Assisti ao espetáculo 180 Dias de Inverno do Coletivo Binário no Teatro Paulo Eiró. Fiquei absurdamente impactada! Inacreditável! Lindíssimo!
Eu tinha visto um vídeo inacreditável no instagram @coletivobinario e me organizei pra ver. Gosto demais do Teatro Paulo Eiró, é fácil de chegar mesmo não sendo muito perto de casa, fácil de estacionar. Parece que é fácil de transporte público também, seja de ônibus, ou metrô que tem perto agora, mas nunca fui assim. E o espaço é muito confortável. Só a inclinação que não é muita e eu sofro um pouco por ser baixa. Bom que não tinha lugar marcado, e mesmo quase lotado, eu fui mudando até achar uma cadeira que via bem. O espetáculo foi gratuito.
Fotos de Samuel Mendes
É um misto de dança, teatro e poesia! E a água é um personagem. Há um espaço onde a água e a personagem está nele com a barra da saia molhada. Dá muita aflição! Aos poucos eles vão ficando ensopados pq a cama é na água, só tem a cabeceira! Em um determinado momento cai mais água. Tudo é lindo! Os cenários são de Renato Bolelli e Beto Guilger. Não é fácil trabalhar com água em palco. A iluminação é de Bruno Cerezoli. É baseado no texto Minha Fantasma de Nuno Ramos.
É sobre uma mulher que está doente, descobrimos no meio da peça que ela é anoréxica bulímica. Há três atores no palco. Ela, Michelle Barreto, ele, Fabiano Persie um terceiro que faz sombras várias vezes, Camilo Lélis. Intensos, lindos e talentosos, vão nos virando do avesso.
Assisti ao espetáculo Sócrates em Formato Oratória de Dinah Perry no CaixoteBar. Me emocionei muito! Livremente inspirado nas ideias de Sócrates, Dinah traz os textos pra a atualidade, com músicas, poemas, ideais próprias. Constrói a trama com muita poesia, energia e criatividade.
Foto de William Mazaar
Excelente dançarina e coreógrafa, os movimentos corporais sempre me impressionam, quanta precisão! Nos textos, Dinah falou de segregação, amor e terminou com uma ode à liberdade! Foi lindo! Domingo é a última apresentação!
Eu fiquei encantada com o teatro do CaixoteBar. Eles promovem karokês lá. Aconchegante, tem uma decoração inspiradora e bom som. Adorei! Eu queria muito mais peças por lá!
O vídeo é de outro espetáculo de Dinah Perry. O outro é uma música que ela coloca para o público em meio aos textos.
Fui ao show de lançamento do livro Das Beiradas ao Beiradão no Bar-Restaurante Pará-Bahia. No começo falou o autor e o músico Vinícius Camargo. Historiador e músico, Bernardo pesquisou sobre a música da região Norte.
Depois apresentaram-se o grupo de carimbó Paidégua, que delícia! Pena que eu não sei dançar, mas fiquei me mexendo, é meio que impossível não ficar, mas não tive coragem de ir ao meio da roda.
Depois Marcelo Nakamura tocou com sua banda.
Fiquei encantada com o Bar-Restaurante Pará-Bahia, além da decoração linda, o ambiente é muito acolhedor, todos nos recebem muito bem, é muita alegria, todos curtem as músicas, dançam entre o trabalho, muito contagiante.
Fique muito feliz que ao final todos nós ganhamos o livro Das Beiradas ao Beiradão.
Assisti ao espetáculo de dança Macunaíma do Theatro Municipal do Rio de Janeiro no Partituras da TV Brasil e no Youtube. Eu quis muito ver essa apresentação quando estreou. Eu acabei me confundindo com as datas, achando que era no mês seguinte, mas era na semana seguinte. As passagens estão proibitivas, em cima da hora pior ainda. Fiquei muito feliz que o programa Partituras gravou e ia passar na tv aberta. Coloquei pra gravar, mas o sistema da Net Claro raramente funciona, ficou lá nos agendados. Só foi pros gravados quando tirei o equipamento da tomada, mas a gravação estava meia hora depois do começo. Tive que ver no Youtube mesmo.
No início, André Cardoso, que fez a adaptação da obra, contou que queriam comemorar os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 22 e escolheram esse livro icônico de Mário de Andrade, que li e comentei aqui. Decidiram que a linguagem seria um espetáculo de dança com o Balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A belíssima coreografia foi de Carlos Laerte, lindos demais os movimentos.
Convidaram o compositor Ronaldo Miranda pra fazer a música, que é maravilhosa e foi interpretada pela Orquestra Sinfônica do Theatro do Rio de Janeiro sob regência de Jesus Figueiredo. Que espetáculo lindo! Interpretaram brilhantemente o Macunaíma: Glayson Mendes, Rodolfo Saraiva e Edifranc Alves.
A mãe foi Claudia Mota, todos bailarinos estão incríveis, que espetáculo! É muito profissional envolvido. Bailarinos no destaque são 23, mas a lista é enorme. Sem falar em todos os profissionais envolvidos para a realização do espetáculo!
Há lindas projeções ao fundo, amei a Kombi, quando muitos personagens descem dela e chegam ao palco. Há imagens de Dom Phillips e Bruno Pereira. O vídeo é do Igor Correa da Verus Film.
O espetáculo Macunaíma está disponível agora no Youtube, qualquer um do planeta pode ver. Fantástico! Já são 2,2 mil visualizações.
Assisti ao espetáculo de dança do Balé da Cidade de São Paulo no Teatro Alfa. Como estava com saudade desse belíssimo espaço e que apresentação. Começou com a inesquecível Motriz de Cassi Abranches.
Fotos de Silvia Machado
O espetáculo fala dos dilemas do cotidiano frenético das grandes cidades, da mecanização, do ser humano como máquina. Nessa foto uma bailarina tenta fugir da frenética, repetição. Assustadoras as cenas que trombam com ela porque ela está sempre contra a corrente. A música é de BaianaSystem, com uma incrível brasilidade e potência, fortalecendo a coreografia. Desconcertante a iluminação de Gabriel Pederneiras. Inteligentes os figurinos de Janaina Castro. Muita criatividade!
Na noite teve ainda a coreografia Adastra de 2015, de Cayetano Soto. O controle dos corpos são fantásticos. O vídeo é dessa apresentação. O espetáculo vai até domingo.
Dança tem outra retrospectiva esquisita. Só vi um único espetáculo, quando já não deveria mais sair, me arrisquei muito. Um pouco depois tudo foi fechado.
Já na proteção da minha casa, participei da incrível experiência de Amor de Quarentena. O projeto fez tanto sucesso que continua com outros participantes.