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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Allegiant

Assisti Allegiant (2016) de Robert Schwentke no TelecinePlay. Ansiava por mais um filme dessa sequência. No Brasil fazem uma confusão com os nomes. Nos Estados Unidos cada um tem um nome: Divergente, Insurgente e Allegiant (Fiel). O próximo também terá um outro nome Ascendant. Aqui é tudo série Divergente, Convergente, tudo confuso e tudo no mesmo nome. Difícil saber se já vimos. A série é baseado nos livros de Veronica Roth. Os outros posts da série estão aqui.

Eu gosto muito da noção de coletivo dessa série. Todas as lutas são para o bem comum, para o bem de todos. Na primeira os grupos eram divididos em facções, em uma forma de controlar conflitos, mas não contava que os divergentes, aqueles que não se encaixavam em nenhuma facção eram dizimados. Os divergentes se rebelam. 

Nesse, os que lutaram pelo fim das facções tomam o poder e começam a cometer o mesmo erro dos outros. Começam a executar quem pensa diferente. Nossos heróis se rebelam e saem de Chicago.

Incrível como essa série expande e continua muito interessante. Chicago está fechada por um muro eletrificado. Qualquer semelhança com a atualidade não é mera coincidência. Eles acham outra cidade fechada com tecnologia, é muito interessante. A parte ficcional é incrível também. A humanidade destruiu o planeta. Mas a parte humana me atrai muito também. Começa então a discussão de pureza da raça. Nessa cidade que diz controlar Chicago, falam que a protagonista foi desenvolvida em laboratório e é a única que alcançou a pureza da raça. Ela é isolada então e tem ótimo tratamento, os outros são danificados e trabalham pesado. Essa discussão também é muito atual. 

Tudo nesse lugar é uma mentira. Claro que vamos descobrindo aos poucos. Muitos trabalham como escravos para que poucos vivam o luxo. Lembra algo? Também vão atacar aldeias, matam os adultos, tiram as memórias das crianças, para moldá-las a sua vontade. Tudo muito atual e assustador. E termina com o salvamento de Chicago, mas há muito o que fazer ainda, há muito assunto para outros filmes. Gostei muito. Adoro os atores que fazem o casal protagonista, Shailene Woodley e Theo James e os atores que integram esse grupo: Miles Teller, Bill Ekasgard, Zöe Kravitz, Nadia Hilker e Ansel Elgort. Ainda participam Naomi Watts, que não estará nos próximos episódios, Octavia Spencer e Jeff Daniels


Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Perdido em Marte

Assisti Perdido em Marte (2015) de Ridley Scott no TelecinePlay. Quando estava em cartaz nos cinemas já queria ver, fiquei eufórica quando vi que em breve estrearia no Telecine. Consegui ver uns dias depois da estreia. É baseado no best-seller de Andy Weir. Esse diretor é incrível, eu adoro esse gênero e The Martian é um grande filme.

Começa com um grupo em Marte, no solo, fazendo pesquisas. De repente avisam que virá uma grande tempestade. Uns estão ajudando aos outros a voltar a base, mas um objeto pesado arremessa nosso protagonista. Ele parece que está morto segundo os aparelhos. E a equipe vai embora. Um tempo depois o protagonista acorda, machucado, volta a essa unidade em Marte e sabe que será dado como morto. Ele começa então a calcular tudo porque sabe que a equipe só voltará a Marte muito tempo depois, e que ele precisa sobreviver até lá.

É mais um filme que estimula o interesse a matemática. Tudo precisa ser calculado. A equipe que também está em missão no espaço, precisa calcular tudo. O tempo que falta para chegar, tudo é lento no espaço, o tempo para voltar, o combustível. Em Marte nosso protagonista precisa calcular a comida, as baterias. Ele percebe que precisa ir onde a equipe está programada em um futuro distante, mas precisa calcular tudo, para conseguir sobreviver nos dias e dias que vai ter que se deslocar. Adorei esses cálculos, eu amo matemática.

Na terra, a Nasa avisa o mundo a morte do astronauta até que pelo satélite eles veem a movimentação de um equipamento em Marte e começam a perceber que ele está vivo. Novamente os cálculos para saber qual equipe pode ir até Marte em menor tempo e se ele ainda estará vivo. Matt Damon está excelente, ele é o Perdido em Marte. Chiwetel Ejiofor integra a equipe da Nasa na Terra. O diretor da Nasa é interpretado por Jeff Daniels. Outros da Nasa são interpretados por Sean Bean, Kristen Wiig e Donald Glover.

A equipe do protagonista é interpretada por Jessica Chastain, Kate Mara, Benedict Wong, Michael Peña, Sebastian Stan e Aksel Hennie. O filme e Matt Damon ganharam Globo de Ouro

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Looper

Assisti Looper (2012) de Rian Johnson no HBO On Demand. Eu não conhecia esse filme, gosto de ficção científica. O começo é meio estranho, mas de repente toma um ritmo incrível e gostei demais. Surpreendente!

