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domingo, 9 de março de 2025

Globo Repórter - Personalidades - Fernanda Torres

Assisti o Globo Repórter - Personalidades com Fernanda Torres na GloboPlay. Eu sou meio desligada com esse programa, não vejo mais comerciais, sempre zapeio, então só soube que era com a Fernanda Torres pelo blog De Olho nos Detalhes, só aí que fui procurar na GloboPlay. Nem sabia que existia esse quadro. O foco seria pra falar do maravilhoso filme Ainda Estou Aqui de Walter Salles e seus prêmios. Eu gosto demais da Sandra Annenberg, que talento!

O programa falou da carreira dessa atriz. Aos 12 ela já queria ser atriz e foi estudar no Tablado, uma das mais importantes escolas de teatro do país. Ela não gostou do curso para crianças e foi estudar na turma de adultos. Fernanda mostrou a Palma de Ouro que ganhou pelo maravilhoso Eu Sei Que Vou Te Amar, eu amo esse filme. Fernando comentou que esse nem é o seu preferido. Ela destacou vários que adora como o lindo e tão atual Terra Estrangeira, Saneamento Básico que também amo e não canso de rever trechos, o lindo Casa de Areia e o divertido Marvada Carne. Falou dos filmes, TV e peças. 

Pena que não falou de Orlando da Bia Lessa que amo tanto. Na foto ela contracenando com Júlia Lemmertz. Das peças que Fernanda destacou estava a icônica com sua mãe dirigida por Gerald Thomas que não vi. Mostraram vídeos inclusive.

Gostei que colocaram trechos da entrevista da Fernanda Montenegro que tinha feito ao vivo para a GloboNews quando Fernanda Torres ganhou Globo de Ouro por Melhor Atriz. Essa entrevista foi histórica e eu vi ao vivo. Deixaram a Fernanda Montenegro falar o tempo todo, muito tempo, sem interrupção, é poesia pura. Inclusive ela achou que era gravada e disse que eles podiam cortar o que quisessem. O bom da tv a cabo é que os programas são mais livres, então deixaram ela falar o tempo que quisesse. Algo tão raro em TV. No Globo Repórter escolheram alguns trechos e ainda terminaram lendo uma carta de Fernanda Montenegro sobre a filha e o prêmio, foi lindo.
Claro que o Globo Repórter falou do lado cômico da atriz. Luiz Fernando Guimarães também foi entrevistado e mostrou fotos da viagem dos dois. Ele contou que Fernanda Torres estava muito triste com uma separação, então ele a convidou para viajar. E foi lá que pensou nos dois atuando juntos e surgiu Os Normais

Andrea Beltrão falou de Tapas e Beijos. E Deborah Bloch da amizade desde o colégio. Claro, falaram ainda seu marido Andrucha Waddington, seu irmão Claudio Torres, Tony Ramos.
Reservaram um tempo para os memes. Já tinham mostrado o Carnaval de Fernanda Torres, as inúmeras fantasias, os drones montando o rosto dela. Ela amou e eu também os bonecos gigantes de Olinda. Foi um programa muito especial. 


 




Beijos,
Pedrita

sábado, 25 de maio de 2024

Justiça 2

Assisti a série Justiça 2 (2024) de Manuela Dias na Globoplay. Eu amo essa série desde que vi a primeira. Acho urgente um produto que fale que no Brasil a justiça não é para todos, se é que existe e de impunidade. Eu gosto muito do formato dessa série. Os quatro primeiros episódios liberados contam a história de Balthazar, Jayme, Mylena e Geiza. Com um elenco inacreditável! A série passou só no streaming, só na Globoplay e superou em ibope todas as novelas em cartaz da TV Globo.

Um de cada episódio, os quatro são presos no mesmo dia e não se conhecem. No jornal os quatro casos. Eu adoro que quando estamos acompanhando uma trama, os outros personagens aparecem e ainda nem sabemos quem são. Pode ser na rua no outro lado, pedindo água, enfim, inteligente demais. Sete anos se passam, os quatro saem da cadeia.
 
A primeira história é do Balthazar, como sofre. Juan Paiva arrasa. Ele é motoboy de um tradicional restaurante do personagem do gigante Amir Haddad. O local vai muito mal, endividado, sem clientes. Balthazar ajuda muito o dono do espaço, é um grande parceiro. A namorada de Balthazar é a ótima Jéssica Marques. A série é baseada na Ceilândia, de vez em quando tem algumas cenas em Brasília.

