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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Hellboy e o Homem Torto

Assisti Hellboy e o Homem Torto (2024) de Brian Taylor no TelecinePlay. Eu gosto bastante dessa série de filmes até porque os primeiros foram dirigidos por Guillermo del Toro, um dos meus diretores preferidos. O personagem vem das histórias em quadrinhos.

Hellboy e uma pesquisadora estão levando uma aranha gigante em um trem. Ela consegue escapar em uma floresta, eles a seguem e descobrem uma floresta encantada, repleta de bruxaria e muita maldade. Ele é Jack Kesy e ela Adeline Rudolph.

Não faltam bruxas e muito, mas muitos fantasminhas. Essa cena da cobra é bem impressionante, muito bem realizada. São várias cenas assustadoras.
Beijos,
Pedrita

domingo, 3 de novembro de 2024

Antlers

Assisti Antlers (2021) de Scott Cooper no Star+ na Disney. Não sou muito fã de filmes de monstros, mas o filme andava figurando listas e é produzido por Guillermo del Toro, então resolvi ver. Toro gosta de usar o terror para falar de infância e com esse filme não é diferente. O filme é mais ou menos, mas a parte da infância é tocante. Nenhuma criança deveria passar por tanta provação e solidão. O título Chifres é perfeito, o Brasil resolveu colocar spoiler como sempre.

É de cortar o coração a história do protagonista defendido brilhantemente Jeremy T. Thomas. Ele costuma atuar em filmes de terror desde menorzinho. Começa ele aguardando o pai que entrou em uma mina. O tempo passa e ele está na escola, sujo, pálido e desenhando coisas horríveis. A professora percebe que algo está errado, como ela já sofreu abuso na infância, acha que algo parecido acontece com o garoto. Ela é a ótima Keri Russell. Quem não quer alguém pra nos salvar como ela? Me emocionei com os dois inúmeras vezes. Ela voltou a viver com o irmão, Jesse Plemons, um policial, depois que o pai faleceu.
Acabamos descobrindo que o pai e o irmão do garoto estão fechados em um quarto. E o garoto sozinho caça alimentos pro pai e legumes para o irmão. E ele esconde porque sabe que será separado deles e enviado a um orfanato, então ele vive com o mínimo que consegue pra comer, na maior miséria e imundície.

O final faz insinuações, fui ler comentários, mas acho que a maioria não percebeu que não era só o policial que estava com o monstro dentro, o garoto também tinha marrom na boca que a professora tira. Ela no futuro terá que decidir ficar sozinha novamente, se tiver tempo. O filme fala demais sobre solidão, é de cortar o coração.


Beijos,
Pedrita

sábado, 15 de junho de 2024

O Beco do Pesadelo

Assisti O Beco do Pesadelo (2021) de Guillermo del Toro no Star+. Só depois que estava assistindo que vi que é desse diretor, entre os meus preferidos. Foi aí que entendi o lado absurdamente sombrio do filme que é baseado no roteiro homônimo de William Lindsay Gresham de 1946. Tem um filme de 1947 com esse roteiro.

Um homem aparece à noite em uma cidade, segue um anão (Mark Povinelli) que vai ao circo, lá começa a pedir pequenos serviços. Ele é o ótimo Bradley Cooper.


 

Willem Dafoe é o dono do circo que se aproveita do gosto mórbido das pessoas por aberrações. Boa parte dos números são horrendos, maltratam pessoas.

O homem misterioso que chega se aproxima de um casal que faz truques de vidência. Se envolve com a mulher e começa a aprender com o marido o ofício. O elenco é todo incrível, ela é Toni Collette e o marido, David Strathairn.
Ele convida a linda e pura jovem de Rooney Mara para ir embora com ele fazer shows de vidência em teatros, hotéis. Os dois melhoram consideravelmente de vida. Entra a segunda parte do filme.

Eles estão melhor de vida. Ele está entediado, e em um dos shows conhece um homem muito rico e uma psicanalista por Cate Blanchett. Com a ajuda dela, eles passam a dar golpes de vidência em pessoas milionárias. É um filme muito desesperançoso e triste.
A direção de arte é belíssima, lindíssima fotografia. É um belo filme.
A trilha sonora é inacreditável! Várias canções foram pras minhas playlists no Spotify.
Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Pinóquio

Assisti Pinóquio (2022) de Guillermo Del Toro na Netflix. Como  eu queria ver essa animação, Del Toro está entre meus diretores preferidos. Eu fico sempre em estado de choque com seus filmes, quanta profundidade. E em Pinóquio não é diferente!

