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terça-feira, 10 de outubro de 2023

Persona

Assisti dois Persona na TV Cultura. O programa é apresentado por Atilio Bari que criou o Persona e por Chris Maksud. O primeiro foi com um ator que adoro, Eduardo Silva. Eu vi o ator algumas vezes no teatro, em peças de Cacá Rosset que inclusive deu seu depoimento elogiando o ator. Eu sempre achei fantástico que ele é biólogo e foi professor por muitos anos em cursinhos pré-vestibulares.

Eduardo Silva ficou popularmente conhecido como Bongó do Castelo-Rá-Tim-Bum. Atualmente participa de vários filmes e de peças de  teatro.

O outro Persona foi com outra atriz que adoro e igualmente já vi algumas vezes no teatro que é a Selma Egrei. Ela esteve recentemente em Pantanal que não vi, só algumas cenas. 

A atriz comentou que gosta muito de diretores que permitem a criação. Que ela começou esse processo com Walther Hugo Khouri, entre meus diretores preferidos. Selma esteve no maravilhoso As Deusas. Eu amo esse filme que tem uma beleza estética acachapante. Sobre livre criação, Selama teve esse mesmo processo em Velho Chico, com Luiz Fernando Carvalho. Como Eduardo Silva, Selma Egrei tem outra profissão e é terapeuta corporal. É ativista dos direitos dos animais, ligada principalmente e ativamente a proteção de gatos.



Beijos,
Pedrita

sábado, 7 de janeiro de 2023

Downton Abbey - 1ª Temporada

Assisti a 1ª Temporada de Downton Abbey (2010) de Julian Fellows na GloboPlay. Eu tinha começado a ver essa série na TV Cultura. No terceiro episódio coloquei pra gravar, o que não aconteceu. O gravar da Net Claro só dá erros. Então parei de ver, fiquei feliz que estreou na GloboPlay e tinha alta expectativa.

Essa primeira temporada é um folhetim clássico com belíssima direção de arte. As novelas atuais já abandonaram esse modelo antigo de deixar tudo para o último segundo, ou mesmo deixar sem solução para temporadas seguintes, mesmo tentando te prender dando a entender que as tramas serão resolvidas antes. As moças casadoiras não tem nenhuma solução nessa temporada, diferente do que os episódios tendem a insinuar. 
São bem cansativas e repetitivas as rivalidades da trama. Os personagens são maniqueístas e previsíveis. Chatíssimas as divergências entre as duas matriarcas, entre as duas irmãs e entre os empregados. Ficam indo e vindo e sem definição. O mal sempre vence como novelas antiquadas, sem nuances os personagens. Mesmo Maggie Smith que foi muito elogiada pelo seu desempenho na série, tem um personagem bem caricato e chato. O elenco todo é muito bom Hugh Bonneville, Elizabeth McGovern, Dan Stevens, Jessica Brown-Findlay, Laura Carmichael, Jim Carter, Brendan Coyle, Lesley Nicol, Sophie McShera, Siobhan Finneran, Michelle Dockery, Rob James-Collier, Phyllis Logan e Joanne Froggatt. Espero que melhore na segunda temporada, quando a guerra chega.

Me incomodam muito os inúmeros textos que tentam provar que os ricos são generosos, porque empregam muita gente. Também eles são os salvadores, eles que conseguem empregos para profissionais esforçados. Os funcionários dependem eternamente da generosidade de seus patrões. São incapazes de se libertar e buscar seus destinos por conta própria.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 9 de julho de 2019

Joaquim

Assisti Joaquim (2017) de Marcelo Gomes na Sala de Cinema da TV Cultura. Fiquei muito feliz que a TV Cultura oficializou a exibição de filmes brasileiros às quartas-feiras, devia ser algo orgânico e diário, com curtas, documentários e filmes, mas já melhorou ter uma série semanal. E consegui ver esse filme tão elogiado e premiado. É livremente inspirado na vida de Tiradentes.

Em matérias o autor diz que pouco se sabe sobre esse inconfidente. Li que só existem dois documentos sobre Tiradentes: a certidão de batismo e um auto da inconfidência. Os filmes mais recentes sobre esse período da história são bem mais realistas. Os personagens são sujos, os lugares precários. O diretor comenta em uma matéria que as pessoas não tinham roupas pra trocar e os livros recentes que li falam exatamente isso, não tinha higiene, os tecidos demoravam pra chegar. Tiradentes tirava dentes, era o mais próximo que existia de um dentista e era um intendente. Ele sonhava em ser tenente, mas cargos mais altos, altas patentes, eram sempre para portugueses "genuínos". Os livros de história também contam que as mulheres portuguesas demoraram a vir ao Brasil, então os relacionamentos eram com os nativos do país e escravos.
Então o autor criou um romance de Tiradentes com a Preta. Eu descobri recentemente o trabalho dessa atriz portuguesa  maravilhosa, Isabél Zuaa. Julio Machado está incrível, que ator. O filme é impressionante! Mas gostei demais também do ator de Guiné que faz o escravo de Tiradentes, Welket Bunguê. Sim, é fato que Tiradentes tinha um escravo. Ainda no elenco Karay Rya Pua, Romulo Braga, Nuno Lopes e Diogo Doria.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Paralimpíadas Rio 2016