O genro do dono do restaurante, o Nestor, é um verdadeiro monstro, demite todo mundo e dá um jeito de não pagara rescisão. Vai enrolando. Marco Ricca, em um dos grandes personagens de sua carreira. E Maria Padilha, que maravilhosa, e que personagem. Oprimida pelo marido, sofre um bocado. O restaurante é assaltado com encapuzados, Nestor não pensa duas vezes em culpar sem provas Balthazar, que é preso.

O segundo núcleo é do nojento Jayme. Murilo Benício está majestoso. Ele sustenta regiamente sua família encostada e abusa sexualmente, por dois anos, sua sobrinha quando ela menor de idade. Na série, Carolina, brilhantemente por Alice Wegmann, volta pra casa e o inferno se instala. A mãe é bem doente, da incrível Júlia Lemmertz, que personagem insuportável, como dá raiva dela. Pelo conforto, ela sempre fingiu não perceber o assédio do irmão na filha. A outra irmã é igualmente horrorosa, outra grande atriz, Rita Assemanny. E o primo invejoso, que papel de Giovanni Venturinni. Ele e a mãe sempre dizem que a culpa era da Carolina, o jeito que ela se vestia, como se comportava, ela que seduziu, segundo eles. Que pavor! A sobrinha finalmente resolve denunciar o tio e ele é preso.
O terceiro grupo é com a maravilhosa Belize Pombal. Como Geiza sofre, nossa, é de cortar o coração. Ela vive em um apartamento muito simples que conseguiu comprar. Em frente, traficantes se divertem com dias e dias de som muito alto. Elas começam a brigar com eles, um tenta matar sua filha pela incrível Gi Fernandes. A mãe ataca o traficante (Filipe Bragança) para salvar a filha, ele morre e ela é presa.

A próxima trama é de Milena pela incrível Nanda Costa. Ela atua em um grupo que rouba residências de luxo, ela é expert em abrir cofres. Sua mãe é a ótima Tereza Seiblitz. Batalhadora, ela faz comidas pra festas. A filha, cabeça de vento, não paga a luz, a mãe pode perder toda a encomenda. A filha tem uma ideia de "gênia". Roubar um carro grande pra ligar na luz, devolver depois que pagar a conta. Dá tudo "certo", só que ela rouba o carro que o dono estava levando um defunto pra desovar. O rapaz ainda tá vivo, dá uma informação pra Milena e morre. Ela leva o carro pra queimar, mas é presa. Então, em paralelo a confusão que a Milena faz, tem a história do assassinado. Paola Oliveira é riquíssima de nascença. Seu pai tinha fazendas e mais fazendas. Ela é casada com o personagem do Marcello Novaes. O pai dela morre, no enterro aparece um filho bastardo (Alexandre Rodrigues). Ela não quer dividir a herança com ele, então o mata.
Sete anos se passam e é quando o personagem de Luciano Mallmann aparece. Ele é o advogado que consegue soltar Balthazar. No Brasil muitos pobres apodrecem na cadeia mesmo depois de cumprido penas por falta de julgamento. O advogado quer na verdade fazer justiça, já que foi Nestor que o atacou porque o viu ele beijando o seu companheiro (Jorge Guerreiro) e o deixou sem o movimento das pernas. É interessante porque no terceiro bloco de quatro episódios, os núcleos começam a se misturar.
São muitos personagens e só atores incríveis! Leandra Leal volta com sua personagem, preciso rever Justiça 1Justiça 1 pra lembrar. Ela é casada com Fábio Lago, ele tem uma cachorrinha influencer. Ela é uma bem sucedida no ramo de negócios de acompanhantes.

Danton Mello tem um personagem inacreditável. Ele é o pai do traficante que é morto no começo. Ele tem orgulho de achar que faz tudo certo, só que não. Ele demora a perceber o quanto é mau, tentando fazer tudo certo. Os textos dele com a Geiza são desconcertantes. Ele é funcionário do Nestor, medroso, acaba fazendo tudo o que o mercenário pede. Danton criou tão bem o personagem que parece outra pessoa. anda com passinhos, encurvado, sempre gagueja por medo, que ator. 
Carolina também fala textos desconcertantes. Ela descobre que seu tio matou sua mãe levando um áudio pra ela. A mãe não podia ter emoções fortes porque teve muitos AVCs. Na conversa com o ex (Túlio Starling) ela diz que foi ficando uma pessoa ruim, depois de tudo o que passou. É difícil condenar os personagens em suas ações erradas, depois de tanta impunidade, tanta corrupção.