Pinóquio é extremamente sombrio e triste. A história original é triste, mas eu só conhecia a animação fofinha, mesmo sendo um pouco pesada. Essa é dilacerante. O pobre Gepeto perde seu filho, o boneco que fez ganha vida por uma feiticeira. Que filme triste! Quase se terror. E tem números musicais, não exagerados, não alegres, em geral muito doloridos.

Del Toro procura sempre falar da infância, da intolerância e de guerra. A animação é ambientada na Segunda Guerra Mundial, crianças sendo recrutadas, Mussolini, é profundamente indigesto e triste. É muito personagem fazendo a saudação nazista. Tanta maldade com as crianças. A cidade que hostiliza Pinóquio, é triste demais! Pinóquio ganhou inúmeros prêmios como Melhor Animação no Oscar, Bafta e Globo de Ouro.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Mama

Assisti Mama (2013) de Andy Muschietti no TelecinePlay. O diretor é argentino, a produção é do Guillermo Del Toro. Eu amo esse gênero. O filme começou e é difícil já que lida com duas crianças lindas, mas lindas demais. Quase pensei em largar. A história é triste, mas muito bem realizada, desenvolvida. A trama é forte e fala muito sobre loucura.

Eu não vou falar muito do roteiro, inclusive nem aconselho ver o trailer antes de assistir. A parte inicial não tem fantasminhas. É a história de uma família e é muito triste e forte. As histórias familiares do filme são muito fortes. Nos créditos que vi que a bebê foi feita por duas atrizes irmãs Maya e Sierra Dawe. A maior por Morgan McGarry. 

Depois as duas irmãs são interpretadas por Megan Charpentier e Isabelle Nélisse. Mega impressiona, mas as duas estão ótimas.

O pai e o tio são interpretados por Nikolaj Coster-Waldau. Jessica Chastain a namorada do tio. O psiquiatra que ajuda as meninas é interpretado por Daniel Kash. A Mama por Javier Botet. A outra tia por Jane Moffat.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 5 de março de 2018

Oscar 2018

Assisti ao Oscar 2018 nos canais E!, TNT e TV Globo nessa ordem. O E! é o mais completo do Tapete Vermelho mas hoje li que algumas atrizes se recusaram a dar entrevista para o apresentador porque ele responde a um processo de assédio. Mas a TNT complementou, embora não muito, já que os repórteres são brasileiros então tem mais dificuldade de disputar os mais assediados. Pelo menos eles conseguiram entrevistar os brasileiros que concorriam, Rodrigo Teixeira produtor e dono dos direitos do filme Me Chame pelo Seu Nome e Carlos Saldanha diretor da animação O Touro Ferdinando.
O vestido que gostei mais foi o da Gal Gadot idealizado pela Givenchy, maravilhoso! Não foi um ano que gostei muito dos vestidos. Amei vários brancos: Jane Fonda (Balmain), Margot Robbie (Karl Laggerfeld) e Mary G. Blige (Versace). Deslumbrantes também Danai Gurira. Interessante o vestido da Lupita Nyong' o (Versace). No tapete vermelho pareceu estranho mas no palco ficou deslumbrante.

Outro vestido que amei foi da Leslie Bibb esposa do simpático Sam Rockell, apesar que eu só conheço do cinema e da televisão. 

Os homens ousaram mas de forma elegante. Que lindo o smoking do Daniel Kaluuya e como esse ator é bonito, quero muito ver Corra!. Timothee Chalamet e Armie Hammer também, apesar que Armie não precisa muito para ficar bonito.


Bom, vamos ao motivo desse post. O meu filme do coração ganhou Melhor Filme, me emocionei demais. A Forma da Água ganhou 4 Oscars. Além de Melhor Diretor para um dos meus diretores preferidos, Guillermo Del Toro. Fiquei muito irritada com os comentaristas e a minimização do roteiro. Não é só um filme de amor. E não é um filme que fala do diferente só porque uma mulher ama um monstro como A Bela e a Fera. Várias amigas compararam, mas acho bem diferente. A bela acaba amando a fera que vai virar um belo príncipe. A bela não casa com a fera sendo fera. E a bela é bela e jovem.