Nosso protagonista é um matador. Ele recebe pessoas que são problema no futuro para serem mortas. Até que chega ele mesmo do futuro para ser morto. É nesse momento que o filme dá uma grande reviravolta. Ele do futuro quer matar quem cria todo o problema no futuro que é agora uma criança. Ele do presente se refugia na casa de uma das três possíveis crianças. Ele é interpretado brilhantemente por Joseph Gordon-Levitt. A dona da fazenda é intepretada pela bela Emily Blunt, eu adoro essa atriz. Uma graça o menino que faz a criança interpretado por Pierce Gagnon.

Ele no futuro é interpretado por Bruce Willis. Paul Dano faz uma participação. Alguns outros do elenco são: Noah Segan, Piper Perabo, Qing Xu, Tracie Toms e Jeff Daniels.


Beijos,

Pedrita

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Vida em Preto e Branco

Assisti A Vida em Preto e Branco (1998) de Gary Ross na HBO. Sempre quis ver esse filme desde que vi trechos na tv a cabo e o nome na legenda. Na HBO está como A Tela em Preto e Branco. O nome original é Pleasantville, que é o nome de um seriado, e claro em preto e branco que o rapaz nos dias de hoje adora assistir, ele sabe as falas de cor. É um seriado de uma vida perfeita, do estilo americano de viver. Tudo plácido e tranquilo. No dia da maratona ele e a meia-irmã vão parar no seriado e passam a viver naquela cidade.

Não chega a ser um filme original, mas é bem realizado e os protagonistas Tobey Maguire e Reese Witherspoon estão muito bem. Também gostei muito da atriz que faz a mãe na ficção, Joan Allen. Gosto muito do ator que faz o pai da ficção, William H. Macy. Outros do elenco são:  Jeff Daniels,  Marley Shelton e  Jane Kacmarek









Beijos,



Pedrita

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Boa Noite e Boa Sorte


Assisti Boa Noite e Boa Sorte (2005) de George Clooney em DVD na casa da minha irmã. Uma co-produção entre Estados Unidos, Reino Unido, França e Japão. Era louca para ver esse filme, tanto que tentei ver no cinema, mas estreou naquelas épocas impossíveis de ir ao cinema. É simplesmente maravilhoso! Uma aula de jornalismo e de cinema. É o período de perseguição aos comunistas, mas como aqui no Brasil, haviam muitas distorções e acusações falsas. Inclusive, como aqui, alguns desafetos ganhavam o slogan de comunistas, só para virarem inimigos do estado e para as pessoas se livrarem de seus desafetos.

Alguns jornalistas da CBS resolvem então questionar ações do senador Joseph McCarthy que prejudicava pessoas sem dá-las o direito de um julgamento. Esses jornalistas começam a mostrar os acusados, as acusações, sem julgar, mas mostrando que até o momento não há provas de que aquelas pessoas sejam comunistas e que portanto não possam ser acusadas. É complexo o filme, denso, com textos incríveis, a maioria originais da época.

Gostei demais de Boa Noite e Boa Sorte e amei os Extras, precisei de bastante tempo para ver os Extras porque em um deles, George Clooney e o produtor e roteirista Grant Heslov repassam o filme todo comentando em cima. É absolutamente genial! Primeiro porque explicam as suas escolhas. A decisão pelo preto e branco se deu porque resolveram utilizar imagens do senador Joseph McCarthy e de algumas cenas em tribunais. O senador Joseph McCarthy não teve um ator que o interpretava, tudo o que aparece dele são de imagens de arquivo. Portanto houve a necessidade do filme ser em preto e branco para não destoar quando o jornal apresentava as imagens.
Me deliciei com o tom sarcástico de George Clooney e Grant Heslov nos Extras. Clooney faz críticas muito bem humoradas a indústria do cinema, justificando a sua participação no filme, falando ironicamente de alguns de seus antigos trabalhos, de ser ex-galã. É muito inteligente e engraçado, uma preciosidade. Passei a admirar ainda mais o George Clooney que não se acomodou com o sucesso como galã e buscou atuar e fazer filmes densos e importantes, mesmo que menos comerciais.


O elenco de Boa Noite e Boa Sorte é excelente. David Strathairn está incrível como o jornalista Edward R. Morrow. Estão ainda o próprio George Clooney, Robert Downey Jr., Patricia Clarkson, Jeff Daniels, Ray Wise e Frank Langella.

Boa Noite e Boa Sorte ganhou o Prêmio Pasinetti de Melhor Filme, o Volpi Cup de Melhor Ator (David Strathairn), o Prêmio FIPRESCI e o de Melhor Roteiro, no Festival de Veneza.
A trilha sonora é maravilhosa e interpretada por Dianne Reeves. Ela inclusive aparece sempre no filme interpretando ao vivo como se fazia na época.
Música do post e do filme: I've Got My Eyes on You com a Dianne Reeves.

Beijos,

Pedrita