Assisti Os Três Mosqueteiros: Milady (2023) de Martin Bourboulon no Telecine Premium. Está uma verdadeira guerra ver filmes no Telecine. Esse entrou logo no streaming, mas só dublado, não permite a troca pra legendado. Tive que ir na busca do Telecine Premium ever voltando pelo controle remoto. Como vejo em partes, precisei fazer essa manobra várias vezes.
Essa é a segunda parte, a primeira é D´Artagnan. Eva Green está maravilhosa como Milady. É de cortar o coração a história dela. Essa trama tem duas mulheres como protagonistas Milady e Constance, da bela Lyna Khoudri.
Constance ouve o que não deve e sua vida fica em perigo. A história das mulheres é muito triste, como eram as histórias das mulheres na época. Elas viveram aventuras e sofreram muito por isso, mas boa parte das mulheres morriam em algum parto, já que não havia controle de natalidade nem recursos para os partos ou complicações da gravidez. D´Artagnan, François Civil, passa o filme correndo atrás do paradeiro de Constance.
Athos, Vincent Cassel, aparece mais nesse. A direção de arte é impecável, bem mais realista, estão sujos a maior parte do tempo. Só tenho preguiça nas cenas de luta e como nesse a guerra começa, me cansou um pouco. Mas o roteiro é muito bom, o elenco, a direção, a reconstituição de época. É um belo filme.
O elenco todo é muito bom Romain Duris, Vicky Krieps e Louis Garrel
Assisti Os Três Mosqueteiros: D´Artagnan (2023) de Martin Bourboulon no Telecine Action. Tenho tido uma dificuldade enorme de ver esses filmes, no streaming só permite ver dublado que eu não vejo de forma alguma. Finalmente passou no canal e coloquei pra gravar. Precisa colocar o som no original e legenda pelo controle remoto, mas pelo menos teve essa opção, diferente no streaming. Esse é a primeira parte, a segunda é a Milady e vai começar novamente a dificuldade pra achar o filme no som original.
Alexandre Dumas sempre entrega grandes roteiros. Eu amei o livro que comentei aqui e já vi algumas adaptações dessa história. O elenco desse é absolutamente inacreditável. Os reis são os maravilhosos Vicky Krieps e Louis Garrel.
François Civil é D´Artagnan. Os três mosqueteiros são Vincent Cassel, Romain Duris e Pio Marmai. A Milady, que nesse aparece menos, é Eva Green. A direção de arte do filme é belíssima! O realismo da imundície, multidão, dão muita veracidade ao filme. A fotografia é belíssima, bem como as locações. É um filme muito bem realizado.
A bela Lyna Khoudri por quem D´Artagnan se apaixona. Ela faz a dama de companhia da rainha que precisa ter o colar de volta a pedido do rei porque ele ouviu boatos de traição. São muitos detalhes na trama. Começa com D´Artagnan chegando pra lutar por uma vaga de mosqueteiro e o que não falta é candidato. Muitas conspirações, segredos, e termina em um gancho crucial pra segurar pra parte dois que já quero ver.
Assisti Fleuve Noir (2019) de Erick Zonca no Telecine Play. Eu adoro o Vincent Cassel e suspense, que filme desconfortável e o Cassel está irreconhecível. No Brasil está como Maré Negra.
Vincent Cassel é um policial alcoólatra, mas competente, mesmo bebendo o tempo todo, ele está sempre atento. Um garoto de 11 anos desapareceu e ele começa a investigar. Dá muita agonia, ele vai na casa das pessoas fazer perguntas e sempre pergunta sobre bebida e sempre bebe, o mesmo no carro e na mesa do escritório onde tem sempre uma garrafa de bebida. Logo nós desconfiamos do professor do garoto interpretado por outro ótimo ator, o Romain Duris.
O filme vai muito além do suspense. O roteiro de Dror Mishani é desconfortável, fiquei com vontade de ler alguns de seus livros. O único que parece prestar é o garoto desaparecido, todos os outros são desprezíveis. A mãe parece uma mulher muito dedicada a filha especial, ela é interpretada por Sandrine Kiberlain. A filha por Laurena Théllier. O pai viaja muito a trabalho e é interpretado por Jérôme Pouly. O policial tem problemas graves de relacionamento com o filho adolescente, Félix Back. Quando o filho é preso, ele vai conversar com o garoto, mal pergunta e ouve, mas dá uma infinidade de bofeteadas na cara do garoto.
