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sexta-feira, 29 de março de 2019

Essas Mulheres

Assisti Essas Mulheres (2005) de Marcílio Moraes e Rosane Lima na TV Record. Sempre quis ver essa novela. Não consegui quando estreou, depois reprisaram, estava vendo, mas a TV Record tirou de repente porque não dava ibope. Criticaram inclusive quando a TV Record reprisou agora porque no começo estava mal de ibope, mas não tiraram, felizmente, e pude ver até o fim. Inclusive depois Essas Mulheres passou a ser o produto de maior ibope do horário. Era o tempo que as novelas eram realizadas em São Paulo, então praticamente todo o elenco é de São Paulo.
Essas Mulheres é livremente inspirada em três obras de José de Alencar, Senhora, Lucíola e Diva. Apesar da inspiração ser um autor tão retrógrado e machista, a novela era feminista e abolicionista. Essas Mulheres se passa na época de Dom Pedro II, onde ainda existia escravidão, mas fala-se o tempo todo na libertação dos escravos, de ter dignidade, que o estudo pode mudar a vida de uma pessoa. Essa novela é um clássico folhetim, com a história de três mulheres que sofrem o diabo até a redenção nos últimos capítulos. Amo as atrizes que interpretam as três mulheres: Christine Fernandes,  Miriam Freeland e Carla Regina. Como as novelas de antigamente, tudo fica atropelado no final com todas as tramas se resolvendo. Hoje em dia as tramas vão se diluindo antes do final, não fica tudo para os últimos capítulos.
Repleta de vilanias, Essas Mulheres tinham vilões insuportáveis interpretados por Paulo GorgulhoAdriana Garambone e Roberto Bomtempo. Linda a história de Marli, interpretada pela ótima Ingra Liberato, mais linda que nunca, que ganhou um amor proibido com Lobato (Milhem Cortaz).

Na trama há um jornal onde todos os textos abolicionistas aparecem e ainda a declamação de muitos poemas, inclusive de Castro Alves. Os jornalistas, a maioria abolicionista, estão sempre lutando contra as injustiças. Daniel Boaventura interpreta o dono do jornal. Gabriel Braga Nunes o abolicionista mais famoso. Marcos Breda o de sentimentos liberais. Marcos Winter faz um bon vivant que torra o dinheiro todo da família na Europa e na volta, para sobreviver, torna-se um grande advogado. A trama é bem feita, no começo o advogado é chacota na corte, tem enorme dificuldade, mas consegue superar o início difícil e a falta de experiência.
Mila se apaixona perdidamente por um médico alienista que estudou na Europa, interpretado pelo Alexandre Moreno, outro ator que adoro. Como sempre acontecia nas novelas da TV Record os negros tem personagens expressivos. Simão (Luciano Quirino) amava Jesuína (Valquíria Ribeiro). Simão vivia de pequenos trambiques e acaba sendo fundamental na trama. Sua irmã Raimunda (Lena Roque) era escrava da casa do ministro e vivia lá com seu irmão Martim (Fernando Oliveira). Os quilombos eram muito bem retratados. O líder do quilombo foi interpretado por Gésio Amadeu.

Eu adorei a história da Mariquinhas (Stella Tolbar) que se apaixonou pelo Ministro (Ewerton de Castro). Adoro os atores que fizeram o casal. Nunca tinha visto uma novela tratar com tanto cuidado uma história de amantes. É comum a mulher ser a culpada da sedução de um homem poderoso, hoje em dia ainda fazem a cena do espancamento da adúltera como nos tempos bárbaros. Já em Essas Mulheres o tema foi tratado com muita delicadeza. Mariquinhas era e é dessas mulheres que ficam sem história própria. Na trama ela já passou da idade de casar, não tem dote, então vai ter a função de cuidar dos parentes e sobrinhos, sempre, sem vida própria, vivendo a vida dos outros. Sem querer o ministro e ela vão se apaixonando. Ela resiste. Ele monta uma casa pra ela, que casa mais lindinha. Ela solicita que ele peça a benção a mãe dela e não é que ele pede? Obviamente a mãe fica horrorizada, mas o irmão jornalista tenta fazer a mãe entender que para a Mariquinhas ter um amor, quando não parecia mais possível, é muito bonito e pela vida que ela tem, poderia ser bom ter uma história só dela. Mariquinhas demora para tomar a decisão, mas segue para a sua casa depois. A condução da trama e a maturidade dela foi muito bonita e revolucionária até mesmo para os dias de hoje. Eu fiquei pensando o quanto as novelas falam pouco da família da amante. Muitas vezes a família sabe e as novelas abordam pouco essa questão.
Outro casal que gostava muito era do banqueiro com a professora, dois atores que também gosto muito, Luciene Adami e Luiz Carlos de Moraes. A filha fica horrorizada e faz tudo para acabar com o relacionamento, por sorte a professora não morre com o veneno que toma. Ela era uma mulher culta, tinha sido professora das três protagonistas de canto, piano. Muito injusto as damas da corte não aceitarem só porque ela não era uma mulher de posses, embora mais culta que a maioria. A doçura de Ordália era encantadora e como a atriz está linda.

