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segunda-feira, 6 de junho de 2022

Dreamgirls


Assisti Dreamgirls (2006) de Bill Condon no TelecinePlay. Eu acho que esse filme é da série "todo mundo viu menos eu". Eu sempre quis ver, há um tempo cheguei a procurar e não achei. Agora está lá naquele acervo mais completo recente do Telecine. O texto é de um musical de Tom Eyen. Gostei muito!

É a estreia da maravilhosa Jennifer Hudson. Linda e talentosa, como canta. 
Ela é a voz líder do trio, todas cantam demais, mas ela é a voz mais potente. Elas são convidadas pra ser backing vocal de um grande cantor, isso mesmo, Eddie Murphy, com a promessa que com o tempo elas teriam um show só delas, mas 7 anos se passam e nada.

Quando chega o momento, é a época de vozes mais intimistas, e novamente ela é preterida. Cruel demais o que fazem com ela. Depois muito esquisito quando ela tenta retomar e o filme fala que ela sempre foi temperamental. Não é verdade, ela sempre aceitou e baixou a cabeça. Achei esses momentos bem machistas, claramente escritos por um homem. Do período mais intimista, as cantoras seguem para os ritmos de Discoteca. Beyoncé faz a cantora que ganha o lugar de destaque, o empresário por Jamie Foxx. Só tem feras no elenco. O outro agente por Danny Glover. O compositor por Keith D. Robinson e as outras cantoras por Anika Non Rose e Jennifer Hudson. O filme mostra muito como funcionam os bastidores, embora meio estranho a principal ficar anos sem ter nada. Em geral músico vai dar aulas, canta em bares caindo aos pedaços, mas não fica parado. E elas fizeram tanto sucesso, conseguiria um local mesmo que fosse pra ganhar pouco.
A ótima trilha está no Spotify. 
Beijos,
Pedrita

domingo, 31 de janeiro de 2021

Luta por Justiça

Assisti Luta por Justiça (2019) de Destin Daniel Cretton na HBO Go. Eu queria ver esse filme, mas sabia que tinha que estar preparada. Fala muito de pena de morte já que um jovem advogado vai defender homens que aguardam a execução no corredor da morte. É baseado no caso real de Walter McMilliam que foi condenado sem provas com base em um depoimento de um preso branco. O advogado Bryan Stevenson que defendeu McMilliam que escreveu o livro.

Um jovem advogado Bryan Stevenson, formado pela Harvard, resolve defender condenados no corredor da morte. Chegando lá, ouvindo os presos, o advogado percebe que Walter McMilliam tinha sido preso sem provas, que tinham vários depoimentos que ele estava muito longe em uma reunião da comunidade dele, depoimentos que foram descartados já que havia um único depoimento de um preso branco. O depoimento de um preso, por ser branco, valia muito mais do que todos os depoimentos de quem estava com o McMilliam no dia e horário do crime muito longe dali. O advogado percebe que outros condenados também não tiveram a defesa adequada e que outro parecia igualmente não ter prova alguma. O caso era daqueles que levam a comoção, uma jovem branca de 18 anos foi assassinada, então a sociedade comemorou a prisão. Os defensores do Alabama fazem de tudo para desacreditar as provas que aparecem do depoimento fraudado, então o advogado leva o caso fora da cidade e consegue inocentar McMilliam. No final contam que com a liberação do McMilliam a investigação da morte da jovem voltou a ser realizada, com muito atraso, e que um homem branco, com inúmeros indícios, nunca foi preso.
O advogado até hoje luta pelos que não tem acesso a uma defesa digna, já conseguiu provar a inocência de vários condenados à morte. O número me impressionou no fim do filme que passa inclusive vários relatos históricos de inocentes presos sem provas indo diretamente ao corredor da morte. O elenco é excelente. Michael B. Jordan interpreta o advogado Bryan Stevenson. Jamie Foxx o McMilliam. Alguns outros do elenco são: O´Shea Jackson Jr., Rob Morgan, Brie Larson, Dominic Bogart, Denitra Isler, Christopher Wolfe, Michael Harding e C.J.LeBlanc.

Walter McMilliam Bryan Stevenson.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Annie

Assisti Annie (2014) de Will Gluck na HBO. A Liliane do Paulamar me avisou desse filme, não sabia do que se tratava mas coloquei para gravar. Annie é baseado no livro em quadrinhos de Harold Gray. Há outras versões dessa história no cinema, para a televisão e no teatro. É a primeira vez que a Annie é negra. Gostei, é bonitinho! Tem aquele formato tradicional de filme americano, sem novidades, no final aquele corre corre de carro, como é um filme que fala da novidade tecnológica o corre corre tem helicóptero também e rastreamento pelo celular.