Assisti as Paralimpíadas Rio 2016 no SportTV. Impulsionada pela empolgação das Olimpíadas Rio 2016 que comentei aqui, eu quis ver as Paralimpíadas Rio 2016. Me incomodou muito a não exibição na TV aberta da Cerimônia de Abertura e dos jogos. A TV Brasil passou, mas não sei com vocês, aqui a imagem é um terror. A TV Cultura inicialmente teve um problema com a TV Brasil e se virou para mostrar a cerimônia. As emissoras da tv aberta fizeram algumas matérias dos jogos, atletismo, medalhas, mas raramente mostravam ao vivo quando acontecia. Eu vi mesmo tudo pelo SportTV.

Na abertura foi linda a dança da modelo Amy Purdy com o robô que constrói carros. Linda e emocionante! Emocionante os atletas que carregaram a chama da pira olímpica e como a pira é linda.
Foto: ATP

Novamente eu vi mais as modalidades individuais, do atletismo e da natação. Dei só uma olhada nos jogos coletivos, mas acompanhar mesmo foi com os individuais. Embora eu tive menos tempo dessa vez e vi menos. Impressionante o atleta brasileiro que ganhou ouro para o Brasil no disco Alessandro Rodrigo Silva, foi muito emocionante! Queria muito ter visto a competição de Bocha, só vi os atletas comemorando o Ouro, nem sabia que tinha essa modalidade que me traz tantas recordações afetivas. Lindo o ouro do Daniel Dias na natação. 

A colocação do Brasil foi muito emocionante, ficamos em 8º lugar, em um país com tantas instabilidades econômicas, com renda concentrada em uma minoria, ver esse resultado, 72 medalhas, 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze, emociona muito. Parabéns a todos os atletas! Sempre ouço falar em representatividade, na dificuldade de pessoas de encontrarem espelho para se inspirarem. As Paralimpíadas foram uma grande inspiração. Espero que para os patrocinadores também. Não podemos esquecer que os atletas que estavam na competição são os melhores nas suas categorias. Há inúmeros atletas que precisam de apoio mesmo que nunca cheguem a eventos como esse. 

Fiquei muito impressionada com o inglês Richard Whitehead que ganhou ouro em corrida. Ele tem duas próteses e não dobra os joelhos, a corrida é feita com um jogo de quadris. E ainda passou o record da modalidade. A maioria tem uma prótese, ou dobra auxiliando o movimento. Com Whitehead não, e mesmo assim ele é o vencedor com record. Que condicionamento físico!

O encerramento também foi incrível e emocionante. Linda a dança com as cadeiras de rodas, fiquei impressionada com as acrobacias de um cadeirante. E a diversidade musical foi linda demais: Sepultura, Vanessa da Mata, Nação Zumbi, Céu, Negro do Borel, Saulo Fernandes, Dream Team do Passinho, Saulo Laucas. Com diversificação de ritmos, samba, maracatu, rock pesado, funk, erudito, baião. Vanessa da Mata chegou homenageando Clara Nunes, cantando Conto de Areia, depois cantou Ai, Ai, Ai. Lindo figurino! A Nação Zumbi tocou Maracatu Atômico e mais duas outras canções. Lindo o Beija-Flor na tela ao fundo.

Gaby Amarantos também homenageou Clara Nunes cantando Força da Natureza. E ainda a 1,99 que adoro. E que figurino lindo, como ela é linda! Ivete Sangalo chegou interpretando A Paz do Gilberto Gil. Depois entraram com a Ivete Sangalo um grupo de dançarinas, todas de maiôs brancos. Gostei que mantiveram cada artista no seu universo, fazendo o melhor que fazem no seu gênero. E também estava impecável a qualidade do som da transmissão. Excelente a escolha das músicas também que falavam de alegria, natureza, superação, paz. No final o Japão falou das próximas Paralimpíadas. Não sabia que a primeira tinha sido no Japão e que só concorriam cadeirantes. A cerimônia foi toda muito linda e emocionante. Lindo que o vento que apagou a pira dessa vez. Lindo e triste! Vai deixar saudades!
Foto: Glaucon Fernandes/AgNews