Também adorava o casal Paulo (João Vitti) e Glória. Mas o barão (Tácito Rocha) que se apaixonou pela cortesã era muito simpático também. uma graça a filha da Gloria, Aninha (Camila dos Anjos), que se apaixona por Pedrinho (Leonardo Miggiorin). Que triste a história do casal Júlia (Raquel Nunes) e Geraldo (Theodoro Cochrane). Atualmente Cochrane tem em uma novela a mesma mãe que em Essas Mulheres, Ana Beatriz Nogueira. Muito engraçado o casal Nicota (Natália Rodrigues) e o paspalho Tadeu (Cássio Reis).

Por ser uma novela de época tinham muitos eventos com música. Gostei de ver Leonardo Fernandes ao piano e Sandro Bodilon cantando, aparecem outros músicos na trama.

O elenco é grande,  A Damiana (Paixão de Jesus), segunda mãe de Aurélia, a Firmina (Tânia Alves), Toquato (Petrônio Gontijo),  Bela (Talita Castro) Rodrigo (Carlo Briani), Nina (Maria Clara), Laura (Maristrani Drech), Emilia (Silvia Salgado), Lucia (Rejane Arruda) e Mateus (Rodolfo Valente). E participações especiais com grandes atores também: Selma Egrei, Celso Frateschi, Sérgio Mamberti, Antônio Petrin e Pascoal da Conceição. Como repararam pelas fotos, Essas Mulheres foram exibidas em vários canais a cabo.


Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Magnífica 70 - 3ª Temporada

Assisti a 3ª Temporada da série Magnífica 70 (2018) de Cláudio Torres na HBO on Demand. Eu adoro essa série, as postagens das temporadas estão aqui. Quando essa temporada começou estava vendo outra no mesmo horário então vi aos poucos no Now. Essa temporada está mais sombria que nunca.

Vicente está em surto psicótico, chefe da censura. Ele resolve fazer um filme enaltecendo o regime militar, provocar um ato terrorista no final da exibição na estreia e atribuir aos comunistas. Marcos Winter está impressionante em um dos melhores papéis de sua carreira, que ator. Simone Spoladore, igualmente impactante como Dora, está traumatizada com os horrores que passou.

Novos personagens aparecem. Vinícius de Oliveira interpreta um jovem perturbado, sua mãe é interpretada pro Maria Zilda Bethlen. Cristina Lago interpreta uma jovem atriz.

 Só grandes atores entre os militares: Roberto Pirillo e Gracindo Júnior. O filho de um deles é interpretado  por Mário Gomes. Continuam no elenco Pierre BaitelliMariana Lima, Taumaturgo Ferreira, Charles Fricks, Adriano Garib, Leandro Firmino, André Frateschi, Carlo Mossy, Paulo César Pereio, Felipe Adib, Natália Rosa e Bella Camero.
A 3ª Temporada está mais feminina que nunca. Isabel de Maria Luísa Mendonça se une aos revolucionários em uma casa e começa a atrair mulheres que desejem se libertar dos homens como prostitutas e esposas. A temporada é muito violenta, difícil mesmo de assistir, mas igualmente incrível. E o filme dentro do filme, é mais cinematográfica ainda. Quase aulas de cinema.
Beijos,
Pedrita

sábado, 30 de junho de 2018

Apocalipse

Assisti a novela Apocalipse (2018) da TV Record. Eu tenho o hábito de ver novelas que estão começando. Algumas vezes só vejo um capítulo, outras uma semana. Gosto de saber quem são os atores, qual a concepção. Não gosto das novelas religiosas em geral, mas estava curiosa sobre Apocalipse. Esse cartaz, que foi o de divulgação da novela, é da fase final quando Sérgio Marone interpreta o Anticristo e seus opositores são interpretados por Juliana Knust e Igor Rickli.