Eu achei que Juliana Xavier ia fazer só uma figuração, eu adoro essa atriz. Esqueci que essa série tem idas e vindas, e ela acaba tendo um grande destaque na última trama. São muitos grandes atores que ainda aparecem como o policial corrupto de Aramis Trindade, Breno da Matta, Helena Kern, Xamã e Evandro Mesquita. Amei a trilha sonora, eclética, tinha de tudo um pouco, Gal Costa, Maria Bethânia, Marcelo, Hungria, Johnny Hooker, Elis Regina, Zizi Possi, Chico Buarque e muita música sertaneja, raps, é muito variada. Várias canções foram pra minhas playlists.

O final seguiu o mesmo modelo dos quatro episódios iniciais. Em uma estrada os personagens vão se cruzando, é emocionante. E as notícias de cada um nos jornais.

Mas ver na Globoplay foi um inferno. Raramente carregava na TV. Cansei se pedir suporte no twitter, no chat que foi péssimo. Eram umas 50 vezes até carregar uma vez. Acho que fiquei mais horas tentando carregar que assistindo a série, tanto que cansei da Globoplay. Vou ver qual streaming assino agora. Eu li no twitter (me recuso a usar o nome atual) que parece que carrega mal mesmo na TV, que funciona melhor no celular e no computador, não sei se é verdade,  porque não tentei. Amo ver na telona e TV é meu lazer na maioria das vezes, os outros dispositivos são mais trabalho, quero conforto no meu lazer. Me irritava muito os atendentes insistirem que eu visse em outro dispositivo, como se a culpa fosse minha que queria ver na TV. Irritante! Tive muito mais tempo a Netflix e nunca tinha problema pra carregar.





Beijos,
Pedrita

sábado, 13 de abril de 2024

Elas por Elas

Assisti Elas por Elas (2023) na TV Globo. O remake foi escrito por Thereza Falcão e Alessandro Marson. Eu adorava essa novela. Gosto muito de tramas com vários protagonistas, essa tinha 7 protagonistas. Infelizmente a novela foi mal do ibope, a Globo promoveu um encontro com pessoas que parece que não viam a novela. Então foi uma tristeza ver a trama entrar pro sensacionalismo. Foram 5 sequestros, um interminável, mas os outros eram longos também, e infelizmente aumentou o ibope. E foi desnecessário! Essa trama tem segredo e surpresa que não acaba mais, era só adiantar algumas revelações. 
É um remake. Não sei se concordo com essa profusão de remakes. Essa ideia de que funciona é relativo. A arte é sempre imprevisível, e que bom! Essa busca incessante por números, seguidores, prejudica muito os trabalhos. O texto original é excelente! Fiquei muito triste que não emplacou. 7 amigas se reencontram 20 anos depois, então eram 7 amigas na faixa dos 40 anos. 20 anos antes elas estavam na casa de campo de uma delas, e acontece a morte de um deles. Elas se separarem. Todas as tramas eram excelentes! Não sei nem onde por começar.
Como amava René. Maria Clara Spinelli estava incrível. René é daquelas amigas que queremos ter. E muito triste sua história. Seu marido (César Mello) desaparece levando tudo, o apartamento não tem mais nada. Eles tinham uma padaria. Que por dívidas faz René ir pra rua pela sua casa e pelo seu trabalho. Os dois filhos dele (Bia Santana e Richard Abelha) ficam com ela, que mãe amorosa. Uma adolescente. Ela tem que se virar para dar conta de continuar sustentando-os. Confesso que o desfecho de René me incomodou demais. A novela forçava o perdão em várias tramas. Fizeram vários recursos pra ele ser perdoado. Viciado em jogos, endividado, tentava pagar agiotas. Aí ele fica muito, mas muito doente, precisa de transplante. E René com pena, perdoa. René foi a mais injustiçada da trama. Traída por todos, pela filha, marido, irmã, namorado (Pedro Caetano), fica bem no final porque teve que perdoar na marra todas as violências que sofreu. Foi muito injusto com a linda personagem.
Eu adorava também Carol com a excelente Karine Teles. Cientista, pesquisadora, era uma mulher livre, sem medo do amor. Teve vários namorados na trama. Eu torcia pelo Marcos, Luan Argollo. A trama teve uma enorme dificuldade de bancar os relacionamentos que tinham mais química e que o público mais gostava.

Sim, gostei do casamento com a Natália, Mariana Santos, mas estava longe de ser o meu casal favorito. Carol recebeu uma proposta pra continuar suas pesquisas no Canadá, Natália seguiria com ela, a trama deixou meio no ar. O tempo todo os personagens queriam que Carol não fosse, achei um horror. Carol foi outra que forçaram um perdão a mãe (Julia Lemmertz) que a abandonou. A novela parecia acreditar na falácia do amor materno.

