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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Sharper

Assisti Sharper (2023) de Benjamin Caron na AppleTV+. Vi esse filme em sugestões no instagram. Eu sempre olho sugestões de livros e filmes no instagram. E foi uma grata surpresa! Que roteiro bem coordenado, que edição e que ótimo elenco!

Após o título, vem a palavra trapaça e o seu significado no dicionário. Aí começa uma história romântica entre um casal. Ele trabalha em uma livraria e ela faz doutorado. Como tinha vindo a palavra trapaça, eu me perguntava qual dois dois estava trapaceando o outro e porquê. Nenhum dos dois parecia que poderiam ser alvo de trapaças, pareciam dois jovens sem grana. E o carinho e amor deles parecia autêntico. Ótimos Justice Smith e Brianna Middleton.
O filme começa a contar a história dos personagens voltando no tempo. Sebastian Stan é o terceiro a ter sua história contada. 

E Julianne Moore aparece no elenco. Ela tem um relacionamento com o milionário de John Lithgow. Tudo é muito bem coordenado e organizado. Não é um filme barulhento, é um filme intimista, reflexivo, quase silencioso, muito bem feito. Os personagens calculam suas ações. É um filme de tirar o fôlego, na inteligência, no inesperado, que grata surpresa!

A trilha sonora também é ótima.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 1 de julho de 2025

Echo Valley

Assisti Echo Valley (2025) de Michael Pearce na AppleTV+. Está entre os filmes mais vistos desse streaming e vale pela maravilhosa Julianne Moore. O roteiro é de Brad Igelsby. É um filme super estimado. Tem um bom desfecho, com alguns aspectos incoerentes. Funciona dramaturgicamente!

Na internet falam erradamente de ser sobre amor condicional, não, não é verdade, é um filme sobre falta de amor próprio. A mãe está mal porque perdeu recentemente o amor de sua vida. Viúva, ela tem dificuldade de levar a vida adiante. Como o telhado da casa está desmanchando e ela não tem recursos, ela vai pedir emprestado pro ex-marido que é um grosseiro. Bom, pessoas que não se impõe se rodeiam de pessoas autoritárias. Ele aponta o dedo, acusa ela de não estar dando aulas de hipismo, como se umas aulinhas daria pra pagar uma reforma de um telhado, quando muito ajudaria nas despesas da casa, alimentação, combustível. E mesmo assim, todo dia de manhã ela cuida dos animais, é um trabalhão.
A filha é dependente química e só aparece pra infernizar a vida da mãe. Ela é Sydney Sweeney. Concordo com o pai que diz que a mãe só passa a mão na cabeça dela, mas bem confortável o pai julgar à distância, sem dar suporte e muito menos ser pai. Fácil apontar o dedo de longe. A filha sabe que a mãe está deprimida e à noite bebe um pouco pra relaxar. Se aparecesse de manhã suas mentiras não teriam tanto impacto. Mas à noite, a mãe exausta do trabalho da fazenda, com um pouco de vinho, é mais fácil ser manipulada. E a filha sabe manipular a mãe brilhantemente. Sim, a mãe é meio tonta, é fato, não se posiciona, outro fato, mas a filha é muito ardilosa. Domhall Gleeson também está no elenco como outro mau caráter.
Ela tem uma amiga que emociona, da maravilhosa Fiona Shaw. Diferente do ex-marido, ela acolhe a amiga. Aparece pra visitar e resolve ficar um dia, ajuda no trabalho na fazenda, prepara uma comida, bebem, dançam e não julga. Até fala que está preocupada, mas não aponta os dedos. E diz que a amiga está em luto, que é difícil mesmo. É essa amiga que aparece sempre que ela precisa, atende sempre que a amiga liga. Leva a amiga pra passar uns dias com ela e a companheira, mas arruma ajudantes pra fazenda pra amiga poder se ausentar. Literalmente pensa em tudo! Acaba sendo fundamental para o desfecho do filme.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 6 de maio de 2025

O Quarto ao Lado

Assisti O Quarto ao Lado (2024)  de Pedro Almodóvar na Netflix. Imagine juntar Almodóvar, Tilda Swinton e Julianne Moore, claro que sairá algo próximo a perfeição. Que filme poético, triste, sem ser melodramático!

