Assisti a série Watchmen (2019) na HBO Go. Eu tinha ouvido falar que essa série dividia a crítica, uns odiavam, outros amavam. Uns disseram que era a melhor série de todos os tempos, outros a melhor do ano. Eu gostei demais porque tem muitos ingredientes que gosto! E é profundamente atual!
A série é toda entrecortada. Começou uma trama de época, quando veio para os dias atuais quase desisti, mas foi bom que insisti. Baseada em quadrinhos de Alan Moore, a série misturou ficção científica, super heróis e temas urgentes como racismo, fanatismo e temas complexos como a criação de seres perfeitos.
Nos dias de hoje os policiais usam máscaras para não sofrerem retaliações. Gostei que muitos questionam se é bom ou não usar máscaras. Radicais racistas também usam máscaras, uma versão atualizada das roupas do Ku Klux Klan. Lindíssima a protagonista policial interpretada por Regina King. Belíssimo o ator que faz o marido dela, Yahya Abdul-Mateen.
O elenco todo é muito bom: Jeremy Irons, Jean Smart, James Wolk, Don Johnson, Frances Fisher, Hong Chau, Sara Vickers, Louis Gosset Jr., Tom Mison, Tim Blake Nelson e Jolie Hoang-Rappaport.
Assisti Arranha-céu (2015) de Ben Wheatley no TelecinePlay. Fiquei um tempão tentando descobrir no que já existia, um filme pra ver. Esse pôster e o nome no Brasil, No Topo do Poder sempre me desanimaram, mas resolvi arriscar e que filme genial! Perde um pouco o prumo, ou sai completamente do prumo no final, mas é interessantíssimo! É baseado no roteiro de J. G. Ballard.
O protagonista muda-se para um Arranha-céu, ele vai morar bem no alto e é interpretado genialmente por Tom Hiddleston. O autor cria a sociedade de castas no Arranha-céu. No topo, o arquiteto que construiu o projeto interpretado por Jeremy Irons, podre de rico tem todos os luxos e excentricidades de quem não sabe o que fazer com tanto dinheiro, sua esposa também, Keeley Waves.
O protagonista é rico também, então mora no 20º andar. Ele utiliza o supermercado do 15º andar, destinado aos ricos. Quanto mais para baixo, mais pobres são os moradores. Os problemas no prédio começam, primeiro com constantes faltas de luz, depois de água.
Cada grupo social faz sua própria festa. Com a falta de luz as festas vão perdendo o controle. Tudo vai perdendo o controle. na verdade. A surrealidade do filme é desconcertante. O elenco é enorme. Um ator (Luke Evans) é o bode expiatório, tudo de ruim que acontece é atribuído a ele, é fato que ele promove vários dos conflitos, mas as atrocidades são realizadas por muitos, pra não dizer, por todos.
Elisabeth Moss está no elenco. Dá muita agonia ela bebendo e fumando muito com o barrigão do seu terceiro filho. E andando com seus filhos no meio dos escombros. Todos fumam e bebem demasiadamente. Uma graça o garotinho que faz o filho da personagem da Sienna Miller, Louis Suc. Na verdade são muitas crianças no meio daquela balbúrdia e animais também, bem angustiante. Alguns outros do elenco são: James Purefoy, Peter Ferdinando, Sienna Guillory, Stacy Martin e Bill Patterson.
Assisti Red Sparrow (2018) de Francis Lawrence no TelecinePlay. Não sabia muito desse filme, gostei bastante. O roteiro é do inglês Jason Mattheus, o diretor é austríaco. É bem pesado, sobre espionagem entre Rússia e Estados Unidos. Em alguns momentos tenta demonizar a Rússia, mas no geral mostra que ser agente secreto é sempre péssimo para qualquer pessoa. Vira-se um instrumento do país que o aliciou, sofre muitas violências, fica prisioneiro de um sistema que não se acredita, não importa o lado.
A protagonista é a primeira bailarina na Rússia. Um acidente a faz abandonar a profissão. A dor dela por ser fisicamente impedida de seguir a profissão dos seus sonhos é de cortar o coração. Atualmente a tecnologia permite com quase perfeição juntar os movimentos de uma grande bailarina com a da atriz. Ficou muito bom. A protagonista sempre teve uma vida difícil, mesmo amando o balé, além dos exaustivos ensaios, ela cuida da mãe doente. Jennifer Lawrence está incrível. Ela é uma mulher forte, determinada. Logo no começo há um momento de insinuação de assédio. É um filme muito atual e feminino.
O tio percebe a vulnerabilidade da sobrinha. Sem trabalho, ela tinha o apartamento pago pelo balé e os tratamentos da mãe. Ele oferece então a possibilidade dela se tornar agente secreta. Não há muito opção. O treinamento é monstruoso, a treinadora é interpretada pela incrível Charlotte Rampling.