Márcia é outra que fizeram René engolir. Adorei que Mary Sheila ganhou um grande personagem. Márcia abandonou os filhos pequenos e volta mais de 10 anos depois. Sim, ela teve depressão pós parto, tinha um marido abusivo, ausente e que a endividava, o que fizeram a René engolir de novo. Mas é fato que Márcia levou décadas pra voltar porque quis ser livre e irresponsável. Coitados dos filhos que tinham esses pais, que bom que eles tinham René. Márcia era uma grande perfumista. Entendo a reaproximação, a guarda compartilhada, a convivência pelos filhos, mas forçar amizade com René, aí é demais. E foi dessa forma, René, a boa, que tinha que tentar ser amiga da egoísta. Ninguém pedia pra egoísta tentar ser amiga da René. René que tinha que abrir mão de suas dores, perdoar e tentar uma amizade.
Adorava o núcleo da Adriana. Mais uma grande personagem da Thalita Carauta. E como sofreu! Mas diferente da René, ela sempre bateu o pé pra ser respeitada. Ela tem uma das tramas mais complexas da novela, cheia de segredos. Só com o tempo que ela descobre que o pai de sua filha era o sogro de seu amado, o ótimo Mateus Solano. Quando ela engravida, menina ainda, é sua tia que a ajuda e vira seu braço direito. Adoro a Maria Ceiça, fiquei feliz que arrumaram um romance pra ela no final. Adriana e sua filha eram veterinárias. A tia trabalhava no Pet Shop que elas tinham.
Adorava Lara e Mário, o casal de maior química da trama e esses não foram separados. Lara, advogada, abandona a profissão pra cuidar da casa e dos filhos. Começa a trama ela ficando viúva e descobrindo que seu marido teve muitas amantes. Mário era o icônico Mário Fofoca, o detetive da trama. Sempre tinha ouvido falar do personagem, um detetive atrapalhado, na trama, apesar de ser muito, mas muito atrapalhado, era quem descobria os segredos. Débora Secco e Lázaro Ramos estavam demais. Amava Lara pulando o sofá.
Amava a família do Mário e da Taís. Me diverti muito com Raquel e Evilásio, principalmente quando eles passaram a ajudar o filho e ficavam vendo as câmeras do vilão de Cássio Gabus Mendes como se fosse BBB, com direito a pipoca e tudo. Adoro Maria da Penhah e Cosme dos Santos, grandes atores. Os figurinos dela eram demais. Raquel se aposenta na trama, o marido já era aposentado e cuidava da casa. 
Kesia fazia a filha deles, a Taís, e estava maravilhosa. Lindas as conversas com a mãe, tão acolhedora. Foi muito bonito que Pedro de Alexandre Borges assumiu o filho dela do relacionamento anterior. Sua personagem passou grávida a trama toda. Na internet já brincavam que o bebê só nasceria no próximo remake.

Dois casais que deram muita química e não entendi porque foram separados eram Chris e Tony e Yeda e Edu, esse então com menos lógica ainda. Edu tinha sido infiel a esposa (Monique Alfradique), era sedutor,  mas Yeda era livre e nunca quis relacionamento fechado, era o casal ideal. As duas eram irmãs com as ótimas Valentina Herszage e Castorine. Chris era uma fera em redes sociais e Yeda uma jovem advogada. Tony era um fera de internet e Edu de Luís Navarro um personal trainer.
Esther Góes fez uma participação especial. Ela foi Adriana na primeira trama. Foi muito linda a personagem que criaram pra ela. Giovane de Filipe Bragança ficou muito sozinho quando descobriu que foi trocado na maternidade, sua mãe tinha morrido. Então criaram uma avó. Foi meio corrida a trama, meio atropelada, mas muito bonita. Fiquei muito emocionada! Jonas Bloch também do outro remake também ganhou um personagem.
Helena e o pai eram os grandes vilões da trama. Isabel Teixeira e Marcos Caruso arrasaram. Tinham vários outros atores incríveis que apareceram: Ludmila Rosa, Paula Cohen, Luciano Mallmann, Rayssa Bratilieri, Regiana Antonini, Antonio Tabet, Erom Cordeiro e Diego Cruz. O final foi bem atropelado, foi uma pena. Perderam demais tempo com os sequestros, perseguições, algumas tramas ficaram apagadas. Mesmo assim adorei a novela.



Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 20 de março de 2024

No Ano Que Vem

Assisti a série No Ano Que Vem (2024) no Canal Brasil. Eu tinha visto entrevistas, gosto demais da Júlia Lemmertz, também adoro a diretora, a Maria Flor, resolvi ver. Que série! Inesquecível! São 5 episódios. O excelente roteiro é de Marcia Leite e Manoela Bernardi.