Eu relutei em ver porque não vejo filmes que falam de doença, até porque a maioria apela ao melodrama, músicas trágicas, muito choro. Como é Almodóvar, achei que daria para arriscar e encontrei um filme que fala de morte o tempo todo com poesia, sem exageros e muitos silêncios. Dá pra fazer um filme com um tema tão difícil sem carregar em músicas incidentais oportunistas. A delicadeza do filme me tocou profundamente.
Juliane Moore é Ingrid, uma escritora de renome, está em mais um lançamento de seu livro e fica sabendo que sua amiga, que há tempos estavam afastadas, está com câncer no hospital. Ela vai visitá-la e começa uma bela relação de amor e cumplicidade. Uma união que faz juz a máxima: ninguém solta a mão de ninguém. O câncer da amiga é nos ossos. Ela conta que está há anos em tratamento, que recusou no começo. Parece que nos Estados Unidos não é obrigatório acompanhante, então ela está sempre sozinha no quarto. E parece que as duas estão muito bem nas finanças. Tilda Swinton é Martha, uma repórter de guerra. Quando o câncer volta a se espalhar, ela se decide pela eutanásia que é crime nos Estados Unidos.
Ela pede que a amiga fique no quarto ao lado. Ela reluta um pouco em aceitar, mas cede. Elas tem conversas lindas, falam do passado, de seus trabalhos. Martha foi casada com Damian de John Turturro, quando se separou a amiga teve um romance com o ex. Martha conta que acompanhou inúmeros fins de militares nas guerras que trabalhou, quando não tinha a mínima possibilidade de socorro. Ela tem uma compreensão muito peculiar da morte e estabelece as regras de convivência. Quando a porta do quarto estiver fechada, o momento chegou. Elas passam a ter uma bela relação na lindíssima casa que Martha aluga. A vista é maravilhosa, no meio do nada, entorno de mata. Ingrid vai ter que fingir para a polícia que nunca soube das intenções da amiga. A deslumbrante Casa Zsoke da filmagem fica na Espanha.
Almodóvar é cirúrgico ao final. Ingrid vai depor e é tratada como criminosa. O policial trata como suicídio e não eutanásia e intimida Ingrid o tempo todo. Quando ele diz que é religioso, sendo que investigação precisa ser laica, Ingrid resolve chamar a advogada que já tinha sido preparada para essa situação. Incrível o diretor colocar o fanatismo religioso tão em voga atualmente para fazer doer o que já dói e trazer uma infinidade de preconceitos individuais as escolhas dos outros.
Beijos,

Pedrita

sexta-feira, 25 de junho de 2021

A Mulher na Janela

Assisti A Mulher na Janela (2021) de Joe Wright na Netflix. Uns amigos elogiaram e outros criticaram, acabei demorando pra ver. O autor do livro, A.J. Finn, utiliza o recurso da janela, ver os vizinhos da janela, pra construir essa trama. Amy Adams, que está maravilhosa, é uma mulher em depressão profunda que não consegue sair de casa. Ela toma remédios controlados e mistura com bebida, o que ela mesma sabe que não pode.

Ela vê um assassinato no apartamento da frente. Em vez da polícia fazer o seu trabalho de duvidar de todos, não acredita em hipótese alguma na mulher "louca". A Mulher na Janela fala demais sobre machismo. Tem um momento de classificação da mulher louca, quando pejorativamente mencionam o gato, mulher, sozinha, que vive com gato, não pode ser lúcida. A mulher que é morta é interpretada por Julianne Moore em uma pequena participação.
Assustador que a polícia leva todos que moram no apartamento do assassinato para a casa da mulher "louca". Coação de testemunha. E ficam ridicularizando ela. Como disse, a polícia não protege essa mulher, se realmente ela alucinou, ela precisa de proteção, não de intimidação. E a polícia só vasculha a vida dessa mulher, nem investiga a família de "bem" e "saudável" do apartamento da frente, já que é uma família completa e que portanto é uma família "equilibrada". Só mulher que mora sozinha e com gato é "louca". Uma aula de psicologia e machismo. Ainda estão no elenco: Gary Oldman, Brian Tyree Henry, Jennifer Jason Leigh, Wyatt Russell e Fred Hechinger.


