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domingo, 24 de agosto de 2025

Lahn Mah

Assisti Lahn Mah (2024) de Pat Boonnitipat na Netflix. O nome em inglês e no Brasil tem spoiler e resume um única aspecto do filme, Como Ganhar Milhões Antes que a Vovó Morra. Entendo que precisava mudar do original, mas a escolha para o nome foi ruim. O filme é tailandês. Muitos amigos amaram, muitas listas o indicavam, mas eu relutava porque fala de doença. Raramente vejo filme de doenças. Pelos elogios, foi muito menos do que eu esperava, mas é um bom filme. A minha dificuldade é compreender culturas diferentes.

Um jovem vê a prima ficar bem de vida depois de ter cuidado até a morte de um parente rico que em gratidão deixou o imóvel pra ela. Ele resolve então se mudar para a casa da avó que descobre um câncer. Diferente da prima, a avó vive em uma casa muito, mas muito modesta, ainda venda comida na barraquinha móvel todos os dias. E é claro que a relação de afeto deles vai sobrepondo todos os interesses financeiros. Os dois estão demais, Putthipong AssaratanakulUsha Seamkhum.
Aos poucos ele vai percebendo que os filhos não ligam pra avó, principalmente os homens. Um está muito, mas muito bem de vida. Outro está sempre pedindo dinheiro ou roubando a avó. Mais carinhosa e próxima só a filha. Mas a cultura machista é assim, as filhas são criadas pra cuidar. Tanto que o neto no início tem dificuldade com as atividades do cuidado, como dar banho, e leva broncas da avó. 
A minha maior dificuldade e meu preconceito é tentar aceitar que pessoas com vidas difíceis gastem fortunas em túmulos. Sei, é cultural. A avó mesmo dizia que quanto mais caro o túmulo mais chance dos descendentes prosperarem. Mas não consigo. A vida deles não era fácil, exceto de um filho que mexia com ações, então não vi muito sentido gastar uma fortuna em um túmulo. No Brasil mesmo eu nunca tinha costume com cemitérios, arrumar campas, visitar cemitérios, tanto que acho cremação bem mais lógico.
Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 9 de abril de 2025

The White Lotus - 3ª Temporada

Assisti a 3ª Temporada da série The White Lotus (2025) de Mike White no Max. Eu amo essa série, sempre ácida e inovadora, muda praticamente todo o elenco a cada temporada, com isso a série consegue atrair grandes atores já que eles não precisam ficar comprometidos por décadas.

Agora o resort é na Tailândia. As filmagens foram realizadas em vários lugares da Tailândia e Puket. Os hotéis são maravilhosos. Na série é como se fosse um só. Há várias postagens no instagram que falam dos hotéis que ambientaram a série. São acomodações de 3 quartos com piscina privativa. 5 quartos com uma enorme piscina. Sem falar na vegetação. Que bom que as gravações terminaram antes do terremoto.

O meu casal preferido era dos ótimos Walton Goggins e Aimee Lou Wood. Inicialmente ela parecia uma jovem fútil e tola, e acaba se mostrando a mais íntegra de todo o elenco. Ela é apaixonada por esse homem igualmente aparentemente rude, frio, mas percebemos que ele a ama de verdade. Ela é fiel a ele e ao amor que sente por ele. E acaba modificando vários do elenco com seus pensamentos e acolhimento, que personagem. Vou sentir falta dos dois.
O filho do Schwarzenegger, Patrick, está no elenco. Foi um furor quando ele apareceu nu e de costas, é muito bonito mesmo e talentoso. Ele integra uma família pra lá de desajustada. Ele atua em uma das cenas mais polêmicas da temporada. Ele e o irmão, Sam Nivola, vão em um iate com duas mulheres casadas e tem uma relação incestuosa. Bom, boa parte dos personagens são sempre desajustados e uma grande maioria é milionária, egóica e sem o pé na realidade. A irmã, Sarah Catherine Hook, romantiza o budismo, como é muito comum em ocidentais. Ela mentiu que ia fazer um trabalho, mas queria na verdade passar um ano morando no templo. A mãe olha tudo onde a filha vai ficar e diz que só aceita depois dela passar uma noite no templo. Claro que a filha volta desistindo da ideia de viver em uma cama pequena, comida sem graça, sem conforto, enfim, o budismo dela é até certo ponto como a maioria.