Julia Lemmertz é Ana. Ela contrata Isabel, Jennifer Dias, para organizar a festa de Revéillon. As duas arrasam. Ela se dão muito bem e tem mais dois encontros casuais, assim vão ficando melhores amigas. A série começa e termina em um Revéillon, passa em um único ano absurdamente intenso pras duas.

Ana descobriu um câncer de mama um pouco antes do Ano Novo e vai fazer cirurgia da retirada do tumor. Ela é casada, Iso Ghelman, em um casamento morno, são dois amigos. Ele é muito parceiro e amigo, mas só amigo. Então ela decide encerrar o casamento após a cirurgia. Ela fala que sabe que há anos ele tem um relacionamento com outra pessoa, mas ele continua insistindo na relação. Ela é uma médica muito bem sucedida, tem uma clínica de fertilização e uma vida financeira muito confortável.
Isabel quer trabalhar com gastronomia, enquanto não acontece tem uma infinidade de sub empregos. Ela é casada com Caio, Bernardo Marinho, há 7 anos. Ele é dependente de drogas. Ela tem um aborto espontâneo sozinha, e é na recuperação que tem o segundo encontro casual com Ana. Gostei muito que Isabel decide ir pra Paris trabalhar com gastronomia, ela recebe um convite importante. Foi uma decisão difícil, mas acho que pensou bem. O namorado passa o ano em diferentes clínicas de recuperação. Ela está sempre sozinha em seus dilemas e comemorações. Não tinha porquê abandonar seu sonho por um romance que ela estava sempre sozinha, em uma solidão a dois.
O ex é insuportável de Ana, ele faz um inferno querendo voltar, querendo que ela venda o luxuoso apartamento e divida por dois o valor. Até que descobrimos que o apartamento sempre foi da família dela. E ela fala pra ele ver um valor pra comprar um apartamento, que ela paga. A filha, Duda Batsow, é outra moralista. Está fora do país, e só liga pra pedir dinheiro ou acusar a mãe. Quando a mãe passa por um grande drama, e entra em depressão profunda, me emocionei com as pessoas que aparecem pra dar força nos personagens de Eduardo Moscovis e Georgiana Góes. Isabel nunca abandona a amiga e Ana nunca abandona Isabel. Um dos romances de Ana é com Lucas, João Oliveira.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Balaio GloboNews

Assisti Balaio na GloboNews. É um programa de cultura apresentado pela incrível Elisabete Pacheco que entra no jornal do domingo . Um frescor de cultura aos domingos! Eu confesso que esse horário não costumo estar na GloboNews, achei que dava pra ver pela Globoplay, mas meu plano não inclui esse canal. Descobri que posso ver voltando no controle remoto na semana e é como tenho conseguido assistir. E descobri agora que dá pra ver pelo G1. Atualmente os especiais são sobre Carnaval. Adorei o com a Fafá de Belém. O Império de Casa Verde homenageou a cultura do Pará, o carimbó.

Lindo também o de Pernambuco. Com imagens da cidade que quero muito conhecer, do frevo. Com a homenageada, a cantora, compositora e multi-artista Lia de Itamaracá que comemora 80 anos. O programa é muito caprichado, bem editado. Fico sempre ansiosa pro próximo.
Queria muito ver o sobre Nelson Rodrigues com duas atrizes que sou fã. Camila Morgado está com uma peça com texto do autor. E Lucélia Santos é uma das maiores intérpretes de Nelson Rodrigues no cinema. Não sabia que o próprio Nelson tinha acompanhado algumas gravações e dirigido ela. Lucélia contou o que ele falava, absolutamente genial.

Teve um balaio com cartunistas. Falaram de Cheiro do Ralo que amo. Lourenço Mutarelli era um dos entrevistados. Mostraram a cena dele no filme com Martha Meola, já que ele interpreta um personagem. Participaram também Fábio Moon e Gabriel Bá.

O programa estreou falando de cinema com dois artistas que amo, atriz Júlia Lemmertz e o cineasta Karim Aïnouz. O programa lembrou que eles nunca trabalharam juntos e eu achando que isso já tinha acontecido. Dois gênios, precisam estar juntos em algum trabalho realmente. O tema foi a Arte do Feminino. Fiquei com muita vontade de ver os dois filmes recentes que eles trabalham.

Eu sempre fico emocionada com novos programas culturais na televisão cada vez mais escassos. Esse merecia ir pro Fantástico. Ou um especial no GNT. Encantada com o Balaio de diversidades de temas, entrevistados, lugares. 
Beijos,
Pedrita