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Shaun, o Carneiro Filme

Assisti Shaun, o Carneiro Filme (2015) de Mark Burton e Richard Starzak no TelecinePlay. Eu adoro o Shaun, o Carneiro, quis ver quando esse filme estreou nos cinemas, mas não consegui. Fiquei eufórica quando vi na programação do Now. Volte e meia revejo trechos dos episódios na TV Cultura que comentei aqui. Shaun, o Carneiro tem poucos episódios porque é realizado por stop-motion, quando gravam os bonecos de massinha a cada movimento. Leva muito tempo para ficar pronto.

Shaun, o Carneiro Filme começa com o Shaun e o Cãozinho bebês e o dono novinho. Uma graça. Os carneiros estão cansados da rotina então resolvem criar um plano para poderem fazer o que querem. Obviamente dá tudo errado, o dono vai para na cidade, fica desmemoriado e eles vão resgatá-lo.

Eu gosto dos momentos nonsense. O autor não liga a mínima se não tem coerência, se é impossível, ele se diverte como uma criança e nós juntos. Adoro que usam muito recurso de ver as ovelhas pulando a cerca para dar sono, uma graça.

O vilão é o dono da carrocinha. Ele nem gosta que as pessoas sigam para o abrigo para adotar os bichanos. Me apaixonei por uma cachorrinha. A história dela é pouco convencional também. Achei que ela ia ficar com as ovelhas, fiquei muito triste que o dono das ovelhas a ignorou. E muito bonito o desfecho que criam. Ela precisava ser adotada por quem a amasse realmente. Gostei dessa mensagem. E esperem até o finalzinho, depois dos créditos, é ótimo.
Beijos,
Pedrita

domingo, 3 de abril de 2016

Comissão Nacional da Verdade no Café Filosófico

Assisti a participação da Comissão Nacional da Verdade no Café Filosófico na TV Cultura. O Café Filosófico é uma realização da CPFL Cultura. Sempre traz profissionais para debaterem sobre temas. Eu volte e meia vejo algum, trechos de outros, já vi um inclusive participando na plateia. Faz tempo que acompanho o trabalho da Comissão Nacional da Verdade que busca esclarecer fatos obscuros do período da Ditadura Militar.

Participaram Maria Rita Kehl e Pedro Dallari. Maria Rita é psicanalista. Pedro é advogado. Então uma falou do aspecto psicológico da ditadura e seus reflexos e o outro sobre os aspectos jurídicos. Maria Rita disse que após a ditadura, o sistema fazia de tudo para o familiar desistir da busca pelo desaparecido. E Maria Rita perguntou, como se diz a uma mãe para parar de procurar pelo seu filho? Eles lembraram do Araguaia. No Araguaia pessoas se uniam para a luta armada que nunca aconteceu. Quando os militares foram procurar essas pessoas, eles eram conhecidos por paulistas, porque eram muito brancos. E no Araguaia gostavam muito deles, porque eles ajudavam a comunidade. Os dois falaram dos riscos que existem em esconder os fatos desse período, porque isso pode permitir a volta de abusos. 

Pedro mostrou a semelhança entre o caso do Rubens Paiva e o do Amarildo. Os dois foram levados para depor, torturados, assassinados e desaparecidos. Um pela ditadura e outro pela polícia. Pedro disse que até 1964 era a polícia que praticava a tortura. Que os militares só passaram a fazê-lo na Ditadura Militar. Que até hoje é altíssimo o número de policiais que praticam crimes em nome do estado no Brasil. Eles relataram um trabalho da comissão que era levar os torturados de volta aos locais do estado onde foram torturados. Os militares acompanhavam e ouviam os relatos. Pedro falou o quanto impressionou o fato dos torturados não terem raiva. Eles só relatavam. Maria Rita disse que talvez a raiva voltasse em casa depois, mas naquele momento os torturados queriam contar com a maior veracidade as suas histórias, pelo compromisso da história e que por isso focavam nos relatos, mesmo com os militares perto. Acho fundamental esse trabalho, eram idosos, de cabelos brancos, contando suas histórias para jovens militares, em uma tentativa de humanização e provocação de vergonha para que fatos como esse nunca mais ocorram. Pedro lembrou que esses atos de barbáries foram realizados em instituições de estado, com o dinheiro dos contribuintes. Quando o dever do estado é proteger o cidadão.

Uma amiga levantou os números mencionados no programa e são estarrecedores:
- 80 militantes no Araguaia, somente 2 corpos foram encontrados. 