Assisti Todo Dinheiro do Mundo (2017) de Ridley Scott na HBO Go. Eu nunca tinha ouvido falar nesse filme. Gosto muito desse diretor. O cartaz é muito ruim e levei um tempo para descobrir o filme.
É baseado em fatos reais. Um neto de um milionário do petróleo é sequestrado. Esse homem rico não tem ligação afetiva com sua família, com ninguém na verdade, vive somente para o dinheiro, é louco e viciado em dinheiro. Christopher Plummer está incrivelmente insuportável no personagem.
A mãe do rapaz é nora dele e não tem uma boa relação com o sogro. É divorciada e vive com bastante dificuldade para criar os filhos. Michelle Williams está incrível e que personagem difícil. O sogro recusa-se a falar com ela sobre o sequestro do neto. Ela viaja até ele, mas ele não a recebe, dá uma canseira nela. Até achei que apesar de manter distância ele ajuda, designando um profissional especializado em negociações difíceis para falar com os sequestradores, mas os dois, sogro e esse profissional só pioram o que já era insuportável. O negociador é interpretado por Mark Wahlberg. Como esse homem é rico demais, a sociedade como um todo não tem respeito por ele, nem jornalistas, nem os sequestradores. E todos acham que a mãe é podre de rica também. Ela é muito hostilizada pela imprensa. O ex-marido é interpretado por Andrew Buchan. Ele é alcoólatra e quando passa a trabalhar para o pai, se vicia em drogas.
Outro que sofre o diabo é o pobre do rapaz sequestrado. O gênio das negociações, em uma investigação superficial e ridícula, cisma que o garoto teria forjado o próprio sequestro, induz o sogro a achar o mesmo e decidem não pagar o resgate. Meses depois um homem aparece morto, acham que é o rapaz, por sorte não é, e descobrem que o sequestrado foi vendido para outro grupo que tinha interesse no resgate. Só daí pra frente é que acreditam no sequestro, mas o sogro quer baixar os 12 milhões solicitados em um milhão. Então parte da orelha do rapaz é cortada a sangue frio. O filme beira o insuportável, ainda mais sabendo o que essa mãe e esse rapaz passam, enquanto os outros ficam disputando os seus egos. O rapaz é interpretado por Charlie Plummer. Um dos sequestradores por Romain Duris. Todo Dinheiro do Mundo é um filme dificílimo de assistir.
Assisti Dans La Brume (2018) de Daniel Roby no Telecine Premium. Não sabia da existência desse filme e coloquei pra gravar. É mais ou menos. Adoro o Romain Duris e por ele insisti até o fim. É um filme de ficção científica meio arrastado.
Acontece um terremoto leve e começa a vir bruma do subsolo. O casal corre para um apartamento alto de um vizinho. A filha vive em uma bolha. No filme, a mãe conta ao casal de idosos do vizinho que quando a filha nasceu eram poucas crianças com aquela má formação, mas que com o tempo nasceram muitos assim. A menina vive em uma bolha, e conversa por computador com várias outras crianças que vivem na mesma situação. Esse casal tenta então a todo custo salvar essa filha que ficou no quarto com a bruma, que precisa de baterias pra manter todo o sistema da bolha ligada, já que não há mais luz. Todo mundo que teve contato com a bruma morreu sufocado.
O nome no Brasil é péssimo, O Último Suspiro, um crítico ainda ficou analisando o nome e nem viu que o original não tem nada a ver com o nome daqui. A mãe é interpretada por Olga Kurylenko. O casal idoso muito fofo é interpretado por Michel Robin e Anna Gaylor, os melhores personagens do filme. Uma graça também a menina que vive na bolha, Fantine Harduin.
Assisti Iris (2016) de Jalil Lespert no TelecinePlay. Não sabia da existência desse filme, vi o cartaz em suspense, depois vi que está em filme cult também. É um filme e tanto, um suspense e tanto. Incrível! E que pôster lindo!
O filme começa e aparece o personagem do Romain Duris em uma oficina mecânica, eu adoro esse ator. Depois aparece um casal em um restaurante, ela vai esperar o marido lá fora, ele fica pagando a conta. Quando ele sai, ela não está mais lá e com o tempo ela desaparece. São muitos, mas muitos desdobramentos, incrível roteiro, edição, elenco. Absolutamente genial!