A Forma da Água é um filme sobre excluídos. Duas faxineiras, uma muito solitária e mais velha, mas ativa sexualmente pelo menos de forma solitária, diariamente. E a outra maltratada pelo marido. E um vizinho, um homem mais velho que perdeu o emprego e é ridicularizado pelo ex-chefe que pede um trabalho que nunca aceita e portanto não paga. São pessoas invisíveis na sociedade. E várias vezes A Forma da Água trabalha o preconceito. Merecidíssimo o prêmio. Vi uma entrevista do Guillermo Del Toro onde ele diz que seus filmes anteriores eram desesperançosos e ele quis fazer um diferente, mas a melancolia dos filmes dele estão ali. As tramas que falam de infâncias com violência e sofrimento. A protagonista é órfã, algo aconteceu com ela que tem cicatrizes, tiraram as cordas vocais dela, ela é muda. São muitas sutilezas. Ok, não vi os outros filmes, mas é meu diretor favorito, já queria que ele ganhasse faz tempo.
Beijos,
Pedrita

domingo, 25 de fevereiro de 2018

A Forma da Água

Assisti no cinema A Forma da Água (2017) de Guillermo del Toro. Eu amo esse diretor, entre os meus preferidos, é o primeiro filme dele que vejo no cinema. Que filme lindo! Ainda embebida de tanta ternura!

O que acho incrível nesse cineasta é a capacidade dele de falar de temas controversos em seus filmes. Embora A Forma da Água seja um filme de amor, ele fala muito de preconceito e intolerância as diferenças. E claro, não só a intolerância ao monstro. A mulher é uma faxineira, amiga de um homem que está desempregado, os dois a margem da sociedade. A vida difícil da amiga faxineira dela. A protagonista é muda e faxineira e sofre todo o tipo de abuso por sua fragilidade. E claro, os horrores que fazem com o monstro. Guillermo del Toro, como eu e muitas amigas blogueiras, ama filmes de terror e fantasminhas. Ele sempre mistura o universo irreal, mas com tanta maestria e doçura, são filmes doídos, difíceis de assistir, sobre a triste condição humana.
Sally Hawkins está maravilhosa como essa mulher sofrida, que veio de um orfanato, que foi mutilada em suas cordas vocais. Doug Jones emociona como o monstro da água. Octavia Spencer é dessas amigas que sonhamos em ter. 

Richard Jewkins é o amigo e vizinho da protagonista. Lúdico, desenhista, está sem trabalho. Tudo é mágico, a cidade, o laboratório onde elas trabalham, Ele ama ver musicais e os dois dançam e cantam as músicas. A trilha sonora é linda. No final aparecem todas as músicas e os créditos dos filmes que aparecem. É tudo tão lindo! Que filme encantador!

Mas A Forma da Água é muito angustiante. Acharam esse monstro e estão estudando-o e fazendo ele sofrer muito. É angustiante! A protagonista começa a se comunicar com ele e tenta salvá-lo. Há ainda a disputa pelo monstro, russos e americanos. O sádico que maltrata o monstro é interpretado por Michael Shannon. As cenas de tortura são insuportáveis. O cientista russo infiltrado é interpretado por Michael Stuhlbarg. A Forma da Água concorre em muitas categorias no Oscar, espero que leve todas.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Os Olhos de Júlia

Assisti Os Olhos de Júlia (2010) de Guillem Morales no TelecinePlay. Eu olhava no Now, Telecine, Suspense/Policial os filmes que tinham, gosto desse gênero, cliquei nesse pôster e vi que é espanhol. Nunca tinha ouvido falar. Comecei a ver e logo aparece o nome do Guillermo del Toro na produção. Amo esse diretor e ele ama esse gênero de filmes como eu. Volte e meia tenho visto ele produzir esse gênero. Achei que seria um excelente cartão de visitas e foi, incrível o filme.

Começa com uma mulher cega indo se suicidar, mas um pé empurra o banquinho. Sua irmã gêmea sente, faz tempo que ela não tem contato com a irmã. Ela vai com o marido e começa a investigar o que aconteceu. Ela não acredita que a irmã se suicidou. São muitos segredos, muitos suspenses além da trama principal. O roteiro é muito, mas muito inteligente. Belén Rueda interpreta as irmãs. A irmã que vai investigar é muito bem sucedida profissionalmente, muito bem casada com o personagem do ator Lluís Homar. A outra irmã era bem solitária.

Vou falar detalhes do filme: As duas irmãs tem uma doença congênita que fazem elas ficarem cegas. A irmã que se suicidou já tinha ficado cega, tinha conseguido o transplante que não tinha dado certo. Gostei muito que o filme fala da invisibilidade. Daqueles pessoas que são invisíveis. Ninguém lembra que a pessoa estava lá. São pessoas que passam despercebidas e que nem sempre gostam de não serem percebidas. Um personagem explica bem esse tipo de pessoa no filme. As cenas de tensão são muito bem realizadas. Ainda no elenco: Pablo Derqui, Joan Dalmau, Francesc Orella, Julia Gutierrez Caba e Daniel Grao.

Beijos,
Pedrita