Assisti Vídeo Show 60 Anos da TV Globo na Globoplay. Queria muito ver mas como estava tarde e não começava, deixei pra ver depois na Globoplay. Eu amava esse programa, podia voltar, nem que fosse um por mês, uma amiga inclusive disse que poderia ser um por semana aos sábados, concordo, podia ter só meia hora. Cissa Guimarães e Miguel Falabella estavam muito emocionados. Ela entrou falando o bordão "direto do túnel do tempo" com sua voz inconfundível. Cissa atualmente é apresentadora do Sem Censura na TV Brasil e Miguel Falabella está com vários musicais em várias funções, autor, diretor, ator, muitos em São Paulo.
Claro que não podia faltar a clássica Falha Nossa, com vários apresentadores. Ed Gama foi um deles. Passaram algumas icônicas, mas outras recentes de Vale Tudo, Garota do Momento.
Adorei o quadro do Paulo Vieira, ele valorizou os profissionais que estão nos bastidores, o que sempre amei no Video Show eram os bastidores. Ele mostrou a costureira que pregou os botões da roupa dele, entrevistou o motorista dos carrinhos e amei quando ele entrevistou o motorista do bonde que disse que começou desde Éramos Seis e estava agora em Garota do Momento. Mostrou também o especialista em efeitos especiais que usam muito na Ana Maria Braga pra levitar.
Mônica Iozzichorou de emoção abraçando Otaviano Costa, juntou-se a eles Joaquim Lopes. Eu amava o Video Show com essa dupla, mostraram vários momentos. Otaviano atualmente apresenta o Melhor da Noite na TV Bandeirantes.
Angélica e André Marques falaram das várias cenas de novelas que fizeram e vimos algumas, era muito divertido.
Boa parte dos apresentadores estavam no palco, Paulo Betti, Pathy de Jesus, Alinne Prado, Maíra Charken, Fábio Porchat, Renata Ceribelli e tantos outros. Foi muito nostálgico!
Assisti Close (2022) de Lukas Dont do MUBI na Netflix. Isso mesmo, a Netflix voltou e fiquei muito feliz que esse filme exclusivo do MUBI estava na programação. Na época da estreia, esse filme integrava inúmeras listas de melhores filmes do ano, de críticos e de pessoas completamente diferentes. É um filme dilacerante!
A direção é incrível. A atuação dos dois jovens é impressionante, Eden Danbrine e Gustav De Waele. Eles são dois amigos inseparáveis na faixa dos 12 e 13 anos. Eles vivem um na casa do outro. Nos primeiros dias de aula umas jovens perguntam se eles são um casal, porque vivem abraçados, estão sempre juntos. Um deles se incomoda, fala que são como irmãos. E realmente, as famílias dos dois são muito afetuosas, vivem abraçados, são carinhosos. O que se incomoda começa a fazer inicialmente um afastamento físico, até que eles tem uma briga pavorosa, sem diálogos e ele se afasta mais ainda. O outro procura, tenta explicação, mas o outro só se esquiva. A adolescência é uma idade muito difícil de lidar com sentimentos e emoções, até porque pouco se sabe do que se sente. É o tempo das descobertas. E com os hormônios a flor da pele, fica mais difícil ainda lidar com o que não se compreende. Os dois sofrem profundamente e é de cortar o coração. O que antes era fluido, tranquilo e carinhoso, passa a ser incômodo.
A família de um deles tem uma plantação de flores, é uma fazenda familiar, todos trabalham. A região é Zundert, na Holanda, no circuito das flores e onde nasceu Van Gogh. As cenas com as flores são lindíssimas! Close ganhou inúmeros prêmios como Melhor Direção no Festival de Cannes.
Assisti Companion (2025) de Drew Hancock no Max. Eu gosto muito de filmes de bonecas, e esse é mais ou menos isso. Foi uma grata surpresa, um filme cheio de suspense, mas com ótimas reflexões bem diferentes das usuais com robôs e bonecos.
Um belo casal vai passar uns dias com umas amigos em uma belíssima mansão. Sophie Thatcher está incrível, ele é Jack Quaid. O dono de todas as terras em volta , Rupert Friend, é riquíssimo e tem um relacionamento com a amiga do marido, Megan Suri. A esposa diz que a jovem não gosta dela. Também chegam na casa um outro casal, Harvey Guillén e Lucas Cage.
Vou falar detalhes do filme. Tudo começa a dar muito errado e vamos tendo uma surpresa atrás da outra. O mais comum em filmes de bonecos ou de robôs são eles passarem a tomar o controle e fazer o mal. Esse são os homens que se aproveitam dos bonecos para que façam aquilo que eles não querem fazer. É bem assustador. Gostei muito desse olhar.
Assisti Madame Web (2024) de S.J. Clarkson no Max. Esse filme chegou a ser cotado para Framboesa de Ouro como pior filme do ano, mas como achei que era de tarô e de fantasminha, resolvi ver. Logo que começou veio a arte da Marvel e entendi que era de super heróis, resolvi dar uma olhada mesmo não gostando muito do gênero. É um bom filme.
Começa com uma expedição na floresta meio Indiana Jones. Uma mulher grávida está com uma equipe pesquisando aranhas. Quando encontra a aranha perigosa do filme, é atacada por seu parceiro. Uns homens estranhos a levam para um lago onde ela tem o bebê e ela morre. Uma voz diz que a jovem no futuro saberá da importância que tem.