Não vou falar muitos detalhes porque a força desse filme está em ser pego de surpresa o tempo todo. Aconselho não lerem nada, nem a sinopse. E nem assistam o trailer. Se forem como eu fui, sem saber nada do filme, será mais ainda surpreendente. Jamil Lespert interpreta o marido dessa mulher. Alguns outros do elenco são: Charlotte Le Bon, Camille Cotin, Adel Bencherif e Hélène Barbry.
Assisti Uma Nova Amiga (2014) de François Ozon no TelecinePlay. Faz tempo que vi no Telecine a existência desse filme, mas pela sinopse relutava. É muito, mas muito lindo e delicado, me emocionei várias vezes. Começa com uma linda moça em um caixão, na cerimônia na igreja a amiga fala do passado delas. Passa rapidamente então o amor instantâneo na infância, faziam tudo juntas, a amiga que morreu casou um pouco antes e teve uma filha. A outra casou mas ainda não teve um filho. Essa amiga jura então que cuidará do marido da amiga e do filho.
Ela fica mal por um tempo, pede licença do trabalho e o marido insiste que ela vá visitar o marido da amiga. Ela vai e tem uma surpresa. Eu adoro o ator que faz o marido da amiga, Romain Duris. Ela é interpretada por Anaïs Demoustier.
É muito bonito que o contato com o marido da amiga faz ela desabrochar. Ela começa a usar batom, usar vestidos. Parece que só está feliz quando está com ele. É um filme lindo demais. O marido dela é interpretado por Raphaël Personnaz. A amiga é interpretada por Isild Le Besco.
Assisti A Datilógrafa (2012) de Régis Roinsard no Max. Eu olhava pelo controle remoto, fui ver os dados e vi que é francês e com o Romain Duris que eu adoro. Coloquei para gravar. É uma graça. A Datilógrafa é uma co-produção entre França e Bélgica e ambientada na década de 50. Uma moça é filha de um comerciante, ela ajuda o pai em uma mercearia até que uma máquina de escrever chega para ser vendida. Ela começa a treinar porque sonha em ser secretária. Ela vai se candidatar, com várias outras secretárias, mas ela é muito, mas muito atrapalhada. Ela impressiona o chefe com a rapidez de datilografar e ele a contrata.
Ele quer inscrevê-la nos concursos de datilógrafas. O filme todo é muito bonitinho. Fica um pouco cansativo as cenas das competições, uma frase final falando de Estados Unidos e França é ruim, mas no geral o filme é muito bom. A datilógrafa é interpretada pela Déborah François. O filme é praticamente os dois, mas há outras participações: Miou Miou, Bérénice Bejo, Shaun Benson, Eddy Mitchell e Nicolas Bedos.
As minhas amigas blogueiras que amam vintage vão enlouquecer com esse filme.
Assisti A Espuma dos Dias (2013) de Michel Gondry no Telecine Play. Eu olhava os filmes que estavam disponíveis no Telecine Play e vi que esse é francês e com dois atores que adoro Audrey Tautou e Romain Duris. Também no elenco o ator deIntocáveis, Omar Sy. E que bela surpresa, que filme lindo e surreal. A Espuma dos Dias é baseado no livro de Boris Vian que quero ler.
A história é básica e bem óbvia, não é esse o grande encantamento de A Espuma dos Dias e sim a surrealidade. Tudo é mágico. A campainha da casa que anda e que tem um desfecho diferente a cada pisada. O rato que vive na casa deles. As indústrias e suas cenouras de metal. A casa que após o casamento passa a ficar redonda. Enfim, dá pra ver inúmeras vezes de tantos detalhes.
Um dos amigos do protagonista é viciado em livros do Jean-Paul Partre, interpretado por Philippe Torreton. Ele gasta todo o dinheiro em objetos e livros do escritor, inclusive o dinheiro que ganhou para casar. Ele é interpretado por Gad Elmaleh. Esse ator é de Morocco. As outras moças por Aïssa Maïga, atriz do Senegal e Charlotte Le Bon, atriz canadense.
A Espuma dos Dias é um filme muito surreal, mas só dá pra ter uma ideia assistindo, vou ver se consigo um vídeo que dê uma ideia. A Espuma dos Dias ganhou César de Melhor Design de Produção. Merecidíssimo!