Logo no primeiro capítulo eu não queria perder mais nada. Não deixei de ver um único capítulo. Claro, isso só foi possível porque conseguia gravar quando ia perder algo. Infelizmente a novela não foi bem de ibope e eu tenho uma teoria. Eu acho que Apocalipse tinha textos muito complexos, elenco extenso para o público habituado a novelas bíblicas. Eu sempre dou uma olhada nas novelas bíblicas que passam e os textos são bem simples, com vocabulário fácil, muito explicadinha, maniqueístas, o que não aconteceu com Apocalipse que tinham textos densos, ótimo vocabulário e não claros em relação aos comportamentos, todos tinham vários lados. Os personagens eram complexos, cheios de camadas. Só mesmo o Anticristo era mal, o resto tinham atitudes conflitantes. Debora sofreu demais na primeira fase . Sonhava com uma vida diferente da sua religião, era de uma família de judeus ortodoxos, mas o diferente era estudar, viver no Ocidente, ser livre. E como Manuela do Monte estava maravilhosa. E que lindo o ator que fizeram pra contracenar com ela, Felipe Cunha. Na segunda fase Debora era claramente má, amargurada uma grande personagem para a excelente Bia Seidl. Adriano então foi uma surpresa, mulherengo, irresponsável, passa a ajudar os bons mesmo pondo em risco a sua vida. Ótimo personagem também para Eduardo Lago. O público ficou procurando Adriano no céu no final e reclamaram que não acharam, muito justo. 
Na primeira fase eu comecei a ter dificuldade de entender a trama, muitos personagens. E uma pessoa no twitter me informou que porque a novela ia mal do ibope e que por isso começaram a correr e a picotar a trama, uma pena. Por isso estava tão confusa. Eu tinha que vir ao computador para ver que personagem era e que ator seria ele na fase seguinte. 

Gostava muito das tramas de tecnologia, muito bem feitas. As explicações tenológicas também eram ótimas. E adorei a androide interpretada por Giselle Batista, só perto do final é que descobri que ela interpretou as duas androides, achei que uma tinha sido a irmã gêmea dela.

Gostei que na trama tinham também judeus ortodoxos, mas depois soube que tinham na bíblia também. Mas independente disso os textos eram muito bons, colocaram as tradições. Me aborreci quando na abdução muitos bons ficaram só porque não eram cristãos, como se deus diferenciasse as pessoas pelo livro sagrado que leriam e não por seus atos. Judeus bons não seriam abduzidos porque eram judeus, inclusive uma pesquisadora que estava quase descobrindo a cura do câncer não foi abduzida interpretada por Mônica TorresMuitas mulheres da trama eram fortes e bem sucedidas. Nessa equipe de pesquisa ainda estavam duas outras cientistas interpretadas por Carla Marins e Thaís Pacholek. Lizandra Souto interpretou uma grande médica diretora do hospital.
Uma das minhas personagens preferidas era Bárbara, interpretada por Li Borges. Ela era uma âncora de televisão, tinham várias cenas no telejornal, muito bem feitas também. E por ter focado na carreira adiou a maternidade e tentava de modo independente ter um filho. Seu pai era um grande arqueólogo que vai trabalhar em Jerusalém, ele foi interpretado por Edson Montenegro. A própria Zoe era uma mulher forte, uma importante repórter da TV e depois lutou para proteger seu filho.
Outra atriz que adoro e estava no elenco é Samara Felippo, uma policial destemida que tem um romance com um colega de trabalho casado interpretado pelo ótimo Fernando Pavão. Gosto muito dos atores que estavam nesse núcleo: Roberto Birindelli, Augusto Zachi e Igor Cosso. O serial killer foi interpretado por Jaime Periard.