O filme vai para o futuro, Dakota Johnson é essa filha, ela não sabe os poderes que tem. Ela começa a ter deja vú, acha que não serve pra nada, que não há como mudar o futuro, até que percebe que pode ser que consiga interferir. Em um metrô ela percebe que três jovens correm risco de vida e começa a protegê-las. O quarteto é muito carismático, gostei muito do grupo Sydney Sweeney, Isabela Merced e Celeste O´Connor. Só são péssimas as cenas do vilão de Tahar Rahim. A trilha sonora é vintage.
Ela deixa as quatro escondidas com um amigo e viaja para a mata atlântica no Peru, para investigar suas origens. Dramaturgicamente funciona. Lá ela consegue pelo deja vú saber de sua história desde que estava na barriga de sua mãe graças ao seu poder, e que poder né? Ela volta na hora certa claro, quando as jovens estão em perigo e tem as clássicas corridas de carro e perigos das cenas finais, nada diferente dos filmes de super heróis. Não entendi porque tanta crítica negativa.
Assisti Beleza Fatal (2025) de Raphael Montes no Max. A direção é de Maria de Médicis. Que novelão!!! Em entrevistas, alguns atores disseram que sabiam que a novela iria bem porque o autor é ótimo, mas não tinham ideia que iria viralizar. Foi meme até não acabar mais, vivia nos trending topics. Foi tanto sucesso que a TV Bandeirantes comprou e está passando, já nas últimas semanas. Beleza Fatal teve 40 capítulos. Uns atores também disseram que preferem atualmente participar de projetos com menos capítulos. O tamanho da novela foi perfeito. O sucesso foi tanto que deixaram o último capítulo para ser ao vivo. Vários lugares promoveram festas para assistir ao último capítulo. Eu queria muito ter participado, mas estava atrasada nos capítulos, com muito trabalho, acabei vendo depois.
É uma clássica história de vingança. Vanessa Giácomo participa da primeira fase. Ela e sua filha pedem ajuda a prima que em um primeiro momento não quer acolhê-las, mas ela brigou com a empregada, vê uma boa oportunidade em ter uma empregada só dando casa e comida para mãe e filha e instala-se o trabalho análogo a escravidão. Melissa Sampaio está incrível. Camila Pitanga é a arquivilã da novela, a famosa Lola. Ela mata o marido policial e implora pra prima assumir, que vai proteger a filha. Até nós nos convencemos dos argumentos. A mãe é presa, a prima tira a menina da escola e a coloca nos trabalhos domésticos pra substituir a mãe.
Os mocinhos são a família Paixão. Trambiqueiros até. Brilhante colocar os mocinhos como verdadeiros trabalhões. O amor deles é lindo! O elenco então. Os pais são Giovana Antonelli e Augusto Madeira. Eles vivem de pequenos golpes, muito divertido. E é exatamente por serem craques nos truques, que ele se juntam a Sofia para vingar o que fizeram com ela e com a filha deles. Sofia agora é Camila Queiroz que está inacreditável e o irmão, Breno Ferreira. Acolhedores, os pais não param de acolher as pessoas. Sempre dividem o pouco que tem.
Lola percebe que terá mais dinheiro e futuro se juntando a família Argento, casa-se então com Benjamin, um dos grandes personagens de Caio Blat. Cirurgião plástico, ele tem muita dificuldade em convencer o pai do seu talento, já que se mete em muita confusão e questões éticas. A novela fala muito de falta de ética, inclusive na indústria estética.
Outro que se casa com um Argento é o Dr. Peitão de Marcelo Serrado. Ele arrasa a pouco autoestima da inacreditável Julia Stockler, que personagem. E a novela passa a falar sobre relações abusivas.
O patriarca Argento é o incrível Herson Capri em um de seus melhores personagens. São tantos segredos que estamos o tempo todo curiosos. Ele teve uma filha sequestrada e todo aniversário dela, ele recebe um lírio e um cartão assustador.
O moralista Argento tem um romance secreto com o gato Dr. Marcelo de Drayson Menezzes. Argento não deixa o genro operar trans em sua clínica, mas é gay de armário.
Murilo Rosa é o genro, ele que teve a esposa sequestrada e congela sua vida pessoal. Sua filha também é cirurgiã e é a bela Manu Morelli. Como é novela todos vivem na mansão dos Argento, até mesmo o genro não segue para uma vida independente.
É dele o casamento mais lindo da novela, com a bela Andrea, Kiara Felippe.
Outro lindo romance era de Lola e seu braço direito da incrível Naruna Costa. O tempo todo nos confundimos com os personagens. Naruna era policial e trabalhava com o marido da Lola, nós achamos que ela vai desvendar os horrores, mas ela se vende e se une a família Argento por muito dinheiro e por amor a Lola.
Eu demorei muito pra aceitar que Julia/Sofia tinha se perdido. Os personagens já falavam isso, mas eu relutava em aceitar, fiquei em negação por bastante tempo. Achava que ela tinha um plano, que todos iam entender depois, ela mesma dizia isso, mas era cada vez mais difícil bancar a personagem. Ela ganha roupas da Lola, passa a se vestir como ela, não só quando está com ela. Fiquei bem triste com o arco da personagem. O grande amor dela é o filho da Lola, do gato Enzo Romani. A novela alterna o tempo todo grandes atores de televisão e teatro e atores menos conhecidos. O elenco é estrelado e gigante: Marat Descartes, Patrícia Gaspar, Fernanda Marques, Georgette Fadel, Luciano Chirolli, Mariana Molina, Santiago Acosta, Bruna Luísa Gön e Mônica Torres. Em participações estão Martha Meolla, Rei Black e Leonardo Miggiorin. A trilha sonora é ótima e tem no Spotify.