Beijos,
Pedrita

domingo, 31 de março de 2019

Suburbicon

Assisti Suburbicon (2017) de George Clooney na HBO On Demand. Nunca tinha ouvido falar nesse filme. O Clooney sempre participa de filmes que tenham alguma profundidade, e não é diferente desse. Só no final que vi que o roteiro é dos Irmãos Coen e entendi tudo.

Suburbicon é um bairro americano, daqueles que foram clássicos em difundir o estilo americano de viver. Lugares para famílias, sem violência. Aqueles lugares que tudo parecia sereno e lindo do lado de fora.

Uma família de negros muda-se para Suburbicon. O filme passa então a falar de duas famílias que moram uma em frente a outra. A que vive os negros é praticamente só pano de fundo.

Dois garotos praticamente da mesma idade fazem amizade estimulada pela mãe do garoto. O filme é praticamente todo pela ótica do garoto da família branca que sofre logo no começo um assalto e a mãe do garoto é morta.

Eu logo desconfiei o que estava acontecendo, mas o filme não faz muito segredo disso. Eu fiquei imaginando que desfecho teria já que o filme seguia muito mal e vem bem ao estilo dos Irmãos Coen, com muita violência e fatos surreais desconfortantes. Matt Damon é o pai do garoto. A mãe e a tia gêmeas são interpretadas por Juliane Moore. O garoto muito fofo por Noah Jupe. A família negra é interpretada por Karimah Westhbrook, Leith M. Burke e Tony Spinosa. Alguns outros do elenco são: Glenn Fleshler, Corey Allen Kloter, Oscar Isaac, Gary Basaraba e Nancy Dale.

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 24 de julho de 2018

Kingsman: O Círculo Dourado

Assisti Kingsman: O Círculo Dourado (2017) de Matthew Vaughan no TelecinePlay. Eu até comecei a ver no dia da Super Estreia, mas me deu preguiça. Começou com uma corrida infindável de carros, chata até doer, preferi esperar outro dia que poderia parar e voltar a ver quantas vezes quisesse. É bem mais ou menos. O que mais me incomodou foi a infinidade de piadas escatológicas de muito mal gosto, daquelas que crianças de 10 anos adoram, sendo que o filme não é permitido pra essa idade.

Acho que a maioria do elenco não queria continuar, em vez de desaparecer com eles no final mataram a maioria logo no começo. Então os dois sobreviventes da Kingsman precisam se reinventar e vão para os Estados Unidos, para uma destilaria de whisky. Só sobreviveram os personagens de Taron Egerton e Mark Strong, esse não por muito tempo. E eles descobrem que o personagem do Colin Firth também sobreviveu.

Dá vergonha alheia os personagens da Julianne Moore e do Elton John. A trama é mirabolante, mas isso já era, mas de muito mal gosto. Halle Berry é outra que está sub aproveitada, mas pelo menos não passa vergonha. Kingsman: O Círculo Dourado é insuportavelmente machista. Há personagens machões sem cérebro, que só aparecem para cenas de ação interpretados por Channing Tatum e Pedro Pascal. As mulheres também são sem cérebro interpretadas por Poppy Delenvigne, Hanna Alström e Emily Watson. Jeff Bridges e Michael Cane também estão no elenco.


Beijos,
Pedrita

sábado, 2 de dezembro de 2017

Os Esquecidos

Assisti Os Esquecidos (2004) de Joseph Ruben na ClaroTV. Já tinha ouvido falar vagamente nesse filme há muito tempo, nem tinha certeza se já tinha visto. Fiquei na dúvida se deveria esquecer esse filme e não comentar aqui, mas amo a Julianne Moore, ela está maravilhosa!