Dois personagens eram cientistas da Nasa interpretados pelos ótimos Emilio Orcciolo Neto e Marcello Valle. Como tiveram fases, e com a abdução muitos personagens sumiram, o elenco era enorme e famoso: Nina de Pádua, Jussara Freire, Selma Egrei, Flávio Galvão, Castrinho, Sidney Sampaio, Leona Cavalli, Beth Zalcman, Henri Pagnocelli, Claudio Gabriel, Jonatas Faro, Lu Grimaldi, Raphael Sander, Murilo Grossi, Luiza Tomé, Marcos Winter, Adriana Prado, ZéCarlos Machado, Pérola Faria, Paloma Bernardi, Sandro Rocha, Thaissa Carvalho, Jandir Ferrari, Junno Andrade, Flávia Monteiro, Juliana Silveira, Lucinha Lins, Marcelo Argenta, Bruno Daltro, Adriana Londoño, Rafael Sardão, Norival Rizzo, Joana Fomm, Carolina Oliveira, Miguel Roncato, Adriano Garib, Renato Livera, Maitê Pirajibe, Cacau Melo, Brendha Haddad e Juliana Xavier. Gostei demais de alguns atores que não conhecia: Thuany Parente, Andrey Lopes, Fran Elmor e o angolano gato Fredy Costa

Já estou em crise de abstinência dessa novela e de seus personagens. Fiquei inconformada que não mudaram o final e não fizeram uma continuação. 



Beijos,
Pedrita

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Magnífica 70 - 2ª Temporada

Assisti a série Magnífica 70 - 2ª Temporada (2016) na HBO. A criação é de Cláudio Torres, Renato Fagundes e Leandro Assis. Dirigida por Cláudio Torres e Carolina Jabor. A realização é da Conspiração Filmes. Eu ficava pensando como seria a segunda, tinha sido maravilhosa a primeira, que comentei aqui, e imaginando se iam conseguir que fosse tão boa. E é impressionante! Maravilhosa! Incrível como surgiram segredos eletrizantes e como temas complexos como a Ditadura Militar, Censura, drogas e o cinema da Boca do Lixo foram abordados.

A segunda temporada está mais anárquica. Tudo está mudado. Dora Dumar (Simone Spoladore) sumiu.  Seu irmão (Pierre Baitele) trabalha como ator na Magnífica e está com a Mestiça (Natália Rosa). Isabel (Maria Luísa Mendonça) está com Manolo (Adriano Garib). Na censura a doutora Sueli (Juliana Galdino) quer fazer cinema. Imagina as ideias mirabolantes dela.  Eles acabaram de fazer um filme militar. Ela tem um romance com outro da censura (Rodrigo Fregman). Surge na censura um puxa saco (Felipe Vidal) do Vicente que começa a querer proibir tudo o que a Magnífica faz.

Vicente (Marcos Winter) endoidou de vez. Esquizofrênico agora fala com o cineasta (Hamilton Vaz Pereira) que se matou porque ele censurou um de seus filmes. Ele acredita piamente que está fazendo um filme paralelo a filmagem de A Máquina do Amor.

Surge um policial (Felipe Abib) que investiga a morte do Larsen (Stepan Nercessian). Ele e Dora são viciados em cocaína, já que a droga surge na época  de forma devastadora na elite unida ao uísque. Tem também o Paladino da Família Brasileira (Taumaturgo Ferreira), um apresentador casado com uma beata (Mariana Lima). Achei incrível essa alusão as boas famílias brasileiras, ilibadas. Obviamente ele vive um devasso na clandestinidade, nem sua esposa sabe. Muitos atores que adoro estão no elenco: Charles Fricks, Mário Gomes, Ricardo Blat, André Frateschi, Leandro Firmino, Joana Fomm, Tammy Calafiore, Fábio Marcoff e Bella Camero.

No início do último capítulo eu achava que seria impossível uma continuação, mas eram delírios de um personagem, então há a possibilidade de uma terceira temporada. Espero que sim. Amo essa série. Até agora ainda estou impactada. Que texto, elenco, edição, reconstituição de época. Infelizmente a promoção da série foi muito precária. Quase não achei fotos, a página do facebook não foi ativada. Uma pena que a divulgação e promoção de Magnífica 70 - 2ª Temporada tenha sido tão precária, é uma obra e tanto. Entre as melhores séries que já vi.

Beijos,

Pedrita

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015

Destaques da minha vida cultural de 2015.

Foi um ano de peças inesquecíveis. Um Bonde Chamado Desejo é a eleita com as interpretações incríveis de Maria Luísa Mendonça e Eduardo Moscovis. Foi um ano de muitas peças maravilhosas, o teatro foi um grande destaque nesse ano.

Galileu Galileu foi muito marcante, com a maravilhosa Denise Fraga. Mas outras duas históricas quero destacar, O Camareiro com o majestoso Tarcísio Meira e com o incrível Kiko Mascarenhas. E a belíssima montagem de Através do Espelho com o excelente desempenho de Gabriela Duarte, Nelson Baskerville Marcos Suchara. Em musical, o maravilhoso O Homem da La Mancha.

