Ela está com uma vida tranquila, casada, mas seu marido, viciado em jogo e alcoólatra, espanca-a e pega todo o dinheiro dela, o pouco dinheiro que ela tinha. Ela tem um bebê para criar. Exige que ele vá embora e procura dois comparsas assaltantes para conseguir dinheiro. Em um dia, a polícia segue-a e prende os três. Eles haviam matado uma cadeirante e tinham outra acusação de assassinato. Barbara Graham jura que nunca matou, o filme baseia-se na sua inocência, é bem provável, mas só sabe mesmo quem esteve lá. Os dois comparsas, para se safarem da pena de morte, acusam impiedosamente ser Barbara a única culpada.
Essa é a foto da Barbara Graham e seu filho. Ela é condenada a pena de morte. É abominável o que fazem para culpar essa mulher, o ódio das pessoas que mal a conheciam em desejar sua morte. Sou contra a pena de morte em qualquer circunstância. O filme fala muito de jornalismo sensacionalista. Ed Montgomery é um dos que mais ampliam as chamadas nos jornais para condená-la. Antes mesmo da sentença. Arrependido, ou interesseiro ainda, ele a procura depois e é um dos que ajuda a ela conseguir que o processo seja reaberto e a pena reavaliada. O governador consegue adiar várias vezes a data da execução, mas nenhum juiz reabre o processo. Incrível que em nenhum momento tentam ao menos reavaliar a causa. O único álibi era o ex-marido violento, já que ela diz que estava com ele no dia da morte. Existia uma forte possibilidade dela dizer a verdade e ser inocente e mesmo assim, nem a ouvem. A única prova que tinha sido ela a assassinar era a palavra de dois bandidos altamente perigosos.
Simon Okland interpreta Ed Montgomery. Sua amiga fiel é interpretada por Virginia Vincent. Alguns outros do elenco são: Theodore Bikel, James Philbrook, Philip Coolidge, Alice Bakes, Lou Krugman, Barlett Robinson, Raymond Bailey, Gertrude Flynn e Helen Kleeb. I want to live! rendeu Oscar de Melhor Atriz para Susan Hayward, merecidissimo, que personagem difícil.
Beijos,
Pedrita