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domingo, 4 de outubro de 2020

King Kong en Asunción

Assisti King Kong en Asunción (2020) de Camilo Cavalcante no Festival de Cinema de Gramado no Canal Brasil. Esse eu vi após a premiação. O filme ganhou o prêmio de Melhor Filme no festival e vários outros: Melhor Filme pelo Júri Popular, Melhor Ator para Andrade Júnior e Melhor Trilha Musical.

O diretor é pernambucano e fez uma filme em co-produção com Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. O protagonista é um matador. Confesso que fico assustada com a quantidade de filmes brasileiros com matadores, sendo que alguns são verídicos. Esse não, é uma ficção. É muito triste como o Brasil e alguns países latino-americanos resolvem suas questões mandando matar, o próprio protagonista de King Kong en Asunción tem um texto excelente no filme sobre isso. Importante que vários filmes venham refletir sobre esse horror de tanta gente pagar para se livrar de alguém.
O filme é praticamente um walking movie, sim, poderia ser um road movie, mas o personagem mais anda a pé do que em outra coisa. Fiquei pensando o que adianta ser um matador se não tem casa, vive sozinho, nas caminhadas dorme ao relento. Mas ele ainda anda de ônibus, de carona em caminhão e depois compra um carro que presenteia o amigo e volta a andar a pé. O protagonista Andrade Júnior faleceu em 2019. Alguns outros do elenco são: Ana Ivanova, Juan Carlos Aduviri, Fernando Teixeira,
Maycon Douglas e Georgina Genes.
 O filme começa com ele na região desértica de Salar de Uyuni na Bolívia e segue caminhando até Asunción, no Paraguay. Acompanhamos todos esse percurso. Belo filme!
Beijos,
Pedrita 

sábado, 11 de abril de 2020

Z: A Cidade Perdida

Assisti Z: A Cidade Perdida (2016) de James Gray no TelecinePlay. Não conhecia o filme, está em aventura, não deixa de ser, mas é drama também. É a história do explorador Percy Fawcett que desapareceu no Mato Grosso com seu filho na última expedição. Fawcett fez várias expedições a Amazônia a pedido do governo britânico. O filme é baseado no livro do jornalista David Grann.

Charlie Hunnam interpreta Percy Fawcett. O filme começa com o explorador casado (Sienna Miller) e sendo convocado para ir mapear a região amazônica. Ele tem um filho pequeno e sua esposa está grávida. Acaba aceitando e segue com um grupo expedicionário. Interpretam o grupo que o acompanha em algumas das expedições: Robert Pattinson, Angus Macfadyen, Edward Ashley e Tom Holland.


Os sofrimentos são muitos, alguns morrem, mas eles chegam ao final do rio. Como exploradores acharam que eram os primeiros a chegar lá, ignorando os povos que já viviam no local há séculos. O filme foi gravado na Colômbia. Nesse lugar Fawcett acha cerâmicas e decide procurar a cidade que teriam moradores que tivessem feito os artefatos. Para a sociedade, indígenas eram selvagens. Fawcett fica muito surpreso que pudessem ser mais evoluídos do que imaginava. Se até hoje acham que indígenas "precisam evoluir", imagine naquela época. Também era a época que achava-se que uma mata devia ser explorada, como se ela não fosse evoluída o suficiente e como se não pudesse simplesmente existir com os seus povos, floras e faunas e suas regras próprias.
Apesar do caráter explorador, Fawcett via a evolução do indígenas, suas práticas, culturas, habilidades de caça, pesca e plantações. Fawcett volta para a Inglaterra, acaba sendo recrutado para a Primeira Guerra Mundial e é condecorado por bravura. 

Fawcett viajou três vezes para a região amazônica, até ir na última com seu filho mais velho e desaparecer. A cada viagem ele fica ausente por anos. 

Beijos,
Pedrita