A mãe, Parker Posey, vive dopada com remédios, dorme o dia todo, à noite fica desperta. O pai, Jason Isaacs, tem conversas acaloradas ao celular. Descobrimos que a empresa dele e do sócio está sobre investigação de corrupção, ele perdeu tudo e corre risco de ser preso. Ele esconde todo esse conflito da família que gasta a valer no resort, e passa a tomar escondido os remédios da esposa.
 
A série também mostra a história de alguns funcionários. O hipócrita gerente, Christian Friedel, que quer deixar pra lá uma denúncia de um hóspede que mudou de nome pra fugir da justiça. Ou a bela jovem, Malisa Manobal, cobiçada por vários, que é ambiciosa, mesmo que para isso seja preciso cometer crimes.

As três amigas incomodaram e que atrizes Carrie Coon, Michelle Monaghan e Leslie Bibb. Sempre que elas estavam em duas, elas falavam mal da que não estava presente. Elas tinham sido colegas quando jovens e resolveram viajar juntas. Uma é apresentadora de TV famosa e rica, ela que bancou a viagem das duas outras. Uma está frustrada, nada deu muito certo. A outra tem um casamento conservador em família muito religiosa. Todas parecem infelizes.

Dois atores vem de outras temporadas. A carismática Natasha Rotewell trabalhava no resort da temporada 2 e vem fazer uma imersão na Tailândia. E o assassino do John Gries. Ele está com outro nome, com uma jovem e belíssima esposa, Charlotte le Bon. A música da abertura foi outra, achei que tinham mudado para ter mais características orientais, mas surgiu uma matéria dizendo que o autor e o diretor não tinham se entendido sobre o valor da obra. Está uma delícia ver no instagram os vídeos do elenco. Deve ser incrível passar imerso em lugares paradisíacos, com colegas de elenco, nem sempre devem se dar bem, mas deve ser muito bom criar laços com a convivência, por isso há tanta interação entre eles. Já estou ansiosa para a próxima temporada.

Beijos,
Pedrita

domingo, 14 de julho de 2024

The Creator

Assisti The Creator (2023) de Garet Edwards no Star+ na Disney. Eu adoro ficção científica. Me emocionei muito com esse que fala muito de intolerância, violência e desamor. É um filme deslumbrante em imagens, algumas locações são na Tailândia.

É uma trama bastante complexa. Robôs são criados e vivem na sociedade. Até que os robôs acham que podem resolver as questões da humanidade matando vários. Passam a ser dizimados e só sobram alguns no Norte da Ásia. Soldados americanos vão lá matar os que sobraram e o protagonista segue junto já que viveu na região e conhece bem o local, ele é o incrível John David Washington. Logo que ele chega no norte da Ásia ele percebe que os locais vivem em harmonia com os robôs, até mais que isso. Alguns são casados com robôs. E há vários que são um misto de robô e gente.
Como a fofa Alphie, vivida por Madeleine Yuna Voyles. Ele quer achar sua amada Maya e saber de seu filho. Maya é a deslumbrante Gemma Chan. Me emocionei muitas vezes.

Os americanos chegam e não querem saber se tem mulheres, crianças e idosos. Querem destruir os robôs e pouco se importam com os locais. É uma verdadeira chacina, de cortar o coração. Tão parecido com as guerras atuais. A atualidade do filme me impactou muito.