- cerca de 20.000 pessoas foram torturadas, sem contar com os camponeses e índios; 

- 379 mortos e desaparecidos. 
Maria Rita Kehl falou muito dos índios que não foram contabilizados. Primeiro o Café Filosófico grava com os convidados e plateia, depois editam o programa para a TV Cultura. Então no programa mostraram trechos do filme Serras da Desordem que mostra parte do que aconteceu com os índios. A atriz Cássia Linhares também lê trechos e dá contextualizações históricas. Esse programa é excelente.

Em 2009 eu participei na plateia do A Espiritualidade na Arte que comentei aqui

Bejios, 
Pedrita

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Metrópolis

Assisti ao programa Metrópolis da TV Cultura. Adoro esse programa e vou falar mais especificamente do domingo que reprisa na segunda. Esse que vi foi maravilhoso. Começou com a peça Dias de Vinho e Rosas que não vi. Carolina Mânica contou que ficou encantada com o texto e convidou o Fábio Assunção para dirigir. Ainda no elenco um outro ator que adoro, o Daniel AlvimCunha Jr. e Marina Person entrevistaram o trio. O Metrópolis visitou a Cozinha da Doidivana que reúne pessoas para falar de poesia, literatura com a confecção de pratos.


Depois Cunha Jr. entrevistou a doce Rosana Urbes que concorre com um curta Guida em festivais internacionais. Ela já atuou em várias animações como Mulan e Lilo & Stitch. Fiquei encantada com essa cineasta de animação e com trechos do seu curta. Passou também um grupo que faz atividades no Largo da Batata. Entre os blocos passam exposições, no último exposições em cartaz pelo mundo como uma de Leonardo da Vinci em Milão. O programa fez também uma homenagem a Antônio Abujamra. O Metrópolis termina com dicas culturais dos apresentadores e recentemente eles começaram a pedir que algum convidado do dia ou da semana dê também uma sugestão. A desse dia foi gravada com Mário Bortolotto. Cunha Jr. começou falando do robô do filme Metrópolis e partiu para a sua dica com o livro do Isaac Asimov. Adriana Couto falou da cantora inglesa Andreya Triana. Marina Person falou da maravilha que é o passeio no domingo no centro começando pela Pinacoteca, seguindo para o Museu da Língua Portuguesa
Dá pra ver esse programa pelo youtube nesse vídeo abaico e é muito bom.


Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

TV Cultura - 45 Anos

Assisti a Comemoração dos 45 Anos da TV Cultura na TV Cultura. A emissora passou parte da festa que fizeram em comemoração aos seus 45 anos. Falaram dos clássicos programas infantis, Rá-Tim-Bum, Cocoricó, Glub Glub, Bambalalão. Mostraram imagens do teleteatro como Vestido de Noiva dirigida por Antunes Filho. Dos programas de jornalismo, do Roda Viva. Fizeram uma homenagem aos professores da TV Cultura que estavam em tantos programas ensinando algo.

Vários personagens saíram da ficção e foram para o palco do Teatro Bradesco. O Garibaldo do Vila Sésamo anunciou a volta do programa, mostraram imagens dos primeiros programas em branco e preto com Sonia Braga. Foram vários vídeos para contar um pouco dessa emissora. A apresentação foi do Celso Zucatelli que até eu tinha esquecido que ele foi apresentador de telejornal na emissora.

Dos programas que falam de cultura como o Metrópolis, Mais Cultura. Mostram imagens do primeiro programa Metrópolis. A TV Cultura falou dos 10 anos da TV Rá-Tim-Bum, nem lembrava que já tinha tudo isso. E anunciou com a Secretaria do Estado da Cultura uma parceria para o lançamento de mais um canal, o TV Educação.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Revista CCBB

Assisti a Revista CCBB na TV Cultura. Descobri por um acaso esse novo programa e gostei muito. Fala praticamente da programação dos CCBBs de Brasília, Belo Horizonte e São Paulo. Falaram daquela exposição que tanto quero ver e que chegue em São Paulo com obras de Salvador Dalí. O programa está muito bem realizado, ótimas matérias, bem editado, gostei da apresentadora, Roberta Martinelli.

Gostei muito de saber sobre a Coleção Ludwig. Luís Antonio Giron dá dicas de livros. Luciano Ramos fala de cinema e mencionou dois cineastas Glauber Rocha e Deus e o Diabo na Terra do Sol que gostei muito e Walter Hugo Khouri com o Noite Vazia que está entre os melhores filmes que já vi. Adorei o programa que passa todo sábado, às 23h30 na TV Cultura. Também dá pra assistir na internet.



Beijos,
Pedrita