Os filmes recentes de espionagem são bem mais próximos da realidade e podem ser muito violentos. Da metade pro fim beira quase o insuportável, mas vale a insistência, ótimo roteiro. É muito intrincado, difícil mesmo de acompanhar tantos desdobramentos, mas muito bom. Gostei do texto do Jeremy Irons sobre o poder que os sistemas fazem das pessoas, ele fala dos russos, mas a espionagem americana não é menos violenta. E igualmente manipula as pessoas. Ela passa a contracenar com o personagem de Joel Edgerton. O elenco todo é muito bom: Jeremy Irons, Matthias Schoenaerts, Mary Louise Parker, Ciáran Hinds, Joely Richardson, Bill Camp e Douglas Hodge.
Terminei de ler Trem Noturno para Lisboa (2004) de Pascal Mercier da Editora Record. Eu tinha adorado o filme que comentei aqui e quis ler o livro. Fiquei muito feliz quando o sebo aqui perto de casa tinha um exemplar. Bela edição! Não dava certeza se quem teve o livro antes chegou a lê-lo.
Eu gostei infinitamente mais do filme de 2014 do que do livro. Não sei se foi o fato de ser o Jeremy Irons o protagonista, ou se o filme soube condensar mais a trama. O fato é que eu achei o livro arrastado em alguns pontos. Eu amo a trama central. Um fato tira um professor do eixo e faz ele de repente mudar completamente sua vida. Ele era um professor universitário, viúvo, tinha uma vida cotidiana e solitária. Um livro que ele se defronta no início da história faz ele querer conhecer sobre o autor, um médico português já falecido. Ele fica curioso pela qualidade do texto, que homem escreveria com tanta profundidade. Também acaba tendo identificação com o que o médico diz. Ele viaja então para Lisboa e começa a conhecer pessoas e histórias. Sim, o livro é muito bom, mas eu achei que o filme soube compilar melhor a trama. Claro que são artes completamente diferentes. uma lida com a imagem e a outra com o texto, mas nesse caso específico a compilação fez muito bem a trama. O fato do autor ser filósofo e o protagonista um professor faz a trama ficar muito interessante, pelas lógicas de pensamento, pelos caminhos que o raciocínio segue ou se perde. Gosto do protagonista ser motivado pela curiosidade, de ir desatando os nós e das conversas que passa a ter com desconhecidos.
Assisti Their Finest (2016) de Lone Scherfig no TelecinePlay. Esse filme estava lá em drama, nunca tinha ouvido falar, resolvi ver. A diretora é dinamarquesa e a autora Lissa Evans, inglesa. O filme passa a ter então um delicado olhar feminino sobre preconceito, machismo, sobre a volubilidade da vida principalmente em períodos de guerra e sobre cinema. No Telecine está com o nome de Sua Melhor História.
Uma jovem consegue um emprego de roteirista, ela é interpretada pela bela Gemma Arterton. As vagas passam a ser muito ocupadas por mulheres na guerra já que poucos homens não vão para a luta. O marido dela (Jack Huston) tem um problema na perna, é artista plástico, trabalha em um posto, mas não consegue vender seus quadros e fica muito incomodado que a roteirista consegue pagar o aluguel. Ele vive diminuindo-a. Mas é tudo muito sutil, não sei qualquer pessoa percebe as sabotagens que fazem as mulheres no filme.
O tempo todo essa roteirista tenta dar voz as mulheres, mas sempre algo acontece e elas são abafadas. Ela iria ajudar no roteiro de um filme sobre Dunkirk e seria responsável pelo papo de mulher. Os filmes vem agradando muito pouco as mulheres que são as que mais assistem filmes agora já que muitos homens estão na guerra. Então colocar uma mulher para escrever o papo de mulher poderia ser a solução. E ela é tratada exatamente assim, a que faz texto para mulheres e nada mais. O roteirista que trabalha com ela é interpretado por Sam Clafin. As protagonistas do filme seria inspiradas em duas irmãs gêmeas (Francesca e Lilly Knight) que pegam escondido o barco do pai e seguem para salvar os soldados em Dunkirk. Mas aí começam as influências, tinha que ter um herói. Tem que ter um ator americano (Jack Lacy) para estimular o ânimo dos soldados americanos. Então as gêmeas (Claudia Jessie e Stephanie Hyam) vão voltando ao pano de fundo no filme. Como é no cinema, o filme não sai como planejado, não há quem possa consertar o barco no filme, seria um homem que está acamado, outro foi pra guerra. e pronto, as gêmeas voltam ao protagonismo por mero acaso. Escrevem então a cena que é a gêmea que desce no mar para soltar a hélice e é a gêmea que fica heroína e o filme e um grande sucesso.
Outra sutileza feminina é o agente (Eddie Marsan) do ator famoso (Bill Nighy). Um homem tolerante gentil que acaba morrendo em um bombardeiro. Sua irmã (Helen McCrory) resolve assumir a função. Diferente dele ela é firme, enérgica e determinada. Alguns outros do elenco são: Jeremy Irons e Richard E. Grant.
Assisti Assassin´s Creed (2016) de Justin Kurzel no Telecine Play. É baseado em um jogo eletrônico onde Assassinos e Templários lutam eternamente pela maçã que tem a semente do pecado. Os Templários querem o controle da liberdade e do livre-arbítrio que existe na maçã. Eu não estava animada em ver esse filme, estreou no Telecine há um tempo. Mas vi uns trechos com partes de época e vi algumas pessoas falando que fiquei curiosa.