Uma graça a atriz que faz a Annie, a Quvenzhané Wallis, além de muito alegre, desenvolta, ela canta bem, caso não tenha sido dublada. Annie é um musical, brinca com o hábito musical de cantar nos lugares mais estapafúrdios, apesar de brincar com esse recurso, continua cantando em lugares ridículos. Annie é orfã e vive em uma casa provisória. Pessoas abrigam crianças e ganham semanalmente um valor para cuidar delas. 

A personagem de Cameron Diaz tem várias crianças sob a sua tutela, mas não é boazinha, é uma mulher amargurada. Cameron Diaz canta mal, tanto que utilizam o recurso de um coral para auxiliar a enganação. Os outros todos parecem cantar melhor, a não ser que foram dublados.

O personagem do Jamie Foxx é um rico empresário e candidato a prefeito. Ele salva a Annie de um atropelamento e descobre que aumenta muito sua popularidade, então ele fica com a tutela da Annie.  O apartamento é totalmente inseguro para uma criança, inclusive a varanda que é insegura para uma criança e para o cachorrinho. Ele é egoísta e claro, começa a amolecer. Gostei que ele fica no final com a sua secretária devotada interpretada pela Rose Byrne, Não sei se o beijo chocho final foi porque é um filme para crianças, ou porque era um beijo interracial, o beijo podia ser menos artificial. O que ajuda na campanha com o que há de mais nojento em campanhas é interpretado por Bobby Cannavale. Annie é muito longo, fica cansativo, repetitivo, uma redução ficaria menos arrastado.

As crianças são ótimas, cantam e dançam que é uma graça. Gostei das amigas da Annie serem bem diferentes e foram interpretadas por Zoe Margeret Colleti, Nicolette Pierini, Eden Duncan-Smith e Amanda Troya. Ainda no elenco: David Zayas, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Stephanie Kurtzuba e Peter Van Wagner.


Beijos,
Pedrita

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Django Livre

Assisti Django Livre (2013) de Quentin Tarantino na HBO. Sempre quis ver esse filme desde que estreou nos cinemas, o 007 ressaltou que ia estrear na HBO, mas não conseguia ver, finalmente consegui. É absolutamente genial! Eu sou fã do Tarantino, seu filmes são violentos, mas os roteiros são incríveis. Django Livre fala demais de escravidão, liberdade, não só no papel do negro, mas o texto refere o tempo todo ao aprisionamento, a questões morais, ética. O texto é maravilhoso!

Jamie Foxx arrasa como Django, o personagem tem vários momentos, interpreta vários outros personagens, é um personagem tão rico e o ator está simplesmente incrível. Leonardo Di Caprio também está excelente, mas ele aparece mais para o final, bem como Samuel L. Jackson que igualmente arrasa. Christoph Waltz faz o caçador de recompensas. Belíssima a atriz que faz a esposa do Django, Kerry Washington

O bom de Django Livre é ir descobrindo o filme, desvendando as reviravoltas mirabolantes. Christoph Waltz ganhou Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. O preconceituoso Oscar não premiou o Jamie Foxx por sua atuação, o Globo de Ouro também não. Ganhou Oscar de Roteiro Original para Quentin Tarantino e Oscar de Melhor Fotografia. Jamie Foxx só ganhou prêmio de Melhor Ator no BET Award, MTV Movie Award. Parece que não aprenderam nada com o filme.

Beijos,
Pedrita

sábado, 6 de março de 2010

Idas e Vindas do Amor

Assisti no cinema Idas e Vindas do Amor (2010) de Garry Marshall. Há poucas opções de filmes no cinema que não sejam violentos para ir com a minha mãe. Escolhemos esse. Os Estados Unidos pegaram o hábito de fazer filmes para o Dia dos Namorados, como eles fazem para o Natal. Mas também pegou o hábito de fazer regularmente filmes com várias histórias, eu gosto desse formato. Idas e Vindas do Amor não é o melhor desse gênero, mas é simpático. No elenco grandes e famosos atores como Ashton Kutcher que o seu personagem parece costurar as histórias. Ele é dono de uma loja de flores. Idas e Vindas do Amor passa em um único dia, no Dia dos Namorados.

Jamie Foxx faz outro personagem simpático. Julia Roberts aparece pouco, mas tem um bonito perso-nagem. Outra que aparece pouco é a Jessica Alba, Queen Latifah e Kathy Bathes. Amei a história interpretada pela Shirley Mclaine e Hector Elizondo. Como alguns filmes desse formato sempre há uma história com uma criança, o menino é uma graça interpretado por Bryce Robinson. Alguns outros do elenco são: Jessica Biel, Jennifer Garner, Anne Hathaway, Topher Grace, Eric Dane, George Lopez, Bradley Cooper, Patrick Dempsey e Taylor Lautner.

