme vem sendo muito elogiado, esteve entre os mais vistos da Netflix e o 007 disse que também queria ver porque elogiam muito. Com expectativa muito alta, achei o filme super estimado. É um bom filme de ação, ultra previsível. Os Brasil tem inúmeros ótimos filmes sobre matadores de aluguel, com roteiros originais e bem melhor construídos.

Michael Fassbender é o matador. Ele erra o tiro. Eles invadem a casa dele na República Dominicana pra matá-lo, acertam a namorada e ele passa o filme se vingando. Os merchands não são nada sutis. E as ações são previsíveis, sem mistério algum. Bem cansativo.

Tilda Swinton faz uma pequena participação, com um personagem muito caricato ,em cenas muito improváveis. Ninguém vê nada, as pessoas andam com as armas na mão e ninguém vê nada. 

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 20 de maio de 2022

A Vida Extraordinária de David Copperfield

Assisti A Vida Extraordinária de David Copperfield (2019) de Armando Ianucci no HBO Mundi. Eu coloquei pra gravar. É baseado no livro de Charles Dickens que não li.

Dev Patel faz o jovem e adulto David Copperfield. É um filme enorme de uma história enorme. O filme escolheu o tom da comédia.
David Copperfield era uma criança (Jairaj Varsani) feliz. Vivia com sua amada, doce, linda e jovem mãe (Morfydd Clark). Ela acaba casando novamente com um homem (Darren Boyd) pavoroso que tinha uma irmã (Gwendoline Christie) mais pavorosa ainda. Ele é enviado pra trabalhar na indústria da família do padrasto. São muitas reviravoltas.

Sua tia é interpretada por Tilda Swinton. O elenco é muito grande já que são muitas histórias: Peter Capaldi, Aneurin Barnard, Nikki Amuda-Bird, Hugh Laurie, Benedict Wrong e Ben Whishaw.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 6 de outubro de 2020

The Dead Don´t Die

Assisti The Dead Don´t Die (2019) de Jim Jamursch no TelecinePlay. Recentemente o Telecine Cult fez uma homenagem ao aniversário do Bill Murray e programou vários filmes com ele e descobri esse no meio. Depois vi que estava no TelecinePlay. Me diverti muito, mas muito! Não sei se eu me diverti porque o Jim Jamursch é irônico, ou é porque eu adoro o gênero. O bom é que eu me diverti demais no domingo.

O elenco é Jim Jamursch, só feras. Enquanto boa parte dos diretores do gênero tem dificuldade de atrair elenco estrelar, Jim Jamursch consegue uma enxurrada deles. Bill Murray e Adam Driver são os policiais de uma pacata cidade. Começa com os dois indo falar com o ermitão da cidade (Tom Waits) para que não roube mais galinhas de um fazendeiro local. A terra muda o seu curso e os mortos acordam.

O nome do filme vem da música The Dead Don´t Die de Sturgill Simpson, inclusive a música atormenta os protagonistas. Mas os ídolos da música continuam. Iggy Pop é um Zumbi. Selena Gómez aparece na cidade com dois outros personagens Luka Sabbat e Autin Butler. Kemp Muhl também está no elenco.

No elenco famoso ainda estão: Tilda Swinton, Danny Glover, Chloë Seviny, Steve Buscemi, Caleb Landy Jones e Carol Kane.





Beijos,
Pedrita 

sábado, 3 de outubro de 2020

Orlando

Assisti Orlando (1992) de Sally Potter no Telecine Cult. Faz um tempo que coloquei esse filme pra gravar. É inspirado no livro Orlando de Virgínia Woolf que amo e li há muitos anos. No começo Tilda Swinton estava mais para o Cândido de Voltaire que para o Orlando da Woolf. A direção de arte do filme é incrível!

O elenco também é extenso: Charlotte Valandrey, Quentin Crisp, Billy Zane, John Wood, Toby Stephens, Toby Jones, HeathCote Williams, Thom Hoffman e Matthew Sim.
O filme é bastante longo e caro.


Beijos,
Pedrita