Começa no passado na briga entre Assassinos e Templários. O tempo passa, um garoto brinca e quando chega em casa a mãe está morta, o pai está vestido de Assassino e pede que o menino fuja.
Aparece então personagem do Jeremy Irons. O elenco é todo incrível. O lindo Michael Fassbender é o protagonista. Sua parceira no passado é interpretada pela bela Ariane Labed. Marion Cotillard éa cientista filha do personagem do Jeremy Irons. Impressiona mesmo o elenco ainda com: Charlotte Rampling e Brendan Gleeson.
Eu particularmente achei Assassin´s Creed um pouco artificial e com lutas demais. Mas o tema central é interessante.
Assisti As Palavras (2012) de Brian Klugman e Lee Stherntal na Claro TV. Eu nunca tinha ouvido nesse filme. Começa com um homem indo em uma palestra ler seu livro. Confesso que nunca iria em um lugar ver um homem ler seu próprio livro. Para nós que estamos vendo o filme não é chato, porque começamos a ver imagens do que ele está lendo.
A história do livro é de um casal. Ele quer escrever mas depois não consegue que ninguém publique o seu livro. É bem interessante como o filme vai abrindo muitas janelas, tramas que se derivam de outras.
Esse homem acha um livro dentro de uma pasta que comprou em um antiquário e publica como se fosse seu. Faz muito sucesso e consegue publicar seus outros livros depois que não são tão bons, mas por ter se tornado famoso com o primeiro que não é dele, as pessoas leem os seguintes. Gostei muito que o filme fala muito sobre direitos autorais, sucesso, são muitas tramas e sub tramas. E que elenco incrível: Dennis Quaid, Bradley Cooper, Zoe Saldanha, Jeremy Irons, Ben Barnes, John Hannah, Olivia Wilde e Nora Arnezeder.
Assisti Trem Noturno Para Lisboa (2013) de Bille August no Telecine Cult. Vi o nome desse filme e filmes com trem no nome já vi vários. Fui pesquisar para ver se já tinha visto esse, mas como é recente, vi que não. Adoro o Jeremy Irons. Trem Noturno Para Lisboa é baseado na obra do suíço Pascal Mercier e tem uma trama muito intrincada.
Jeremy Irons interpreta um homem solitário que joga xadrez sozinho, vive em um apartamento repleto de livros. Ele sai de casa, na ponte salva uma moça que ia se jogar. Ela segue com ele que vai dar aulas, fica assistindo a aula, até que vai embora, mas deixa o casaco onde há um livro. Ele fica fascinado pelo que lê e começa a investigar sobre o autor. Pega então um Trem Noturno para Lisboa e lá vai investigar a história desse médico. É um belo filme. Gosto de vários atores do elenco: Charlotte Rampling, Lena Olin, Christopher Lee e
Bruno Ganz.
Alguns outros do elenco são: Jack Huston, August Diehl, Mélanie Laurent, Beatriz Batarda, Tom Courtenay e Martina Gedeck.
Assisti A Máquina do Tempo (2002) de Simon Wells na HBO. Tinha vontade de ver esse filme, tinha amado o que resultou nesse, sabia que esse não tinha muitos elogios e como mal ouço falar nesse filme imaginei que não deveria ser uma maravilha. Mas a ideia de poder voltar no tempo ou se adiantar a ele sempre me soou fascinante e acho que muitos também sentem o mesmo. O filme é bem fraquinho, funciona, é bonitinho, mas quando os monstrinhos do futuro chegam fica bem sofrível. São lindas as cenas no passado, quando ele pede a sua amada em casamento. Depois ele segue para o futuro e as soluções são interessantes. A Máquina do Tempo de hoje já tem recursos modernos, portanto em um futuro próximo que nosso protagonista viaja, 2033, não é muito diferente de hoje.
Quando nosso protagonista viaja distante demais, aí o filme fica bem tosquinho. Lindas as duas mulheres que aparecem no filme: Samantha Mumba e Sienna Guillory. Nosso protagonista é o Guy Pearce. Simpático o personagem do Orlando Jones. O Jeremy Irons não deve ter ficado muito confortável em seu personagem, espero que ao menos tenha ganhado muito bem para fazer esse papel.
Assisti Appaloosa (2008) de Ed Harris na HBO. Mais uma noite sem opções, resolvi ver esse pelo elenco, adoro o Ed Harris, o Viggo Mortensen e o Jeremy Irons. Ainda está no elenco a Renée Zellweger. É um western. O Jeremy Irons tem uma terra e amedronta todos da cidade, faz o que quer, mata xerifes. Chega então a dupla interpretada pelo Ed Harris e pelo Viggo Mortensen, contratados para serem xerifes e defenderem a cidade. Também chega na cidade a confusa, solta e solitária Renée Zellweger.
Appaloosa tem um roteiro bem desenvolvido baseado no livro de Robert B. Parker, bela fotografia, é um bom western e um elenco de tirar o fôlego, sou fã dos três atores. Outra atriz que aparece pouco e gosto muito é a Ariadna Gil.