Eu achei a fotografia um pouco escura, não sei se era a cópia que vimos no cinema. Minha mãe não conhecia o exagero dos americanos na festa do Dia dos Namorados. Eu sabia, mas confesso que não achava que eles iam tão longe, muito cafona a festa. Eu não sabia que havia programas no cemitério, mas achei simpático que passam um filme e todo mundo vê no gramado, mas se fica lotado daquele jeito não sei se há romantismo. Eu e minha mãe estranhamos algumas crianças no cinema. Fiquei pensando que talvez elas vão pelos atores, por algum ídolo, não sei se sabem sobre o que é o filme. Crianças com menos de 10 anos não devem compreender metade dos diálogos. É um filme com conversas complexas adultas sobre relacionamentos. Eu estranho esse costume de ir ao cinema sem nem ao menos saber o que vai assistir. Ainda mais que o ingresso do cinema está muito caro.

Youtube: 'Valentine's Day' Trailer HD

From Mata Hari e 007
Beijos,


Pedrita

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Dreamgirls

Assisti Dreamgirls (2006) de Bill Condon no Telecine Light. Eu nunca me animei pra ver esse filme, assisti mesmo por falta de opção e me surpreendeu. É outro filme muito bem realizado, com uma direção de arte de Tomas Voth impecável e musicalmente ótimo. Esse filme também passa por décadas e igualmente tem uma transposição do tempo muito bem realizada. No início há aqueles campeonatos em teatros em bairros negros, para negros e o estilo de interpretar é como John Lee Hooker, Sarah Vaughan, típico da época. Com a passagem pelo tempo os cabelos deixam de ser alisados, vem a época do blackpower, roupas hippies e o estilo de cantar fica mais romântico na onda de Johnny Mathis e Burt Bacharach. Por último, chega a época da discoteca, os cabelos ficam compridos, enrolados, roupas coladas e muito brilho. O estilo de cantar e interpretar também muda.

As atrizes são lindas e talen-tosas. Mereci-díssimo o Oscar de Melhor Atriz Coadju-vante para Jennifer Hudson, ela está excelente, não só quando está mais jovem, mas tambem quando amadurece, convincente. Os outras três são: Beyoncé Knowles, Anika Noni Rose e Sharon Leal. O elenco masculino também é excelente: Jamie Foxx, Eddie Murphy e Danny Glover. É mais um filme que fala da questão negra nos Estados Unidos e claro que conseguimos fazer contrapontos em outras partes do mundo como o Brasil. Mas como sempre ressalto a questão negra nos Estados Unidos tem particularidades diferentes da brasileira. Esse filme inclusive é daqueles feitos para os negros pelos negros. Dreamgirls fala muito das músicas negras que viravam hits nas rádios, eram transformadas para algum astro branco e aí transpunha os bairros. Aqui no Brasil houve muita exploração musical assim no mesmo período. Artistas de sucesso subiam o morro, pagavam pouquíssimo por uma canção, colocavam o seu nome e faziam sucesso. A diferença é que alguns artistas de sucesso eram negros ou descendentes. Não era uma relação entre brancos e negros e sim entre músicos pobres e músicos de sucesso, independente da raça.
Os figurinos de Sharen Davis são impe-cáveis e a excelente a edição de Virginia Katz e a direção é ótima.Dreamgirls ganhou ainda Oscar de Melhor Som, 3 Globos de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical, Melhor Ator Coadjuvante (Eddie Murphy) e Melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Hudson) e BAFTA de Melhor Atriz Coadjuvante (Jennifer Hudson).

Youtube: Dreamgirls Music Video





Beijos

Pedrita

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Miami Vice

Assisti Miami Vice (2006) de Michael Mann no Telecine Premium. Uma co-produção entre Alemanha e Estados Unidos. Não tinha vontade de ver esse filme, mas como li duas opiniões masculinas que gosto falarem bem, resolvi arriscar. É bem fraquinho e exageradamente machista. Até a bela Gong Li, que é uma poderosa do mundo do crime, tem atitudes patéticas. Ela leva um desconhecido em sua casa, com o risco dele descobrir detalhes de uma organização secreta.


Colin Farrell está horroroso com aquele cabelo e barba, parece um bandido. A direção cênica é bem ruim. Tudo é sexo, mulheres bonitas e carrões. Típicos jargões masculinos medíocres. Miami Vice não tenta ser nem um pouco criativo. Vai nos esteriótipos e se dá por satisfeito.



Jamie Foxx é quase coadjuvante em Miami Vice. Outros do elenco são: Naomie Harris, Ciarán Hinds, Justin Theroux, Luis Tosar, Barry Shabaka Henley, John Ortiz, Elizabeth Rodriguez, Domenick Lombardozzi, Eddie Marsan, saach de Bankolé, Ana Cristina de Oliveira e John Hawkes.

Música do post: Nonpoint - In The Air Tonight (Miami Vice Soundtrack)(1)



Beijos,
Pedrita