Beijos
Pedrita

sábado, 18 de dezembro de 2021

The Whole Truth

Assisti The Whole Truth (2021) de Wisit Sasanatieng na Netflix. Que filme impressionante! No começo achei até que seria só sobre fantasminhas, mas é tão, mas tão profundo que fiquei em estado de choque, até hoje ainda estou pensando no filme que fala de famílias muito, mas muito disfuncionais. O nome original é fundamental, o no Brasil, Segredo das Paredes tira toda a potência do filme. O tempo todo os personagens falam que nem sempre a verdade aparece, que nem sempre o que aparece é realmente aconteceu de fato. Eu costumo dizer isso que entre quatro paredes, é muitas vezes a palavra de um contra a do outro, que só quem estava lá é que sabe realmente o que aconteceu. O excelente roteiro é de Abishek J. Bajaj.

Uma mãe muito trabalhadora é promovida, trabalha até tarde, sofre um acidente e fica em coma. Do nada aparecem um avô e uma avó que os filhos não conheciam, que nunca tinham ouvido falar. Tinha momentos que eu achava que algum deles era um fantasminha.

O avô avisa que a avó está com demência, que tinha momentos que ela perdia a lucidez, que os netos precisavam ter paciência com ela. Os netos começam a ver um buraco na parede que só eles veem. A construção do filme é muito interessante, e o desfecho assustador. No elenco: Sutatta Udomsilp, Mac Nattapat Nimjirawat, Sompob Benjathikul, Tarika Tidatid e

Nicole Theriault.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Ghost Lab

Assisti Ghost Lab (2021) de Paween Purijitpanya na Netflix. Fim de semana é hora de fantasminhas! Ri muito que a primeira frase do filme é: "Você acredita em fantasmas?" hahahahahaha. E claro que eu disse não, mas eu não perco um filme de fanstaminhas hahahahahaha.

Dois jovens médicos resolvem investigar a vida após a morte. Um está com a mãe em coma no hospital e o outro viu o pai na infância após ele morrer. Tinha hora que eu achava que o filme ir ficar naquilo e um minuto depois dava uma guinada, sim, o filme tem inúmeras reviravoltas, que roteiro inteligente. E claro, as pesquisas vão saindo muito do controle. O filme debate muito pesquisa, loucura, ética, absurdamente inteligente, vai muito além do previsto nos debates, é incrível. Ótimos os dois médicos lunáticos: Thanabop Leeratanakachorn e Paris Intarakomalyasut.
Por umas fotos de bastidores o filme foi gravado na pandemia. É possível mesmo porque o filme é praticamente os dois sozinhos. Quando aparece alguém é sempre muito longe e muito raramente.
Beijos,
Pedrita

terça-feira, 25 de maio de 2010

O Rei e Eu

Assisti ao musical O Rei e Eu de Jorge Takla no Teatro Alfa. Eu queria muito ver esse musical, a produção é maravilhosa, cenários e figurinos de tirar o fôlego. Os cenários são de Duda Arruk e os figurinos do Fábio Namatame. Nossos protagonistas são o Tuca Andrada e a Cláudia Netto. Maravilhosas as cantoras Luciana Bueno e Daniela Vega. A regência é de Vânia Pajares a frente de uma orquestra de 22 músicos. As crianças são demais, como cantam e interpretam. Adorei o filho da Anna, interpretado pelo Daniel Paulin.

Esse texto é controverso, com o olhar para o exótico que os americanos costumam ter, eles falam com preconceito dos hábitos do Sião, na Tailândia, em 1894, como  poligamia dos homens e a escravidão. Enquanto os Estados Unidos sempre segregou violentamente os seus negros, ainda mais no período que é ambientado esse romance. O musical O Rei e Eu até menciona essas divergências, mas é diferente. O romance é baseado na história verídica da educadora inglesa Anna Leonowens que viveu entre 1831 e 1915, escrito pela inglesa Margareth Landon   A educadora realmente foi ao Sião ensinar os filhos do Rei. O quanto o resto é fantasioso não se sabe. No espetáculo uma personagem faz uma adaptação oriental da Cabana do Pai Thomás, esse espetáculo dentro do espetáculo é majestoso. Essa é a última semana que o espetáculo fica em cartaz.



From Mata Hari e 007
e

From Mata Hari e 007

Beijos,
From Mata Hari e 007
Pedrita