Foto de João Caldas

Em concertos, coincidentemente os dois que mais marcaram foram com a Orquestra Sinfônica de Heliópolis sob a regência de Isaac Karabtchevsky. Um com o Quaternaglia interpretando uma obra do Leo Brouwer entre meus compositores preferidos e outro com quatro pianos e quatro grandes pianistas Gilberto Tinetti, Eudóxia de BarrosLilian Barretto e Paulo Góri.

Foto de Gal Oppido

Foram muitos concertos marcantes. Destaco Consciência de Ser Eunice Katunda com duas incríveis musicistas, a soprano Adélia Issa e a pianista Rosana CivileDo Centro de Música Brasileira, o Quinteto de Metais de São Paulo e o duo Duo Lucatelle-Bartoloni, Daniela Lucatelle ao piano e Fábio Bartoloni ao violão.

Em séries vi verdadeiras obras de arte. O maravilhoso Magnífica 70, com um roteiro majestoso, excelente elenco Simone Spoladore, Marcos Winter e Maria Luísa Mendonça, ótima reconstituição de época.

E O Hipnotizador com uma fotografia esplêndida e novamente um elenco maravilhoso Leonardo Sbaraglia, Chico Diaz, Bianca Comparato, Juliana Didone e Cézar Troncoso. Também é o ano que comecei a ver Game of Thrones e ficar encantada. Estou na quinta temporada, no blog mencionei até a quarta.


Na literatura destaco o majestoso Os Miseráveis de Victor Hugo. Foram três meses de puro deleite.


E o incrível Culpados da americana Kate Chopin.

2015 foi um ano de poucos filmes no cinema. Amei Que Horas Ela Volta? de Anna Muylaert com a Regina Casé arrasando.

Birdman de Alejandro Gonzáles Iñárritu, entre meus diretores preferidos, com o maravilhoso Michael Keaton.

Foram grandes exposições, mostra inesquecíveis, vou destacar Kandinsky - Tudo Começa Num Ponto no Centro Cultural Banco do Brasil.

Foi um ano de novelas inesquecíveis. Amei Boogie Oggie e suas modernidades, seu texto moderno, ambientação de época.

Além do Tempo foi outra novela marcante. Está ainda em curso, terminando a segunda fase, a primeira, de época, eu comentei aqui. Irene Ravache está divando.

Foram muitos CDs incríveis. Destaco o Estampas com o Quaternaglia.

E Música Brasileira com a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba sob regência de Lutero Rodrigues.

Dois foram os documentários absurdamente impactantes, os dois do Wim Wenders. O Sal da Terra - Uma Viagem com Sebastião Salgado. Espero que ganhe o Oscar de Melhor Documentário.

E Pina sobre Pina Bausch.

Programas de televisão foram vários incríveis. Amo o Vídeo Show e ficou infinitamente melhor com Monica Iozzi e Otaviano Costa apresentando. Gosto dos bastidores dos programas.

E Ofício em Cena apresentado pela Bianca Ramoneda com entrevistas de autores, atores, diretores, figurinistas. Vejo regularmente, adorei as entrevistas de Thelma Guedes, Pedro Bial, Fernanda Torres, Denise Fraga, Guel Arraes, Deborah Secco, Thiago Fragoso, Bruno Gagliasso.

A tv a cabo é a companheira cultural mais constante. Sempre que tenho um tempinho paro para ver algo. São filmes demais, vai ser muito, mas muito difícil escolher alguns. Destaco o maravilhoso O Grande Hotel Budapeste do Wes Anderson, baseado em um conto do Stephan Zweig, com o incrível Ralph Finnes.

Foram muitos filmes mágicos, fantásticos, inesquecíveis. Destaco A Espuma dos Dias e Attila Marcel. O surreal e violento Borgman.

Filmes dramáticos e intensos foram muitos. Sobre os irmãos em Marcas da Guerra, embora não seja um filme de guerra. A Religiosa baseado no livro de Denis Diderot.

Irmã Dulce e sua incrível coragem e sua resistência em continuar católica depois de tudo o que a igreja fez com ela.

Violette sobre escritoras francesas.

O dramático Azul é a Cor Mais Quente sobre o amor, o fim de um relacionamento e a solidão.

Em DVD, Agora, sobre fanatismo religioso e destruição da cultura com a maravilhosa Rachel Weisz.

Que venha 2016!
Beijos,
Pedrita