Começa com Julianne Moore tentando superar a morte do filho. Ela fala com o terapeuta e se dá bem com o marido, mas vive com as coisas do filho, no quarto do filho. Julianne Moore arrasa como essa mãe atormentada. O psicólogo diz que ela inventou tudo, que nunca teve um filho, que isso acontece. Juro que nunca vi isso. Já soube de pessoas que inventam histórias e acreditam nelas, mas cada vez algo diferente, mudando sempre as histórias, sem enumerar detalhes, iguais sempre, com datas, fiquei curiosa pra saber sobre essas invenções. De repente todas as lembranças do filho somem e ela fica irada, foge de casa. Começam a acontecer coisas estranhas. É presa porque invadiu uma casa, mas o FBI reivindica a presa. Por que o FBI estaria interessado em uma pessoa que invadiu um apartamento?

Ela consegue fazer um pai lembrar de uma filha que desapareceu junto com o filho dela. A parte da abdução é uma bobagem. Mas o filme é bem eletrizante, prende, as cenas de ação e investigação são boas. Dominic West é o pai da outra criança. O marido é interpretado por Anthony Edwards e o psicólogo por Gary Senise. A investigador por Alfre Woodard.

Beijos,
Pedrita

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Mapa para as Estrelas

Assisti Mapa para as Estrelas (2014) de David Cronenberg no Telecine Cult. Coloquei pra gravar porque amo esse diretor. Tinha esquecido o quanto seus filmes são pesados e impactantes. No início achei que seria um filme sobre a futilidade de atores do Hollywood, nem estava muito animada.

Mas esqueci das reviravoltas desse cineasta. Mapa para as Estrelas é muito impactante e impressionante, ainda estou digerindo. Uma moça  (Mia Wasikowska) chega em Las Vegas e conhece o motorista (Robert Pattison) que ela contratou. Uma atriz  (Julianne Moore) que está com dificuldade para conseguir bons papéis contrata a jovem para ser sua auxiliar. Adoro essas atrizes e elas estão incríveis.

John Cusack e o ator que faz seu filho Evan Bird estão em personagens insuportáveis. Ele é um autor de muito sucesso, está riquíssimo com a venda de seus livros de auto-ajuda. Ele parece uma farsa. Aproveita e inventa muitos modismos que são abraçados pelos atores e vive a larga. Gosta de ostentar. Ele faz uma espécie de terapia com os atores, mas tudo incorreto, pouco produtivo e muito cruel. É também horrível a pressão que faz no filho que é um ator que fez muito, mas muito sucesso quando criança, se envolveu em drogas e agora, adolescente, está com dificuldade também de conseguir bons papéis. A esposa (Olivia Williams)  também está sofrendo.

E Mapa para as Estrelas vai se aprofundando e vamos conhecendo as histórias trágicas atrás desses comportamentos disfuncionais, é muito, mas muito forte e doloroso. Julianne Moore ganhou Palma de Ouro de Melhor Atriz no filme. Merecidíssimo!

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 2 de maio de 2016

O Grande Lebowski

Assisti O Grande Lebowski (1998) dos Irmãos Coen no Telecine Cult. Eu tinha visto que ia passar na programação e coloquei pra gravar. É muito surreal. Um pobre Lebowski é confundido com um milionário Lebowski. Ele vai então tomar satisfação com o milionário e se envolve em tanta atrapalhada.

O pobre é tranquilão, não trabalha, joga boliche com dois amigos. Jeff Bridges é o Lebowski pobre. Um amigo é violento interpretado pelo John Goodman. O terceiro por Steve Buscemi.

Muitos grandes atores: Julianne Moore é a filha do milionário que é interpretado por David Huttleston. O assistente por Philip Seymour Hoffman. E ainda Peter Stormare, John Turturro, Mark Pellegrino, David Thewlis, Aimee Mann e Ben Gazzara.

Beijos,
Pedrita