Mostrando postagens com marcador Sean Young. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sean Young. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Blade Runner 2049

Assisti Blade Runner 2049 (2017) de Denis Villeneuve na HBO Go. Eu tinha muita curiosidade de ver esse filme, não tanta que me levasse ao cinema, só ia ver mesmo quando chegasse na tv a cabo. Gosto demais do primeiro, mas não chego ser da turma dos fãs maníacos. E como esse filme é lindo! E como esse cartaz é pavoroso, não tem nada a ver com o filme, parece aqueles cartazes tudo iguais de filmes de super heróis que nunca conseguimos saber de qual filme é. Fico pensando se a confusão dos cartazes iguais são de propósito. Eu como acho tudo igual e acho que tudo eu já vi, nem vou olhar. Além do péssimo cartaz, as fotos também são escassas, bem desatualizado na forma de promoção do filme.

O roteiro é muito bom. É baseado na história de Philip Dick escrito por Hampton Fancher. E como é delicado e bonito. Fiquei muito emocionada. Os replicantes foram proibidos. O planeta não tem mais humanos, ficou inabitável. Uma empresa comprou a que produzia replicantes e voltou a criá-los, agora com limitações. Nosso protagonista interpretado pelo lindo Ryian Gosling tem a função de localizar replicantes antigos para "aposentá-los" já que os replicantes não tinham tempo de vida. Em uma dessas excursões ele descobre um "milagre". No passado um replicante teve um filho. Ele tem que localizar o filho pra matar, esconde a investigação e começa a achar que foi ele. Interessante que eu achei que foi forçado ser ele, mas no decorrer do filme vemos que foi ele que viajou e passou achar que era ele. Ele que com a pouca informação que teve já concluiu. É linda demais a relação dele com a holograma dele interpretada pela linda cubana Ana de Armas. Muito triste quando ele entende que ela era só o que ele desejava, dizia só o que ele desejava ouvir. Mas será mesmo? Há muitas dúvidas no filme, como no primeiro e isso que o faz tão fascinante. Mais um produto que discute criador e criatura.
Sim, Harrison Ford aparece, é a hora que o filme fica mais melancólico, mas é todo triste. Utilizaram recursos para a Sean Young estar exatamente como no filme anterior. E a belíssima música do Vangelis continua firme e forte.

Quando Jared Leto apareceu eu jurava que era o mesmo ator do protagonista. Não sei se foi só impressão minha, mas eu achei que os dois eram o mesmo ator. Alguns outros do elenco são: Mackenzie Davis, Carla Juri, Sylvia Roeks, Dave Bautista, Lennie James e Robin Wright.

Engraçado o trailer mostrar muita ação, Blade Runner 2049 é bem contemplativo e filosófico. Tem um pouco de ação e violência, mas a maioria é reflexivo.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Blade Runner - Documentário

Assisti Blade Runner - Documentário (2007) de Charles de Lauzirika no Telecine Cult. O nome original é Dangerous Days: Making Of Blade Runner. Dangerous Days era o nome inicial desse filme. Fazia tempo que o 007 insistia que eu visse na programação do canal, mas nunca conseguia. Tinha também curiosidade de entender todo o processo. Produção de filmes é sempre complexo. Há muitas questões envolvidas. E filmes de ficção científica custam muito, imagino que a pressão deva aumentar. Achei interessante saber que Blade Runner foi um dos últimos filmes de ficção científica com tecnologia analógica. Os efeitos especiais, alguns anos depois, recebiam a facilidade digital que melhoravam não só na qualidade visual, como facilitavam a produção.

No início eles contam como escolheram o roteiro pelo livro de Philip K. Dick. A idéia inicial era fazer a trama toda em ambientes fechados. Foi quando Ridley Scott aceitou ser o diretor é que ele começou a pensar em externas. Gostei bastante do documentário. Entrevistaram vários que participaram do projeto, os atores, e como foi o documentário foi realizado em 2007, eles mostravam imagens da cena de Blade Runner de 1982, com comentários.
Também mostraram e mencionaram várias cenas que não foram para a versão final, já que a primeira edição trazia um filme de 4 horas. E que havia na época, hoje um pouco também, que os filmes deviam ter no máximo 2 horas de duração.
Música do post: VANGELIS - BLADE_RUNNER

Get this widget Track details eSnips Social DNA


Youtube: Blade Runner - Dangerous Days - Making Blade Runner -Trailer



Beijos,
Pedrita

domingo, 18 de maio de 2008

Blade Runner

Assisti Blade Runner (1982) de Ridley Scott no Telecine Cult. Eu sempre quis ver a versão do diretor e o Telecine resolveu passar uma versão final, que o Marcelo Janot explica no início, e está no blog dele o vídeo, que essa versão traz a do diretor somada a cuidados de imagens e algumas novidades. Eu só vi esse filme na segunda vez que passou no Telecine e esse fato já incomodou o 007. Ele é fã incondicional do Ridley Scott e desse filme e estava incomodado que eu não vi o documentário dias antes, nem o filme no dia de sua estréia. Então resolvi não desapontá-lo e vi um dia depois. Eu gosto de documentários, making of, mas gosto de ver sempre depois, gosto de desvendar o filme antes, de não estragar as surpresas. E pelo que vi o documentário não será exibido pelo menos por enquanto, uma pena, porque agora quero ver.

Assistindo Blade Runner eu percebi que devo ter visto várias vezes no passado. Eu lembrava de muitos detalhes, mas particularmente não me surpreendeu tanto as mudanças. Eu sempre achava que os produtores tinham desconfigurado o filme, que seria totalmente diferente a versão do diretor, mas não achei as mudanças tão significativas. Entendo que um criador não gosta que sua obra seja mexida, que alguns conceitos sejam mudados, que a liberdade de expressão deve ser mantida e que o comercial não deve influenciar na arte, mas não achei as mudanças foram tão grandes.


Eu sempre me diverti pelo fato do diretor mudar radicalmente o fim para atender aos produtores e meio que se vingou fazendo algo que destoava claramente de todo o contexto. Mas particularmente achei que a briga era porque o final seria completamente diferente. Achava inclusive que talvez significasse a morte de um dos dois. Mas não, o sentido é bem parecido, eles parecem fugir, mas nós não sabemos se eles conseguem. O outro final também não dava essa certeza. Tirar a narração realmente melhora no sentido que o filme fica com menos explicações, o que eu acho bem melhor. É muito melhor a arte não tentar se explicar e sim quem a vê tentar fazer a sua leitura. E é belíssima a cena do Unicórnio.Imagino que os produtores não tinham licença poética para compreender que não há necessidade de se explicar, é a nossa mente e a nossa percepção que depois promove debates acalorados sobre o que imaginamos ser. A arte gerando debate é bem mais rica do que aquela que vem explicadinha.
Gostei demais de rever Blade Runner ainda mais com a versão do diretor e melhorias tecnológicas. Continuo embasbacada com o magnífico desempenho do Rutger Hauer. Gostei de ver as belas Sean Young e Daryl Hannah. E claro, nosso protagonista, Harrinson Ford. Adoro a música do Vangelis da trilha sonora, que inclusive minha irmã tem em LP e ouvimos tantas vezes.

Confesso que seria bem melhor o 007 escrever esse post, é um de seus filmes prediletos e teria um texto bem mais rico, mas espero que gostem. Imagino inclusive que esse post deva dar bastante ibope. Também espero que o Telecine volte a passar o documentário porque agora quero ver.
Música do post: VANGELIS - BLADE_RUNNER





Beijos,
Pedrita